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O governador Marcelo Déda participou da abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Sergipe (AL/SE), na tarde desta segunda-feira (18). Esta é a sétima vez que Déda acompanha a primeira sessão legislativa do ano. Na ocasião, ele destacou a independência dos poderes Executivo e Legislativo e apresentou os avanços econômicos e sociais de Sergipe durante sua gestão.

"O avanço econômico do Estado nos últimos seis anos, a geração de emprego, a recuperação da estrutura rodoviária e o crescimento da agricultura e da pecuária, fortaleceram, assim, a economia do interior e a oportunidade de dinamizar o desenvolvimento de Sergipe através do Proinveste", revela o governador.

Canindé do São Francisco ganhará aeroporto

Logo na abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa de Sergipe, o governador anunciou a construção de um aeroporto no municio de Canindé de São Francisco, 203 km da capital sergipana. O empreendimento faz parte de Plano de Interiorização Aeroportuária anunciado pela presidente, Dilma Rousseff, no dia 29 de janeiro.

A combinação de investimentos do governo em infraestrutura, incentivos a empreendimentos privados, belezas naturais e cidades históricas resulta em um crescente turismo em Sergipe. O número de voos e de pessoas que circulam anualmente pelo aeroporto Santa Maria, em Aracaju, atestam que o Estado firmou-se como um competitivo destino turístico do Nordeste. Conforme dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o aeroporto de Sergipe registrou o maior fluxo de passageiro da região entre 2010 e 2011, com um crescimento de 16,24%.

Em 2012, estabeleceu-se uma nova marca, com o trânsito de 1.373.401 passageiros. Um crescimento de 25,64% em relação ao ano anterior e o maior crescimento na movimentação de passageiros dentre as capitais nordestinas. O governador ainda salientou que serão criadas novas linhas aéreas visando desenvolver a região do alto sertão e do Nordeste.

Por Adson Santana


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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, saiu nesta quinta-feira (6) em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva alegando que ele não pode ser responsabilizado por erros de terceiros, que devem responder à Justiça por seus delitos. "Quem cometeu delito, quem fez tráfico de influência tem de responder à Justiça. O que não se pode fazer é, a cada situação como esta, ficar transformando em tentativa de politização. As coisas têm de ser investigadas e quem fez tráfico de influência que responda à Justiça", declarou Déda, acrescentando que "os fatos que estão sendo narrados são graves, mas foram descobertos pela Polícia Federal, o que revela que, na última década, a PF é republicana e não conhece fronteira partidária para investigar".

Segundo Déda, não há preocupação de o ex-presidente Lula ser envolvido nestas denúncias. "Até o momento, todas as informações divulgadas pelas autoridades são no sentido de que não há nenhum tipo de vinculação ao presidente Lula. Não há como transformar, automaticamente, erros individuais em erros coletivos apenas porque você tem essas pessoas em áreas de subordinação a um governo estadual ou federal", declarou.

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Lembrado que o Lula nomeou os dois diretores de agência, os irmãos Vieira que foram indiciados e presos por venda de pareceres depois de deflagrada a Operação Porto Seguro, Marcelo Déda declarou: "o fato de ele ter nomeado, como nomeou outros funcionários, e esses funcionários agirem de forma equivocada, revela simplesmente que eles não estavam à altura da confiança que o presidente depositou neles e que, portanto, devem ser afastados e entregues à Justiça para serem julgados".

Questionado se estes fatos não revelam o lado nefasto da nomeações políticas, Déda declarou: "mostra um lado nefasto da condição humana". E emendou: "infelizmente, as imperfeições existem no setor público e no setor privado, como cotidianamente as manchetes nos revelam".

Mais um governador de Estado enfrenta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido que pode levar à perda do mandato. Nesta semana, chegou ao TSE um recurso no qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) requer que o governador reeleito de Sergipe, Marcelo Déda (PT), e o vice, Jackson Barreto, sejam punidos por supostamente terem divulgado publicidade do governo nos meses que antecederam às eleições de 2010.

Além de Déda, enfrentam pedidos de perda de mandato outros 11 governadores eleitos ou reeleitos em 2010: Tião Viana (PT-AC); Teotônio Vilela (PSDB-AL); Omar Aziz (PSD-AM); Cid Gomes (PSB,-CE); Siqueira Campos (PSDB-TO); Wilson Martins (PSB-PI); Antonio Anastasia (PSDB-MG); Roseana Sarney (PMDB- MA); André Puccinelli (PMDB-MS); Sérgio Cabral (PMDB-RJ) e Anchieta Junior (PSDB-RR).

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No recurso contra Déda, o MPE contesta decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Sergipe que livrou o governador do risco de cassação. O MPE sustenta que Déda e seu vice divulgaram publicidade institucional nos três meses anteriores à eleição, o que seria proibido pela legislação. O MPE também afirma que a residência oficial do governador teria sido usada para promover um almoço financiado com recursos públicos para 300 convidados. No evento, Déda teria confirmado sua candidatura à reeleição.

Para o MPE, a legislação eleitoral estabelece de forma clara que os agentes públicos não podem usar a máquina administrativa em benefício de partidos, coligações ou candidatos, sob pena de ser quebrada a igualdade de oportunidades entre os políticos que disputam uma eleição. Segundo o MPE, no caso de Déda, a suposta conduta poderia ser enquadrada como abuso de poder político e econômico.

"As irregularidades praticadas importaram em uma diversidade de condutas vedadas que, uma vez somadas, tiveram a aptidão de lesar, ainda que potencialmente, a legitimidade e isonomia do pleito, configurando o abuso de poder, ora político, ora econômico, ora na utilização de publicidade institucional", concluiu o MPE.

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