Tópicos | Maria Teresa Madeira

O Festival Virtuosi Brasil finalizou sua nona edição na noite deste domingo (16), no Teatro de Santa Isabel. O evento, que fez homenagem aos pianistas Ernesto Nazareth e Almeida Prado, foi encerrado com dois concertos, às 15h e 16h, apresentados pela pianista Maria Teresa Madeira e pela Orquestra Jovem de Pernambuco, sob regência do Maestro Rafael Garcia.

Com 52 anos e 34 anos de carreira, a carioca Maria Teresa Madeira executou o concerto intitulado Sarau Carioca, dividido entre as obras de Chiquinha Gonzaga (1847-1935) e Ernesto Nazareth (1863-1934). “Essa é a primeira vez que participo do Virtuosi Brasil. É um privilégio e uma dádiva ter um festival deste porte e na área em que trabalho. Os organizadores, Rafael e Ana Garcia, estão de parabéns”, afirmou a pianista. Dialogando com a plateia, a musicista tocou canções como Batuque, Confidencias e Fon-fon.  

##RECOMENDA##

Às 16h, a Orquestra Jovem de Pernambuco subiu ao palco do Teatro de Santa Isabel sob regência do maestro Rafael Garcia apresentando quatro concertos com participação das solistas Constança Almeida Prado, filha do homenageado, Ana Lúcia Altino e Clóvis Pereira Filho. Durante a apresentação, Rafael Garcia desabafou sobre a desvalorização da música clássica no Brasil e enfatizou a importância do pernambucano Clóvis Pereira Filho ser um dos membros da Orquestra Sinfônica brasileira.

Para a psicóloga Diogivânia Silva, que estava acompanhada da sua mãe, a homenagem a Ernesto Nazareth e Almeida Prado foi mais do que justa. “Sempre tive uma ligação com a música clássica. Não tenho palavras para definir o festival. Se eu for intitular, irei empobrecer o evento”, disse Silva.

Com gosto de saudade, o Maestro Rafael Garcia encerrou  o IX Virtuosi Brasil emocionado neste domingo (16), afirmando que a edição de Gravatá está vindo por aí.

O projeto musical Chorando Jazz, que chega à capital pernambucana nesta sexta (05), às 20h, no Teatro de Santa Isabel, apresenta um repertório marcado pelo diálogo entre o universo erudito, as dissonâncias do jazz e a elegância do choro com a saxofonista mineira Maria Bragança. Criado pela musicista, o projeto reverencia grandes mestres como Bach, Astor Piazzolla, Radamés Gnatalli e Darius Milhaud.

Além da saxofonista, a pianista Maria Teresa Madeira e o contrabaixista Omar Cavalheiro se juntam para representar a pluralidade musical. O Chorando Jazz, que já passou pelas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, chega ao Recife pela primeira vez, com entrada gratuita. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Teatro a partir das 18h, e cada pessoa terá direito a duas senhas.

##RECOMENDA##

Serviço

Projeto Chorando Jazz 

Sexta (05), às 20h

Teatro Santa Isabel (Praça da República, Santo Antônio)

Gratuito

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando