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Pela primeira vez na história, a seleção brasileira masculina de vôlei perdeu um Campeonato Sul-Americano. Foi nesta quarta-feira, no Ginásio Geraldão, no Recife, diante Argentina, por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 29/27 e 25/22. Maior vencedor da competição continental, com 33 títulos, o Brasil viu os rivais serem campeões pela segunda vez - a primeira foi em 1964, ano em que não houve participação brasileira.

O torneio, organizado em formato de pontos corridos, é visto como uma forma de preparação para o Pré-Olímpico, que será disputado de 30 de setembro até 8 de outubro.

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O técnico Renan Dal Zotto escalou Bruninho, Lucas, Leal, Lucarelli, Judson, Alan e Thales, mas foi obrigado a fazer alterações por causa da atuação irregular da equipe desde o primeiro set.

Com muitos erros em todos os fundamentos e com grande dificuldade para superar o bloqueio argentino, a seleção brasileira perdeu o primeiro set por 25/19.

O Brasil voltou melhor para o segundo e conseguiu equilibrar a disputa, que foi ponto a ponto até o final. Os argentinos foram mais equilibrados para fechar em 29/27.

No terceiro set, a Argentina teve o domínio no placar até os 15 pontos, quando o Brasil conseguiu empatar o placar. A seleção chegou a abrir 17/15, mas permitiu a reação argentina.

Empurrado pelo público pernambucano, o Brasil chegou a ficar à frente em 22/21, mas voltou a cometer erros 'bobos' e perdeu por 25/22.

Um dos destaques da partida, Conte festejou muito a conquista. "Eu cheguei a pensar em parar de jogar, mas a emoção foi mais forte. Voltei e ganhar dessa forma, um campeonato histórico. Muito importante esse resultado pensando também em Olimpíadas. Estamos no caminho certo."

A equipe brasileira masculina de tênis de mesa passou às quartas de final dos Jogos de Tóquio ao vencer a Sérvia por 3 a 2, neste domingo.

No primeiro jogo, entre duplas, Vitor Ishy e Gustavo Tsuboi perderam por 3 a 1 (7-11, 9-11, 11-8 e 8-11).

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Com Hugo Calderano, a equipe brasileira conseguiu a primeira vitória, com 3 a 2 (11-8, 11-13, 11-5, 10-12 e 11-5), empatando a série.

Em seguida, Gustavo Tsuboi foi derrotado por 3 a 2 (8-11, 8-11, 11-8, 11-6 e 13-15), deixando o 2 a 1 para os adversários.

Na quarta partida, o Brasil reagiu com a vitória por 3 a 2 de Hugo Calderano (11-8, 11-4, 9-11, 9-11 e 11-8) e igualou o placar novamente, 2 a 2.

No quinto e decisivo duelo, Vitor Ishy garantiu a vaga ao marcar 3 a 0 (11-6, 11-6 e 11-12), fechando a vitória em 3 a 2.

Nas quartas de final, os brasileiros vão enfrentar a Coreia do Sul, nesta segunda-feira, a partir das 02h30 (pelo horário de Brasília).

Pressionada após a derrota para a Rússia, a seleção brasileira masculina de vôlei venceu de virada os Estados Unidos por 3 sets a 1 (30/32, 25/23, 25/21 e 25/20), nesta sexta-feira (30), no Jogos de Tóquio.

Na Arena Ariake, o Brasil precisava da vitória sobre os americanos para praticamente garantir a vaga nas quartas de final, antes do jogo com a França, no domingo (1°) (noite de sábado no Brasil).

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No duelo com o EUA, os brasileiros começaram mal e viram os adversários abrirem cinco pontos de vantagem, sem ter marcado nenhum no início do primeiro set.

O time demorou a entrar no ritmo e quando conseguiu, chegou a ficar à frente no placar. Mas os americanos conseguiram pressionar e ficaram com o set.

Se no segundo set o Brasil cometeu muitos erros e conseguiu vencer, no terceiro o Brasil encaixou e obteve a virada, com destaque para a atuação de Lucarelli, que emendou dois aces.

No quarto set, os Estados Unidos saíram na frente, mas a equipe brasileira conseguiu a dianteira e manteve o ritmo até o fim, fechando a partida.

Com esta terceira vitória, o Brasil é o segundo do Grupo B, com oito pontos, atrás da Rússia, enquanto os americanos estão em terceiro.

A seleção brasileira tem três vitórias na capital japonesa, na chave que conta também com Argentina e Tunísia.

A equipe brasileira do revezamento 4x200 metros livre, formada por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, Breno Correia e Murilo Sartori, conseguiu se classificar para a final da prova nos Jogos de Tóquio.

