Cerca de 400 atores, músicos, modelos, atletas e celebridades das redes sociais, com trajes cada um mais extravagante que o outro, compareceram à gala do Metropolitan Museum of Art (Met) em Nova York na segunda-feira (13) à noite, após dois anos e meio de ausência devido à pandemia.
Quase ninguém usava máscara, mas para desfilar pelo tapete creme em um dos eventos mais populares do mundo, era preciso estar vacinado ou apresentar um teste negativo para a Covid-19. E pagar 35.000 dólares pelo ingresso.
##RECOMENDA##Sharon Stone, Justin Bieber, Kim Kardashian, Megan Rapinoe, Venus Williams, Gigi Hadid, Diane Kruger, Erykah Badu, Jennifer Lopez, Rihanna, Kendall Jenner, Taylor Hill, Hailey Rhode Baldwin, Kid Cudi, Frank Ocean e Isabelle Huppert foram alguns dos destaques: na noite de segunda-feira, no coração de Manhattan, o Met não via tantas estrelas mundiais desde maio de 2019.
A cantora brasileira Anitta também compareceu ao evento.
Entre as personalidades que mais chamaram atenção, a estrela da televisão Kim Kardashian desfilou coberta integralmente de preto, inclusive o rosto, num traje enigmático e até perturbador.
"É surreal!", exclamou a rapper americana Megan Thee Stallion, que achou "um pouco estranho" encontrar tantas pessoas na noite mais seleta da cidade - ou do mundo - que mal se recupera da pandemia.
Com um incrível vestido amarelo Valentino, a cantora e dançarina americana Normani, muito empolgada diante da multidão de microfones e câmeras, disse que se sentia uma "princesa, uma rainha negra".
O Met Gala é um evento anual de caridade para o Costume Institute, uma filial do museu dedicado à moda, que tem seu próprio orçamento e é financeiramente independente do próprio Met.
Criada em 1948, a gala foi por muito tempo um evento reservado à alta e rica sociedade de Nova York, principal fonte de patrocínio do Met.
Foi gradualmente aberta na década de 1970, antes de se transformar após a chegada da alta sacerdotisa da moda e editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, em 1995.
Ela impulsionou a gala para a galáxia dos eventos "populares", adaptados à era das redes sociais e da democratização da moda, a tal ponto que, às vezes, é comparada ao Oscar de Los Angeles.
Mas a edição de 2020 foi cancelada quando Nova York se viu mergulhada na epidemia de coronavírus.
E a edição deste ano, que costuma acontecer na primeira segunda-feira de maio, foi adiada para esta segunda-feira à noite, antes da edição de 2022, prevista para o início de maio. Recebeu cerca de 1.200 convidados, como antes da pandemia.
A presidência honorária foi compartilhada por Anna Wintour, o estilista Tom Ford e o chefe do Instagram Adam Mosseri; enquanto a cantora Billie Eilish, o ator Timothée Chalamet, a poetisa Amanda Gorman e a tenista Naomi Osaka co-presidiram a gala deste ano, que foi dedicada aos jovens, a "geração Z".
O Met Gala, uma ocasião para os grandes estilistas vestirem as estrelas, também marca a abertura da exposição anual do Costume Institute.
Este ano, o museu optou por organizar uma exposição em duas partes, a primeira de sábado, 18 de setembro, a setembro de 2022, e a segunda a partir de maio de 2022.
A primeira parte, intitulada "In America: A Lexicon of Fashion" ("Na América: Um Léxico da Moda"), celebrará os 75 anos do Costume.
A segunda parte será intitulada "In America: An Anthology of Fashion" ("Na América: Uma Antologia da Moda"), com foco no "desenvolvimento da moda americana".