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O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) afirmou que o crescimento da dívida do Governo de Pernambuco e a falta de previsão para o reajuste dos servidores estaduais são as principais preocupações diante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), apresentado nessa quarta-feira (17), na Assembleia Legislativa (Alepe). De acordo com o parlamentar, a dívida consolidada de Pernambuco saiu de R$ 4,4 bilhões em 2007, primeiro ano de gestão do PSB, para R$ 14,2 milhões em 2015 e com perspectiva de chegar a R$ 14,4 bilhões em 2017.

“Os números apresentados pelo secretário Márcio Stefani (Planejamento) significam um crescimento de R$ 10 bilhões em dez anos enquanto outros estados do Nordeste não tiveram um aumento tão acentuado. E por mais que o Governo diga que a dívida é administrável, um incremento nesse ritmo preocupa a Bancada de Oposição”, ponderou Silvio.

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Segundo o líder da oposição na Casa, a apresentação feita pelo secretário mostrou que 2017 será outro ano difícil para os servidores, já que o Estado fechou o primeiro semestre de 2016 comprometendo 47,13% da Receita Correte Líquida com a folha de pagamentos - o limite prudencial definido na Lei de Responsabilidade Fiscal é de 46,55%.

“O próprio secretário Márcio Stefani admitiu que não há espaço fiscal para conceder reajuste aos servidores no próximo ano, embora o próprio Governo do Estado, no projeto encaminhado a esta Casa, estime uma inflação de 6,98% em 2016 e de 5,80% em 2017. Será mais um ano de aperto e de perda de poder aquisitivo para o funcionalismo”, avaliou o deputado.

Costa Filho disse também se preocupar com a previsão de uma redução das despesas da ordem de R$ 800 milhões entre 2017 e 2019, destacando que “cortes dessa magnitude não devem comprometer as áreas essenciais para a população, como saúde, educação e segurança pública”. 

“Infelizmente, o que temos assistido desde o ano passado é a queda da qualidade na saúde pública do Estado, o crescimento generalizado da violência e escolas de referência encerrando as atividades mais cedo por falta de almoço para os alunos”, relatou.

Como alternativas ao reequilíbrio estadual, o deputado sugeriu a diminuição de gastos com publicidade, a redução do tamanho da máquina administrativa e o corte de cargos comissionados. “A Bancada de Oposição está à disposição do governador para discutir saídas para o atual quadro desde que as áreas de saúde, educação e segurança sejam preservadas”, defendeu. 

Em uma coletiva realizada durante a manhã desta quarta (26) no auditório do CAPE - Centro do Artesanato de Pernambuco, foi anunciada a realização da décima quarta edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato Fenearte. O evento, organizado pelo Governo do Estado, acontece entre os dias 4 e 14 de julho. Foram investidos cerca de R$ 4,8 milhões e a expectativa é que a Fenearte arrecade R$ 40 milhões. Esta edição presta homenagem às mulheres rendeiras, iniciativa que, segundo a coordenadora da feira, Patricia Lessa, visa "Resgatar essa arte e mantê-la presente em nossa cultura".

Patrícia Lessa é a coordenadora da XIV FenearteAinda de acordo com Lessa, a Fenearte tem o papel de "Abrir espaço para que nossos artistas possam divulgar a nossa cultura para todos". Para Marco Stefani - secretário de desenvolvimento de Pernambuco - a feira é "O ápice da política do artesanato estadual". "Com a seca, o artesanato foi quem supriu a renda da queda da safra", explica. Stefani conta que o mercado das peças artesanais movimentam não só a cadeia do comércio, mas também atinge diversos setores da economia estadual.

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Consolidada como a maior feira de artesanatos da América Latina, a Fenearte traz como novidades, além de um dia a mais de evento, uma nova organização - mas ainda mantém a disposição de labirinto. Na cenografia, reproduções de diversos tipos de rendas e a separação dos pavilhões em cores e mandalas. Logo na entrada, o visitante pode encontrar 50 mestres artesãos de todas as regiões do estado.

O primeiro pavilhão fica reservado para as prefeituras de Pernambuco, o segundo é dedicado a representações indígenas de diversas etnias, e no terceiro se encontra a maior parte dos estandes, com 270 espaços.  Por fim, quem for até a Fenearte pode conferir artesanatos de 48 países, incluindo o Azerbaijão, Colômbia e Suriname - que expõem pela primeira vez.

Além dos artesanatos, os visitantes podem conferir dezesseis desfiles de moda, apresentações culturais e seis oficinas diferentes, sendo duas dedicadas à técnicas de renda. Para os conectados, fica uma ação em que fotos feitas em um espaço exclusivo podem ser compartilhadas com fundos criados pela organização. Os valores dos ingressos variam entre R$ 4 e R$ 10 e poderão ser adquiridos na bilheteria ou em um quiosque no Shopping Tacaruna.

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