O Brasil avançou para a final da prova pela primeira vez desde os Jogos Olímpicos de Barcelona-1992.

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Nas eliminatórias, a equipe da Grã-Bretanha obteve o melhor tempo (7:03.25). O quarteto brasileiro se classificou em oitavo lugar, completando a prova com 7:07.73.

A classificação no Centro Aquático de Tóquio foi dramática, já que as oito primeiras equipes das eliminatórias avançavam. A Austrália terminou em segundo e a Itália em terceiro.

A final do revezamento será disputada 0h26 de quarta-feira (horário de Brasília).

Fernando Scheffer conquistou a primeira medalha para o Brasil na natação em Tóquio, o bronze nos 200 metros livres, com o tempo de 1:44.66, o novo recorde sul-americano da prova.

Os atletas Gabriel Prado e Albert Berti praticam ginástica rítmica masculina. Ao som de uma música experimental, eles apresentam coreografias que combinam balé, dança teatral e acrobacias com arcos, bolas e cordas. Os dois amigos treinam quatro ou cinco horas por dia, aprimoram os movimentos, analisam vídeos, mas não têm campeonatos oficiais para disputar.

A modalidade não possui reconhecimento da Federação Internacional de Ginástica (FIG) nem da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG). Na Olimpíada e em Campeonatos Mundiais, apenas as mulheres competem. Confinados aos torneios amadores, os homens lutam por espaço na modalidade.

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Albert reclama de preconceito. "Tentei entrar em um grande clube de São Paulo, mas eles não me aceitaram por ser menino. A atendente disse que essa ginástica é só para meninas. Tive de procurar outros lugares. Não queria competir, só praticar", diz o menino de 17 anos que hoje treina na Academia Dé Dance, em Francisco Morato, zona oeste de São Paulo.

O baiano Wesley Souza afirma que o preconceito vem do fato de a modalidade não ser reconhecida oficialmente e também por remeter à dança, que seria relacionada principalmente ao sexo feminino. "É uma coisa completamente equivocada e pejorativa, mas, infelizmente, muitos meninos passam por isso", opina o baiano de Cajazeiras que demora uma hora e meia para chegar à academia Talent, especializada na modalidade que ele pratica ao lado de 200 meninas.

Gabriel Prado é o único menino da ginástica rítmica em uma academia especializada de Ubatuba desde 2007. São 40 meninas só na equipe dele. Ele já organizou um abaixo-assinado enviado para a Secretaria de Esportes e Lazer pedindo a inclusão da modalidade nos Jogos Abertos do Interior. Não teve resposta.

De acordo com a FIG, a vez dos homens ainda vai demorar a chegar. Questionada pelo Estado, a entidade afirmou que uma pesquisa feita com as federações afiliadas dois anos atrás mostrou que a grande maioria não tem interesse na modalidade masculina. Para que um esporte se torne olímpico deve, antes de tudo, ser praticado em escala global - no mínimo 70 países (ou 50 para categorias femininas) e quatro continentes - e pertencer a um órgão esportivo que regulamente a modalidade.

"As competições internacionais seguem dois critérios: universalidade, um número suficiente de países representados, e popularidade. Somente um pequeno número de federações afiliadas têm a ginástica rítmica masculina. Além disso, em alguns países, ela se parece com a ginástica acrobática", afirmou Stéphanie Pertuiset, porta-voz da FIG.

Albert aceitou um desafio proposto pelo Estado. Para mostrar a reação das pessoas diante da modalidade e retratar o local onde treina, em Francisco Morato, ele fez uma parte do seu treino ao ar livre, em um local movimentado do bairro. As pessoas passavam, olhavam, mas não queriam comentar. A moradora Josefa Perez fez diferente: abriu sua casa para que as fotos fossem feitas também no seu quintal. "Esses meninos são lutadores", elogiou.

Gabriel, Wesley e Albert ainda moram com os pais, estudam, estão procurando um caminho na vida, mas sabem que não podem apostar em uma modalidade com pouco futuro, na opinião deles. A ginástica exige investimentos razoáveis. Um macacão de competição, equivalente ao collant feminino, custa R$ 400. Nenhum dos três tem patrocinadores; eles contam com a ajuda de amigos e de recursos próprios para as raras apresentações de que participam.

"Tento pensar que dias melhores virão. É o amor pelo que eu faço. Eu treino desde pequeno", diz Gabriel, que preferiu abrir mão de outra ginástica, a artística, por causa de seu biotipo de 1,80m. Normalmente, os ginastas mais baixos levam facilidade nesse esporte, pois têm o centro de gravidade mais perto do solo, o que facilita o equilíbrio.

