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A MotoGP está organizando diversas homenagens para o piloto italiano Marco Simoncelli na última etapa da temporada, cujos treinos começam nesta sexta-feira, em Valência, na Espanha. Ele morreu durante um acidente logo na primeira volta da corrida anterior do campeonato, no dia 23 de outubro, na Malásia.

Um dos principais pilotos da MotoGP, Simoncelli tinha 24 anos e um título da categoria 250cc no currículo. Ele morreu após cair na pista do circuito de Sepang e ser atingido pelas motos do norte-americano Colin Edwards e do italiano Valentino Rossi logo na primeira volta da etapa malaia.

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A equipe de Simoncelli, Honda Gresini, chegou a cogitar a possibilidade de não disputar a etapa de Valência, mas resolveu correr como forma de homenagear o italiano. Entre outras coisas, a moto número 58 com a qual ele competia foi levada ao circuito espanhol e ficará montada nos boxes.

A organização da MotoGP também instalou um gigantesco mural, de 16 metros de comprimento, para que os fãs possam deixar uma mensagem e manifestar o carinho pelo jovem astro italiano. E todos os pilotos da categoria irão para a pista com as suas motos, antes da corrida de domingo, para uma última homenagem - será realizado "1 minuto de barulho", como pediu o próprio pai de Simoncelli.

A morte do italiano Marco Simoncelli na etapa da Malásia, neste domingo, foi recebida com muita tristeza por seus companheiros da MotoGP. Após a prova, que acabou sendo cancelada após o acidente, ainda na primeira volta, os pilotos não escondiam a emoção e demonstravam consternação com o ocorrido.

"Assim que vi as imagens comecei a me sentir enjoado. Toda vez que o capacete sai não pode ser um bom sinal. Estou chocado e entristecido com a perda do Marco (Simoncelli). Quando estas coisas acontecem, fazem você se lembrar do quão preciosa é a vida. Estou próximo à família do Marco, não consigo imaginar o que eles estão passando", declarou o australiano Casey Stoner, que já garantiu o título da temporada.

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O acidente aconteceu ainda na primeira volta da prova. O piloto não resistiu aos traumas sofridos na cabeça, no peito e no pescoço, após cair na pista e ser atropelado pelas motos de Colin Edwards e Valentino Rossi. Também italiano, Rossi, aliás, era um amigo particular de Simoncelli e, emocionado, não quis falar sobre o assunto.

Outro compatriota, Andrea Dovizioso, também lamentou a fatalidade. "Marco era um piloto forte e sempre se arriscava ao máximo. Corremos juntos quando éramos crianças, sempre vi ele se arriscando ao máximo. Ele bateu muitas vezes, mas sem maiores lesões. Ele parecia invencível. O que aconteceu hoje (domingo) parece impossível", afirmou.

Aos 24 anos, Simoncelli era tido como uma das maiores promessas da MotoGP. Ele foi campeão mundial da categoria 250cc em 2008. Em 2010, fez a sua estreia na MotoGP, mas só conseguiu subir ao pódio pela primeira vez nesta temporada. Seu melhor resultado foi obtido na prova anterior ao seu acidente fatal. O italiano ficou em segundo lugar na etapa australiana, disputada em 16 de outubro.

Com sua carreira ascendendo, era esperado que ele se transformasse em um dos principais pilotos nas próximas temporadas. "Ele sempre desejou chegar ao topo, estava dentro deles, havia este desejo por sucesso que ele sabia que alcançaria", disse seu empresário, Carlo Pernat. "É terrível, não há palavras, estamos todos tristes. Ele poderia se tornar campeão mundial um dia", completou.

Por conta da tragédia deste domingo, todas as partidas do Campeonato Italiano tiveram um minuto de silêncio antes de seus inícios e os jogadores das equipes utilizaram uma faixa preta no braço, simbolizando o luto pela morte. "Hoje (domingo) é um dos dias mais tristes da minha presidência", disse Gianni Petrucci, presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI). "Foi uma morte inconcebível que abalou o esporte italiano. Por essa razão decidimos que todos os esportes hoje (domingo) deveriam honrá-lo com um minuto de silêncio", explicou.

