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O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), será investigado por possíveis irregularidades no uso na cota parlamentar. O pedido de apuração foi feito, nessa quinta-feira (11), pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), com base em uma reportagem do jornal O Globo, que apurou as notas fiscais apresentadas pelo gabinete de Filho à Câmara e constatou que houve verba pública utilizada no abastecimento de veículos da família do ministro

A investigação é referente ao período entre abril de 2022 e agosto de 2023. À época, o ministro ainda era deputado federal, mas deixou o cargo, em setembro de 2023, para assumir a pasta do Governo Lula. Ainda não há prazo para a apreciação da denúncia, representada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado. O processo também não foi aberto, de acordo com o TCU. Para o subprocurador-geral, a conduta, se comprovada, "atenta contra a moralidade administrativa e constitui evidente desvio de finalidade no uso de recursos públicos". 

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Na quinta-feira (11), o LeiaJá entrou em contato com a assessoria de Costa Filho, que ainda não tinha um posicionamento sobre o assunto. Posteriormente, a reportagem solicitou do Ministério de Portos e Aeroportos uma nota sobre a investigação. Até o momento desta publicação, a pasta não havia retornado. Ao Globo, quando a reportagem que baseou a denúncia foi lançada, o ministro informou não ter sido informado sobre regularidades e comprovou ter prestado contas à Câmara, que aprovou as notas do então deputado. 

De acordo com a administração do posto da gasolina, segundo o Globo, a contabilidade do estabelecimento pode ter confundido a conta familiar no nome do ministro (e que autorizava a família a abastecer no nome dele) com a conta oficial, destinada aos gastos com combustível da caminhonete de Silvio, durante o exercício parlamentar. 

Os gastos 

Consta, nas notas fiscais, que Silvio Costa Filho gastou R$ 105,1 mil para abastecer 48 veículos diferentes entre abril de 2022 e agosto de 2023. Entre eles, estavam os carros do pai, irmão, cunhada e esposa. Os abastecimentos aconteceram em um único posto de gasolina, no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. O valor declarado nas notas é referente a 10,8 mil litros de gasolina, 6,7 mil litros de diesel e 793,91 litros de etanol.   

Regulamento da cota parlamentar 

A cota é um benefício mensal que deve ser utilizado pelo deputado para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como aluguel, alimentação, locação de carro, combustível e outros. O deputado paga do próprio bolso e depois apresenta as notas fiscais para receber o reembolso dos valores. 

O MP pediu ao TCU que investigue "possíveis condutas atentatórias à moralidade administrativa e em desvio de finalidade no uso de verbas públicas para compra de combustíveis" e, caso confirmada a regularidade, determine o ressarcimento dos valores aos cofres públicos. A Câmara dos Deputados se manifestou através de nota, e, apesar de ter aprovado as contas do deputado afastado, esclareceu que “o parlamentar assume inteira responsabilidade pela nota fiscal que apresenta". 

É competência da Câmara apenas verificar os gastos apenas quanto à regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória. A Casa também informou que ainda não foi comunicada oficialmente pelo TCU. 

 

Familiares do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), abasteceram seus carros pessoais com a verba da cota parlamentar da Câmara, no período entre abril de 2022 e agosto de 2023. À época, o ministro ainda era deputado federal. Em setembro de 2023, ele pediu licença do cargo e assumiu o ministério do Governo Lula. As notas fiscais foram obtidas pelo jornal O Globo e mostram que recursos da cota parlamentar foram utilizados para encher o tanque de veículos da esposa, pai, irmão e cunhada de Silvio. No entanto, a situação pode ter se tratado se um erro contábil do posto de gasolina. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria do ministro para solicitar esclarecimentos sobre o assunto, mas ainda não obteve um retorno.

A cota parlamentar é um benefício mensal que deve ser utilizado pelo deputado para custear despesas típicas do exercício do mandato parlamentar, como aluguel, alimentação, locação de carro, combustível e outros. O deputado paga do próprio bolso e depois apresenta as notas fiscais para receber os valores. O Globo revelou que parte desses valores, segundo as notas fiscais entregues, foi concentrada em um único posto, no bairro Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. 

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À época, Costa Filho alugava uma caminhonete, que também enchia o tanque no estabelecimento e era usada para o exercício do mandato do parlamentar no estado. A locação do veículo custava R$ 11,9 mil mensais. Nos pedidos de reembolso, o gabinete de Costa Filho informou ter abastecido 48 veículos diferentes no mesmo posto. 

De acordo com a administração do posto da gasolina, a contabilidade pode ter confundido a conta familiar no nome do ministro (e que autorizava a família a abastecer no nome dele, no posto em Casa Amarela) com a conta oficial, destinada aos gastos com combustível da caminhonete de Silvio, durante o exercício parlamentar. As notas fiscais compilavam os valores como um todo, independente de quem comprou o combustível. Apesar do possível erro, a Câmara sempre aprovou as contas do deputado. 

Entre as placas que constam do documento, estão as de carros registrados em nome de Cristiana Bezerra, mulher do ministro; do advogado Carlos Antonio da Costa, seu irmão; do ex-deputado federal Silvio Serafim Costa, seu pai; e de Hildiany Kelly, sua cunhada. 

Valores 

O gabinete de Costa Filho apresentou notas fiscais que somam R$ 105,1 mil em gastos com combustível com 48 veículos no mesmo estabelecimento no período de abril de 2022 e agosto de 2023. Esse valor é referente a 10,8 mil litros de gasolina, 6,7 mil litros de diesel e 793,91 litros de etanol.  

Até janeiro do ano passado, a Câmara estabelecia que o limite mensal para este tipo de gasto era de R$ 6 mil. Ou seja, por sete meses (entre janeiro e agosto de 2023), o gabinete de Costa Filho gastou o teto. O valor depois foi reajustado para R$ 9,3 mil, patamar em vigor até o momento.  