FLEXIBILIDADE - A CBG se mostra mais flexível que a FIG ao comentar a entrada de homens. "Acredito que o ponto principal para a falta de reconhecimento seja a tradição de ser uma modalidade feminina, com nuances e características próprias. A GR masculina tem que buscar uma identidade mais peculiar, de forma que não seja tão somente as regras femininas aplicadas aos homens. Vejo com excelentes olhos a entrada dos homens na modalidade, acredito que só tenha a enriquecer", diz Renata Teixeira, coordenadora do Comitê Técnico de Ginástica Rítmica da CBG.

No Brasil, o movimento é lento, como toda mudança cultural, mas presente em várias localidades. Algumas federações estaduais, como as do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Paraná, já organizam competições não oficiais para meninos.

Como exemplo de uma mudança possível, Renata Teixeira cita outra modalidade só para mulheres: o nado artístico (antigo nado sincronizado). Desde 2017, o nado vem promovendo provas mistas. Um homem faz par com uma mulher na coreografia. "Quem sabe, assim como no nado artístico, essa entrada (dos homens) possa se iniciar em uma competição de duplas mistas?", questiona a especialista.

Por enquanto, a inspiração dos brasileiros é a Espanha, primeiro país a promover campeonatos na categoria masculina, no começo dos anos 2000. Um dos pioneiros do esporte foi Rubén Orihuela, nove vezes campeão nacional, que chegou a competir com meninas antes que a Federação Espanhola reconhecesse a modalidade.

Albert não pretende viajar para a Espanha para poder competir na ginástica rítmica. Pessimista quanto a uma mudança na modalidade a curto prazo, mas sem perder a esperança de mudança, ele pretende se tornar professor de Educação Física e dar aulas de ginástica rítmica. "Minhas turmas terão meninas e meninos", promete o atleta.

A São Silvestre de 2019 teve uma das chegadas mais emocionantes da história. A vitória da prova masculina foi definida no último passo, a centímetros da linha de chegada. O queniano Kibiwott Kandie iniciou uma arrancada nos metros finais e superou Jacob Kiplimo, de Uganda, que dominou a prova e controlava o ritmo quando foi surpreendido pelo forte final do concorrente no instante decisivo.

Em um dos desfechos mais improváveis, o queniano arrancou para a vitória já na reta de chegada, na Avenida Paulista. Os dois primeiros colocados despontaram desde o início da prova e se distanciaram dos demais adversários. Já no meio do trajeto para frente, o ugandense Kiplimo abriu vantagem e controlava o ritmo para uma chegada que parecia ser tranquila.

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No entanto, ele foi surpreendido por uma arrancada fulminante do queniano Kandie. O corredor de número 71 apertou o passo e ultrapassou o concorrente no metro final. Na passada, ele até mesmo se encolheu para não esbarrar no adversário quando os dois ficaram lado a lado.

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O primeiro brasileiro a cruzar a linha de chegada foi Daniel do Nascimento, em 11.º lugar. Marilson Gomes dos Santos, em 2010, foi o último brasileiro a vencer a corrida. Em 95 edições, o Brasil soma 29 vitórias, contra 15 do Quênia.

A prova feminina teve um domínio total da queniana Brigid Kosgei. A atleta de 25 anos disparou desde o início e manteve distância segura das demais competidoras, com cerca de até 200 metros de frente. Estreante na São Silvestre, ela manteve um ritmo forte e só se preocupou com as concorrentes quando procurava olhar para trás para ver se estava ameaçada.

A supremacia de Brigid já era esperada. A queniana bateu em outubro deste ano o recorde mundial da maratona. Em Chicago, a corredora marcou o tempo de 2h14min04 e superou um recorde que durava 16 anos. A atleta tem no currículo vitórias em 2019 na Maratona de Londres e em outras três meias maratonas. Em grande fase, ela fechou com o tempo de 48min54, apenas alguns segundos acima do recorde.

RECORDE

A São Silvestre teve a participação recorde de 35 mil corredores. Com o fim do horário de verão, a tradicional prova teve a largada antecipada em uma hora para evitar o forte calor. Os atletas da elite tiveram de acordar mais cedo para chegar à Avenida Paulista e se preparar para percorrer o trajeto de 15 km pelas ruas da capital paulista. A elite feminina começou o trajeto às 7h40, pouco antes do início do pelotão masculino, que partiu às 8h05.

Resultado do feminino

1º lugar - Brigid Kosgei (Quênia)

2º lugar - Sheila Chelengat (Quênia)

3º lugar - Tisadk Nigus (Etiópia)

Resultado do masculino

1º lugar - Kibiwott Kandie (Quênia)

2º lugar - Jacob Kiplimo (Uganda)

3º lugar - Titus Ekiru (Quênia)

No Torneio Classificatório das Américas, disputado em Manágua, capital da Nicarágua, o Brasil garantiu três vagas para a disputa do ouro no boxe nos Jogos Pan-Americanos 2019, em Lima, no Peru.

