Tópicos | Memorial da Verdade

O ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva lançou, nesta quinta-feira (12), às 10h30, o ‘Memorial da Verdade’, que consiste em relatos publicados por meio de um livro e de uma plataforma digital, e que trazem informações sobre as vitórias judiciais do ex-mandatário, que se considera um caso vivo de prisão política.

Lula foi alvo da Lava Jato, operação anticorrupção liderada pelo ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, recentemente declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal pela sua conduta ainda enquanto juiz. A ação foi compreendida como parcial pela Justiça e contou com manobras ilegais que podem ter sido feitas para afastar o petista do pleito em 2018. Hoje livre, Lula recuperou, este ano, a elegibilidade para as Eleições 2022.

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Nas suas redes sociais, o futuro candidato à presidência comentou em tempo real o lançamento do Memorial, junto aos apoiadores. Leia na íntegra:

“Muita gente acha que eu deveria esquecer o que eu passei. Eu digo pra vocês, não é possível esquecer. O que é possível é deixar que isso seja o mais importante. Não ficar refém do ódio. Mas não é possível esquecer. Eu nunca imaginei que seria acusado de corrupção. Nunca imaginei que tentariam destruir nossa imagem. Eu acreditava que tinham aprendido a lidar com a existência de um Partido dos Trabalhadores.

Sempre inventaram coisas sobre mim. Lembro que quando eu nunca tinha subido num avião, diziam que eu só andava de 1ª classe. E esse Memorial da Verdade agora ajuda a gente a começar a combater a mentira. A tentativa de destruir o PT, de destruir a esquerda brasileira, não deu certo. Saímos desse processo muito mais fortes”.

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Com a deixa, aproveitou para declarar também que, na prisão, os agentes da Polícia Federal demonstraram medo de que o ex-presidente pudesse atentar contra a própria vida, e que ele foi desautorizado a utilizar cadarços – que, segundo Lula, não foram devolvidos, junto a outros itens pessoais. O patrono da esquerda também falou sobre ser intimidado pela imprensa.

“Vocês não têm noção do que significa todo dia ter um Jornal Nacional falando que você é corrupto. De segunda a domingo no Fantástico. Muitos não gostavam que a gente se defendesse. Mas só vencemos isso porque fomos desaforados. Por isso tenho tanto orgulho da Vigília Lula Livre", declarou.

"Quando cheguei na PF, um agente começou a pedir para tirar meus cadarços... Eu falei pra ele: ‘Escuta aqui, você está achando que eu vou querer me matar?! Eu vim aqui para provar que o Moro é um canalha!’ E provei. Mas até agora não me devolveram nem meu shorts, nem meu cadarço. Mas nem tudo foi ruim. Os 580 dias que passei na cadeia valeram para mim como se fosse uma universidade. Eu li muito, recebi visitas e cartas do mundo todo. Vamos voltar muito mais inteligentes. Não vamos admitir a humilhação que o Brasil está passando diante do mundo”, acrescentou o petista.

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