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A disputa pelo campeonato mundial da MotoGP está mais aberta do que nunca após a etapa da Índia, no Circuito Internacional de Buddh, realizada na manhã deste domingo. Com um ótimo ritmo, Marco Bezzecchi foi o vencedor da prova, com Jorge Martín colado na segunda posição. No momento em que era P2, o líder do campeonato, Francesco Bagnaia, caiu da moto e abandonou a prova, o que deixa a briga pelo campeonato muito embolada.

Fabio Quartararo, campeão mundial de 2021, voltou a ocupar um pódio da MotoGP nesta etapa, ficando com a terceira posição, com direito a uma disputa emocionante pela P2 na última volta. Quarto no campeonato, Brad Binder terminou a corrida em quarto. Joan Mir conseguiu seu primeiro top 5 neste domingo. Johann Zarco, Franco Morbidelli, Maverick Viñales, Marc Márquez e Raul Fernandez completaram o top 10.

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Sem pontuar neste domingo, após o erro no fim da prova, Peco Bagnaia permanece com 292 pontos. Martin chega a 279, diminuindo a diferença para apenas 23 pontos. Marco Bezzecchi vem em terceiro, com 248, 44 atrás do líder e a 31 do vice-líder. Binder chega a 192 pontos, na quarta colocação do campeonato. A Ducati lidera o campeonato de construtores, com 453 pontos, seguido pela KTM, que tem 253.

"Estou muito feliz, foi uma corrida difícil, muito longa. Ontem na sprint eu fui acertado por Luca Marini logo na largada e me compliquei, mas hoje consegui a vingança na corrida. Sumi, mantive meu ritmo e consegui um resultado fantástico", afirmou Bezzecchi após a vitória.

Os três líderes do campeonato disputaram a liderança desde a largada. Martin e Bagnaia saíram na frente do pole Bezzecchi, que retomou a ponta antes mesmo do fim da primeira volta. Líder e vice-líder, respectivamente, Bagnaia e Martin alteraram a P2 em algumas oportunidades ao longo da corrida.

Sem conseguir se impor desde o acidente na Catalunha, Peco Bagnaia ultrapassou Martin a oito voltas do fim e logo depois exagerou na frenagem e sofreu um grande tombo, abandonando a corrida. No ano passado, o italiano campeão mundial também havia abandonado na etapa da Índia. A frustração de Bagnaia e do boxe da Ducati ficaram evidentes. Apesar da queda brusca, Bagnaia não se lesionou.

Na última volta, o francês Quartararo travou uma batalha espetacular com Martin pela P2. Os dois chegaram a inverter posições e o espanhol da Pramac se defendeu como pôde até o fim.

Jorge Martin apareceu com o macacão aberto na reta final da corrida e precisou dar um jeito de fechar a roupa em movimento. Na disputa com Quartararo na última volta, o espanhol também excedeu os limites de pista após um erro. Martin terminou a prova se sentindo mal fisicamente e foi direto para os boxes. Dentro do quarto fechado, o piloto da Pramac seguiu recebendo atendimento médico.

Confira o resultado da etapa da Índia da MotoGP:

1º. Marco Bezzecchi (ITA/Ducati-VR46), em 36min59s157

2º. Jorge Marti­n (ESP/Ducati-Pramac), a 8s649

3º. Fabio Quartararo(FRA/Yamaha), a 8s855

4º. Brad Binder (RSA/KTM), a 12s643

5º. Joan Mir (ESP/Honda), 13s214

6º. Johann Zarco (FRA/Pramac-Ducati), a 14s673

7º. Franco Morbidelli (ITA/Yamaha), a 16s946

8º. Maverick Viñales (ESP/Aprilia), a 17s191

9º. Marc Márquez (ESP/Honda), a 19s118

10º. Raul Fernández(ESP/Aprilia-RNF), a 26s504

11º. Takaaki Nakagami (JAP/LCR-Honda), a 28s521

12º. Miguel Oliveira (POR/Aprilia-RNF), a 29s088

13º. Pol Espargaró (ESP/GasGas-KTM), a 29s728

14º. Jack Miller (AUS/KTM), a 31s324

15º. Stefan Bradl (ALE/Honda), 35s782

16º. Michele Pirro (ITA/Ducati), 49s242

Não terminaram a corrida - Fabio Di Giannantonio (ITA/Gresini-Ducati), Francesco Bagnaia (ITA/Ducati), Aleix Espargaró (ESP/Aprilia) e Augusto Fernández (ESP/GasGas-KTM).

O piloto Alex Rins, da LCR, sofreu uma fratura de tíbia e fíbula da perna direita após uma queda na curva oito do circuito de Mugello neste sábado, durante a disputa da sprint. A informação foi confirmada pela comissão médica do campeonato.

O acidente com o espanhol aconteceu durante a quarta volta. Ele foi primeiramente levado à clínica do autódromo, mas depois precisou ser transferido de helicóptero para um hospital de Florença, onde as fraturas foram confirmadas após exames.

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O próximo passo da equipe médica agora é avaliar a necessidade de uma intervenção cirúrgica para depois estipular o tempo de recuperação entre o processo de cicatrização e também a fisioterapia. A princípio, ele deve ficar fora das duas próximas etapas do calendário de MotoGP.

Rins foi o segundo piloto a abandonar a etapa italiana por motivo de contusão. Joan Mir, da equipe Honda, machucou a mão direita na sexta, durante a sessão livre de treinos, e não vai participar da prova.

Um outro acidente quase aconteceu neste sábado, em Mugello. Francesco Bagnaia e Alex Marquez estiveram próximos de uma colisão quando o piloto da Ducati retornava da sua segunda tomada de tempo e reclamou bastante do rival ao se recuperar do susto.

A etapa da Itália de MotoGP acontece às 9 horas (horário de Brasília,) na manhã deste domingo, e tem na liderança isolada o italiano Francesco Bagnaia, da Ducati, com 106 pontos. Marco Bezzecchi, da VR46, vem em segundo com quatro pontos a menos. Alex Rins é apenas o décimo colocado na tabela com 47 pontos.

Aleix Espargaró iniciará a fila de largada na etapa da Argentina neste domingo, uma pole inédita na história da Aprilia na MotoGP. O piloto espanhol voltou a garantir uma pole no classificatório deste sábado, o que não acontecia desde o GP da Catalunha em 2015. Aleix foi seguido de perto por Jorge Martín e por Luca Martini no top-3.

Com a pole deste sábado, Aleix Espargaró se torna o primeiro piloto a conquistar uma pole position por três equipes diferentes: Yamaha em 2014, Suzuki em 2015 e Aprilia em 2022. Aleix garantiu um tempo de 1min37s688 para garantir a liderança na largada na etapa da Argentina, no circuito de Termas do Río Hondo.

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A quarta colocação na largada ficou para Pol Espargaró, da Honda. Segundo melhor nos treinos livres, Maverick Viñales voltou a fazer boa marca no Q2 e terminou em quarto, garantindo mais uma boa marca para a Aprilia.

Jack Miller foi para o chão logo na segunda volta do Qualificatório 2, quando havia acabado de abrir o segundo melhor tempo do Q2. Miller acabou em 11º na largada. O Top-10 ainda teve Fabio Quartararo em sexto, Alex Rins em sétimo, Joan Mir em oitavo, Johann Zarco garantindo a nona posição e Takaaki Nakagami em 10º.

Por causa de problemas no envio de equipamentos, que impossibilitaram os treinos livres da última sexta-feira, a MotoGP passou por uma reorganização de agenda na Argentina. Todos os treinos livres ficaram marcados apenas para este sábado.

TREINOS LIVRES E Q1

Aleix Espargaró iniciou bem e fez o melhor tempo dos treinos livres, que também teve destaque para Luca Marini, que conquistou a vaga no Q2 durante a última volta, assumindo o 10º tempo dos treinos livres. Francesco Bagnaia, Miguel Oliveira, o líder Bastianini, Pol Espargaró foram alguns a seguirem para a disputa do Qualificatório 1.

Aleix Espargaró; Maverick Viñales; Jack Miller; Fabio Quartararo; Brad Binder; Alex Rins; Joan Mir; Jorge Martin; Johann Zarco e Luca Marini avançaram direto para o Q2. Com dobradinha da Honda no Q1, Pol Espargaró e Takaaki Nakagami conseguiram os dois melhores tempos para seguirem adiante no Q2.

Líder após os dois primeiros GPs, Enea Bastianini não conseguiu cumprir com as expectativas e ficou fora do Q2. O piloto italiano largará em 13º na Argentina. Enea será seguido de perto pelo compatriota Pecco Bagnaia, na 14ª posição do grid.

O espanhol Marc Márquez, da Honda, está afastado das pistas pois trata uma diplopia em Barcelona, na Espanha, agravada pela batida na última etapa da Indonésia. O piloto seis vezes campeão da MotoGP apresentou evolução ao longo da semana, mas ainda não está em condições de pilotar. O alemão Stefan Bradl foi o substituto de Marc na etapa da Argentina ao lado de Pol Espargaró, que sofreu uma queda durante os treinos livres, mas seguiu normalmente para a corrida.

Confira a classificação de largada da MotoGP na etapa da Argentina:

1º Aleix Espargaró

2º Jorge Martín

3º Luca Martini

4º Pol Espargaró

5º Maverick Viñales

6º Fabio Quartararo

7º Alex Rins

8º Joan Mir

9º Johann Zarco

10º Takaaki Nakagami

11º Jack Miller

12º Brad Binder

13º Enea Bastianini

14º Pecco Bagnaia

15º Francesco Morbidelli

16º Miguel Oliveira

17º Marco Bezzecchi

18º Andrea Dovizioso

19º Alex Marquez

20º Fabio Di Giannantonio

21º Raul Fernandez

22º Remy Gardner

23º Darryn Binder

24º Stefan Bradl

A temporada da MotoGP terminou neste domingo com mais uma vitória do italiano Francesco Bagnaia, desta vez na etapa de Valência, na Espanha, mas ele teve que dividir os holofotes com o compatriota Valentino Rossi, que fez sua última corrida na motovelocidade e viveu um dia de homenagens. Ao fim da prova, enquanto Bagnaia celebrava no pódio, ao lado do espanhol Jorge Martín e do australiano Jack Miller, todos da Ducati, o multicampeão Rossi, décimo colocado, pulava e era carregado em meio a gritos na garagem de sua equipe.

A corrida começou com campeões definidos. O francês Fabio Quartararo, quinto colocado neste domingo, foi o campeão dos pilotos duas etapas atrás, na Emília-Romanha, enquanto a Ducati garantiu o título de construtores na etapa de Algarve, no final de semana passado, após Bagnaia terminar em primeiro. Com isso, ficou mais fácil concentrar as atenções na despedida de Rossi, que fez história na modalidade.

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No clima de despedida, antes do início da corrida, todos queriam abraçar o lendário piloto italiano. Um dos abraços veio de outra lenda, só que do futebol. Em Valência para ver a disputa, Ronaldo Fenômeno se encontrou com Rossi, que abriu um sorriso e levantou as mãos em celebração ao ver que o craque brasileiro estava ali, conforme mostrou um vídeo divulgado pela organização da MotoGP.

As homenagens a Rossi se estenderam para dentro da pista. O vencedor da prova, Francesco Bagnaia correu usando um capacete com uma das pinturas icônicas que já estamparam os capacetes do italiano de 42 anos. Luca Marini, Franco Morbidelli, Celestino Vietti, Marco Bezzecchi, Stefano Manzi, Andrea Migno, Niccolò Antonelli e Alberto Surra fizeram o mesmo em suas respectivas categorias.