A primeira a subir no pódio e garantir a medalha para o Brasil e sua vaga no Pan-Americano foi Jucielen Romeu. No último sábado ela venceu Ashleyaan Lozada, de Porto Rico, em uma luta difícil. Já no domingo, Beatriz Ferreira dominou a mexicana Esmeralda Falcon e venceu, por unanimidade, o combate das quartas-de-final. Além de assegurar sua vaga para o Pan, Beatriz conquistou sua posição no pódio do Torneio Classificatório das Américas.

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Pelo boxe masculino, Keno Marley nocauteou o lutador da casa Osmar Bravo e, nas quartas de final, contra Deion Pruitt, representante das Ilhas Virgens, venceu novamente, garantindo seu lugar na maior competição esportiva do continente.

Outros brasileiros

Wanderson Oliveira estreou vencendo por unanimidade Walter Duarte, da Guatemala, mas acabou eliminado ao perder para o cubano Andy Cruz, primeiro colocado do ranking da Associação Internacional de Boxe (AIBA).

Ainda no masculino, Luiz Fernando venceu o canadense Wyatt Sanford na estreia. Porém, acabou sendo eliminado pelo norte-americano Johson Delante. O pugilista Abner Teixeira foi derrotado pelo equatoriano Julio Castillo. Já Douglas Andrade não passou pelo atleta Yankiel Rivera, de Porto Rico. Arilson Gonçalves perdeu para o dominicano Leonel Santos.

No feminino, a pugilista Flavia Figueiredo não conseguiu superar a canadense Tammara Thibealt. Também eliminadas estão Beatriz Soares e Graziele de Jesus, que não conseguiram vencer, respectivamente, as norte-americanas Oshae Jones e Virginia Fuchs.

O Torneio Classificatório das Américas conta com a participação de 244 atletas de 32 países sendo 174 pugilistas da categoria masculina e 69 da feminina.

A expectativa dos pernambucanos é que a deputada estadual Gleide Ângelo realize um mandato de combate à violência de forma geral, com um olhar especial para as mulheres vítimas de violência doméstica. No entanto, a delegada deve ter um foco também sobre a importância das mulheres ocuparem os seus respectivos espaços. Ela afirmou que a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) não deve ser um local dominado por homens.  

“Não existe espaço para homem, não existe para a mulher, existe espaço para todos. É isso que a gente precisa, desse olhar. A mulher pode e deve estar no mesmo lugar que o homem está. Quando vemos dez mulheres aqui, eu digo que é muito pouco. A gente precisa, no mínimo, meio a meio”, declarou.

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A parlamentar, no entanto, falou que houve um avanço. “Eram seis [deputadas eleitas] e foi para dez e é dessa forma que as mulheres vão vendo. A gente serve como exemplo, ela chegou, eu posso. Elas começam a ver que este aqui não é um espaço masculino, é um espaço para as pessoas, espaço para o povo. Homens e mulheres para pessoas que têm competência e queiram e saibam fazer o trabalho que o povo precisa”. 

Gleide voltou a dizer que sua pauta prioritária será a segurança pública. “Agora o foco maior é na violência doméstica contra a mulher porque é uma violência que precisa de um olhar diferenciado. A gente precisa que a sociedade não ache normal e não tolere. Agora, vou trabalhar prioritariamente na segurança pública em todas as áreas”. 

Depois de garantir cinco vitórias em cinco jogos, o Clube Português/Aeso conquistou o hexacampeonato brasileiro de handebol adulto masculino, no último final de semana, no Piauí. Além de ganhar o título, o clube luso ainda teve o melhor meia-direita e artilheiro do Nacional, com Naílson Amaral, que marcou 57 gols.

O time do Português/Aeso deste ano contou com Naílson e Bruno Santana, ex-seleção brasileira e atleta olímpico. E o treinador Felipe Rêgo Barros foi só elogios aos atletas. "Naílson foi espetacular. Um jogador diferenciado e que tem demonstrado isso ao longo dos anos. Neste Brasileiro ele foi, ao lado de Bruno, o maior nome do torneio. Bruno não precisa de apresentação. Um atleta com passagem pela Olimpíada sempre precisa ser respeitado. Eles formaram nossa espinha dorsal e fizeram realmente uma grande competição". 

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Agora, o time luso voltará seus olhos para a Liga Nacional, que está marcada para começar no mês de agosto. A intenção do clube é garantir rapidamente a classificação para a segunda fase e tentar ficar entre os quatro primeiros colocados da competição.

