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A ex-tenista Serena Williams anunciou que está grávida do seu segundo filho. A revelação foi feita na noite desta segunda-feira, durante o Met Gala, em Nova York. Ao anunciar que será mãe novamente, Serena derrubou os rumores recentes de que estaria planejando voltar às quadras.

"Me senti muito feliz quando Anna Wintour convidou a nós três para vir ao Met Gala", disse Serena aos repórteres na entrada do grande evento que arrecada fundos para o Metropolitan Museum of Art (MET), um dos principais museus dos Estados Unidos, localizado em Nova York.

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Nas imagens, Serena aponta para o ventre, em referência à gravidez, ao lado do marido, o empresário Alexis Ohanian. Eles são pais de Alexis Olympia Ohanian, primeira filha do casal, nascida em 2017. Serena tem 41 anos.

O anúncio praticamente acaba com todos os rumores recentes de que ela estaria planejando seu retorno às quadras. O assunto foi alimentado pela própria Serena em postagens nas redes sociais no início do ano.

Em março, ela publicou mensagem alegando que estava com saudades do tênis. "Todos os dias sinto falta de jogar. Então penso em treinar oito horas por dia... não é tudo tão ruim, não é ?". No mês seguinte, postou uma foto com uniforme, sentada na beira de uma quadra.

Serena abandonou o circuito no US Open do ano passado. Sua aposentadoria foi decretada com a eliminação na terceira rodada diante da australiana Ajla Tomljanovic. O anúncio de que seria sua última temporada já havia sido feito no início do ano.

Em longe carta publicada na revista Vogue, um mês antes, ela antecipara a aposentadoria e os planos de ampliar sua família.

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Hoje (26) a ex-tenista norte-americana Serena Williams completa 41 anos de idade. Ela é a maior vencedora de majors entre homens e mulheres na Era Aberta do tênis, com 23 conquistas, ou seja, detentora de 23 Grand Slams em simples. Possui 39 títulos, além de quatro medalhas de ouro em Olimpíadas. Com isso, revolucionou o tênis mundial e abriu portas inimagináveis. É também a tenista mais velha a conquistar um slam e a ocupar a liderança do ranking com 319 semanas na primeira colocação, sendo 186 consecutivas.

 O ano era 1999 e Serena era apenas uma menina de 17 anos, não satisfeita em chegar à final do US Open daquele ano, a jovem teve a “audácia” de desbancar a então melhor tenista do mundo, na época, Martina Hingis. Este seria o primeiro de 23 títulos de Grand Slam simples. Após a conquista do Aberto dos Estados Unidos sobre a favorita, Serena Williams encerrou a temporada como a quarta melhor tenista do mundo. A norte-americana apareceria no topo do ranking três anos depois. Além dos recordes, ela tem prêmios fora das quadras tão valiosos quanto, inclusive, Martina Navratilova e Billie Jean King, que devem ser exaltadas também.  

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Em setembro de 2017, Serena deu à luz Alexis Olympia e quando ergueu o troféu do Australian Open em janeiro, o fez sem saber que já carregava sua filha. Na ocasião, Serena venceu a própria irmã, Venus Williams, por 2 a 0, o último título de Grand Slam da carreira. Mesmo com complicações pós-parto, Serena voltou às quadras disputando Roland Garros. As regras do circuito não permitiam que mulheres vestissem a legging sem uma saia ou um short por cima, mas graças à Serena, a Associação Feminina de Tênis (WTA) liberou o uso para as atletas. Outra mudança foi referente ao ranking.  

Em 2018, Serena novamente calou milhares de pessoas ao chegar às duas finais de Grand Slam: Wimbledon e US Open, onde Angelique Kerber levou a melhor em sets diretos e ficou com o título. Já no Aberto dos EUA, Naomi Osaka a derrotou em uma partida, porém, o juiz afirmou que o técnico dava instruções à Serena e ela disse que o árbitro não agiria assim se fosse um homem. A WTA saiu em defesa da norte-americana. Em 2022, Serena se despediu das quadras no Arthur Ashe Stadium, a quadra principal do US Open, local onde foi campeã pela primeira vez na carreira, há 23 anos, ao perder para Ajla Tomljanovic na terceira rodada do major americano, por 2 sets a 1. 

A ex-tenista tornou-se também muito bem sucedida fora das quadras. A americana é a atleta mulher mais bem paga da história do esporte mundial, tendo acumulado mais de 94 milhões de dólares em premiações ao longo da carreira. A fortuna arrecadada pelo desempenho, somada aos patrocínios a possibilitaram também a apostar na carreira de empresária.

