Tópicos | Marcha das Vadias 2012

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De corpos semi-despidos, rostos pintados e cartazes com frases criativas pedindo respeito ao sexo feminino, mulheres e homens protestam contra a violência e o estigma de que o corpo é sinônimo de objeto e, acima de tudo, quebrar preconceitos e o machismo que tem feito várias vítimas por ano.

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A concentração aconteceu desde às 14h deste sábado (26), na Praça do Derby, área central do Recife, onde foi lido o documento que explicava os motivos do protesto, os pontos que a marcha buscava conquistar (como a liberdade do corpo feminino) deixando de lado o preconceito e abolindo a violência. Em seguida, os manifestantes seguiram em direção a avenida Conde da Boa Vista, também no centro da cidade, com cerca de 700 pessoas que aproveitaram o momento para se expressar com apitos e gritos de guerra como: “Somos mulheres e não mercadoria”.

A marcha, que tem origem no Canadá, acontece desde 2011 no Brasil. Este ano ganhou mais adeptos e apoio da sociedade civil. “Já avançamos muito, principalmente com relação ao estigma do nome que é uma sátira”, conta Patrícia Sampaio, de Exu, membro da comissão da marcha. “Ano passado todas as nossas reuniões foram feitas nas redes sociais e esse ano já conseguimos realizá-las pessoalmente”, acrescenta Patrícia.

Mas essa não é apenas uma bandeira das mulheres, afinal, homens também têm sido vítimas de violência. Visando isso, muitos homens resolveram levantar cartazes e soltar o grito buscando lutar justo com as mulheres. “É a primeira vez que venho à marcha e vim para ajudar na luta contra o machismo não só dos homens”, diz o estudante de direito, Italo Lopes.

Nomes da política também estiveram presentes e apoiando a iniciativa, como foi o caso de Edilson Silva (PSOL), que marcou presença com sua esposa e filhas. “Esse é um tema internacional que ultrapassa outras questões. É preciso lutar contra o machismo, a violência e a ideia de 'mulher-objeto'. Não se pode culpar as mulheres por se vestirem de forma provocante”, comentou Edilson, que finalizou: “o homem não é um animal indomável”.

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