Na pista, Rossi largou em décimo e chegou a ocupar a nona colocação, mas terminou a corrida na mesma posição em que começou. Já Bagnaia largou em segundo lugar e foi jogado para terceiro, ficando atrás de Joan Mir e Jorge Martín. A ultrapassagem sobre Mir não demorou, enquanto a batalha com Martín foi um pouco mais difícil, terminando em uma ultrapassagem na curva 14.

Mir também foi deixado para trás por Jack Miller, que fechou o pódio 100% da Ducati, com o espanhol da Suzuki terminando em quarto. Quartararo, Zarco, Binder, Bastianini, Aleix Espargaró e Rossi, o homenageado do dia, fecharam o top 10.

Após o final da corrida, rodeado de pessoas, Valentino Rossi subiu na barreira que separa a arquibancada da pista e saudou a torcida por alguns segundos, enquanto era ovacionado. Bandeiras amarelas com o número 46 estampado balançavam em vários pontos do Circuito Ricardo Tormo no momento em que o piloto retornou para a moto e deu uma volta de despedida, acenando aos presentes e empinando. Ao terminar a volta de celebração, Rossi foi recebido por um corredor de pessoas nos boxes, inclusive por integrantes de outras equipes, até encontrar seus parceiros em mais uma explosão de gritos e palmas.

Aos 42 anos, Valentino Rossi anunciou a decisão de se aposentar no início de agosto deste ano, no meio da temporada, após o recesso de verão. Nove vezes campeão mundial, com sete títulos na categoria principal da MotoGP somado a conquistas nas categorias 125cc e 250cc, o piloto fez história na motovelocidade. Durante os anos, cultivou rivalidades icônicas, a principal delas com Max Biaggi. Mais recentemente, travou duelos importantes com Jorge Lorenzo e Marc Márquez.

Campeão pela última vez em 2009, o italiano vinha conseguindo boas colocações finais no ranking mundial, inclusive com três vice-campeonatos entre 2014 e 2016, mas a inevitável queda de rendimento começou a aparecer. Assim, desde 2019, quando ficou em sétimo na temporada, ele vem piorando na classificação geral, com o 15º lugar em 2020 e a 20ª colocação na temporada atual.

A melhor colocação neste ano foi na Áustria, quando terminou em oitavo. Já a última vez que conseguiu terminar entre os três primeiros foi em julho do ano passado, quando ficou em terceiro lugar no GP de Andaluzia, seu 199º pódio da categoria principal. Fãs que gostariam de ver Rossi chegando ao número 200 se mobilizaram nas redes sociais para pedir que os adversários abram caminho para ele, que brincou com a possibilidade.

Uma lenda da motovelocidade vai parar. Aos 42 anos, o italiano Valentino Rossi, multicampeão da MotoGP, confirmou nesta quinta-feira que vai se aposentar das pistas após o final desta temporada. A decisão foi anunciada em uma entrevista coletiva extraordinária no circuito Red Bull Ring, em Spielberg, na Áustria, antes da disputa da etapa da Estíria, que marca a volta da categoria após as férias de verão.

A expectativa do anúncio da aposentadoria de Valentino Rossi já existia há algumas semanas, com o italiano vivendo a sua pior temporada na MotoGP. E o local da confirmação não poderia ser outro: na quarta-feira completou-se 25 anos de seu primeiro pódio no Mundial de Motovelocidade, quando foi terceiro colocado no GP da Áustria das 125cc no próprio circuito Red Bull Ring, quando ainda era conhecido como A1 Ring.

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"Eu decidi parar no fim desta temporada. Então, infelizmente, esta será a minha última meia temporada como piloto da MotoGP", anunciou Valentino Rossi. "É difícil. É um momento triste, pois é difícil de dizer e saber que não vou correr de moto no próximo ano", desabafou.

"Faço isso a mais ou menos 30 anos. Então no próximo ano a minha vida vai mudar, mas, de qualquer forma foi ótimo. Eu curti muito. Foi uma longa, longa jornada. Muito divertida. 25, 26 anos no campeonato mundial", lembrou. "Foi ótimo, tive momentos inesquecíveis com os meus times, como todos os caras que trabalharam comigo. Não tenho muito mais a dizer", comentou.

Depois de perder a vaga na equipe oficial da Yamaha para o francês Fabio Quartararo, houve muita especulação sobre uma possível aposentadoria de Valentino Rossi ainda no ano passado, mas ele optou por seguir mais um ano nas pistas. Em 2021, o italiano corre na Petronas SRT, equipe satélite da Yamaha, tendo ao seu lado o ítalo-brasileiro Franco Morbidelli.

Mas os resultados simplesmente não vieram para Valentino Rossi. Após a primeira parte do campeonato, encerrada no fim de junho com a etapa da Holanda, o multicampeão tinha como melhor resultado apenas um 10.º lugar na Itália, no circuito de Mugello. Na classificação do Mundial, ele se encontra muito atrás das outras Yamahas de Quartararo, do espanhol Maverick Viñales e de Morbidelli.

Até o momento, o piloto italiano já disputou 423 corridas, com 115 vitórias. São 235 pódios no total, 65 pole positions, 96 voltas mais rápidas e 6.330 pontos, que, no entanto é um valor que - com toda a probabilidade - será melhorado até o final do ano.

O calendário da temporada 2021 da MotoGP teve mudanças nesta quarta-feira. Ainda por conta da pandemia de Covid-19, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) alterou a programação da categoria ao remarcar a etapa das Américas, nos Estados Unidos, cancelar a corrida no Japão e adiar a etapa da Tailândia.

No início do ano, a etapa das Américas precisou ser adiada por conta do descontrole da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos. Agora, com mais de 45% da população completamente vacinada, a prova na cidade de Austin, no Texas, foi reagendada para o dia 3 de outubro, data originalmente reservada para a etapa no Japão.

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Por conta da mudança, a prova da Tailândia teve a data modificada em uma semana e agora vai acontecer em 17 de outubro. A corrida do Japão, por outro lado, foi cancelada.