Também usou o dinheiro que ganhou em prol de quem mais precisa, fazendo trabalho filantrópico. Ela tem um fundo para promover equidade de raça, gênero e de pessoas com deficiência através da educação e é embaixadora da UNICEF.  

Serena Williams se despediu das quadras nesta sexta-feira (2). Ícone do tênis mundial, a norte-americana foi derrotada pela australiana Ajla Tomljanovic por 2 sets 1, após parciais de 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1. Com a eliminação no US Open, Serena encerrou sua carreira.

Personalidades do esporte e importantes vozes do mundo todo se manifestaram sobre a aposentadoria de Serena Williams. Michelle Obama, Bill Gates, Tiger Woods, Rafael Nadal, Magic Johnson e Rayssa Leal são algumas das estrelas globais que mostraram toda a sua admiração pela agora ex-tenista.

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"Parabéns por uma carreira incrível. Que sorte tivemos de poder ver uma jovem de Compton crescer e se tornar uma das maiores atletas de todos os tempos. Estou orgulhosa de você, minha amiga, e mal posso esperar para ver as vidas que você continuará a transformar com seu talento", escreveu Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos.

Rafael Nadal, outra estrela do tênis, também usou as redes sociais para se manifestar. O espanhol agradeceu tudo o que Serena fez pelo tênis. "Obrigado, Serena, por tudo o que você fez pelo nosso esporte. Uma grande campeã", publicou.

"Seu compromisso, seu estilo, seu poder… tudo! Ela (Serena) me inspirou a fazer o meu melhor, não importa o quê. Obrigado por abrir o caminho para as meninas como eu. Obrigado!", escreveu a vice-campeã olímpica no skate, a jovem brasileira Rayssa Leal.

"Serena, você é literalmente a maior dentro e fora da quadra. Obrigado por inspirar todos nós a perseguir nossos sonhos. Te amo, maninha", afirmou o golfista Tiger Woods, em sua conta no twitter.

O cantor e compositor John Legend seguiu a mesma linha e elogiou a maneira como Serena lidou com sua aposentadoria. "Que arco final fascinante. Um presente para assistir sua carreira incrível", escreveu.

Magic Johnson, astro do basquete norte-americano, também saudou a tenista e valorizou a relevância de Serena como espelho para outras mulheres negras. "Acabamos de testemunhar o último US Open para a maior de todos os tempos, Serena Williams! Serena significou muito para os esportes, para o jogo de tênis, para o mundo, para todas as meninas e ainda mais para todas as meninas negras do mundo", publicou.

"Que carreira. Serena deixará para trás uma extraordinária carreira no tênis que desafiou o duplo padrão entre jogadores masculinos e femininos. Estou ansioso para vê-la continuar construindo seu incrível legado fora das quadras", escreveu o empresário Bill Gates.

Responsável pela eliminação de Serena Williams no US Open, a australiana Ajla Tomljanovic fez grandes elogios à adversária ainda em quadra. "Eu sinto muito mesmo, simplesmente porque amo Serena como todos vocÊs aqui. O que ela fez por mim, pelo tênis, é incrível. É um momento surreal para mim. Ela é a maior de todos o tempos e ponto."

Serena Williams colocou um ponto final em sua carreira lendária na noite desta sexta-feira (2), em uma partida na qual lutou até o fim contra a australiana Ajla Tomljanovic, mas não conseguiu evitar a eliminação na terceira rodada do US Open, com uma derrota por 2 sets 1, após parciais de 7/5, 6/7 (4/7) e 6/1 . Antes do início da disputa, ela comunicou que a participação no Grand Slam americano seria a sua despedida das quadras, por isso todos os jogos que disputou nesta semana foram envolvidos por uma atmosfera única.

Aos 40 anos, Serena se despede do tênis como a maior vencedora de Grand Slams da história da Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Acima dela está apenas a australiana Margaret Court, que conquistou quase todos os seus 24 troféus antes da profissionalização do esporte.

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Em 27 anos de carreira, ainda acumulou troféus de majors em duplas femininas (14) e duplas mistas (2). São 39 títulos nos quatro maiores torneios do mundo. Quando o assunto é apenas a disputa de finais de simples, aparece como a segunda maior, com 33 aparições, apenas uma a menos que a compatriota Chris Evert.