“Eles (posto) falharam do ponto de vista contábil. Nós fizemos o dever de casa: prestamos contas e houve aprovação da Câmara. Em momento nenhum, fizemos abastecimento em carros com placas de familiares. Na minha cabeça, estava tudo ok. A assessoria nunca parou para adentrar nota por nota. Não é uma coisa pertinente ao gabinete. Acho que não acontece em nenhum gabinete de deputado, de avaliar placa por placa”, disse o ministro ao jornal. 

Câmara e estabelecimento responderam 

A Câmara informou que os parlamentares assumem “inteira responsabilidade” pelas notas fiscais. De acordo com a nota, cabe à Casa verificar, no âmbito administrativo, “os gastos apenas quanto à regularidade fiscal e contábil da documentação comprobatória”. 

Dono do posto, José Gerson Aguiar informou que foi procurado pela equipe do ministro. Segundo ele, o gabinete deixava especificado os carros que poderiam abastecer na cota do deputado. Cada abastecimento gera uma nota fiscal, mas o estabelecimento enviava no fim do mês um documento eletrônico com o valor compilado de todas elas. 

Se 2023 ficou marcado na história da política nacional como um ano em que vários partidos fizeram acordos para, assim, comandar ministérios do terceiro mandato do presidente Lula (PT), também conseguiu ficar conhecido por ter sido um ano em que as importantes lideranças políticas traçaram suas estratégias para a tão aguardada eleição municipal de 2024. Em Pernambuco, por exemplo, a direita caminhou por todo o território do Estado, com o objetivo de firmar alianças, alcançar protagonismos e resolver os problemas referentes a sua popularidade.

Partidos como Progressistas e Podemos ampliaram seus números de prefeituras. No mês de maio, ao alegarem que buscavam alinhamento de suas ideias com as propostas da sigla, os gestores da cidade do Cabo de Santo Agostinho, Keko do Armazém, e do município de Moreno, Edmilson Cupertino, abandonaram seus antigos partidos - PL e PSB, respectivamente - e logo apareceram em fotografias ao lado do deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), atual presidente estadual do Progressistas. Outra desfiliação que foi também muito comentada na atmosfera política pernambucana foi a do prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia, que deixou o PSD e formalizou a sua filiação no Podemos em março.

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Em entrevista ao LeiaJá, o cientista político Arthur Leandro definiu essas estratégias dos partidos como “inteligentes”, pois ao mesmo tempo em que as siglas se “potencializam eleitoralmente”, também conseguem “aumentar o comando de espaços tanto no território como no orçamento”. O estudioso também acredita que essas movimentações dos partidos “são naturais” e correspondem ao protagonismo que conseguiram durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Progressistas, por exemplo, não só está criando estratégias para as reeleições dos prefeitos recém-filiados, mas também vem tentando inserir na próxima disputa municipal, nomes que já são conhecidos entre os pernambucanos, como é o caso da deputada bolsonarista Clarissa Tércio (PP), que entrará na corrida pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. A parlamentar, que tem um papel importante para a manutenção do bolsonarismo no estado, já se mostrava interessada pelos assuntos ligados a Jaboatão antes mesmo que seu partido a indicasse como pré-candidata em setembro. Por defender pautas conservadoras, Clarissa solicitou, no início do ano, reforço policial na Marcha da Maconha do município. Na época, a deputada afirmou que a ação policial seria para apurar “eventuais condutas criminosas e uso ou tráfico de entorpecentes”.

No entanto, diferente da Clarissa, que ainda defende fortemente a reputação do bolsonarismo, outras figuras políticas da direita pernambucana logo se viram na necessidade de se adaptarem ao atual cenário político após a saída de Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto.

Um dos partidos que passou a integrar a gestão Lula foi o Republicanos, que mesmo dividido entre apoiar o líder petista, para conseguir alguma visibilidade no governo, e manter a sua fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu emplacar o nome do pernambucano Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) no Ministério dos Portos e Aeroportos.

O cientista político Arthur Leandro pontua que a ida do filho do ex-deputado federal Silvio Costa, ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), reforça a governabilidade do presidente e dá visibilidade ao pernambucano.

“O Silvio Costa Filho procura evidência e controle político. E a condição de ministro assegura controle sobre uma fatia do orçamento, de articulação junto ao Governo Federal, não só na sua pasta, mas nas outras também. Então o ministro e o presidente da República têm clareza dos interesses que os unem nessa relação. É uma relação pragmática e que não deve alterar, digamos assim, a natureza, seja da visão que o presidente e seu núcleo de articulação política percebe acerca das forças do país, nem alterar a orientação de partidos como Republicanos”, disse.

Os desafios do PL estadual

Outro assunto abordado por Arthur Leandro foi as manobras feitas pelo Partido Liberal, em 2023, para driblar dificuldades e “se estabelecer na região Nordeste como uma alternativa ao histórico predomínio das esquerdas”. “A estratégia dos partidos de direita é de negociação com as lideranças regionais”.

As negociações, citadas por Arthur, fazem com que outros partidos ou lideranças políticas, que tentam pensar de forma independente e vão de encontro às decisões das suas siglas, apoiem as pré-candidaturas do partido de Bolsonaro. Com esse cenário, nomes já estão sendo lançados para a disputa de 2024. Como por exemplo, o da presidente estadual do PL Mulher, Izabel Urquiza (PL), para a corrida eleitoral da cidade de Olinda. 

Izabel foi candidata a vice-governadora na chapa encabeçada pelo presidente estadual da sigla, Anderson Ferreira (PL), nas eleições de 2022. Os dois terminaram as eleições em terceiro lugar, atrás da adversária Marília Arraes (Solidariedade), e da atual governadora, Raquel Lyra (PSDB). No município de Olinda, a chapa obteve 26,61% dos votos, sendo a mais votada no primeiro turno. Devido a esse resultado expressivo entre os eleitores do município, Izabel passou a ter seu nome credenciado para a próxima eleição.

