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O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, ministro Marco Aurélio Garcia, 71 anos, deverá deixar a unidade de terapia intensiva (UTI) do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, nesta sexta-feira (8). Ele passou por uma cirurgia cardíaca na última quarta-feira (6), mas segundo a equipe médica, o ministro está bem.

Mesmo com a expectativa de sair da UTI ainda nesta sexta, Garcia deverá permanecer no hospital por um período de cinco a sete dias. Em entrevista a Agência Brasil, a equipe médica responsável pelo procedimento informou que o ministro recupera-se bem – respira sozinho, está sentado e conversa com parentes.

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Quando receber alta, Marco Aurélio deverá retornar ao hospital em 15 dias para uma nova avaliação e só depois será liberado para voltar aos trabalhos. 

 

O assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi submetido na manhã desta quarta-feira a uma cirurgia no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). Foram implantadas quatro pontes no coração de Marco Aurélio - duas de safena e duas arteriais.

Segundo boletim médico divulgado pelo instituto, "o procedimento durou quatro horas e transcorreu sem anormalidades". "No momento, o paciente encontra-se clinicamente estável em recuperação da anestesia geral, na UTI, com visitas restritas aos familiares", diz o boletim.

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"O paciente Marco Aurélio Garcia foi submetido nesta data à cirurgia de Revascularização Miocárdica com circulação extracorpórea, com implante de artéria mamária interna esquerda para artéria descendente anterior, artéria radial esquerda para artéria circunflexa, ponte de safena para primeira diagonal e ponte de safena para artéria coronária direita", detalhou o boletim.

O vereador Marco Aurélio Medeiros (PTC) deu entrada em Projeto de Lei (PL) de número 04/2013, que institui o Momento do Frevo nos programas das rádios recifenses. A matéria tem como objetivo a promoção das culturas recifense e pernambucana e já foi encaminhada às comissões de Legislação e Justiça e de Educação Cultura Turismo e Esportes.

Na proposta, as emissoras de rádio deverão escolher, dentro de sua programação, um espaço para a divulgação do frevo, que hoje é Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco. “Não trata de querer impedir que outros ritmos façam parte do nosso cotidiano, mas temos que estabelecer as condições mínimas para que novos artistas das novas gerações tenham o desejo de criar, desenvolver novos frevos e que encontrem espaço nas rádios da nossa capital”, afirmou o autor do PL.

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No projeto, Marco Aurélio resgatou um breve histórico e as características do ritmo mais famoso do Carnaval pernambucano. Ele conta que, surgido no Recife no fim do século XIX, o frevo caracteriza-se pelo ritmo extremamente acelerado. Na época “eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte”, lembrou.

Da junção da capoeira com o ritmo do frevo nasceu o passo, a dança do frevo, registra o vereador em seu projeto. As sombrinhas coloridas estilização que hoje são usadas para dar mais beleza à dança foram inicialmente utilizadas “como armas de defesa dos passistas que remetem diretamente a luta, resistência e camuflagem, herdada da capoeira e dos capoeiristas, que faziam uso de porretes ou cabos de velhos guarda-chuvas como arma contra grupos rivais” cita parte do documento.

O ministro do Supremo Tribunal federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou nesta sexta-feira que espera que o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, "perceba a importância da cadeira ocupada pelo presidente da corte" ao assumir o cargo. Barbosa assumirá a presidência da casa no próximo dia 22, após a aposentadoria do atual presidente, ministro Ayres Britto. "O presidente coordena e não enfia goela abaixo o que quer que seja", disse Marco Aurélio, que completou: "Nós somos iguais. Nos completamos mutuamente".

O posicionamento do ministro corrobora algumas críticas que têm sido feitas ao relator do processo do mensalão no que diz respeito a sua postura durante o julgamento do caso. Por vezes, Joaquim Barbosa se exalta durante as sessões do Supremo e gera desavenças com seus pares. "Não estamos ali para o relator colocar uma matéria e sermos vaquinha de presépio, amém, amém, amém", afirmou Marco Aurélio, dizendo ainda que a divergência é própria do regime democrático.

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Ainda nessa semana, Barbosa sorriu durante a explanação do ministro Marco Aurélio, que divergia de sua opinião. Na ocasião, Marco Aurélio chamou a atenção do colega e disse que o deboche não cabia no STF. "A dissidência é própria ao regime democrático", afirmou nesta sexta, ao ser questionado sobre o atrito com Barbosa. "Continuo preocupado com a ótica exteriorizada, que seria uma ótica de voz única", disse, em referência ao posicionamento do relator.

O ministro, que esteve presente em evento da Escola da Advocacia Geral da União (EAGU) na capital paulista, disse acreditar que o julgamento do mensalão só termine no próximo ano. "Eu sou um homem otimista, mas creio que o veredicto final só virá em 2013". Marco Aurélio afirmou ainda que "houve um equívoco" quando os ministros do STF decidiram não desmembrar o processo. Para ele, será necessário agilizar a confecção e publicação do acórdão, para não estender ainda mais a conclusão do caso.