As chances de mais um título eram remotas, mas houve motivos para alimentar esperanças de que Serena poderia ir mais longe nesta edição do US Open, já que, na fase anterior, ela eliminou a estoniana Anett Kontaveit, atual número 2 do mundo. Mesmo eliminada depois do grande feito, Serena deixou a quadra em êxtase, chorando ‘lágrimas de felicidade', como ela mesma frisou.

"Eu tentei. Obrigado, pai, eu sei que você está assistindo. Obrigado, mãe",começou a discursar a americana ao fim do jogo, antes de cair em lágrimas e precisar de um tempo para recuperar as palavaras. "Todo mundo que esteve do meu lado por anos, décadas, eu agradeço. Tudo começou com meus pais e eles merecem tudo, então sou muito grata por eles. São lágrimas de felicidade. Eu também não seria eu sem minha irmã Venus. Obrigada".

Na noite anterior, Serena fez sua despedida da disputa por duplas. Ao lado da irmã Venus, perdeu por 2 sets a 0 para as checas Lucie Hradecka e Linda Noskova, após parciais de 7/6 (5) e 6//4, ainda na primeira fase. As Williams voltaram ao Arthur Ashe Stadium nesta sexta. Desta vez, apenas Serena estava em quadra, enquanto Venus observava sentada na arquibancada, ao lado de inúmeras celebridades americanas, como o cineasta Spike Lee, a cantora Ciara e o cantor Seal.

A torcida dos presentes na arena, obviamente, era majoritariamente pela tenista da casa. Aplausos e gritos explodiam ao redor a cada ponto marcado por ela, mas, ao fim do primeiro set, o sentimento geral foi de frustração. Após ter o saque quebrado por Tomljanovic no primeiro game, Serena reagiu rápido, devolveu a quebra e conseguiu a vantagem no placar, além de ampliá-lo quebrando mais um serviço. Na sequência, entretanto, sofreu duas quebras no caminho e viu a virada da australiana, que fechou a parcial em 7/5.

No set seguinte, Serena protagonizou uma disputa tensa com a adversária após dar sinais de que não sofreria tanto, uma vez que abriu 4 games a 0 logo de início, quebrando dois serviços de Tomljanovic. Foi devolvendo a quebra e colocando 4 a 1 no placar que a australiana iniciou a reação. Venceu mais um game e viu a americana ganhar em seguida. Com 5 a 3 no placar, disputaram um interminável set de 15 minutos, vencido por Tomljanovic. Depois disso, o equilíbrio seguiu e o set foi decidido num tie-break apertado. Serene fez 7 a 6 e conseguiu levar para o terceiro set.

Cansada, a maior vencedor de Grand Slams da história sofreu um pouco mais no último set. Até venceu o primeiro game, mas viu a adversária dominar a partida a partir dali, vencendo todos os outros sets. Quando o placar marcava 5 a 1, conseguiu salvar seis match points da australiana e ainda teve a oportunidade de três break-points, mas já estava no seu limite e não conseguiu adiar mais a aposentadoria.

CARREIRA

Recordista em Grand Slams, Serena é a maior vencedora do Aberto da Austrália, com sete troféus. No US Open, buscava o sétimo, mas encerra a carreira com seis, dividindo o topo com Evert. Em Wimbledon, tem os mesmos sete de Steffi Graf, com quem divide o posto de segunda maior vencedora. A maior é Martin Navratilov, com nove. Em número de vitórias por Grand Slam, Serena é a recordista na Austrália e no Major disputado em Nova York, com 92 e 106 triunfos, respectivamente.

Ao longo da carreira, a americana protagonizou uma série de momentos inesquecíveis, como quando foi campeã do Aberto da Austrália de 2017, aos 35 anos e grávida de dois meses de sua primeira filha. Ali, tornou-se a tenista mais velha a vencer um grande. Também foi a mais velha a ocupar a liderança do ranking e a primeira tenista negra a vencer um Grand Slam desde as conquistas da compatriota Althea Gibson nos anos 50.

No total, é a terceira da história com o maior número de semanas como número 1 do mundo na WTA, com 319. Mais uma vez, Graf e Navratilova estão à sua frente, com 377 e 332, respectivamente. Já a lista de semanas seguidas como número 1 do mundo é liderada por Serena ao lado da alemã, ambas com 186.

Não foi desta vez que os fãs do tênis vão ficar sem uma de suas maiores jogadoras da história. A norte-americana Serena Williams derrotou, nesta quarta-feira (31), a estoniana Anett Kontaveit, segunda colocada do ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6 e 6/2, em duelo válido pela segunda rodada do US Open. Esta poderia ter sido sua última partida, já que anunciou a decisão de se aposentar após o Grand Slam americano, do qual é hexacampeã.

