Tópicos | Marílson Gomes dos Santos

Marilson Gomes dos Santos, um dos melhores fundistas do atletismo sul-americano de todos os tempos, terá seu nome incluído, nesta quinta-feira, no Hall da Fama da Maratona de Nova York, uma das mais celebradas e importantes provas do mundo na distância de 42.195 metros.

"Recebi esta notícia muito legal, que me deixou muito feliz. A cerimônia será aberta ao público (no Central Park). Gostaria de agradecer a todos que torceram por mim não somente em Nova York, mas em toda a minha carreira", disse o primeiro sul-americano vencedor da prova. Ganhador em 2006 e 2008, o brasiliense de 42 anos viaja nesta quarta-feira para os Estados Unidos.

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"Estou honrado por fazer parte do seleto grupo de pessoas no Hall da Fama dos Corredores de Nova York. É como se eu tivesse ganhando a Maratona de Nova York pela terceira vez, um momento muito especial que vou amar por toda a minha vida. É muito legal receber esse reconhecimento pelo meu trabalho, pelo que fiz", disse Marilson, ganhador de cinco medalhas em Jogos Pan-Americanos e ainda recordista sul-americano nos 5.000 (13min19s43) e dos 10.000 metros (27min28s12). Ele também competiu na maratona olímpica em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, tendo como melhor resultado o quinto lugar na Inglaterra.

Nas corridas de rua, o atleta treinado por Adauto Domingues detém as melhores marcas sul-americanas dos 10km (27min48s), dos 15km (42min15s), dos 20km (56min32s), da meia maratona (59min33s), dos 25km (1h14min31s) e dos 30km (1h29min21). Ele também acumula três conquistas da tradicional Corrida de São Silvestre (2003, 2005 e 2010).

Além de Marilson, outros dois atletas foram indicados para o Hall da Fama de Nova York: Meb Keflezighi, Mary Wittenberg (ambas norte-americanas) e Ingrid Kristiansen (Noruega).

Com uma lesão muscular na panturrilha esquerda e afastado dos treinamentos, Marilson Gomes dos Santos está mesmo fora dos Jogos Pan-Americanos. Nesta quinta, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) anunciou os convocados para ir a Toronto (julho) nas provas mais longas e confirmou a ausência do veterano da equipe BM&F Bovespa, que deve correr a maratona do Mundial de Pequim (China) em agosto.

Campeão pan-americano em Guadalajara (México), há quatro anos, Solonei Rocha da Silva (Orcampi/Campinas) escolheu não defender o título em Toronto, no dia 25 de julho, para poder correr em Pequim, logo na abertura do Mundial, em 22 de agosto. Como terceiro colocado do ranking nacional, ele tinha a prerrogativa de escolher.

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Assim, foram convocados o campeão da maratona dos Jogos Pan-Americanos do Rio-2007, Franck Caldeira (BM&F), e Ubiratan Jose dos Santos (Usina São José-PE), que fizeram índice para o Pan antes do início da tomada de tempos para o Mundial.

O time que vai a Pequim na maratona deve ser oficializado na próxima semana, uma vez que a tomada de índices se encerra no próximo domingo. Hoje, Marilson, Solonei e Gilberto Silvestre Lopes (Pé de Vento) são os três primeiros do ranking.

FEMININO - Entre as mulheres, foram convocados a atual campeã pan-americana Adriana Aparecida da Silva (Pinheiros) e Marily dos Santos (Veteranos-BA), as duas atletas que tinham prioridade de convocação para o Mundial. Além delas, só Sueli Pereira Silva (Cruzeiro), Michele de Lima (Pinheiros) e Roselaine Souza Ramos Benites (Instituto Correr Bem) têm índice para ir a Pequim.

MARCHA ATLÉTICA - Na outra prova em que o período de tomada de índices para o Pan já se encerrou, os 50km da marcha atlética, não havia outra opção, uma vez que só dois brasileiros fizeram índice. Foram convocados para Toronto Mario José dos Santos Junior (BM&F) e Jonathan Riekmann (ABBLU-SC).

Para qualquer maratonista nada melhor do que a Maratona de Berlim para fazer o melhor tempo da carreira. Com Marilson Gomes dos Santos não é diferente. Principal fundista no Brasil, quinto colocado nos Jogos de Londres/2012, o brasiliense se preparou o ano inteiro para correr neste domingo na Alemanha e fazer o seu novo recorde pessoal.

Hoje sua melhor marca é o tempo de 2h06min34 que fez na Maratona de Londres, 2011. Para tentar baixá-la, ficou 32 dias em treinamento na altitude de 2.600 m, na cidade de Paipa, na Colômbia. Na volta ao Brasil, se revezou entre Campos do Jordão, a cerca de 1.600 m de altitude, e os treinos numa pista em Taubaté, também no Vale do Paraíba.

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"Berlim é uma maratona muito rápida e sempre registra quebra de recordes. Não disputei nenhuma prova tão longa no primeiro semestre deste ano, visando especificamente esta prova da Alemanha", comenta Marilson, de 36 anos.

Desde 2003, em quatro vezes a Maratona de Berlim teve o vencedor batendo recorde mundial. Começou com o queniano Paul Tergat (2003), depois teve duas vezes o etíope Haile Gebrselassie como recordista (2007 e 2008) até chegar a vez do queniano Patrick Makau, que cravou 2h03min38 em 2011. Ele, porém, está machucado e não irá correr neste domingo.

"Existem muitas condicionantes numa corrida dessas. Nem sempre sai tudo o que foi pensado", lembra Marilson, que promete correr sem se importar com os adversários. Ele não disputa uma maratona desde a Olimpíada. "No ano passado até fui para Nova York, mas a prova acabou cancelada por causa da tempestade Sandy", se recorda o brasileiro, que buscava o tricampeonato.

Além de baixar seu recorde pessoal, Marilson vive a expectativa de se tornar o recordista sul-americano. Até hoje este posto pertence a Ronaldo da Costa, que venceu em Berlim em 1998, com 2min06s05, na época recorde mundial.

Mais uma vez, Marilson Gomes dos Santos conquistou o título dos 10 mil metros do Troféu Brasil. O principal fundista brasileiro participou da competição mais para ajudar na pontuação da sua equipe, a BM&F Bovespa, do que pensando em marcas classificatórias, apesar do bom tempo de 28min37s71. O atleta abriu mão do Mundial de Moscou e pretende, no segundo semestre, correr a Maratona de Berlim.

"O objetivo não era o índice para os 10 mil. Estou querendo fazer uma maratona rápida no segundo semestre, e quero que seja Berlim", disse Marilson. "Por algum motivo, sempre fiquei no circuito Londres-Nova York", brincou. O agente do corredor está negociando com a organização da prova alemã para colocar o brasileiro no pelotão que largará em setembro, já que as vagas são restritas.

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Mesmo sem a confirmação de Berlim, Marilson vai se preparar como se já estivesse inscrito. Fará, por exemplo, treinamento em altitude. Se conseguir correr a maratona mais rápida do mundo, onde vários recordes mundiais já foram batidos (incluindo o atual, 2h03min38, de Patrick Makau), o brasileiro pretende melhorar sua marca pessoal. O recorde de Marilson é 2h06min34, obtido em Londres, em abril de 2011.

Solonei Rocha da Silva, campeão da maratona dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara-2011, foi o segundo colocado dos 10 mil metros, e comemorou sua primeira medalha em uma prova de pista, com o tempo de 29min20s06.

"Corri em pista pela primeira vez em 2010, porque comecei a competir muito tarde, aos 27 anos", lembra Solonei, que antes de ser atleta era lixeiro. "Mas quando entrei no clube Pinheiros, iniciei os treinos em pista, que me ajudam na maratona. Mas ainda sinto dificuldade porque a prova dos 10 mil metros, apesar de mais curta que uma maratona, é mais rápida. O ritmo fica muito forte para mim."

Classificado para a maratona do Mundial de Moscou, Solonei terá a oportunidade de, na Rússia, abandonar a tristeza de não ter se classificado para a Olimpíada de Londres. "Já tenho uma meta, que é ficar entre os dez primeiros colocados. Mas maratona é dia, se chegar entre os 10, posso encostar no 9º, depois no 8º... Quando for ver, estou voltando para o Brasil com uma medalha."

Principal fundista brasileiro, Marilson Gomes dos Santos não vai disputar a São Silvestre neste ano. Mas, já fazendo seus treinos para a próxima temporada, ele tem ajudado seus companheiros de equipe na preparação para a corrida que acontecerá na próxima segunda-feira em São Paulo.

Marilson é atleta do Clube de Atletismo BM&FBOVESPA e tem trabalhado no CT da equipe, em São Caetano do Sul (SP), onde também estão se preparando aqueles que vão disputar a São Silvestre. E ele aproveita a convivência diária para passar sua experiência aos colegas durante os treinos.

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"O Marilson sempre dá umas dicas para os meninos, de estratégia, de percurso", contou Adauto Domingues, técnico da equipe, lembrando que o fundista já foi três vezes campeão da São Silvestre (2003, 2005 e 2010). "Ele sabe do que está falando, já correu a prova várias vezes."