O Tribunal Constitucional exigiu nesta quarta-feira (8) que o Parlamento da Alemanha reconheça legalmente o "terceiro gênero" nos documentos administrativos, o que faria da Alemanha o primeiro país europeu a oferecer oficialmente esta possibilidade.

O Tribunal Constitucional, maior jurisdição alemã, determinou que a Câmara dos Deputados deve votar a legalização do "terceiro sexo" nas certidões de nascimento ao lado da menção "masculino" e "feminino" até o fim de 2018.

O tribunal com sede em Karlsruhe pede aos deputados que introduzam nos documentos uma menção que poderia ser "inter", "diverso" ou qualquer outra "designação positiva de sexo".

Desde maio de 2013 é possível na Alemanha não preencher o espaço relativo ao sexo, deixando em branco. Os interessados poderiam, ao longo de suas vidas, optar pelo sexo masculino ou feminino, ou manter o gênero não revelado.

Mas a Corte Federal da Justiça, uma instância inferior, rejeitou em agosto de 2016 ir mais longe e reconhecer a existência jurídica de um terceiro sexo, considerando que "não seria legal". Rejeitou assim a demanda de uma pessoa intersexual, nascida em 1989 e registrada com o sexo feminino.

Esta pessoa, apoiada por uma associação favorável ao terceiro sexo, recorreu então à principal jurisdição do país, o Tribunal Constitucional. A pessoa demandante apresentou aos juízes análises cromossômicas que mostravam que não era nem homem nem mulher.

Se os deputados aceitarem a demanda dos juízes constitucionais, isto faria da Alemanha o primeiro país na Europa a reconhecer oficialmente um terceiro gênero. Em maio, a França rejeitou a menção "sexo neutro", ao rejeitar a demanda de uma pessoa nascida sem pênis nem vagina.

O prefeito de São Paulo, João Doria, sancionou uma leia em que determina os shoppings centers da capital tenham fraldários também em banheiros masculinos ou em locais acessíveis a homens e mulheres. Atualmente, boa parte dos estabelecimentos têm fraldários instalados apenas dentro dos banheiros femininos.

O projeto foi aprovado em outubro pela Câmara e é de autoria dos vereadores Toninho Vespoli e Sâmia Bomfim, do PSOL, e Eduardo Suplicy (PT).

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De acordo com o projeto, “os fraldários deverão ser instalados em locais reservados próximos aos banheiros, quando não houver esse equipamento instalado tanto no banheiro feminino como no masculino, cujo acesso seja livre aos usuários”.

Os shoppings terão seis meses para se adaptar. A multa, em caso de descumprimento, será de R$ 10 mil.

Após o pastor Cleiton Collins (PP) conseguir aprovar, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma indicação que visa pedir ao ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), a retirada da Base Nacional Curricular Comum sobre qualquer referência a "ideologia de gênero", a vereadora do Recife Michele Collins (PP) também quer o apoio dos colegas da Casa para enviar a mesma solicitação ao MEC. 

O tema rendeu, nesta segunda-feira (30), bastante polêmica na Câmara entre parlamentares a favor e contra. O vereador Fred Ferreira (PSC), que faz parte da bancada evangélica, argumentou a favor de Collins. Ele declarou que “distúrbios sexuais” sempre existiram, mas ressaltou que sexo feminino e masculino sempre vão existir. 

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“Gênero que eu conheço é um sapato, uma mesa, mas o sexo feminino ou masculino sempre vão existir. Se já houve alguns distúrbios sexuais isso sempre aconteceu, isso na Bíblia aconteceu, hoje acontece, no futuro vai acontecer, mas isso é um absurdo [ideologia de gênero]. Nós, da bancada cristã e evangélica da Câmara dos Vereadores, não vamos deixar essas atitudes passarem”, declarou. 

Fred falou que falava como pai e não como político. “Isso é um absurdo. Quer dizer que os pais não têm mais a direção saber se um menino com 4, 8 ou 9 anos vai ser menino ou menina, que isso é um direito da escola ensinar, quer dizer, e a família onde é que entra? Os pais onde é que entram? Podem contar conosco. Eu não estou falando aqui como parlamentar, estou falando aqui como um pai, que tem duas filhas e que ensina educação religiosa e sexual em casa. Isso não vai passar aqui no Recife. Agora vocês, que é a sociedade civil, tem que replicar cada vez mais isso e debater mais isso’, pediu. 

 

Ele também enfatizou que é preciso defender a família. “Infelizmente, a  minoria quer se tornar maioria, não pode. Nós somos a maioria, a família brasileira, nós, como defensor da família, do evangelho de cristo, independente de ser evangélico ou católico, a gente não está defendendo A ou B, mas a família”. 