O primeiro set foi bastante equilibrado. Nos seis primeiros games, as jogadoras foram vem no saque e conseguiram manter bem seus serviços. O sétimo game durou mais de 13 minutos e Serena teve três chances para quebrar o serviço de Kontaveit.

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A jogadora da Estônia mostrou muita coragem para forçar bolas importantes e até teve a ajuda da fita em uma jogada para conseguir manter vantagem no placar em 4/3.

Depois de manter seu saque e empatar a partida, Serena continuou batendo forte na bola e foi beneficiada por três erros de Kontaveit para obter a primeira quebra ma partida: 5/4. Mas a estoniana mostrou sua determinação no game seguinte e devolveu a quebra para a americana, com direito a dupla falta. O silêncio tomou conta do Arthur Ashe Stadium.

Com a conservação dos serviços nos dois games seguintes a definição do set foi para o tie-break. A disputa foi intensa, nervosa e equilibrada. Serena conseguiu um mini-break, abriu 5/3 e depois fechou em 7/4, para alegria do cineasta Spike Lee e do golfista Tiger Woods.

Kontaveit, demonstrando muito equilíbrio emocional, voltou para o segundo set em ritmo forte e já quebrou o primeiro serviço de Serena, sem propiciar um ponto sequer a Serena. Ela continuou com grande movimentação de fundo de quadra para manter seu serviço e quebrar mais uma vez o da americana: 3/0.

Surpreendentemente, Kontaveit joga mal o quarto game e tem seu saque quebrado, mas logo se recupera em seguida e, sem dar chances, abre 5/1 no set. Serena volta a sacar bem e diminui a desvantagem para 5/2, mas não impediu que a adversária fechasse o set em 6/2 e levasse a decisão para o terceiro e último set.

E a definição foi incrível. A torcida passou a pressionar Kontaveit a cada jogada, a ponto de reclamar de uma bola conferida no VAR. A própria Serena fez sinal negativo para que o público parasse com a reclamação. A americana respondeu na quadra e abriu 2/0, mas a estoniana diminuiu com mais uma quebra de saque.

Agressiva, Serena também conseguiu mais uma quebra, manteve seu serviço e abriu 4/1. Kontaveit ameaçou reagir como havia feito em outros momentos da partida, mas Serena foi implacável e fechou em 6/2.

Com chances remotas de título no US Open, apesar da esperança, Serena deve encerrar sua carreira, os 40 anos, com a incrível marca de 23 troféus de Grand Slam, um recorde na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968. Acima dela está apenas a australiana Margaret Court, que conquistou quase todos os seus 24 troféus antes da profissionalização do esporte.

O reinado de Serena Williams no tênis mundial será encerrado no US Open deste ano. A aposentadoria foi anunciada pela própria tenista americana em artigo publicado na revista Vogue, nesta terça-feira. Aos 40 anos, ela finalizará uma das carreiras mais vitoriosas do esporte mundial, com algumas das principais marcas do tênis.

"Infelizmente, eu não estava preparada para vencer em Wimbledon neste ano. E não sei se estarei pronta para vencer em Nova York. Mas vou tentar. E os torneios preparatórios serão divertidos", disse a atleta, que disputa nesta semana o WTA 1000 de Toronto, no Canadá, em preparação para o US Open.

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O quarto e último Grand Slam da temporada começa no dia 29 deste mês, em Nova York. Será o último torneio da longa carreira de Serena, que disse ainda sonhar em igualar o recorde de títulos de Grand Slam. Ela soma 23 troféus, contra 24 da australiana Margaret Court. Serena perdeu as quatro últimas finais de Major que jogou.

"Sei que há uma fantasia dos fãs de que eu poderia empatar com Margaret naquele dia em Londres (final de 2018), e aí eu poderia bater o recorde em Nova York. E, na cerimônia de premiação, eu poderia dizer: 'sim, eu consegui!' É uma boa fantasia. Mas não estou esperando por algum cerimonial ou um momento especial de despedida em quadra."

Já prevendo como será sua saída das quadras, Serena afirmou que é "terrível" em despedidas. "Sou terrível para dar adeus, a pior das piores. Mas me agrada saber que sou mais grata a você (fã) do que posso expressar. Vocês me carregaram em tantas vitórias e em tantos troféus. Vou sentir desta versão de mim, da garota que jogou tênis. Vou sentir falta de vocês."