Conflitos de ideias no União Brasil 

Se partidos como Progressistas, PL, Republicanos e Podemos, se organizam para 2024 sem apresentarem conflitos internos relevantes, outros ainda tentam cumprir o dever de unir as ideias dos seus políticos e assim ter êxitos, como é o caso do União Brasil, que surgiu da junção dos antigos DEM e PSL.

No campo político nacional, crises entre o presidente do partido, Luciano Bivar (UB-PE), e o secretário-geral, ACM Neto (UB-BA), já foram noticiadas, assim como também desfiliações de parlamentares. Para Arthur Leandro, esses conflitos também se reproduzem em Pernambuco.

“O PSL e o DEM são partidos muito diferentes, então o tipo de dificuldade que aconteceu no nível nacional, ele se reproduz em Pernambuco pelo fato de que os partidos têm funcionamentos internos que são diferentes. Não estou falando apenas de spoiler de liderança política de cada um das forças, mas basicamente do jeito de operar. O Democratas, aqui a gente tem a liderança do Mendonça Filho, que é diferente da liderança do PSL com o Luciano Bivar. Então quando a gente olha sobre essa união em termos de distribuição no território nacional, há locais em que o PSL era mais forte e há locais em que o Democratas era mais forte. Aqui em Pernambuco a liderança de Mendonça Filho era mais relevante e mais tradicional do que a liderança de Luciano Bivar, que foi uma liderança de circunstância, por ter sido o cara que abrigou o ex-presidente Bolsonaro. Então isso deu uma vitaminada, digamos assim, no PSL aqui em Pernambuco”, explicou.

O estudioso afirmou que “em Pernambuco o Democratas era um partido mais robusto do ponto de vista das suas lideranças, enquanto o PSL era um partido que foi catapultado, e que foi vitaminado, digamos assim, pela candidatura de Bolsonaro e pelo fenômeno das eleições de 2018”.

Gestão Raquel Lyra

Sobre a gestão Raquel Lyra (PSDB), que já foi apontada como um governo bolsonarista pelos seus adversários, o cientista político acredita que, em 2023, ela gerou “descontentamentos” tanto na esquerda, como na direita.

Para o estudioso, os acenos da líder tucana ao governo Lula, trouxe “desconforto” a base parlamentar e as lideranças bolsonaristas do estado. Entretanto, Arthur também apontou que o fato da governadora “ter abrigado pessoas claramente bolsonaristas no seu secretariado, como por exemplo a sua secretária de educação, que era secretária de Anderson Ferreira, em Jaboatão, gerou descontentamento na área tão sensível ao campo da esquerda, como a área de educação”. 

Mesmo com essas observações, o estudioso acredita que Raquel se posicionou de maneira “equilibrada” em relação à distribuição de forças no espectro nacional. 

“Ela não reproduziu a clivagem que há no país e ela soube buscar e apresentar o presidente Lula como parceiro, como aliado. Raquel se mostrou como alguém capaz de trazer esse apoio, trazer essa parceria para desenvolver o estado. Então o posicionamento, a postura de Raquel, em relação ao governo Lula, foi inteligente, foi estratégico e não deve mudar no ano que vem”, completou.

 “Direita consistente”

Questionado sobre como a direita exerceu o seu dever em 2023, Arthur Leandro fez questão de afirmar que “a direita se posicionou de maneira consistente” e que ela “não teve enfraquecimento das bases locais” da última eleição municipal para o cenário político desse ano.

“A direita está presente, está potencializada. Se a gente comparar, por exemplo, o ano de 2024 com o cenário que a gente tinha, por exemplo, em 2010, a gente vê que é outro mundo, né? A gente tem a direita viva, acesa, tanto do ponto de vista do lançamento de candidaturas, tipicamente a direita, e eu diria até uma direita com influência, com inspiração bolsonarista, como no campo da centro-direita, do apoio, junto a lideranças locais, nos bairros”, explicou.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou, nesta sexta-feira (24) que solicitou uma apuração emergencial sobre a abordagem feita contra Vilma Nascimento, histórica porta-bandeira da escola de samba carioca Portela, no Aeroporto de Brasília na última terça-feira (21). Na ocasião, ela foi acusada de furto em uma loja e precisou tirar os pertences da bolsa. A senhora de 85 anos acredita que a cor da sua pele tenha motivado a abordagem, ela é negra.

“É intolerável que em pleno século 21 ainda tenhamos que conviver com atos racistas como o que ocorreu com a Dona Vilma Nascimento, no Aeroporto de Brasília. Diante do caso, estamos pedindo em caráter emergencial, investigação junto a Polícia Federal e a ANAC para apurar o ocorrido. Combater toda e qualquer forma de preconceito e buscar a união para reconstrução do país são pilares fundamentais do governo do presidente Lula”, escreveu o ministro no X, antigo Twitter.

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Segundo Silvio Filho, “o combate ao racismo é uma de nossas prioridades” no ministério.

“Neste sentido, lançaremos em conjunto com a ANAC, e apoio de outros órgãos federais, empresas e associações do setor, o programa Asas para Todos, que tem como pilares a inclusão, diversidade e respeito às diferenças, além do trabalho de capacitação de profissionais”, adiantou o auxiliar do presidente Lula.

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) esteve, na manhã desta segunda-feira (16), no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, município na Região Metropolitana do Recife, para a assinatura de autorização que viabiliza a construção de um novo terminal de contêineres no equipamento. O evento teve a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), que participou da oficialização dos investimentos. 

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A construção e instalação do novo terminal será feito pela empresa APM Terminals, subsidiária da dinamarquesa A.P Moller-Maersk, que adquiriu parte da área por meio de um leilão, realizado em 2022. Segundo o plano da APM Terminals, as obras terão início em 2024, com operação total prevista para 2026. 

Para a gestora do estado, as obras vão levantar o posicionamento de Pernambuco no mercado logístico. “Esse investimento garante mais competitividade para o Porto de Suape. A ampliação permitirá que Pernambuco se reposicione do ponto de vista logístico tanto para o Brasil quanto para o mundo. O novo terminal vai permitir que o Estado possa quintuplicar todos os containers, para que possa receber mais carga, ampliando a geração de novos negócios", afirmou Raquel Lyra. 