"A FIM, a IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e a Dorna Sport também precisam confirmar o cancelamento do GP do Japão. A pandemia em curso de Covid-19 e as complicações de viagens e restrições logísticas fazem com que não seja possível confirmar o evento neste momento, o que faz com que o evento não esteja presente no calendário de 2021", disse a entidade máxima em uma nota oficial. "O Mundial de Motovelocidade está ansioso para voltar a correr diante dos fãs japoneses na corrida de casa deles, em 2022", completou.

O comunicado oficial divulgado nesta quarta-feira não mencionou a etapa da Argentina, que também está pendente na programação. O reagendamento da corrida adiada em Termas de Río Hondo vai depender do desenrolar da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país sul-americano vive uma fase de transmissão comunitária da Covid-19. No total, são mais de quatro milhões de casos, com mais de 10 mil vítimas fatais. E apenas pouco mais de 8% da população argentina está completamente imunizada.

Marc Márquez e o autódromo de Sachsenring vivem uma enorme história de amor. O piloto espanhol quebrou o jejum da Honda na temporada da MotoGP ao ganhar a etapa da Alemanha, neste domingo (20). Foi a 11ª vitória seguida do piloto na prova alemã e a primeira após 581 dias de jejum do hexacampeão.

O triunfo do espanhol é ainda mais marcante pelo fato de ele ter largado somente do 5° lugar do grid. Mostrou força para ultrapassar os concorrentes e "desencantar" após longo jejum. Foi logo assumindo o segundo posto até, na curva 13, superar Aleix Espargaró. Cedeu a posição, mas logo deu o troco para não perder mais a ponta.

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Ele não ganhava desde a etapa de Valência, em 2019, e fez disparado sua melhor corrida após passar por grave lesão no braço direito. Largou muito bem, assumiu a liderança nas primeiras voltas e depois apenas manteve a tocada para se proteger dos ataques de Espartagó e depois de Miguel Oliveira.

Em segundo, o português mostrou sua evolução na categoria ao subir no pódio pela terceira corrida seguida. Ganhou uma e ficou em segundo em outras duas. Completou o Top 3 o líder do Mundial da MotoGP, o francês Fabio Quartararo.

Apesar de não ter conseguido nova vitória, Quartararo comemorou muito ficar à frente dos pilotos da Ducati. Ele ampliou sua vantagem na liderança. O francês da Yamaha chegou aos 131 pontos, diante de 109 de Johann Zarco e 100 de Jack Miller. O quarto lugar está com Francesco Bagnaia, que soma 99.

Apesar do triunfo, Marquez é somente o 10°, com 41 pontos. Ele ainda não tinha terminado uma prova entre os cinco melhores na temporada. A nona etapa da MotoGP já acontece no próximo domingo, no circuito de Assen, na Holanda.

Os comissários da MotoGP e a FIM (Federação Internacional de Motociclismo, na sigla em francês) anunciaram na noite de quinta-feira uma punição à Yamaha por quebra de regulamento por conta de uso irregular de motores na etapa da Espanha, em Jerez de la Frontera, no início da temporada. A montadora japonesa perdeu 50 pontos no Mundial de Construtores, enquanto que a equipe de fábrica teve 20 subtraídos no Mundial de Equipes. A satélite SRT também não escapou de sanções com 37 pontos descontados.

Nas notificações de punição, a FIM explicou que se trata de uma infração ao "Artigo 3.5.5 do regulamento do Mundial". "Durante o GP da Europa, no dia 5 de novembro, o diretor-técnico da MotoGP nos providenciou notificação de que a Yamaha falhou em respeitar o protocolo que a obriga a obter aprovação unânime da MSMA para mudanças técnicas", disse a nota da entidade. "Convocada a comparecer diante do Painel de Comissários da FIM, esteve na reunião e tomou conhecimento dos fatos. Pelos motivos acima, os comissários retiram 50 pontos da marca no Mundial de Construtores, que são iguais ao dobro dos pontos conquistados sob desrespeito ao protocolo", anunciou.

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A perda de pontos dos construtores deixa a Yamaha em terceiro lugar no campeonato, com 158 pontos. A nova líder é a Ducati com 171, seguida da Suzuki com 163. Na tabela de classificação das equipes, a equipe de fábrica da Yamaha caiu para o quinto lugar, atrás da KTM, com 156 pontos, enquanto que a SRT está em segundo, embora com uma diferença de 44 pontos para a Suzuki agora.

O início da temporada foi marcado por uma série de problemas com os motores da Yamaha. Na abertura da temporada, em Jerez de la Frontera, Maverick Viñales teve problemas em um dos treinos, enquanto que Valentino Rossi precisou abandonar a etapa da Espanha. Franco Morbidelli, que usa uma moto na especificação A - diferente, portanto, das outras três máquinas -, quebrou na corrida seguinte, em Andaluzia.

As penas, porém, não interferem no Mundial de Pilotos. O francês Fabio Quartararo segue 14 pontos atrás do espanhol Joan Mir, o líder da disputa, com o também espanhol Maverick Viñales e o italiano Franco Morbidelli fechando o Top 4.

Fabio Quartararo reencontrou o caminho da vitória na MotoGP. Depois de vencer as duas primeiras provas da temporada, o francês voltou a triunfar neste domingo (27). Ele escapou na liderança do pelotão para ganhar a etapa da Catalunha e subir pela terceira vez ao degrau mais alto do pódio no campeonato.

Quartararo, que saíra do segundo lugar, perde posições após a largada. No entanto, o piloto da Yamaha SRT recuperou terreno, conseguiu ultrapassar Valentino Rossi no início da sexta volta, e três giros depois passou Franco Morbidelli, seu companheiro de equipe, para assumir a liderança e de lá não sair mais.