O diretor-médico da MotoGP explicou neste domingo como se deu o processo de atendimento ao italiano Marco Simoncelli, que morreu após sofrer grave acidente na etapa da Malásia da MotoGP, no circuito de Sepang. De acordo com Michele Macchiagodena, o piloto sofreu uma parada cardíaca e estava inconsciente quando foi atendido. Ele revelou ainda que os médicos tentaram reanimá-lo, sem sucesso, por 45 minutos.

"Quando o nosso pessoal médico chegou ao local ele estava inconsciente. Na ambulância, porque houve uma parada cardíaca, iniciaram a tentativa de reanimação. Mal chegou ao Centro Médico, com a ajuda conjunta do médico do nosso pessoal da Clínica Móvel e dos médicos locais, o Marco foi entubado e foi possível retirar algum sangue do tórax. As tentativas de reanimação continuaram ao longo de 45 minutos porque tentamos ajudá-lo o máximo de tempo que achamos possível. Infelizmente não foi possível ajudá-lo mais e tivemos de declarar a morte às 16h56 (hora local)", disse.

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Na primeira volta da etapa da Malásia da MotoGP, Simoncelli sofreu uma queda na curva 11 e deslizou pela pista com a moto, sendo atingido pelo norte-americano Colin Edwards e pelo italiano Valentino Rossi. "Por causa do acidente durante a corrida, em que ele foi abalroado por outros pilotos, ele sofreu um traumatismo muito grave na cabeça, pescoço e peito", explicou Macchiagodena.

No acidente, o capacete de Simoncelli se soltou. Paul Butler, membro da direção da prova, evitou comentar sobre a possibilidade disto ter aumentado a gravidade do incidente. "Creio que se responder isto, será em outra ocasião. Que fique muito claro que as consequências e circunstâncias que envolvem o acidente vão ser investigadas de forma aprofundada", disse.

Macchiagodena confirmou que o estado de Edwards após o acidente não preocupa. "Ele deslocou o ombro e, após anestesia, o ombro está agora na posição correcta. Ele está bem".

O italiano Marco Simoncelli, de 24 anos, morreu neste domingo, vítima de um grave acidente ocorrido no início da etapa da Malásia da MotoGP, no circuito de Sepang. De acordo com os organizadores da prova, a morte do piloto aconteceu por conta dos vários ferimentos sofridos durante o incidente, que envolveu também o norte-americano Colin Edwards e o italiano Valentino Rossi.

Simoncelli perdeu o controle da sua Honda na curva 11 do circuito de Sepang, ainda na primeira volta da prova. O piloto, com a sua moto, deslizou pela pista e acabou sendo atingido por Edwards e Rossi. O capacete do italiano foi arrancado no acidente e o piloto permaneceu imóvel na pista. Os outros pilotos que se envolveram no acidente saíram ilesos.

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Caído, Simoncelli foi retirado da pista pela equipe médica e levado para um hospital de helicóptero, mas não resistiu aos ferimentos. Após o greve acidente, a etapa da Malásia da MotoGP foi paralisada com a aplicação da bandeira vermelha. Posteriormente, ao receber a informação da morte do italiano, a organização cancelou a corrida.

A morte de Simoncelli é a primeira na MotoGP desde o acidente fatal com Daijiro Kato em 2003, na etapa japonesa. No ano passado, Shoya Tomizawa morreu após acidente na etapa de San Marino da Moto2 - categoria suporte da MotoGP.

Simoncelli foi campeão mundial da categoria 250cc em 2008. Em 2010, fez a sua estreia na MotoGP, mas só conseguiu subir ao pódio nesta temporada. Seu melhor resultado foi obtido na prova anterior ao seu acidente fatal. O italiano ficou em segundo lugar na etapa australiana, no circuito de Phillip Island, disputada em 16 de outubro.