Governadora Raquel Lyra. Foto: Miva Filho/Secom 

O novo terminal vai ocupar uma área de cerca de 50 hectares, com uma capacidade de movimentar 400 mil TEUs (medida-padrão utilizada para calcular o volume de um contêiner), por ano. Em funcionamento pleno, a previsão é de circular até 1,3 milhão de TEUs anuais. 

“Esse novo terminal vai colocar Pernambuco no hub internacional, fazendo com que a gente possa ampliar as exportações do Estado e do Nordeste, para o Brasil. Essa iniciativa dialoga com o conjunto de intervenções que estão sendo feitas pelo governo federal, em parceria com o Governo do Estado”, afirmou o ministro Silvio Costa Filho. 

De acordo com o diretor-presidente da APM Terminals Suape, Aristides Russi Junior, o terminal será o primeiro com rede 100% elétrica na América Latina. Os equipamentos terão tecnologia e processos de ponta, como sistemas completos de gestão ambiental e de resíduos, tratamento e modelagem de águas para controlar os níveis de poluição. “Também terá rede 5G própria, que possibilitará transmitir informações em tempo real para os clientes, 24 horas por dia, sete dias por semana”, complementou. 

Obras levantam preocupação de sindicato 

Durante as obras, cerca de 500 empregos diretos devem ser gerados, além de outros 2 mil indiretos. Já quando estiver em funcionamento, o novo terminal vai manter 350 trabalhadores diretos e 1,4 mil indiretos, de acordo com informações da empresa. No entanto, a chegada das obras do empreendimento preocupa os trabalhadores do Sindicato dos Estivadores de Pernambuco (Sindestiva-PE), pela falta de diálogo e a indefinição de como será a contratação de mão de obra para o novo terminal. De acordo com a frente sindical, o contrato da operação não discrimina a obrigatoriedade da contratação de mão de obra avulsa para as operações portuárias por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). 

Segundo Josias Santiago, presidente do Sindestiva-PE, o anúncio trouxe incerteza para a categoria. “Esse deveria ser um momento de celebração para nós. Mas o sentimento é contrário. Precisamos de uma garantia em relação aos trabalhadores”, afirmou. Em nota, Santiago informou ainda que o sindicato conseguiu, por meio do Tribunal Superior do Trabalho (TST), uma decisão reconhecendo que, dentro ou fora da área de porto organizado, a mão de obra deve ser dos trabalhadores avulsos registrados no OGMO. A determinação do TST reafirma a Convenção 137 e a recomendação 145 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). 

Josias Santiago, presidente do SINDESTIVA/PE. Foto: Divulgação/Ascom 

“As pessoas escondem que o terminal da Maersk vai operar sem as obrigações do porto organizado, em ampla vantagem comercial com quem opera hoje, do pequeno ao grande. Nessa briga é o trabalhador que vai pagar a conta. Vamos ficar sem cargas de um lado e sem empregos do outro”, continuou Santiago. 

O Sindestiva-PE enviou uma nota de manifesto ao governo do estado no evento desta segunda-feira em Suape, e aguarda ser chamado para dialogar sobre a situação apresentada. 

 

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), se reuniram no Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife, nessa sexta (29), para formalizar a criação de um grupo de trabalho integrado para discutir ações no estado. O gestor apontou investimentos na ordem de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos, com foco nos portos do Recife e de Suape e dos aeroportos no interior.

“Foi uma reunião com as equipes técnicas do ministro e a nossa, já para criar um grupo de trabalho para permitir que os assuntos que tratam do seu ministério. Vamos nos encontrar semanalmente para poder tocar essas pautas. A boa notícia é que tem uma equipe que está afinada e a gente tem grandes oportunidades, quer pela decisão política do presidente Lula e pela sinergia com o Ministério, como também pelos nossos esforços”, afirmou Raquel.

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Durante a reunião, a governadora deixou claro para o ministro que o Porto de Suape, no Cabo de Santos Agostinho, é prioridade para seu plano de gestão. “Vamos fazer investimentos no Porto de Suape desde novos terminais, como também dragagem para poder ampliar o escoamento da produção do Estado. No caso do Porto do Recife, a governadora quer potencializar para integrar o turismo. Em relação aos aeroportos, também temos algumas prioridades. A primeira é trabalhar para a Aena entregar, no fim do ano, o Aeroporto do Recife requalificado e ampliado. Além disso, a gente quer avançar nesses aeroportos regionais para fazer com que a gente tenha uma visão macro do Estado de Pernambuco”, pontou Silvio.

Estiveram presentes o secretário nacional da Aviação Civil, Juliano Noman, o diretor de programas do Mpor, Pablo Brandão, a secretária nacional de Portos, Mariana Pescatori, o chefe de gabinete do MPor, Thairyne Oliveira, além dos secretários estaduais Guilherme Cavalcanti (Desenvolvimento Econômico) e Diogo Bezerra (Mobilidade e Infraestrutura).

 

Antes mesmo de tomar posse como minstro dos Portos e Aeroportos, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) iniciou uma agenda intensa junto a equipe de ministros em Pernambuco, nesta segunda-feira (11). O futuro ministro do presidente Lula (PT) se juntou a comitiva de ministros e do governo de Pernambuco para a cerimônia de anúncio do  novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado. 

Acompanhando o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB); a ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB); o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior. Também integraram a comitiva os senadores de Pernambuco Teresa Leitão (PT) e Humberto Costa (PT). Nas redes sociais, Silvinho celebrou os investimentos destinafos a Pernambuco pelo novo PAC, obras importantes de infraestrutura como: Transnordestina, Adequação das BRs 423 e 104 e construção das adutoras do Pajeú e do Agreste .