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Morbidelli, que largara na pole, perdeu mais posições e terminou a prova na Catalunha em quarto. O ítalo-brasileiro ficou atrás do espanhol Joan Mir, que deu o bote e assegurou o segundo lugar, 0s928 mais lento que o vencedor, e de Álex Rins, 1s898 atrás do líder. Ele seguiu o seu compatriota e companheiro de Suzuki e fechou o pódio, seu primeiro na temporada.

O australiano Jack Miller, da Pramac, que chegou a figurar entre os três primeiros, recebeu a bandeirada em quinto, à frente do italiano Francesco Bagnaia, seu companheiro de equipe. Depois vieram o japonês Takaaki Nakagami, da LCR Honda, o italiano Danilo Petrucci, da Ducati, o espanhol Maverick Viñales, da Yamaha, e o britânico Cal Crutchlow, que fechou o top 10.

A passagem por Barcelona não foi nada boa para Andrea Dovizioso. Até então líder do campeonato, o italiano, que saiu em 17º, caiu na primeira curva da volta inicial após um acidente envolvendo Johann Zarco e abandonou pela primeira vez na temporada.

Com a vitória, a terceira em 2020, Quartararo reassumiu a liderança na classificação geral. O francês, único competidor que venceu mais de uma corrida neste ano, soma 108 pontos, oito a mais que o vice-líder Joan Mir. Maverick Viñales aparece no terceiro posto, com 90 pontos.

A MotoGP volta daqui a duas semanas com a etapa da França, a nona corrida da temporada de 2020 do campeonato.

O grupo Disney confirmou nesta sexta-feira (11) que manteve os direitos de transmissão para exibir no canal FOX Sports as provas do Mundial de MotoGP. A presença do GP de San Marino na grade de programação deste domingo estava ameaçada porque anteriormente os direitos de exibição pertenciam ao consórcio Rio Motorsports. Segundo a Disney, a mudança se deu porque a dona anterior não havia cumprido com os termos previstos no contrato.

Pelo novo acordo, o grupo Disney assinou um vínculo com a categoria pelos próximos seis anos. A validade é imediata. Já neste fim de semana a empresa vai colocar nos canais FOX Sports os treinos, a corrida e a cobertura completa do GP de San Marino, realizado no circuito de Misano. É a sexta etapa da temporada de 2020.

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O modelo anterior de contrato de transmissão havia sido fechado pelo Rio Motorsports com a Dorna, empresa responsável pela categoria. O consórcio fechou a compra em março e, por sua vez, repassava à FOX Sports o direito de exibir as corridas. Essa operação garantiu a presença das cinco primeiras etapas na grade de programação, porém nas últimas semanas houve um impasse e a continuidade da transmissão ficou ameaçada.

Segundo o grupo Disney, o Rio Motorsports não cumpriu com termos do contrato. Por isso, para garantir a continuidade da transmissão da temporada, os executivos da emissora negociaram desta vez diretamente com a Dorna, sem intermediação de outro participante. O consórcio foi procurado pela reportagem para comentar o assunto, mas ainda não retornou o contato até a publicação deste texto.

O Rio Motorsports é a mesma empresa interessada em construir um novo autódromo em Deodoro, no Rio de Janeiro, para receber o GP do Brasil de Fórmula 1 nos próximos anos. O projeto é o de erguer uma complexo no valor de R$ 700 milhões. Após vencer a licitação, o empreendimento aguarda agora a emissão da licença ambiental para poder iniciar a obra.

O italiano Andrea Dovizioso voltou a triunfar na MotoGP. O piloto da Ducati fez uma prova consistente e venceu neste domingo (16) a etapa da Áustria, marcada por um acidente impressionante envolvendo o francês Johann Zarco e o ítalo-brasileiro Franco Morbidelli, com uma das motos quase atingindo o veterano Valentino Rossi.

Dovizioso, que comunicou recentemente a Ducati que vai deixar a equipe no final do ano, conquistou sua primeira vitória na temporada, a 15ª na principal categoria da motovelocidade. O espanhol Joan Mir, da Suzuki, terminou em segundo, e o australiano Jack Miller, da Pramac, completou o pódio no circuito austríaco Red Bull Ring.

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Depois do incidente do qual Rossi escapou ileso, a corrida foi retomada para 19 voltas. Jack Miller liderou as primeiras voltas, mas foi ultrapassado por Dovizioso e, para piorar, errou na escolha de pneus macios e perdeu também o segundo posto para Mir.

O sul-africano Brad Binder, da Red Bull KTM, que venceu a última etapa na República checa, fez uma corrida de recuperação e saiu do 17º lugar no grid para fechar o percurso em quarto. Rossi superou o susto de quase ser atingido por uma das motos e terminou em quinto.

O japonês Takaaki Nakagami, da LCR Honda, garantiu a sexta colocação, seguido pelo italiano Danilo Petrucci, da Ducati, e o francês Fabio Quartararo, da Yamaha SRT, que venceu as duas primeiras provas do ano e continua na liderança do campeonato, com 67 pontos, à frente de Dovizioso, que pulou do quarta para o segundo lugar, com 56.

O espanhol Iker Lecuona, da KTM Tech 3, foi o nono colocado, ficando pela primeira vez entre os dez primeiros. Maverick Viñales fechou o top 10. Ele teve um início ruim na relargada depois do incidente.

ACIDENTE QUASE TRÁGICO - A corrida na Áustria foi marcada por um acidente que quase resultou em tragédia. No começo da prova, Johann Zarco derrubou Franco Morbidelli. As motos dos dois pilotos cruzaram a pista e por pouco não acertaram Valentino Rossi e o companheiro de Yamaha Maverick Viñales, que havia feito a pole.

A prova foi interrompida por bandeira vermelha para limpeza da pista e Morbidelli foi retirado da pista de maca, mas o piloto foi visto caminhando. Ele foi levado ao centro médico para ser submetido a exames. Zarco também deixou o local do incidente consciente.