O piloto Casey Stoner teve um dia perfeito. Neste domingo, ele conquistou o seu segundo título na MotoGP ao vencer pela quinta vez consecutiva a etapa da Austrália, realizada em Phillip Island, exatamente no dia em que comemora o seu aniversário de 26 anos.

O australiano da Honda teve o "auxílio" de Jorge Lorenzo para conquistar o título. O espanhol, que era o seu principal adversário, sofreu um acidente durante o warm-up, perdeu parte do dedo anelar da mão esquerda e não teve condições de participar da prova.

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Assim, Stoner precisava terminar a corrida apenas em sexto lugar para conquistar o seu segundo título da MotoGP - o primeiro foi em 2007. Com a vitória, ele chegou aos 325 pontos, contra 260 de Lorenzo e 212 do italiano Andrea Dovizioso.

"Não é a maneira que você quer ganhar um campeonato", disse Stoner, sobre Lorenzo. "Mas eu estava com muito ímpeto para a corrida. Ganhar uma quinta corrida aqui, um título, e no meu aniversário, nada é melhor do que hoje".

Marco Simoncelli, da Gresini Honda, terminou em segundo, à frente do companheiro de equipe de Stoner, Dovizioso, após disputa acirrada entre os pilotos italianos nas voltas finais. O também italiano Valentino Rossi, da Ducati, sofreu uma queda na 13ª volta e abandonou a corrida da MotoGP em Phillip Island. O norte-americano Ben Spies e o espanhol Hector Barbera não correram após sofrerem acidentes no treino de classificação.

A vitória de Stoner começou a ser definida no sábado, quando ele conquistou a sua quarta pole position seguida na Austrália. Neste domingo, o campeão manteve a liderança desde o início da prova em Phillip Island e abriu vantagem confortável para os adversários, mesmo após o surpreendente início do norte-americano Nicky Hayden, que chegou a ocupar a segunda colocação.

Stoner terminou a corrida com um tempo de 42min02s425, com mais de 2 segundos de vantagem para Simoncelli e Dovisiozo. O espanhol Dani Pedrosa concluiu a prova na quarta colocação, à frente do norte-americano Colin Edwards. O final da corrida, porém, foi tenso, por conta da forte chuva nas três últimas voltas.

Três pilotos sofreram quedas, alguns colocaram pneus de chuva, mas Stoner permaneceu na pista e, apesar de ter adotado um estilo conservador, quase caiu. "Eu quase saí da pista. Eu tive muita sorte de ficar na naquele ponto porque fui a primeira pessoa a encontrar aquela parede de chuva".

Stoner disse que se sentiu mal por Lorenzo e revelou preocupação com o futuro do espanhol. "Quando vi todo mundo na caixa de brita e ficamos sabendo que eles estavam procurando o final de seu dedo, isto me deixou mal", disse. "Esse tipo de lesão, não é agradável, especialmente nas mãos, que é o que temos para trabalhar com a moto. Mas eu falei com o Jorge e ele está em bom estado e os meus pensamentos vão para ele".

A 17ª etapa das 18 da temporada 2011 da MotoGP será disputada no dia 23 de outubro, em Sepang na Malásia.

Confira a classificação final da etapa australiana da MotoGP:

1º. Casey Stoner (AUS/Honda), 27 voltas em 42min02s425

2º. Marco Simoncelli (ITA/Gresini Honda), a 2s210

3º. Andrea Dovizioso (ITA/Honda), a 2s454

4º. Dani Pedrosa (ESP/Honda), a 13s160

5º. Colin Edwards (EUA/Tech 3 Yamaha), a 30s886

6º. Randy de Puniet (FRA/Pramac Ducati), a 48s800

7º. Nicky Hayden (EUA/Ducati), a 1min16s314

8º. Toni Elías (ESP/LCR Honda), a 1 volta

9º. Loris Capirossi (ITA/Pramac Ducati), a 1 volta

10º. Karel Abraham (RCH/Cardion Ducati), a 2 voltas

Não completaram:

Alvaro Bautista (ESP/Suzuki)

Hiroshi Aoyama (JAP/Gresini Honda)

Cal Crutchlow (ING/Tech 3 Yamaha)

Valentino Rossi (ITA/Ducati)

O espanhol Dani Pedrosa venceu neste domingo a etapa do Japão da MotoGP, realizada no circuito de Motegi, e, assim, passou a acumular três vitórias nesta temporada. O piloto da Honda completou as 24 voltas da prova em 42min47s481, com uma vantagem de 7s299 para o compatriota Jorge Lorenzo, que é o atual campeão e terminou a corrida na segunda colocação.