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"Participei hoje do lançamento do Novo PAC de Pernambuco ao lado do prefeito @joaocampos, a governadora @raquellyraoficial, os ministros @renanfilho, @ruicostaoficial, @lucianasantos e @belchiormiriam, além dos senadores @senadorhumberto e @ @teresaleitaope e a bancada federal. Serão investidos R$ 51 bilhões em investimentos neste ano com obras importantes de infraestrutura como: Transnordestina, Adequação das BRs 423 e 104, além da construção das adutoras do Pajeú e do Agreste. Pelo PAC, ainda serão investidos em programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, Bolsa Família, Auxílio Gás, Lei Paulo Gustavo, alimentação escolar e Fundo Nacional de Assistência Social. Eu não tenho dúvida que essas iniciativas serão fundamentais para ampliar o desenvolvimento econômico e social do país".

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Reforma ministerial 

Silvio Costa Filho foi anunciado pelo presidente Lula como o novo ministro dos Portos na última quarta-feira (6) no lugar de Márcio França (PSB). Além de Silvinho, André Fufuca (PP-MA) também entrará no Governo Lula, na pasta do Esportes, que hoje é liderada por Ana Moser. Os dois passam a integrar o governo do petista na esteira da reforma ministerial que está abarcando políticos do Centrão, em uma estratégia de garantir governabilidade. Os ministros devem tomar posse ainda esta semana, quando o presidente voltar de sua viagem internacional à India. 

Desalojada do governo Lula para possibilitar o embarque de mais partidos do Centrão na Esplanada dos Ministérios, a ex-atleta e agora ex-ministra do Esporte Ana Moser afirmou nesta quinta-feira, 7, que sua saída foi uma decisão política e representa um "abandono do esporte". A declaração foi feita à CNN Brasil, em breve fala no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

"Foi uma decisão política, pena para o esporte. É pena para o esporte mesmo, é o abandono do esporte, mas faz parte da política", disse Moser, que será substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP-MA), de 34 anos, próximo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do PP, Ciro Nogueira, que faz oposição ao governo Lula.

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Na quarta-feira, ao confirmar as escolhas de Fufuca e de Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) - que assumirá Portos e Aeroportos -, a nota do Palácio do Planalto não fez menção a Moser.

Também na quarta-feira ex-atleta já havia divulgado nota por meio de assessoria em que disse ver "com tristeza e consternação a interrupção temporária de uma política pública de esporte inclusiva, democrática e igualitária no governo federal". "Durante a conversa [com Lula] Ana Moser lamentou que as promessas de campanha, de um esporte para toda a nação, tenham tido tão pouco tempo para que se desenvolvessem na retomada da gestão do Ministério do Esporte voltada para a implementação de uma política que efetivasse o direito social à prática esportiva", afirmou ainda em nota.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está para anunciar uma minirreforma ministerial, que deve incluir a demissão da ministra do Esporte, Ana Moser, ex-jogadora de vôlei e medalhista olímpica e que deve ser substituída por um político do "centrão".
Lula e Moser conversaram por cerca de uma hora na última terça-feira (5), no Palácio do Planalto, mas a saída da ministra ainda não foi oficializada. "O técnico entra com um time em campo, mas no decorrer do jogo ele vai mudando.

É muito difícil chamar uma pessoa para dizer: 'Eu vou precisar do teu ministério'. Essa é a política, nós precisamos construir maioria no Congresso", afirmou o petista no programa Conversa com o Presidente.
Moser deve ser substituída pelo deputado federal André Fufuca (PP), correligionário do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, que vem pressionando o governo para ampliar o espaço do "centrão" nos ministérios. Em troca, Lula espera obter uma margem mais confortável de votos para aprovar seus projetos no Congresso.
As negociações entre o presidente e Lira, que foi aliado do ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL), já duram quase dois meses.
"A reforma ministerial está caminhando", afirmou ontem o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento e Indústria, Geraldo Alckmin (PSB), após uma reunião com Lula.
Alckmin poder ter que deixar o Ministério do Desenvolvimento para dar lugar ao atual ministro dos Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), cuja pasta atual seria entregue ao deputado Silvio Costa Filho, do Republicanos, partido do "centrão" e ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.

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*Da Ansa

*Com Guilherme Gusmão

A eminente reforma ministerial no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem gerado expectativas, articulações e reações de bastidores. Um dos partidos que deve passar a integrar a gestão petista é o Republicanos, que se divide entre a afeição a Lula – com a visibilidade de comandar um ministério - e a fidelidade ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Da ala mais petista, o nome do Republicanos já certo para ingressar no primeiro escalão é o do deputado federal pernambucano, Silvio Costa Filho.

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Divulgação/Assessoria de Imprensa

Silvinho, como é conhecido por ter o mesmo nome do pai e ex-deputado federal Silvio Costa – inclusive, um ferrenho defensor de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, já foi até anunciado pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, como futuro colega de governo, mas tem se mantido em silêncio ao ser questionado sobre as articulações para a concretização da aliança.

Uma fonte republicana ouvida pelo LeiaJá, porém, confirmou o andamento das conversas e ponderou que Lula e o deputado federal e presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, vão alinhar os detalhes do acordo. Do lado do partido do Centrão, um dos planos de fundo para a discussão está a pretensão de Pereira de concorrer ao comando da Câmara dos Deputados.

No Republicanos, informações de bastidores dão conta de um consenso diante do nome de Silvinho e uma soma de cerca de 30 votos já favoráveis ao governo Lula, de uma bancada de 41 deputados federais. O desafio, porém, é “desenhar a engenharia”, como já chegou a declarar o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Essa engenharia diz respeito também a qual ministério será ocupado por Silvio Filho. Nas conversas internas no Republicanos, o que está “mais engatilhado” é o de Esportes, hoje comandado pela campeã olímpica Ana Moser. Também estão na lista as pastas de Ciência e Tecnologia, comandada pela pernambucana Luciana Santos (PCdoB), e dos Portos, de Márcio França (PSB).

Governabilidade

Segundo o cientista político Rodolfo Marques, a principal contribuição que a sigla pode trazer para o governo Lula é “uma base parlamentar nas votações do Congresso”, algo que já é mencionando nos bastidores políticos quando o assunto é governabilidade.

“Lembrando que o Centrão é a principal força. O grupo liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem que dar as cartas, principalmente na questão da formação de maioria. O governo não tem maioria, a partir dos partidos que estão lá no seu apoio. A oposição também não tem maioria, no caso, os partidos mais ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro”, afirma.

O especialista aponta que o partido “não vai fechar posição com o governo”, principalmente por ser um partido que tem vários integrantes ligados à oposição. No entanto, mesmo com as adversidades, esse cenário irá ampliar potencialmente a base parlamentar da atual gestão que terá um membro do Republicanos ocupando mais espaço nas Esplanada dos Ministérios.

“Eu acredito que o partido fica no meio do caminho, haverá parlamentares que ganharão com essa adesão ao Governo e outros que perderão espaço em seu discurso de oposição. Depende muito do prisma e da maneira como essas relações serão estabelecidas”, pontuou o cientista político Rodolfo Marques, ao considerar o Republicanos como um partido heterogêneo.

Ricardo Stuckert/PR

Resistências

O tensionamento maior é com a ala bolsonarista do partido e diante das pautas de costume, já que o Republicanos é uma legenda majoritariamente conservadora. Na semana passada, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já se colocou contrário à aliança – apesar de tentar manter uma relação saudável com o governo Lula.

Freitas chegou a cogitar um desembarque do partido caso seja oficializado o ingresso na gestão petista e foi direto ao confirmar a contrariedade. “Sou contra. Não gostaria de ver o meu partido fazendo parte da base do governo", disparou durante evento em São Paulo, nessa quinta-feira (10).

Outra protagonista que pode ser um empecilho nesta articulação é a senadora Damares Alves, ex-ministra de Bolsonaro e amiga de Michelle. Contudo, a fonte ouvida pelo LeiaJá, apontou que a bolsonarista não tem demonstrado que criará dificuldades. Recentemente à coluna Painel, da Folha de São Paulo, a senadora disse que o “partido tem postura equilibrada e serena, não de gritar e berrar. Não mudaremos essa atitude mesmo se o Silvinho for para o governo”.

Marcos Corrêa/PR

Já diante da visão dos Bolsonaro, o Republicanos já tem ganho outro aspecto. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse considerar a legenda de esquerda.

"Eu avalio hoje que o Republicanos é um partido de esquerda", afirmou o filho 03 do ex-mandatário no fim da semana passada, pontuando que a sigla se alinha a um governo que coloca "adiante todo tipo de pauta que é contrária aos ensinamentos bíblicos".

"Não dá mais para dizer que o Republicanos é um partido que se atenta com relação a essas pautas que eu acredito ser o desejo dos cristãos", ponderou. O Republicanos é ligado à igreja Universal do Reino de Deus.

Mesmo com essas declarações feitas por esses parlamentares, o cientista político Rodolfo Marques acredita que o movimento contrário a adesão e a participação de bolsonaristas na sigla não atrapalharão os planos do Planalto “porque Lula tem conseguido conduzir o governo a partir dos seus interesses”, e a partir das suas perspectivas de gestão.

“Claro que fazem aquele enxame, fazem aquela brigalhada, muitas vezes voltada para as mídias e para as redes sociais, como o senador Marcos Duval que agora está afastado, o Nikolas Ferreira, que foi o deputado mais votado ali do PL de Minas Gerais. Então eles denotam um despreparo muito grande, mas considerando a participação do governo, no caso, aqueles parlamentares ligados ao Bolsonaro ou políticos ligados ao Bolsonaro que estão no governo, não acredito que vão atrapalhar o Planalto”, disse o especialista.

 

O deputado federal Silvio Costa Filho se reuniu, nessa quarta-feira (8), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir a agenda econômica do país. Defensor de uma agenda voltada para o desenvolvimento econômico e social com a geração de emprego e renda, Silvio Filho e o ministro trataram de temas importantes para o Brasil voltar a crescer como a reforma tributária, o novo Pacto Federativo, a âncora fiscal e a agenda legislativa no Congresso Nacional.

Após encontro, o deputado se mostrou otimista com a volta do crescimento econômico com equilíbrio fiscal. "O ministro Fernando Haddad, sem dúvida alguma, é um dos melhores quadros deste país e vem fazendo um importante trabalho. Ele tem capacidade de diálogo, articulação e preparo para fazer com que a economia do Brasil avance. Não tenho dúvida que ele vai primar pelo equilíbrio fiscal e a busca do desenvolvimento econômico e social", avaliou Silvio Costa Filho.

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No Congresso Nacional, o deputado é presidente da Frente Parlamentar Mista do Novo Pacto Federativo e vem atuando em defesa da agenda econômica e do desenvolvimento social. Desde o início desta legislatura, Silvio tem intensificado os trabalhos para trazer um conjunto de ações e investimentos para impulsionar a economia do Estado.

*Da assessoria de imprensa

Nesta quinta-feira (20), Evandro Carvalho anunciou que é pré-candidato a deputado federal para as próximas eleições. O presidente da Federação Pernambucana de Futebol se filiou ao partido Republicanos. A notícia, inclusive, foi compartilhada no perfil do deputado federal Silvio Costa Filho, presidente da sigla no estado.

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“Não tenho dúvidas que Evandro reúne todas as condições para exercer um belo mandato”, disse Silvio na postagem.

Segundo o site da FPF, Evandro Carvalho integra a entidade desde 1985, tendo exercido a vice-presidência durante 16 anos. Assumiu a presidência em 02 de setembro de 2011. Graduado em Direito, Evandro Carvalho exerceu funções no serviço público federal (Ministério do Interior e Receita Federal) e estadual Corregedor Geral do Detran/PE. Delegado de carreira junto a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Pernambuco, Evandro também lecionou na Facol - Faculdade de Direito Osman Lins. Chefe de delegação da seleção brasileira em diversas oportunidades, o dirigente atualmente também é executivo do escritório de advocacia Barros & Carvalho Advogados Associados.

