Tópicos | Megalomania

O Recife é o grande protagonista do livro A maior cidade pequena do mundo em linha reta, que traz em 11 contos de diferentes autores, em histórias que ilustram a megalomania e provincianismo das pessoas que vivem no lugar. Na próxima sexta-feira (6), os escritores recebem o público para o lançamento da obra, no bar Armazém Centenário, às 19h.

Viabilizado por meio de um financiamento coletivo no portal Catarse o livro reúne diferentes autores recifenses ou que moram na cidade. Convidados pelo jornalista e editor do Selo Badoque, Gil Luiz Mendes, eles foram provocados a escrever sobre o Recife em contos de qualquer gênero mas que tivessem a cidade e seus cenários como protagonistas. Entre os convidados estão os jornalistas Mauro Rossiter, Felipe Mendes e Geraldo de Fraga, o desenhista Bernardo Wictor, o músico Jr. Black, e outros que dividem a autoria da obra com Gil Luiz Mendes.

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Serviço

Lançamento do livro A maior cidade pequena do mundo em linha reta

Sexta (6) | 19h

Armazém Centenário (Rua Barão de Itamaracá, 10 - Espinheiro)

Gratuito

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Neste sábado será realizado na capital do forró mais uma edição da festa das comidas gigantes. O evento ocorrerá em diversos bairros da cidade. Com a ajuda da iniciativa privada e do poder público, a atividade tem como objetivo apresentar as comidas típicas em tamanhos gigantes para serem degustadas.

Os bairros da cidade Rendeiras e Agamenon comemoram a festa com o maior quentão e a maior pamonha do mundo. Os organizadores ainda não informaram quanto de material foi utilizado para fabricação das iguarias, porém a expectativa é de mais de 10 mil pessoas em cada evento.

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A festa continua nos demais dias do mês de junho com a festa do maior cuscuz do mundo, pé de moleque, maior cozido, bolo de macaxeira, xerém, arroz doce, canjica, quarenta e festival do milho.

Sim, sim! Pernambuco tem mania de grandeza. Independente do momento, do clima, da improbabilidade, somos assim mesmo: megalomaníacos. Mas a culpa é da nossa história, que de tantas vitórias nos “mal-acostumou” a querer sempre mais e achar que somos, literalmente, imortais, imortais.

Parafraseando nosso hino, podemos saldar os alvirrubros, esse “povo coberto de glória”, que está de volta à Série A e – diga-se de passagem – com muito merecimento.

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De desacreditado, goleado na estreia, comprovando a máxima de que a união de duas cores mágicas faz a força e, com raça, o vermelho de luta terminou no branco de paz e alívio pelo dever cumprido.

A derrota contra o Boa Esporte foi apenas um detalhe que, de tão mínimo, passou despercebido dentro de uma festa mais que merecida.

Porque não comemorar? O Náutico cumpriu tão bem o seu papel que nem precisou vencer para poder chegar onde muitos que venceram estão longe. Afinal de contas, esse acesso “quem olha não esquecerá jamais”. O que vale mesmo é a união de sete letras mágicas.

Comemora, torcedor! Sempre “proclamando o valor de teus brios” e nunca esquecendo das “batalhas cruéis”. Canta, alvirrubro... Lembrem do Rei, que fez uma música para vocês: “Eu voltei, agora pra ficar... Porque aqui, aqui é meu lugar”. E é mesmo! Parabéns, parabéns, Náutico, grande orgulho pernambucano.

E se você acha que parou por aí, está muito enganado. Eu disse que Pernambuco é a capital da megalomania!

O Sport teve tudo contra si, combinações quase improváveis. Mas, e daí? Nunca esqueçamos que aqui “corre sangue de heróis rubro veio” e que jamais desistem. E com Mazolla, ele mesmo, quem diria? O Leão pode voltar a rugir forte na série A.

Pois é! E o Leão tem que, literalmente, agradecer aos céus. Afinal de contas, ver o Vitória perder no Barradão, de virada, com gols relâmpagos do São Caetano, lutando contra o rebaixamento, além do Bragantino, que tinha tudo – eu disse tudo – para subir e foi derrotado em casa para o ASA, candidato à série C, não pode ter outra definição que não seja: milagre.

Torcedor rubro-negro, parabéns por fazer se cumprir o hino que diz: “Com o Sport eternamente estarei. Pois rubro-negras são as cores que abracei. E o abraço, de tão forte, não tem separação”. Até porque, como vocês mesmo dizem: o “Sport é religião, uma razão para viver”.

E que se viva... Mas com os pés no chão. Nada, absolutamente nada, foi conquistado. Não devemos esquecer outros tropeços. Que eles sirvam de lição e para que, caso se conquiste o acesso, o Leão siga como “Eterno símbolo de orgulho [...] de listras pretas e vermelhas [...] Que encanta, enobrece e dá prazer”. Mais que nunca, só dependem de si próprios para salvar o ano e iniciar uma nova história.

Se acabou? Não! Somos megalomaníacos.

Com o descenso do Salgueiro – que vai pagar pela sequência de erros durante o ano – teremos dois times na série C, uma vez que o Santa Cruz, orgulho pernambucano, recordista de público, destaque internacional de amor e carinho, está volta. Quem mandou acordar o gigante? Repito: Pernambuco é grande! Amanhã, o Mais Querido, no sentido literal da palavra, que emociona multidões, além de fita azul, pode entrar no seleto hall de grandes campeões brasileiros. Merecido também! Muito!

Grandeza, teu sinônimo é Pernambuco! Nem tudo está garantido, mas para quem já esteve tão longe e hoje vê tudo tão perto, podemos sonhar com voos bem altos. Afinal de contas, se o pulso ainda pulsa, lembremos: “Pernambuco Imortal, Imortal”.

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