Além do sucesso na São Silvestre, Marilson tem no currículo dois títulos da Maratona de Nova York (2006 e 2008). Neste ano, ele concentrou sua preparação na Olimpíada de Londres, na qual conseguiu o quinto lugar na maratona. Agora, já treina pensando na próxima temporada.

Sem Marilson, o Clube de Atletismo BM&FBOVESPA aposta em atletas menos conhecidos na São Silvestre. É o caso de David Benedito de Macedo. "Ele está treinando bem e pode chegar entre os cinco primeiros. Mas vai depender dos adversários, do clima no dia da corrida", disse Adauto.

PROGRAMAÇÃO - Nesta 88ª edição, a São Silvestre passa a ser disputada de manhã - antes, era à tarde. A largada da prova masculina está marcada para as 9 horas, 20 minutos depois do começo da feminina. Assim, os dois vencedores devem cruzar a linha de chegada praticamente juntos.

Os africanos surgem novamente como favoritos na mais tradicional prova de rua do Brasil, que terá 15 quilômetros de percurso, com largada e chegada na Avenida Paulista. O principal candidato brasileiro entre os homens é Giovani dos Santos, que venceu recentemente a Volta da Pampulha.

Eleito pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) como o principal destaque do atletismo do Brasil em 2012, Marilson Gomes dos Santos avalia que teve um bom ano, mas admite que ficou faltando subir ao pódio na Olimpíada de Londres, quando conseguiu o quinto lugar na maratona.

"O ano foi bom, mas poderia ter sido melhor. Faltou um lugar no pódio da Olimpíada de Londres", afirma Marilson, que chegou perto da medalha olímpica, ao completar a maratona com o tempo de 2h11min10 - o queniano Wilson Kipsango Kiprotich ficou em terceiro lugar com 2h09min37.

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Ao fazer um balanço da temporada, Marilson lembra que enfrentou problemas de contusão que quase o tiraram da Olimpíada. "Persisti, nunca deixei de acreditar na recuperação, fiquei pronto a tempo, acho que estive bem próximo de uma posição entre os três primeiros", diz.

Outra frustração foi por não poder lutar pelo tricampeonato na Maratona de Nova York - ele já conquistou o título em 2006 e 2008. Afinal, a prova que aconteceria no dia 4 de novembro foi cancelada por causa dos estragos provocados pelo furacão Sandy nos Estados Unidos.

"Já tinha participado até da entrevista coletiva e só vi à noite, pela TV, que as autoridades haviam cancelado a prova, e não pude buscar minha terceira vitória", lamenta o brasileiro de 35 anos, lembrando que o cancelamento aconteceu dois dias antes da Maratona de Nova York.

Para a próxima temporada, Marilson já estipulou seus principais objetivos. Um deles é a disputa do Mundial de Atletismo, em agosto, em Moscou. E o outro é tentar bater o recorde sul-americano da maratona, que pertence há 14 anos ao mineiro Ronaldo da Costa (2h06min05).

O fundista brasileiro Marílson Gomes dos Santos considerou "acertada" a decisão dos organizadores de cancelar a Maratona de Nova York, que seria disputada neste domingo. O atleta avaliou que os estragos provocados pela supertempestade Sandy deixaram a cidade sem clima para receber o tradicional evento.

"Não havia clima para um evento festivo como a maratona", resumiu Marílson, que estava em Nova York desde a manhã de sexta-feira e disse ter ficado assustado com a destruição na cidade. "Fiquei apreensivo. Dei algumas entrevistas na rua e notei que o clima estava pesado. Deu medo", comentou.

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Bicampeão da prova, com os títulos conquistados em 2006 e 2008, o brasileiro já havia demonstrado preocupação com a realização da prova antes mesmo do cancelamento ser confirmado. No fim, após muita pressão popular, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, decidiu pela não realização da Maratona. "Estou apreensivo com a situação em Nova York. Não sei se a infraestrutura vai estar pronta para receber tanta gente", havia dito Marílson.

Estrela do atletismo brasileiro, Marilson Gomes dos Santos deveria ter embarcado na última terça-feira para participar da Maratona de Nova York, mas a passagem da supertempestade Sandy pela costa Leste dos Estados Unidos impediu sua viagem. Assim, ele pegará o voo na noite desta quinta para a disputa da prova no domingo.

A maratona esteve ameaçada de não acontecer, por conta dos estragos causados pela passagem do Sandy na última segunda-feira. Mas, apesar de Nova York ainda sofrer enormes dificuldades, como a falta de energia elétrica e de transporte público, o prefeito da cidade confirmou na quarta-feira que a prova vai mesmo acontecer.