No depoimento, Serena revelou que pretende ter um segundo filho, com o marido Alexis Ohanian. E que, desta vez, espera viver a gravidez como ex-atleta, após correr sérios riscos na sua primeira gestação.

Ela comentou também que sua aposentadoria se tornou um tabu em sua vida nos últimos anos, diante de suas dificuldades de pensar em uma vida pós-tênis. "Não há felicidade neste tópico para mim. Eu sei que não é uma coisa comum de se dizer, mas eu sinto muita dor. É a coisa mais difícil que eu poderia imaginar. Eu odeio isso. Eu odeio ter que estar nesta encruzilhada. Continuo dizendo a mim mesmo: gostaria que fosse fácil para mim, mas não é."

Ao confirmar sua aposentadoria, ela disse não gostar desta palavra. "Nunca gostei da palavra 'aposentadoria'. Não me parece uma palavra moderna. Tenho pensado nisso como uma transição, mas quero ser sensível sobre como uso essa palavra, que significa algo muito específico e importante para um grupo de pessoas. Talvez a melhor palavra para descrever o que estou fazendo seja 'evolução'."

Ex-número 1 do mundo, Serena vem de temporadas irregulares, entre lesões e poucos torneios disputados. No US Open, tem chances remotas de alcançar a segunda semana. Mesmo assim, vai encerrar uma das carreiras mais incríveis da modalidade. São 73 títulos no total, com premiação próxima a US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões). Seu retrospecto tem 856 vitórias e apenas 153 derrotas.

Há um ano, Serena Williams deixou a quadra em Wimbledon chorando por causa de uma lesão na coxa que poderia ter decretado sua aposentadoria. Nesta terça-feira, ela voltou ao Grand Slam de Londres como atleta convidada e mostrou que, mesmo sem ritmo, ainda tem o talento e a força que a fizeram a melhor do planeta. Diante de uma oponente 16 anos mais nova, a experiente americana aguentou por 3h14, mas extenuada acabou derrotada por 2 a 1, parciais de 7/5, 1/6 e 7/6 (10 a 7), pela francesa Harmony Tan.

Após um ano sem disputar uma partida de simples por causa da grave lesão na coxa sofrida ainda na primeira rodada de Wimbledon, diante da bielorrussa Aliaksandra Sasnovich, Serena voltou ao torneio para os últimos jogos da carreira. Ela adiantou que já se prepara para um adeus definitivo.

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Por causa do período inativo, a americana que dominou o ranking mundial por muitas semanas entrou em quadra apenas como 1.204 do mundo. Mas carregando o prestígio de ter conquistado Wimbledon sete vezes.

Sob olhares da família nas arquibancadas, tinha pela frente a francesa Harmony Tan, estreante em Wimbledon. Começou no saque e, sentindo bastante o ritmo de jogo, acabou quebrada. Apenas depois de 0 a 40, anotou o primeiro ponto para receber caloroso aplauso. Sem esforço, a francesa fez logo 2 a 0.

Aos poucos a americana foi se ambientando e não demorou a virar, abrindo 4 a 2 com duas quebras e a confirmação de seus serviços. A habitual força característica de sua carreira era aposta certeira diante de uma novata.

Tan não se intimidou, porém, reagiu e empatou em 4 a 4, depois 5 a 5 até virar ao aproveitar o breakpoint no 11° game. Confirmou o saque e fechou em 7/5 em bela passada.

O segundo set começou com Serena sacando bem e depois aproveitando o sétimo breakpoint para fazer 2 a 0 em impressionante game de 19 minutos. Mais concentrada, ampliou a vantagem para 5 a 0. Tan escapou do pneu, mas perdeu o set por 6 a 1.

A decisão foi para o terceiro set. Serena abriu 3 a 1 com uma quebra, mas permitiu o empate. Com quase 2h30 de jogo, queria decidir rápido os pontos, alternando grandes devoluções com erros não forçados e acabou levando a virada. Nada de desistir, contudo. Empatou no saque e depois quebrou em parcial na qual comemorou um ponto de joelhos e outro com braços erguidos.

Bastava a extenuada americana confirmar o saque para que a volta fosse perfeita. Não conseguiu. A vencedora sairia no novo tie-break de 10 pontos. Ela abriu logo 4 a 0. E Tan virou para 5 a 4. Depois abriu 8 a 6 com winner. Chegou ao match point com 9 a 7 e fechou no saque.