Marco Aurélio preferiu não comentar a decisão de Barbosa de requerer o recolhimento dos passaportes dos condenados no julgamento do mensalão. Recentemente o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu publicou em seu blog texto em que criticava a medida, classificando-a como "populismo jurídico". "Vou me reservar a um pronunciamento a essa medida, dita acauteladora, se provocado a tanto por um dos acusados", comentou Marco Aurélio. Questionado se tomaria a mesma decisão, caso fosse relator, o ministro se limitou a dizer: "Cada cabeça, uma sentença". Ele ressaltou que a decisão foi tomada apenas pelo relator e não pelo colegiado.

Sobre uma eventual investigação de possível envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão, Marco Aurélio afirmou não conhecer o depoimento prestado pelo publicitário Marcos Valério ao procurador-geral da República que mencionaria a participação de Lula. Além disso, o ministro ressaltou que caso houvesse alguma ação nesse sentido, o foro competente seria a justiça de primeiro grau, vez que Lula não está mais à frente da presidência. "O judiciário é um órgão inerte, só atua a partir de uma provocação. E se houver alguma coisa, não é competência do Supremo", avaliou.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello, afirmou que o mensalão serviu para a compra de votos e condenou oito réus pelo crime de corrupção passiva. Ele, porém, entendeu que não houve prática de lavagem de dinheiro no recebimento de recursos, sendo apenas uma continuação do crime de corrupção.

"Ao votar considerada a corrupção passiva, faço-a de forma clara apontando que essa corrupção não visou cobrir simplesmente deficiências de caixa dos diversos partidos envolvidos na espécie, mas sim a (compra da) base de sustentação para aprovar-se, sofrendo com isso a própria sociedade, determinadas reformas", afirmou o ministro, destacando a aprovação de mudanças na Previdência na mesma época dos repasses no governo Lula.

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Ele votou por condenar por corrupção passiva o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), os ex-parlamentares Roberto Jefferson (PTB), Romeu Queiroz (PTB), Pedro Corrêa (PP), Carlos Rodrigues (PL) e José Borba (ex-PMDB), o ex-assessor do PP João Cláudio Genu e o ex-tesoureiro do PL, Jacinto Lamas. Marco Aurélio, porém, absolveu todos os réus de lavagem de dinheiro por entender o recebimento apenas como um exaurimento da corrupção.

Marco Aurélio condenou por formação de quadrilha Corrêa, Genu e Enivaldo Quadrado, ex-sócio da Bônus Banval. Absolveu, porém, Valdemar Costa Neto e Jacinto Lamas desse crime por entender não ser possível enquadrá-los junto com acusados alvos de processo fora do STF. Lúcio Funaro e José Carlos Batista, donos de uma empresa que repassou recursos ao PL, fizeram acordo de delação premiada e respondem em primeira instância.

O ministro fez ainda absolvição integral do deputado Pedro Henry (PP-MT), do ex-secretário do PTB Emerson Palmieri e do outro sócio da corretora Bônus Banval Breno Fischberg. Ele seguiu ainda a recomendação do Ministério Público e apoiou a absolvição de Antonio Lamas, ex-assessor do PL e irmão de Jacinto Lamas.

O Supremo Tribunal de Federal (STF) começou a julgar, na manhã desta quarta-feira (11) a possibilidade de interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos. A votação é acompanhada por representantes de instituições favoráveis à ação. Estão presentes, membros da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Comissão de Bioética e Biodireito da Ordem dos Advogados, seção Rio de Janeiro (OAB-RJ) e o Grupo de Estudos sobre o Aborto.



A expectativa é que o julgamento seja concluído com maioria dos votos a favor da interrupção da gestação nos casos comprovados de fetos anencéfalos. O ministro do STF, Marco Aurélio, em seu voto, defendeu a liberdade de escolha da gestante. “Até 2005 três mil autorizações para interrupção da gestação de fetos anencefálicos foram concedidos em juízo. O que demonstra a necessidade de pronunciamento desta Casa. Segundo, o Brasil é o quarto País em casos de fetos anencéfalos, ficando atrás, apenas do Chile, México e Paraguai”.



O ministro destacou outros dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), “A cada três horas nasce um feto anencéfalo, segundo a OMS, datado dos anos de 1993 a 1998” e reforçou que o tema julgado envolve a “dignidade, saúde e o direito a liberdade de escolha do ser humano”. Além de basear seu voto na Constituição Federal, o ministro Marco Aurélio fez referência a princípios religiosos.



O julgamento que passou oito anos em tramitação, está sendo transmitido ao vivo pela TVjustiça. A previsão é que o caso tenha seu desfecho nesta quarta-feira ou, no máximo, se estenda até quinta-feira.





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