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Assim, Marilson embarca na noite desta quinta-feira para Nova York, na expectativa de conseguir mais um título - já venceu a tradicional prova duas vezes, em 2006 e 2008. "Parece que os danos não prejudicaram tanto as ruas por onde passam os corredores", explicou o brasileiro. "Estou bem e espero um bom resultado."

Marilson reconheceu que o atraso na viagem atrapalhou sua programação, mas explicou que não afetou muito a preparação para a prova. Enquanto esperava o embarque para Nova York, ele disse que fez o que sempre faz na véspera de uma corrida. "Vou descansando, que é o que se faz nos dias que antecedem uma maratona", contou.

Como parte da preparação para a Maratona de Nova Iorque, nos Estados Unidos, o brasileiro Marílson Gomes dos Santos vai participar do Circuito de Corridas Caixa. A disputa será realizada no próximo dia 14 de outubro, em São Paulo.

Marílson é o atual bicampeão da Maratona de Nova Iorque e quer manter a hegemonia. A preparação para a prova ocorre desde os Jogos de Londres. Nas Olimpíadas, o brasileiro não conseguiu um dos três lugares do pódio, acabando a competição no quinto lugar geral.

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“Estou bem e sem nenhuma lesão. Procurei não soltar demais nos treinos de preparação, mas ainda é cedo para dizer que vencerei a etapa de São Paulo do Circuito Caixa. A prova será um bom ‘termômetro’”, analisou o corredor.

Um dos principais nomes do atletismo brasileiro, Marilson Gomes do Santos conquistou, nesta sexta-feira (28), a sua primeira medalha de ouro pan-americana. O veterano de 34 anos venceu com folga a prova dos 10.000 metros no Pan de Guadalajara, com o tempo de 29min00s64. Em Santo Domingo, em 2003, e no Rio, em 2007, ele havia ficado com a prata na prova.

Marilson terá a companhia de outro brasileiro no pódio. Giovani dos Santos comemorou cedo demais, quase perdeu a medalha nos metros finais, mas garantiu o bronze com 29min51s71. A prata ficou com Juan Carlos Romero, do México.

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Bicampeão da Maratona de Nova York e três vezes vencedor da São Silvestre, Marilson tem como foco a vaga olímpica na maratona. Ele pretendia ter alcançado o índice para os Jogos de Londres na Maratona de Chicago, há 18 dias, mas passou mal com o calor e abandonou a prova. Nesta sexta-feira, apesar de correr na altitude e também sob sol forte, ele ficou a menos de um minuto do índice exigido pela CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo) para participar dos 10.000 na Olimpíada: 28min05.

Marilson assumiu a primeira colocação da prova antes que ela chegasse à marca de 2.000 metros. A partir do quarto quilômetro, passou a correr sozinho, sem mais ter a companhia de Giovani e do mexicano, que ficou cerca de 100 metros para trás. Nas voltas finais, só administrou a vantagem.

MAIS MEDALHA - Outro brasileiro a conquistar medalha nesta sexta-feira, nas primeiras provas do dia no atletismo, foi Jefferson Sabino. O saltador faturou o bronze no salto triplo, com a marca de 16,51m, conquistada na sua terceira de um total de seis tentativas. Exceção também à primeira, nas demais ele falhou.

O ouro da prova ficou com o favorito cubano Alexis Copello, quarto colocado no Mundial de Daegu, que saltou 17,21m. A prata também é de Cuba, com Yoandris Betanzos, que ultrapassou o brasileiro no seu último salto: 16,54m.

OUTRA PROVAS - Mais cedo, Bruno Lins e Sandro Viana foram poupados do revezamento 4x100m do Brasil, que disputou as semifinais nesta sexta-feira. A equipe brasileira avançou à final com o terceiro tempo de sua bateria, com 39s44, atrás dos EUA e de São Cristóvão e Névis. A segunda bateria foi vencida pela Jamaica, que depois foi desclassificada por um erro na troca de bastão. Outro concorrente direto por medalha, Trinidad & Tobago derrubou o bastão na primeira passagem e também foi eliminado.

Matheus Inocêncio também se classificou à final, nos 110 metros com barreiras. O brasileiro foi o terceiro de sua bateria semifinal, com o tempo de 13s67 para avançar à final de sexta. O melhor tempo foi do cubano Dayrron Robles, recordista mundial da prova: 13s22.

O brasileiro Marílson Gomes dos Santos terá, neste domingo, a sua primeira grande chance de conquistar a classificação para os Jogos Olímpicos de Londres no ano que vem. A partir das 5h30, pelo horário de Brasília, ele vai correr a Maratona de Chicago, prova para a qual ele se preparou durante a maior parte da temporada.