O australiano Casey Stoner terminou a corria em terceiro lugar, 18s380 atrás de Pedrosa. Apesar disso, ele manteve a liderança do campeonato, com 300 pontos, restando três corridas para o encerramento da temporada 2011 da MotoGP. Lorenzo ocupa a segunda colocação, com 260 pontos, e o italiano Andrea Dovizioso, que terminou a corrida deste domingo no Japão em quinto lugar, é o terceiro, com 196 pontos.

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Valentino Rossi abandonou a corrida na primeira volta, após se envolver em acidente com o norte-americano Ben Spies e que atrapalhou Lorenzo. O italiano foi um dos vários pilotos que consideraram não participar da etapa do Japão por causa de preocupações após o terremoto de 11 de marco, seguido de um tsunami, que provocou um

vazamento de radiação de uma usina nuclear danificada.

O Twin Ring Motegi fica a 149 quilômetros da usina nuclear de Fukushima, que vazou radiação após ter sido gravemente danificada. A corrida de domingo estava originalmente programado para abril, mas foi adiada após o desastre de março.

Na largada da prova deste domingo, Stoner manteve a liderança. Porém, o australiano saiu da pista na quarta volta e caiu para a sétima colocação. Depois, se recuperou para ao menos subir ao pódio, em terceiro lugar. Como Dovizioso havia ultrapassado Pedrosa após disputa acirrada, o italiano herdou o primeiro lugar da prova.

No entanto, Dovizioso foi punido por ter queimado a largada, assim como o italiano Marco Simoncelli e o inglês Cal Crutchlow. Ele foi obrigado a passar pelos boxes, perdeu a primeira colocação para Pedrosa, que não teve a sua liderança ameaçada até o final, e terminou a prova em quinto lugar, logo atrás de Simoncelli.

A prova deste domingo foi concluída por apenas 13 pilotos. Os norte-americanos Spies, Nicky Hayden e Colin Edwards concluíram a corrida no Japão em sexto, sétimo e oitavo lugares, respectivamente. O japonês Hiroshi Aoyama e francês Randy de Puniet completaram as dez primeiras colocações da corrida.

A próxima etapa da MotoGP será disputada na Austrália, em Phillip Island, no dia 16 de outubro.

Confira o resultado final da etapa do Japão da MotoGP:

1º Dani Pedrosa (ESP/Honda), 24 voltas em 42min47s481

2º Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha), a 7s299

3º Casey Stoner (AUS/Honda), a 18s380

4º Marco Simoncelli (ITA/Gresini Honda), a 23s550

5º Andrea Dovizioso (ITA/Honda), a 23s691

6º Ben Spies (EUA/Yamaha), a 37s604

7º Nicky Hayden (EUA/Ducati), a 39s167

8º Colin Edwards (EUA/Tech 3 Yamaha), a 45s023

9º Hiroshi Aoyama (JAP/Gresini Honda), a 49s074

10º Randy de Puniet (FRA/Pramac Ducati), a 59s022

11º Cal Crutchlow (ING/Tech 3 Yamaha), a 1min13s964

12º Kousuke Akiyoshi (JAP/LCR Honda), a 1min21s709

13º Shinichi Ito (JAP/Honda) a 1min26s381

Não completaram:

Toni Elias (ESP/LCR Honda), 7 voltas

Alvaro Bautista (ESP/Suzuki), 11 voltas

Damian Cudlin (AUS/Pramac Ducati), 11 voltas

Hector Barbera (ESP/Aspar Ducati), 23 voltas

Valentino Rossi (ITA/Ducati), 0 voltas

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