Os planos de conquistar mais um título mundial na MotoGP estão ficando mais difíceis para Marc Márquez. O piloto espanhol passou por uma nova cirurgia no braço direito, em Barcelona, e nesta terça-feira (4) foi confirmado que está fora da etapa da República Checa, a terceira da temporada de 2020. O procedimento foi o segundo no processo de reabilitação do local lesionado após uma queda na prova que abriu o campeonato, no último dia 19, em Jerez de La Frontera, na Espanha.

Na segunda-feira, o hexacampeão mundial de MotoGP foi submetido a um novo procedimento cirúrgico no braço direito para substituir a placa que estabilizava a fratura no úmero direito - ela foi danificada por acúmulo de estresse. Operado dois dias depois de sofrer a lesão, tentou voltar já na etapa da Andaluzia no final de semana seguinte. Aprovado no exame médico, subiu na moto apenas no sábado, mas acabou desistindo após sentir que não tinha força.

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O piloto espanhol da Honda ficará pelo menos 48 horas em observação no hospital em Barcelona. "A placa de titânio foi removida e substituída por uma nova fixação. O estresse acumulado na área operada causou danos na placa. Agora temos 48 horas para entender o tempo de recuperação", disse Xavier Mir, responsável pela comissão médica da MotoGP.

A Honda anunciou que o alemão Stefan Bradl, piloto de testes, será o substituto neste domingo no circuito de Brno. Márquez não tem pontos no campeonato, hoje liderado pelo francês Fabio Quartararo, que venceu as duas corridas realizadas até o momento e soma 50 pontos.

"Antes de tudo, desejo a Marc uma rápida recuperação. O que ele fez em Jerez foi incrível e mostrou que tem o verdadeiro espírito de campeão", exaltou Bradl. "Estou ansioso para pilotar a RC213V novamente. Em razão da pandemia, não pudemos testar como fazemos normalmente, por isso vai levar algum tempo para me adaptar novamente à moto e à MotoGP. É um desafio. Competir com a Honda é sempre uma grande honra e tenho o prazer em ajudar. Vamos ver como vai ser o fim de semana", completou.

A etapa checa neste final de semana inicia uma sequência de três corridas seguidas na MotoGP. Depois da passagem por Brno, o Mundial segue direto ao circuito Red Bull Ring para as provas da Áustria e da Estíria.

A temporada de 2020 da MotoGP não terá corridas fora da Europa. Nesta sexta-feira, a Dorna, promotora do Mundial, anunciou o cancelamento de mais três etapas deste ano por conta da pandemia do novo coronavírus. E justamente as últimas três fora do Velho Continente que ainda estavam pendentes de confirmação: Argentina, Malásia e Tailândia.

Programada inicialmente para ser a temporada mais longa da história da MotoGP, com 20 etapas, a categoria terá que se contentar com apenas 14 corridas ao longo do ano. Em junho, a categoria anunciou um calendário provisório de 13 provas, começando neste mês com duas etapas em Jerez de la Frontera e finalizando em novembro com uma rodada dupla em Valência. E deve confirmar a 14.ª para o dia 22 de novembro, provavelmente no circuito de Portimão, em Portugal.

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"É com grande tristeza que anunciamos o cancelamento destes GPs nesta temporada. A falta delas será muito sentida. A paixão dos fãs nestes continentes é incrível e cria uma atmosfera muito bem vinda ao esporte", disse Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, em um comunicado oficial divulgado nesta sexta-feira.

Ao mesmo tempo, a categoria confirmou a presença das três etapas no calendário de 2021, ainda sem datas oficializadas. No caso da Tailândia, a promessa vai além: foi anunciada a renovação do contrato da prova até 2026.

Essa será a primeira temporada da MotoGP sem provas fora da Europa desde 1986. A Espanha, em diversos autódromos, tem sete corridas programadas para esse ano. Áustria e Itália têm duas, enquanto que a República Checa e a França recebem uma cada. A categoria volta no próximo final de semana, no circuito checo de Brno, com a disputa da terceira etapa.

Mais uma baixa no calendário da temporada de 2020 da MotoGP. A Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês), IRTA (Associação das Equipes) e Dorna Sports, promotora da competição, anunciaram nesta quarta-feira (10) o cancelamento da etapa da Itália, disputada em Mugello e uma das provas mais tradicionais da categoria, que deixará de ser realizada pela primeira vez desde 1991.

Programada para o final de maio, a etapa já havia sido adiada anteriormente por causa da pandemia do novo coronavírus. Porém, agora com o remanejamento de outras corridas, o evento italiano está oficialmente cancelado.

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"A FIM, a IRTA e a Dorna lamentam comunicar o cancelamento do GP de Itália. Inicialmente adiado, a continuação da pandemia de covid-19 e as alterações que foi necessário fazer no calendário mundial obrigaram a esta decisão de cancelar o evento", informou a Dorna Sports, em um comunicado oficial.

O diretor do circuito de Mugello, Paolo Poli, observou que, "apesar do esforço feito para encontrar uma solução, a impossibilidade de realizar um evento com espectadores e a situação excepcional criada" pela pandemia não permitiram encontrar uma data para a realização da etapa da Itália.

Para Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports, a ausência de Mugello em 2020 é uma grande perda para a MotoGP. "É com o coração pesado que anunciamos esse cancelamento. Infelizmente não encontramos uma solução para os problemas logísticos e operacionais resultantes da reorganização do calendário e não visitaremos o circuito nesta temporada. Esperamos que a situação melhore e estamos ansiosos para voltar a Mugello em 2021", disse.

Com o cancelamento da corrida em Mugello, a temporada de 2020 já totaliza oito provas canceladas: Itália, Catar, Alemanha, Holanda, Finlândia, Grã-Bretanha, Austrália e Japão. O Mundial deste ano deve começar entre o final de julho e o início de agosto com a realização de ao menos 13 etapas. A decisão final sobre a realização de provas fora da Europa será oficializada nos próximos dias.