A seleção brasileira masculina de vôlei começou com vitória a sua participação na Copa dos Campeões, torneio que ganhou em suas últimas três edições. Nesta terça-feira, a equipe superou a França por 3 sets a 0, com parciais de 27/25, 27/25 e 25/22, em 1 hora e 29 minutos, em Nagoya.

Lucarelli foi o principal destaque do Brasil na partida ao marcar 15 pontos, enquanto Lucão fez 12. Já Stephen Boyer liderou a seleção francesa com 11 pontos. Após o confronto, Lucarelli destacou o peso de superar logo na estreia o adversário que havia derrotado a equipe na decisão da Liga Mundial.

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"É sempre muito complicado jogar contra a França, ainda mais em uma estreia, que sempre gera uma ansiedade. Estamos muito felizes com essa vitória, mas já temos que concentrar para o jogo de amanhã", disse Lucarelli.

Nesta quarta-feira, às 0h40 (horário de Brasília), a seleção brasileira entra em quadra diante de outra equipe que enfrentou em uma final recente, a Itália, a quem venceu na final olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio, no ano passado.

"Sabemos que vai ser uma partida muito difícil. Enfrentar a Itália é garantia de um jogo duro. Tiramos coisas boas desse jogo de hoje, mas também sabemos que podemos melhorar em alguns aspectos e é essa a nossa mentalidade para amanhã e para o resto do campeonato", afirmou Lucarelli.

No duelo desta terça com a França, o técnico Renan Dal Zotto escalou a seleção brasileira com Bruninho, Wallace, Lucão, Maurício Souza, Lucarelli e Maurício Borges como titulares, além do líbero Tiago Brendle. E ele ainda promoveu as entradas de Isac, Raphael, Renan e Otávio durante o duelo.

O Brasil liderou o placar em quase todo o primeiro set, indo ao tempo técnico vencendo por 8/6, liderado por boa atuação de Maurício Souza. A seleção abriu 14/10 e 19/15, mas via sempre a França encostar, tanto que o placar chegou a ficar empatado em 24/24. Mas conseguiu fechar o set em 27/25 após um saque de Bruninho.

O segundo set continuou parelho, mas quase sempre com o Brasil à frente, como em 10/7 e depois em 16/14. A França chegou a virar o placar no final da parcial para 21/20, mas a seleção brasileira se impôs para repetir o placar do primeiro ser - 27/25 - no segundo.

O terceiro set foi o que o Brasil encontrou mais tranquilidade para triunfar, tanto que abriu 15/12 e depois ampliou a sua vantagem para 20/14. A França chegou a encostar em 22/20, mas a seleção marcou três pontos seguidos para fechar a parcial em 25/22 e o jogo em 3 sets a 0.

Também pela primeira rodada da Copa dos Campeões, nesta terça-feira, a seleção iraniana derrotou a Itália por 3 a 2 (25/19, 23/25, 28/26, 29/31 e 15/11).

Nesta quinta-feira (3), a equipe de vôlei Corinthians-Guarulhos entra em quadra pela primeira vez na temporada 2017/2018 da Copa São Paulo contra o São José, no ginásio da Ponte Grande, em Guarulhos, São Paulo, às 19h30. 

O jogo marca a estreia do bicampeão olímpico de voleibol masculino, Serginho. Além do líbero, Sidão, Riad e Rivaldo são outros nomes do elenco guarulhense que atuarão na competição paulista.

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O técnico Alexandre Stanzioni, porém, terá dois desfalques: o ponteiro Fábio e o oposto Gabriel, que estão com a seleção brasileira Sub-23, treinando em Saquarema (RJ) para a conquista do mundial da categoria.

O ingresso para assistir à partida custa R$ 10 e terá venda antecipada a partir desta terça-feira, dia 1º, das 8h às 15h, no Restaurante Dona Panela, localizado na avenida Bom Clima, 126. Também será possível comprar ingressos no dia do jogo, nas bilheterias do ginásio, a partir das 17h.

A seleção brasileira masculina de vôlei conseguiu nesta quinta-feira a classificação às semifinais da Liga Mundial com uma vitória sobre a Rússia. Mas o triunfo obtido por 3 sets a 2, com certo sofrimento até o final, vai servir de alerta para todos visando o duelo contra os Estados Unidos, nesta sexta, que vale vaga na grande decisão marcada para sábado, na quadra montada na Arena da Baixada, o estádio do Atlético Paranaense, em Curitiba.

Apenas um set era o suficiente para colocar a seleção brasileira na semifinal. Com dois, a garantia da liderança do Grupo J. Só que, com os objetivos alcançados, houve um natural relaxamento, coisa que os jogadores não querem mais daqui para frente.