Três dias após completar 65 anos, o ex-deputado pernambucano Silvio Costa sofreu um princípio de infarto e será submetido a uma cirurgia de cateterismo. Ele passou por uma bateria de exame e, de acordo com a família, apresenta quadro de saúde estável.

No fim da manhã desta segunda-feira (27), seu primogênito, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos), confirmou que ele vai passar pelo procedimento para colocar stents nas artérias, e assim, melhorar o fluxo sanguíneo ao coração. 

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Em seu perfil nas redes sociais, o parlamentar também agradeceu as mensagens de apoio pela melhora do pai.

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Silvio Costa é pai de quatro filho e, além de lançar o mais velho na política, também tem o mais novo, João Paulo Costa (Avante), como deputado estadual de Pernambuco. 

Em sua carreira política, o ex-deputado migrou entre partido de espectros distintos como PSDB, PSD, PMN, PTB, PSC, Avante e está filiado ao Republicanos. Na Câmara, foi vice líder do Governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT) e havia anunciado pré-campanha à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Região (RMR), mas desistiu da disputa.

O deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar Mista em defesa do Novo Pacto Federativo, vai sugerir ao relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, Márcio Bittar (MDB-AC), a retirada da desvinculação do Orçamento da União do texto que deve ser analisado pelo Senado nesta semana. A PEC Emergencial possibilita ao Governo retomar o benefício do auxílio emergencial durante a pandemia de covid-19. A proposta tem o objetivo de acabar com a exigência constitucional de utilizar gastos mínimos obrigatórios na educação e saúde.

Atualmente, essas áreas devem receber da União respectivamente 15% e 18%, enquanto estados e municípios devem destinar 12% e 25%. Segundo Silvio, é preciso que os recursos sejam preservados e ampliados ao longo dos próximos anos. O parlamentar destaca que, caso a desvinculação seja mantida e aprovada no Senado Federal, a expectativa é de que a Câmara dos Deputados não aprove a medida.

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“Tendo em vista a necessidade desse projeto para o País e a importância do auxílio emergencial para quem mais precisa, sugiro ao Senado Federal que vote a matéria tirando do texto esse item. Sou um municipalista convicto e tenho defendido, permanentemente, o Novo Pacto Federativo, em Brasília, junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional, além das entidades municipalistas. Precisamos ampliar as receitas e a capacidade de investimentos dos nossos municípios. É preciso que os limites constitucionais sejam preservados. Caso a desvinculação seja aprovada no Senado, o sentimento é de que essa proposta será rejeitada na Câmara. Por isso, sugiro aos senadores que construam o melhor texto para aprovarmos de forma mais célere”, pontuou o deputado.

Silvio também defende que a desvinculação é uma preocupação dos prefeitos de todo o Brasil, pois os municípios vão precisar ampliar o comprometimento da receita com despesas na educação e saúde. Atualmente, mais de 95% das cidades aplicam o arrecadado acima do mínimo constitucional por conta da alta demanda.

“Dialoguei com a Confederação Nacional de Municípios e a entidade, que representa os mais de cinco mil prefeitos do Brasil, se manifestou contrária à proposta. Segundo a CNM, como efeito prático da eliminação do mínimo nessas áreas, acontecerá uma redução dos recursos destinados pela União e pelos Estados e uma consequente intensificação da demanda que estará a cargo dos municípios. Isso vai obrigar a ampliação do percentual da receita destinada para estas áreas”, frisou.

*Da assessoria 

 

Os deputados federais de Pernambuco protagonizam debates acalorados no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10), durante a votação pela autonomia do Banco Central (BC), que tem como relator Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). O texto do relator foi bastante elogiado por parlamentares da direita tanto pernambucanos quanto de outros estados. A matéria que foi aprovada com 339 votos sim, 114 votos não e uma abstenção.

Os deputados da direita argumentam que a autonomia da instituição será importante, uma vez que o presidente do banco, com a matéria aprovada, passa a ter mandato  de quatro anos. Um dos defensores do relator da bancada pernambucana foi Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), que votou a favor da matéria e parabenizou Costa Filho pelo texto.

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“É importante que se diga que hoje o PT que hoje é contra, a presidente Dilma defendeu muitas vezes que fosse votada essa matéria do Banco Central”. Ele complementou frisando que seu voto a favor da autonomia se dá “Por coerência, pelo bem do Brasil, para destravar a economia”.

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Em seguida, Tadeu Alencar (PSB-PE) disse ser contrário a autonomia do BC e lamentou que seu conterrâneo Coutinho tenha votado pela autônima da instituição. Também contrário à matéria, o deputado e líder do PCdoB na Câmara, Renildo Calheiros votou contra a autonomia do BC e argumentou que este seria o momento da Casa estar debatendo questões relativas à pandemia da covid-19.

Para Calheiros, o BC também deveria ter um papel importante no socorro à população mais podre, ajudando a diminuir as desigualdades sociais no País e disparou contra o relator da proposta. “Silvio Costa Filho recebeu a oposição em seu gabinete e foi muito educado, agiu com diplomacia, mas não atendeu ao nosso pedido de emenda”, disse. Costa Filho retrucou a fala de Renildo no mesmo momento: “Quero dizer ao deputado Renildo que no próximo projeto que eu relatar eu acato os pedidos”, afirmou.

Agradeceu a confiança do presidente da Casa e fez um discurso de alinhamento claro com as pautas do governo federal. “A autonomia do Banco Central vai dar melhor governança monetária ao Brasil”, disse. Em crítica aos governos do PT, ele argumentou que “Nos últimos 15 anos, o Brasil virou o paraíso dos rentistas”. “Sou um defensor dos programas sociais, mas o maior programa social no Brasil é o emprego e renda”. Ele também lembrou que essa matéria passou 27 anos para ser aprovada.

 

O deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), relator do projeto de autonomia do Banco Central (PLP 19/19, do Senado Federal), apresentou parecer contrário, no mérito, às emendas de Plenário.

O texto do Senado prevê mandatos do presidente e diretores do BC com vigência não coincidente com o do presidente da República.