BRASIL, FORA

Depois da queda de Bia Haddad, na véspera, o Brasil viu a sua outra representante na chave de simples dar adeus nesta terça-feira. Medalha de bronze nas duplas nos Jogos de Tóquio, Laura Pigossi enfrentou a eslovaca Kristina Kucova e deu adeus com derrota por 7/5 e 6/0.

No primeiro set, a brasileira reagiu após ter 5 a 2 contra e empatou em 5 a 5. Mas desperdiçou o saque na hora de virar e levou o 7 a 5 a seguir. Não conseguir um melhor resultado na parcial desanimou a brasileira, que fez um péssimo segundo set, sendo eliminada com um pneu no primeiro Grand Slam da carreira.

SEM ESFORÇO

Diferentemente de Serena Williams, algumas cabeças de chave em Wimbledon não tiveram dificuldades na estreia. A espanhola Paula Badosa, cabeça 4, fez 6/1 e 6/2 sobre a americana Louisa Chirico, placar semelhante ao da compatriota Sara Tormo (32) diante da também americana Christina McHale, com 6/2 e 6/1. A belga Simona Halep (16) fez 6/3 e 6/2 sobre a checa Karolina Muchova.

Já Petra Kvitova, também da República Checa, teve mais trabalho para virar diante de Jasmine Piolini, da Itália, com 2/6, 6/4 e 6/2, enquanto a americana Amanda Anisimova fez 6/3 e 6/4 sobre a chinesa Yue Yuan.

As surpresas ficaram para as quedas da casaque Elena Rybakina, cabeça 17, diante da americana Coco Vandeweghe, com 7/6 (7/2) e 7/5 e da Italiana Camila Giorgio (21), com derrota por 7/6 (7/4) e 6/1 para a polonesa Magdalena Frech.

TSITSIPAS AVANÇA

Nos jogos da tarde em Wimbledon da chave masculinas, resultados positivos para os cabeças de chave. Número 4, o grego Stefanos Tsitsipas derrotou o suíço Alexander Ritschard com 7/6 (7/1), 6/3, 5/7 e 6/4 e o americano Taylor Fritz (11) fez 6/4, 6/4 e 6/3 no italiano Lorenzo Musetti.

Mais fácil foram as vitórias do espanhol Roberto Bautista Agit (17) sobre Attila Balasz, por 6/1, 6/0 e 6/3 e do argentino Diego Schuwartzman sobre Stefan Kozlov, com 6/3, 6/2 e 6/2.

Havia muitas dúvidas sobre a participação de Serena Williams no US Open e agora se confirmou o pior cenário. A um mês de festejar seu aniversário de 40 anos, a tenista americana anunciou nesta quarta-feira (25) que não vai competir em Nova York, ainda devido à lesão que a obrigou a desistir de Wimbledon na primeira rodada. Trata-se apenas da quarta vez desde 1998 que a seis vezes campeã do Grand Slam nos Estados Unidos não disputa o seu torneio favorito.

"Depois de muito cuidado e de seguir o conselho dos meus médicos e equipe médica, decidi desistir do US Open para permitir que o meu corpo se recupere completamente de uma lesão na coxa. Nova York é uma das cidades mais entusiasmantes no mundo e um dos meus lugares favoritos para jogar. Vou ter saudades dos fãs, mas vou apoiar todos. Nos vemos em breve", escreveu Serena Williams em suas redes sociais.

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Com sua desistência do US Open, que começará nesta segunda-feira e irá até 12 de setembro, a tenista americana desperdiça mais uma oportunidade de igualar o recorde da australiana Margaret Court, que possui 24 títulos de torneios de Grand Slam.

Campeã em 1999, 2002, 2008, 2012, 2013 e 2014, Serena Williams é mais um nome de peso que não vai disputar o US Open. Antes dela, três grandes candidatos ao título da chave masculina anunciaram que não vão jogar em Nova York. São os casos do suíço Roger Federer, do espanhol Rafael Nadal e do austríaco Dominic Thiem - este o atual campeão.

A estreia de Serena Williams em Wimbledon contou com apenas seis games disputados, 33 minutos de jogo e algumas lágrimas. Dona de sete títulos na grama londrina, a americana sofreu uma lesão na perna direita ainda no primeiro set contra belarussa Aliaksandra Sasnovich e abandonou o Grand Slam britânico.