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"Nosso passe melhorou em relação ao primeiro jogo, nos adaptamos melhor à arena, mas sabemos que precisa melhorar cada vez mais. Hoje (quinta-feira) ainda erramos bastante, especialmente nos sets em que perdemos e, com isso, a Rússia cresceu. Para a semifinal, precisamos errar o mínimo possível e, assim, acredito que podemos ganhar de qualquer um", destacou o líbero Thales.

O ponteiro Lucarelli foi um dos destaques do jogo contra a Rússia, sendo o maior pontuador da seleção brasileira, com 24 acertos. "Fiquei bem feliz de ter ajudado um pouco mais. Acho que na terça fui um pouco abaixo e hoje (quinta-feira) fiquei feliz por ter contribuído desde o início. Espero que amanhã (sexta) possa continuar jogando bem para ajudar a equipe a ganhar. Estou muito feliz com a classificação", afirmou.

O ponteiro do Brasil sabe que para a semifinal não terá facilidade. "Mas, daqui para frente, o que importa é a vitória. O resultado de 3 a 0 seria perfeito porque descansa mais, mas se tiver que ser 3 a 2, estamos preparados para isso. O importante é chegar na final", declarou Lucarelli.

O técnico da seleção brasileira, Renan Dal Zotto, fez questão de agradecer a presença do bom público de quase 15 mil pessoas presentes na Arena da Baixada. "A torcida jogou junto, torceu, percebemos que entendia tudo de vôlei, enfim, eles fizeram o dever de casa muito bem feito e nós estamos muito felizes por essa participação. Sem dúvida, foi algo muito importante para a seleção brasileira", disse.

A seleção da Nigéria de futebol masculino derrotou Honduras por 3-2, neste sábado no Mineirão, e garantiu a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Sadiq Umar, com dois gols (34 e 56 minutos), e Aminu Umar (49), foram os responsáveis por deixar a equipe africana em grande vantagem no placar. Anthony Lozano (71) e Marcelo Pereira (86) diminuíram para Honduras.

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Com a vitória e a medalha de bronze, as 'Águias Verdes' somam mais um pódio em Jogos Olímpicos, depois do ouro em Atlanta-1996 e a prata em Pequim-2008.

A disputa pela medalha de ouro nos Jogos Rio-2016 acontecerá ainda neste sábado no Maracanã entre Brasil e Alemanha.

A equipe da Alemanha de K4 1000 metros venceu neste sábado a última final da canoagem nos Jogos Olímpicos Rio-2016, este sábado na lagoa Rodrigo de Freitas.

Os alemães Max Rendschmidt, Tom Liebscher, Max Hoff e Marcus Gross dominaram a prova.

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Após os 500 metros iniciais, os alemães seguiram em um ritmo intenso e não pararam de abrir vantagem.

A equipe da Eslováquia (Denis Mysak, Erik Vlcek, Juraj Tarr, Tibor Linka) completou a prova 2.901 segundos dos vencedores e levou a prata.

O bronze foi para o time da República Tcheca (Daniel Havel, Lukas Trefil, Josef Dostal, Jan Sterba).

A seleção brasileira de handebol masculino mostrou garra, mas foi eliminada nas quartas de final dos Jogos do Rio por 34 a 27 para a França, atual bicampeã olímpica, nesta quarta-feira, com a torcida transformando a Arena do Futuro em um caldeirão.

Os comandados do técnico Jordi Ribera venderam caro a derrota, com um primeiro tempo heroico, que terminou empatado em 16 a 16.

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A França deu cara com uma pedra no caminho rumo ao inédito tricampeonato, mas fez valer a experiência depois do intervalo para vencer com margem confortável.

Na semi, os 'Bleus' terão pela frente o adversário do confronto entre Alemanha e Catar.

A seleção feminina do Brasil também caiu nas quartas, perdendo por 32 a 23 para a Holanda, mas a derrota foi bem mais frustrante, já que as meninas, campeãs mundiais em 2013, eram consideradas favoritas.

No masculino, a seleção verde-amarela nunca havia vencido uma seleção europeia em um torneio olímpico de handebol masculino, mas surpreendeu a todos no Rio, ao superar Polônia e Alemanha. Contra a França, fez jogo duro e se despediu de cabeça erguida, ovacionada pelo público, que cantou no final "sou brasileiro, com muito orgulho e muito amor". Quer saber tudo que precisa sobre o Rio-2016? Acesse nosso hotsite especial.

A seleção masculina de basquete dos Estados Unidos sofreu muito mais do que o esperado, mas venceu a Austrália por 98-88 pela terceira rodada do grupo A dos Jogos Olímpicos Rio-2016. Com uma grande atuação, os australianos demonstraram que são sérios candidatos ao pódio.