O surto global do novo coronavírus, denominado covid-19, causou mais consequências na motovelocidade pela sexta vez. Nesta quinta-feira, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa da França, no circuito de Le Mans, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, que aconteceria no dia 17 de maio, foi adiada.

Inicialmente, a prova na França seria a sexta da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia do novo coronavírus. A etapa do Catar, no último dia 8, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro, a das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, passou para 15 de novembro, a da Argentina para o final de semana seguinte e o da Espanha ficou sem data definida.

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De acordo com a FIM e a Dorna Sports, uma nova data para a realização da etapa da França não foi definida ainda pelo fato de ninguém saber quando acabará a pandemia da covid-19. As entidades prometem uma definição o mais breve possível. "A paralisação por conta do coronavírus obrigou o adiamento do evento", se limitou a dizer a FIM e a Dorna Sports em um comunicado oficial nesta quinta-feira.

Com o adiamento da prova em Le Mans, a abertura da temporada de 2020 agora é prevista para acontecer no dia 31 de maio em Mugello, na Itália, mas a corrida também corre risco de adiamento junto da etapa da Catalunha, em Barcelona, marcada para 7 de junho.

A França é um dos locais em pior situação com a pandemia do novo coronavírus - são quase 57 mil casos, com mais de quatro mil mortes até esta quarta-feira. É o quatro país a ultrapassar essa marca de mortalidade depois de Itália, Espanha e Estados Unidos.

Confira como ficou o calendário de 2020 da MotoGP:

08/03 - Catar (Losail) - somente Moto2 e Moto3

03/05 - Espanha (Jerez de la Frontera) - adiado sem data definida

17/05 - França (Le Mans) - adiado sem data definida

31/05 - Itália (Mugello)

07/06 - Catalunha (Barcelona)

21/06 - Alemanha (Sachsenring)

28/06 - Holanda (Assen)

12/07 - Finlândia (KymiRing)

09/08 - República Checa (Brno)

16/08 - Áustria (Spielberg)

30/08 - Grã-Bretanha (Silverstone)

13/09 - San Marino (Misano)

27/09 - Aragão (MotorLand Aragão - Espanha)

04/10 - Tailândia (Chang)

18/10 - Japão (Motegi)

25/10 - Austrália (Philip Island)

01/11 - Malásia (Sepang)

15/11 - Américas (Circuito das Américas - Austin/EUA)

22/11 - Argentina (Termas de Río Hondo)

29/11 - Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo - Espanha)

O surto global do novo coronavírus, denominado covid-19, causou mais consequências na motovelocidade pela quinta vez. Nesta quinta-feira (26), a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa da Espanha, no circuito de Jerez de la Frontera, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, que aconteceria no dia 3 de maio, foi adiada.

Inicialmente, a prova na Espanha seria a quinta da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia do novo coronavírus. A etapa do Catar, no último dia 8, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro, a das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, passou para 15 de novembro, e a da Argentina para o final de semana seguinte.

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De acordo com a FIM e a Dorna Sports, uma nova data para a realização da etapa da Espanha não foi definida ainda pelo fato de ninguém saber quando acabará a pandemia do covid-19. As entidades prometem uma definição o mais breve possível.

Além disso, o último teste de pré-temporada e a etapa de abertura da temporada da MotoE (motos elétricas) também não vão acontecer no circuito que recebe a principal categoria do motociclismo de forma ininterrupta desde 1989.

Com o adiamento da prova em Jerez de la Frontera, a abertura da temporada de 2020 agora é prevista para acontecer no dia 17 de maio em Le Mans, na França, mas a corrida também corre risco de adiamento junto da etapa da Itália, marcado para o dia 24.

A Espanha é um dos locais em pior situação com a pandemia do novo coronavírus - são mais de 49 mil casos, com mais de 3.600 mortes. Já ultrapassou a China, onde começou o surto, e é o segundo país com mais óbitos, atrás apenas da Itália.

Confira como ficou o calendário de 2020 da MotoGP:

08/03 - Catar (Losail) - somente Moto2 e Moto3

03/05 - Espanha (Jerez de la Frontera) - adiado

17/05 - França (Le Mans)

31/05 - Itália (Mugello)

07/06 - Catalunha (Barcelona)

21/06 - Alemanha (Sachsenring)

28/06 - Holanda (Assen)

12/07 - Finlândia (KymiRing)

09/08 - República Checa (Brno)

16/08 - Áustria (Spielberg)

30/08 - Grã-Bretanha (Silverstone)

13/09 - San Marino (Misano)

27/09 - Aragão (MotorLand Aragão - Espanha)

04/10 - Tailândia (Chang)

18/10 - Japão (Motegi)

25/10 - Austrália (Philip Island)

01/11 - Malásia (Sepang)

15/11 - Américas (Circuito das Américas - Austin/EUA)

22/11 - Argentina (Termas de Río Hondo)

29/11 - Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo - Espanha)

O surto global do novo coronavírus, denominado Covid-19, causou consequências na motovelocidade pela quarta vez. Nesta quarta-feira, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa da Argentina, no circuito de Termas de Río Hondo, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, foi adiado de 19 de abril para 22 de novembro.

Inicialmente, a prova na Argentina seria a quarta da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia de coronavírus. A etapa do Catar, no último final de semana, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro e, por fim, a das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, passou para 15 de novembro.

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Com a decisão, a corrida na Argentina será a penúltima das 19 previstas para a temporada de 2020. A etapa da Comunidade Valenciana, no circuito Ricardo Tormo, em Valência, na Espanha, foi adiada novamente em uma semana e agora fechará o Mundial no dia 29 de novembro.

A FIM e a Dorna Sports, assim, confirmaram a data de abertura da temporada. Será a etapa da Espanha, no circuito de Jerez de la Frontera, no dia 3 de maio.