Serena havia entrado em quadra com uma proteção na coxa direita. E, ao tentar rebater uma bola no fundo de quadra, sofreu um leve escorregão e apontou dores no local. A partida desta terça foi encerrada de forma precoce quando o placar estava 3/3 no set inicial. "Foi de cortar o coração ter que desistir hoje. Sentir o acolhimento e apoio extraordinário do público hoje quando entrei e também saí foi tudo para mim", declarou a americana.

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Foi a primeira derrota da ex-número 1 do mundo numa estreia em Wimbledon. Serena competia pela 20ª vez em Londres, ainda em busca de igualar o recorde de títulos de Grand Slam de Margareth Court. Serena tem 23 troféus, contra 24 da australiana. A americana vem de dois vice-campeonatos em Londres. Perdeu a final de 2018 para a alemã Angelique Kerber e de 2019 para a romena Simona Halep.

A rodada da chave feminina teve ainda a vitória da americana Coco Gauff (20ª cabeça de chave) sobre a local Francesca Jones por 7/5 e 6/4. Jessica Pegula (22ª), outra tenista dos EUA, superou a francesa Caroline Garcia por 6/3 e 6/1. E a russa Elena Vesnina bateu a italiana Martina Trevisan por 7/5 e 6/1.

A russa Anna Blinkova, por sua vez, despachou a húngara Timea Babos por duplo 6/2 e será a próxima adversária da australiana Ashleigh Barty, atual número 1 do mundo.

No masculino, o russo Daniil Medvedev precisou de quatro sets para vencer na estreia. O vice-líder do ranking despachou o alemão Jan-Lennard Struff por 6/4, 6/1, 4/6 e 7/6 (7/3). Na segunda rodada, ele terá pela frente o vencedor do confronto entre o japonês Yasutaka Uchiyama, "lucky loser", e o espanhol Carlos Alcaraz, convidado da organização.

Também pela rodada de abertura avançaram o polonês Hubert Hurkacz (14º), o sérvio Laslo Djere, o americano Tennys Sandgren, o espanhol Pablo Andújar e os australianos Marc Polmans e Alex Bolt.

A norte-americana Serena Williams foi eliminada, neste domingo, do torneio de Roland Garros, ao perder para a cazaque Elena Rybakina, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, em 1h19 de partida. O triunfo valeu uma vaga nas quartas de final do Grand Slam francês.

A próxima rival de Rybakina, de 21 anos e atual 22 do mundo, por um lugar na semifinal será a russa Anastasia Pavlyuchenkova, que eliminou a bielo-russa Victoria Azarenka de virada, por 5/7, 6/3 e 6/2.

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Com um jogo bastante variado, Rybakina fez Serena se movimentar bastante e, desta forma, evitou os golpes mais fortes da norte-americana, que só encaixou seis winners no primeiro set. A cazaque abriu 4 a 1, teve uma quebra de saque, mas devolveu e fechou com 6/3.

No segundo set, cada jogadora obteve uma quebra nos primeiros games, mas depois o equilíbrio permaneceu até 5 a 5, Serena teve mais um saque quebrado e Rybakina venceu por 7 a 5.

Rybakina oito vitórias em nove torneios antes de entrar em Roland Garros. Ela somou cinco finais em 2020, com um título e quatro vice-campeonatos. Para atuar em Paris, a cazaque disputou apenas dois torneios preparatórios no saibro, quando caiu na estreia em Charleston e foi eliminada na segunda rodada em Madri.

A veterana norte-americana Serena Williams precisou de 1h26 para eliminar, nesta sexta-feira, a compatriota Danielle Collins, com um duplo 6/4 para garantir um lugar nas oitavas de final de Roland Garros.

Lembrando os velhos tempos, Serena imprimiu ritmo forte no primeiro set e só precisou de uma quebra de serviço para conseguir fechar a primeira parcial. No segundo set, a jogadora de 39 anos obteve uma quebra no primeiro game, mas depois levou uma virada de Collins, que somou quatro ames seguidos. Experiente, a vencedora de 23 Grand Slams passou a disputar mais os pontos e virou o jogo para 6/4, evitando uma disputa de terceiro set.

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A ex-número 1 do mundo e cabeça de chave número 7 do Grand Slam terá como próxima adversária a cazaque Elena Rybakina, que passou pela russa Elena Vesnina, ao marcar 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4. Será o primeiro duelo entre as tenistas.

Rybakina já iguala seu melhor desempenho em Grand Slam, repetindo o feito no Aberto da Austrália do ano passado. Em Roland Garros, a cazaque caiu na estreia em 2019 e na segunda fase no ano passado.