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Os mandatos no Banco Central serão de quatro anos e haverá um escalonamento para que, apenas no terceiro ano de um mandato presidencial, a maioria da diretoria e o presidente do BC tenham sido indicados pelo mandatário do Poder Executivo. A indicação continuará a depender, entretanto, de sabatina do Senado.

As metas relacionadas ao controle das metas de inflação anual continuam a cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN), e o banco terá os mesmos instrumentos atuais de política monetária.

“Mais do que nunca, o projeto vai permitir ao capital estrangeiro lançar um novo olhar sobre o Brasil, que consolidará sua governança monetária”, afirmou o relator.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) vai destinar R$ 62,4 milhões para a construção de escolas e creches em Pernambuco. Os recursos também serão usados para adquirir transportes escolares na capital e em cidades do interior.

Além do Recife, serão construídas escolas com 12 salas em Agrestina, Brejão, Bom Conselho, Cabrobó, São Caetano, Serra Talhada, Ipojuca e Jucati. Já nas cidades de Camaragibe, Cachoeirinha, Condado, Jataúba e Jatobá, as unidades de ensino terão seis salas.

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Em São Bento do Una, Brejinho, Recife e outros municípios não informados serão construídas creches para a educação infantil. O deputado garantiu enviar mais de R$ 100 milhões para investir na Educação do estado.

 

Após as eleições municipais, o deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos) entende que agora é hora de focar na agenda das reformas que o Brasil precisa. O parlamentar destaca que o país vive um momento muito difícil por causa das crises sanitária e econômica.

Silvio pontua que o país tem um quadro preocupante com mais de 14,1 milhões de desempregados, um dos piores índices dos últimos anos, com um déficit de mais de R$ 800 bilhões, diferente da perspectiva do início do ano, que era R$ 120 bilhões. Além disso, há previsão de queda de mais de 5% no Produto Interno Bruto (PIB) e de uma baixa capacidade de investimento. O deputado acredita ser preciso que o Congresso Nacional avance na agenda Brasil.

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“Falei com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e me coloquei à disposição para, nos próximos 60 dias, focarmos na agenda das reformas. Entendo que precisamos avançar na reforma tributária, na reforma administrativa e no novo pacto federativo. Além disso, precisamos buscar programas que estimulem o desenvolvimento econômico através de parcerias público-privadas, sempre com um olhar para o desenvolvimento social. Neste momento, o auxílio emergencial, ou a proposta do Renda Brasil, tem que entrar na ordem do dia, além dos investimentos em todas as carências sociais do Brasil”, pontuou.

Silvio, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Novo Pacto Federativo, coloca o mandato à disposição dos prefeitos de Pernambuco. “Sou um municipalista convicto e entendo que, só através do fortalecimento das nossas cidades, vamos melhorar a qualidade de vida da população. Por isso, sou um defensor do novo pacto federativo, ou seja, menos Brasília e mais Brasil. Temos que fazer com que os estados e municípios recuperem a capacidade de investimento e tenham mais dinheiro para investir em infraestrutura, saúde, educação, entre outras áreas. Quero me colocar à disposição de todos os prefeitos de Pernambuco para ajudar, em Brasília, na viabilização de recursos e investimentos para as nossas cidades. É preciso, mais do que nunca, nos próximos dois anos, de muito diálogo, unidade e trabalho para ajudar o Estado e o Brasil”, finalizou.

*Da assessoria 

 

Durante sessão da Câmara dos Deputados, o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos) defendeu a Agenda Brasil e parabenizou o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, pela iniciativa de realizar um jantar para autoridades com a presença do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Reforma Administrativa e Pacto Federativo foram pautas do encontro. 

“A iniciativa é fundamental para fortalecer o diálogo entre as instituições. Neste momento, é importante que possamos construir soluções de forma coletiva para que o Brasil possa avançar. Nós, do Republicanos, esperamos que a paz política e a paz institucional possam imperar”, afirmou o parlamentar. 

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Silvio explicou que, na avaliação do partido, o país precisa de unidade para progredir nas reformas Tributária e Administrativa, e na discussão do Novo Pacto Federativo. “O Brasil vive um momento de muita preocupação. Iniciamos 2020 com a perspectiva de um déficit primário da ordem de R$ 120 bilhões e estamos terminando o ano com um déficit de mais de R$ 800 bilhões”.

Ele ressaltou as previsões negativas para o próximo ano. “O quadro que se avizinha para o início de 2021 é dramático. Hoje, existem 52 milhões de brasileiros recebendo o Auxílio Emergencial. Mesmo se governo criar o Renda Brasil, pouco mais de 20 milhões de pessoas serão atendidas, ou seja, em janeiro teremos mais de 30 milhões de desempregados sem auxílio”, alertou.

*Da assessoria de imprensa

O ex-deputado Silvio Costa pode ingressar no Republicanos. O convite foi feito pelo filho dele e presidente estadual da legenda, Silvio Costa Filho. A filiação, contudo, ainda não foi definida por Costa. 

O ex-deputado federal está sem mandato desde fevereiro de 2019. Em 2018, ele concorreu a uma vaga no Senado, mas não foi eleito. Além disso, Silvio Costa também já foi deputado estadual e vereador do Recife. Não há previsão de que o ex-parlamentar, conhecido pelas suas posturas energéticas, vai concorrer a algum cargo público nas eleições deste ano. 

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Para Silvio Filho, o pai “é um ator importante na política de Pernambuco”. “Não tenho dúvida que vai ajudar no fortalecimento do Republicanos no Estado, sobretudo pela experiência que acumulou ao longo de sua trajetória”, destacou.

Ainda segundo ele, o Republicanos está se fortalecendo em Pernambuco e filiando várias lideranças em todas as regiões do Estado. Atualmente a sigla conta com cinco prefeitos filiados. O partido iniciará, em março, uma agenda de discussões sobre a gestão de cidades, em dez eixos, entre eles, saúde, mobilidade urbana, segurança cidadã, educação e cidades inteligentes.

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