Confira como ficou o calendário de 2020 da MotoGP:

08/03 - Catar (Losail) - somente Moto2 e Moto3

03/05 - Espanha (Jerez de la Frontera)

17/05 - França (Le Mans)

31/05 - Itália (Mugello)

07/06 - Catalunha (Barcelona)

21/06 - Alemanha (Sachsenring)

28/06 - Holanda (Assen)

12/07 - Finlândia (KymiRing)

09/08 - República Checa (Brno)

16/08 - Áustria (Spielberg)

30/08 - Grã-Bretanha (Silverstone)

13/09 - San Marino (Misano)

27/09 - Aragão (MotorLand Aragão - Espanha)

04/10 - Tailândia (Chang)

18/10 - Japão (Motegi)

25/10 - Austrália (Philip Island)

01/11 - Malásia (Sepang)

15/11 - Américas (Circuito das Américas - Austin/EUA)

22/11 - Argentina (Termas de Río Hondo)

29/11 - Comunidade Valenciana (Ricardo Tormo - Espanha)

O surto global do novo coronavírus, denominado Covid-19, causou novas consequências na motovelocidade. Nesta terça-feira (10), a Federação Internacional de Motociclismo (FIM, na sigla em francês) e a Dorna Sports, empresa organizadora da modalidade, anunciaram que a etapa das Américas, em Austin, nos Estados Unidos, das categorias MotoGP, Moto2 e Moto3, foi adiado de 5 de abril para 15 de novembro.

Inicialmente, a prova na cidade do Texas seria a terceira da temporada de 2020, mas o cronograma foi sofrendo modificações por conta da epidemia de coronavírus. A etapa do Catar, no último final de semana, teve apenas a Moto2 e Moto3, que já estavam no país árabe para testes de pré-temporada. Depois, a corrida da Tailândia foi adiada para o dia 4 de outubro.

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O adiamento da etapa nos Estados Unidos, porém, não chega como surpresa. No último final da semana, a prefeitura de Austin decretou emergência por conta do surto do Covid-19 e passou a restringir a realização de grandes eventos na região.

Com a decisão, a corrida em Austin será a penúltima das 19 previstas para a temporada de 2020. A etapa da Comunidade Valenciana, no circuito Ricardo Tormo, em Valência, na Espanha, foi adiada em uma semana e agora fechará o Mundial no dia 22 de novembro.

A FIM e a Dorna Sports, porém, não confirmaram a data de abertura da temporada. Em teoria, a primeira etapa de 2020 é agora a da Argentina, no circuito de Termas do Río Hondo, que está marcada para 19 de abril.

O surto global de coronavírus, denominado de Covid-19, tem causado enormes consequências no mundo da velocidade. Apenas um dia depois da MotoGP cancelar a etapa de abertura da temporada de 2020 no circuito de Losail, em Doha, a entidade anunciou nesta segunda-feira (2) o adiamento da corrida na Tailândia, que seria justamente a seguinte a do Catar.

A notícia foi confirmada depois do vice-primeiro-ministro do país asiático, Anutin Charnvirakul, admitir que não havia como o evento prosseguir na data planejada de 20 a 22 deste mês em meio à crescente crise em torno do coronavírus.

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A temporada de 2020 da MotoGP tinha o seu início previsto para o próximo final de semana no Catar - as corridas de Moto2 e Moto3 estão mantidas, já que as categorias já estão em Doha nos testes de pré-temporada. A etapa da Tailândia, no dia 22 deste mês, seria então o de abertura, mas agora o campeonato começará em 5 de abril no circuito das Américas, em Austin, nos Estados Unidos.

A FIM (Federação Internacional de Motociclismo, na sigla em francês) e a Dorna, promotora da categoria, emitiram um comunicado oficial sobre a decisão do adiamento. "Devido ao atual surto de coronavírus, foi tomada a decisão de adiar o GP da Tailândia. Enquanto o surto global de coronavírus continua se desenvolvendo, o governo tailandês comunicou que não será possível realizar o GP da Tailândia em sua data original. Portanto, a FIM e a Dorna têm de anunciar que o evento, marcado originalmente para 22 de março em Buriram, foi adiado", informou.

"A FIM e a Dorna estão atualmente avaliando se uma data alternativa é possível para o evento ainda nesta temporada. Mais atualizações serão publicadas assim que disponíveis", completou a nota.

O coronavírus atingiu mais uma modalidade esportiva. Neste domingo, a organização da MotoGP anunciou o cancelamento da etapa de abertura da temporada 2020, em Doha. De acordo com a direção da categoria, a decisão foi tomada porque o Catar está restringindo a entrada de visitantes vindos da Itália, principal foco da epidemia na Europa.

A corrida estava agendada para o dia 8 deste mês, no Circuito de Losail, nos arredores da capital do Catar. "FIM [Federação Internacional de Motovelocidade], IRTA e Dorna lamentam anunciar o cancelamento de todas as atividades da MotoGP no Grand Prix, incluindo a corrida", anunciaram os organizadores da categoria.

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De acordo com a MotoGP, o surto de coronavírus "resultou em restrições de viagem para o Catar, principalmente para passageiros vindos da Itália, entre outros países". No país europeu já foram registradas 34 mortes e mais de 1.100 casos confirmados de infectados.

Pelas regras recentes do Catar, todos os passageiros com origem na Itália ou que estiveram no país nas últimas duas semanas precisam ficar em quarentena por ao menos 14 dias.

A Itália e a Espanha são os dois países mais tradicionais da MotoGP, com equipes tradicionais, como a Ducati, e pilotos, como o multicampeão Valentino Rossi. "A Itália tem, com certeza, papel central no campeonato tanto dentro quanto fora da pista. E por isso tomamos a decisão de cancelar a etapa. No ano passado, o vencedor da corrida no Catar foi justamente o italiano Andrea Dovizioso.

Já as corridas e os treinos da Moto2 e da Moto3, categorias de acesso à MotoGP, vão ser realizados normalmente porque todos os pilotos e equipes já estão em solo no Catar desde antes do agravamento do surto do coronavírus pelos países da Europa.

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