A partida parecia um jogo da NBA, já que os 10 jogadores que iniciaram o confronto atuam na liga profissional americana.

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O primeiro tempo foi muito equilibrado e nenhuma equipe conseguiu abrir vantagem. O armador australiano Patty Mills teve um duelo particular nos arremessos de três pontos com o americano Carmelo Anthony, cestinha da partida com 31 pontos. Mills converteu quatro cestas de três pontos e Carmelo Anthony cinco, em nove tentativas.

Em sua quarta Olimpíada, Anthony se tornou o jogador americano com mais pontos em Jogos Olímpicos, com 293 pontos, 20 a mais que os 273 de LeBron James, que disputou o torneio olímpico três vezes.

Além de Mills, o pivô Andrew Bogut foi um verdadeiro pesadelo para os americanos no garrafão. Ao fim do primeiro tempo, os australianos venciam por 54-49.

No segundo tempo, o equilíbrio persistiu, com um jogo extremamente físico na defesa. No início do último quarto o placar marcava 70-70, mas então os americanos conseguiram abrir uma pequena vantagem e finalmente concretizar a vitória.

A seleção masculina de vôlei do Brasil voltou a dar um grande susto na torcida, como havia feito na estreia, e perdeu o primeiro set para o Canadá, nesta terça-feira, nos Jogos Olímpicos Rio-2016, mas se recuperou e virou a partida.

Na estreia da competição contra a equipe do México, Bruninho, Serginho e companhia também começaram a partida em desvantagem, mas venceram por 3-1.

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A segunda vitória brasileira pelo Grupo A, no ginásio do Maracanãzinho lotado, terminou com parciais de 24-26, 25-18, 25-22 e 25-17 para a equipe do técnico Bernardinho.

Sem tradição no vôlei, o Canadá impressionou na estreia, vencendo os Estados Unidos por contundentes 3 a 0. Contra o Brasil, mostrou que o triunfo no duelo norte-americano não aconteceu à toa.

No início do primeiro set, muito equilíbrio. Com dois erros bobos de Bruninho em levantamentos para Lucarelli e Maurício, o Canadá abriu três pontos de vantagem, mas o Brasil tirou a diferença e assumiu a liderança no placar.

Com o andar do jogo, mais concentrado, o Brasil parecia se encaminhar rumo à vitória tranquila na parcial, chegando a abrir 20-16 e tendo set-point com 24-21. Erros infantis, porém, como uma recepção errada de Maurício em bola fácil nas mãos de Serginho, permitiram aos canadenses reagir e virar a parcial para 26-24.

Uma estatística que resume bem o motivo da derrota brasileira no primeiro set e que levou Bernardinho à loucura: o Canadá marcou 13 pontos em erros do Brasil no set.

- Virada e liderança -

O segundo set seguiu o mesmo cenário do primeiro. Quando encaixavam seu jogo técnico e rápido, os brasileiros abriam boas vantagem no placar. Em seguida, erravam em demasia e o Canadá voltava a encostar. Mas desta vez o Brasil conseguiu terminar o set em alto nível e em cravada de Maurício fechou em 25-18.

A terceira parcial seguiu equilibrada até o placar de 18-18, mas o Brasil conseguiu abrir vantagem nos momentos decisivos, fechando em 25-22, novamente com Maurício acertando o ataque decisivo.

No quarto set, o cenário foi muito mais tranquilo e o Brasil não teve dificuldades para impor sua superioridade, com vitória de 25-17.

Lucarelli anotou 14 pontos na partida e foi o destaque da seleção.

Depois do ouro em Atenas-2004 e das medalhas de prata em Pequim-2008 e Londres-2012, a equipe comandada por Bernardinho sonha com a volta ao lugar mais alto do pódio olímpico.

Após uma série de vice-campeonatos no último ciclo olímpico, como o Mundial da Polônia-2014 e a Liga Mundial deste ano, as atuações pouco convincentes no início dos Jogos Rio-2016 mostram que reconquistar o ouro olímpico será tarefa árdua.

O Brasil volta à quadra na quinta-feira para enfrentar os Estados Unidos às 22h35 no Maracanãzinho. Em seguida a seleção encara, na ordem, Itália e França.

Nas partidas do Grupo A que antecederam o duelo Brasil-Canadá, a França derrotou o México por 3 sets a 0, enquanto a Itália superou os Estados Unidos por 3 a 1.

Com isso, brasileiros e italianos estão empatados na liderança da chave com 6 pontos. Canadá e França vêm logo atrás com 3 e Estados Unidos e México ainda não pontuaram.

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