Marílson tem grandes chances de se garantir na Olimpíada londrina. Para isso, precisa correr a prova em Chicago abaixo de 2h18min, índice B da Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) e estabelecido também pela CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo). Em abril deste ano, em Londres, o brasileiro fez sua melhor marca pessoal da carreira com 2h06min34.

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A prioridade de Marílson é conquistar a classificação olímpica, deixando a vitória ou o recorde pessoal em segundo plano. Mas Adauto Domingo, técnico do brasileiro, sabe que as condições são ótimas para um resultado expressivo. "Foi tudo feito de acordo com o planejamento. O Marílson está superbem e, em Chicago, poderemos ter duas situações. A primeira meta é conseguir a marca para Londres. Então, se estiver ventando, ele vai correr para 2h09min, 2h10min. Mas se não estiver ventando, mesmo que faça um friozinho de 14, 15 graus, vai partir para melhorar a marca pessoal", antecipa o treinador.

Marílson, que também disputa os 10 mil metros - prova que vai correr no Pan de Guadalajara -, colocou a classificação olímpica na Maratona como prioridade. "Desde que começamos a trabalhar juntos, em 2003, meu sonho e o do Marílson é participar de Olimpíadas. Pelo biótipo dele, decidimos, lá atrás, que a prova para isso seria a maratona, mais do que os 10 mil metros", conta Adauto, que esteve com Marílson nos Jogos de Pequim, quando o maratonista abandonou antes dos 35 km.

Durante a preparação para a Maratona de Chicago, Marílson faturou o título sul-americano de meia maratona, mês passado, em Buenos Aires, com um bom tempo de 1h01min12. Ele pretende repetir o desempenho na primeira metade da prova de domingo. "Fazer uma parcial rápida significa correr no pelotão da frente em Chicago, em que estarão alguns dos fundistas mais fortes do mundo", explica o técnico Adauto Domingues.

Marílson tem, dentre os inscritos para a maratona de Chicago, o quinto melhor tempo, atrás de dois quenianos, um norte-americano e um etíope.

A fundista Simone Alves da Silva conquistou, nesta quarta-feira, o índice para a disputa dos 10.000m no Mundial de Daegu, que acontece de 27 de agosto a 4 de setembro na Coreia do Sul. A atleta da BM&F Bovespa venceu a prova no Troféu Brasil de Atletismo, realizado no Estádio Ícaro de Castro Melo, em São Paulo, com o tempo de 31min16s56.

A marca é também o novo recorde brasileiro e sul-americano da distância, quebrando o antigo melhor tempo, que pertencia a Carmem de Oliveira Furtado e foi conquistado em 1993. A marca é a oitava melhor do mundo na temporada. A segunda posição no Troféu Brasil ficou com Cruz Nonata da Silva, também atleta da BM&F Bovespa, que correu a prova em 33min08s97.

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"Para o Brasil este recorde é muito importante porque incentiva outros atletas a continuar sonhando em busca de melhorar suas marcas. Fiquei os últimos dois meses treinando forte e confiei no trabalho desenvolvido pelo meu treinador (Adauto Domingues). Agora é buscar fazer melhor no Mundial", afirmou a campeã, de 26 anos.

No masculino, o ouro nos 10.000m ficou com Marilson Gomes dos Santos, que completou a prova em 28min40s75. Ele foi seguido de perto por David Benedito de Macedo, que ficou com a prata com o tempo de 28min41s72. Nenhum dos dois, porém, atingiu o índice para o Mundial de Daegu, que é de 28min00. Marilson já havia afirmado que não irá a Coreia (ele tem índice para a maratona) porque sua prioridade é obter o índice olímpico da maratona. Tentará isso em Chicago, em 9 de outubro.

Na prova feminina dos 100m, Ana Claudia Silva fez o melhor tempo nas semifinais, com 11s31. Ela já estava classificada para o Mundial. Quem também se destacou foi Tamiris de Liz, de apenas 15 anos, que venceu a terceira série com 11s71 e vai correr a final. "O que uma menina de 15 anos mais poderia querer da vida a não ser chegar a sua primeira final de Troféu Brasil?", questionou a jovem ao fim da prova.

Já no masculino, a disputa desta quarta-feira foi válida como quartas de final e o melhor tempo foi atingido por Sandro Viana: 10s26, o melhor dele na temporada. Para ir ao Mundial, a CBAT (Confederação Brasileira de Atletismo) exige que a marca de 10s15 seja batida até o próximo sábado, última data para obtenção da marca. Os brasileiros terão mais duas chances: na semifinal e na final do Troféu Brasil.

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