Resultados da chave feminina: Anastasia Pavlyuchenkova (RUS) venceu Aryna Sabalenka (BLR), 6/4 2/6 6/0; ictoria Azarenka (BLR) bateu Madison Keys (EUA), 6/2 6/2; Elena Rybakina (CAZ) passou por Elena Vesnina (RUS), 6/1 6/4; Tamara Zidansek (ESV) eliminou Katerina Siniakova (TCH), 0/6 7/6(5) 6/2; Sorana Cirstea (ROM) ganhou de Daria Kasatkina (RUS), 6/3 6/2; e Marketa Vondrousova (TCH) bateu Polona Hercog (ESV), 6/3 3/1.

Serena Williams precisou de mais de duas horas para eliminar a romena Mihaela Buzarnescu, número 148 do ranking mundial, ao vencer, nesta quarta-feira, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 6/1. Ex-número 1, atual oitava do mundo, a norte-americana, de 39 anos, conquistou vaga na terceira rodada em Roland Garros e mantém o sonho de conquistar o 24º título de Grand Slam.

A próxima adversária de Serena será a compatriota Danielle Collins, também dos Estados Unidos, que eliminou a ucraniana Anhelina Kalinina na segunda rodada, ao marcar 6/0 e 6/2.

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O primeiro set só teve quebrado o equilíbrio no oitavo game, quando Serena abriu 5 a 3. No saque seguinte, a veterana confirmou seu serviço e fechou a parcial. A disputa continuou intensa no segundo set e Buzarnescu conseguiu a primeira quebra o sexto game, mas Serena se recuperou e voltou a empatar a parcial. Mas a romena se impôs na partida e registrou 1 a 1 no placar.

Serena voltou para o terceiro set em um ritmo semelhante ao que a consagrou em sua carreira e rapidamente abriu 3 a 0 no placar, com direito a duas quebras de serviço. No final, a estrela do tênis mundial venceu com 6 a 1.

OUTROS RESULTADOS - No duelo entre bielo-russas, Aryna Sabalenka, número 4 do mundo, derrotou Aliaksandra Sasnovich, 103ª colocada, por 7/5 e 6/3. Aos 23 anos, Sabalenka, que tenta chegar às oitavas pela primeira vez no tradicional Grand Slam francês, vai ter pela frente a russa Anastasia Pavlyuchenkova, 32ª colocada, que superou a australiana Ajla Tomljanovic por 6/2 e 6/3.

Ex-número 1 do mundo e atual 16ª colocada, a também bielorrussa Victoria Azarenka, de 31 anos, eliminou a jovem dinamarquesa Clara Tauson, de 18 anos, em duas parciais equilibradas: 7/5 e 6/4. A adversária de Azarenka na próxima rodada será a norte-americana Madison Keys, 24ª do mundo, que superou a canadense de 18 anos Leylah Fernandez por 6/1 e 7/5.

A cazaque Elena Rybakina, cabeça de chave 21, venceu a japonesa Nao Hibino por 6/3 e 6/1 e terá a como próxima rival a russa Elena Vesnina, que nem precisou jogar, por causa da desistência de checa Petra Kvitova.

Demais partidas: Marketa Vondrousova (CHE) venceu Harmony Tan (FRA), 6/1 6/3; Elena Rybakina (CAZ) bateu Nao Hibino (JAP), 6/3 6/1; Katerina Siniakova (CHE) eliminou Veronika Kudermetova (RUS), 7/6 (7/5) 5/7 e 7/5; Anastasia Pavlyuchenkova (RUS) anou de Ajla Tomljanovic (AUS), 6/2 6/3; Paula Badosa (ESP) superou Danka Kovinic (MNE), 6/2 6/0; Tamara Zidansek (ESV) derrotou Madison Brengle (EUA), 6/4 6/1; Sorana Cirstea (ROM) passou por Martina Trevisan (ITA), 6/4 3/6 6/4; e Polona Hercog (ESV) venceu Caroline Garcia (FRA), 7/5 6/4.

A derrota nas semifinais para a japonesa Naomi Osaka nesta quinta-feira (18) acabou com as pretensões da americana Serena Williams de conquistar o oitavo título do Aberto da Austrália. Aos 39 anos, ela tem na prateleira de casa as taças das edições de 2003, 2005, 2007, 2009, 2010, 2015 e 2017. Além disso, perdeu mais uma chance de ser a maior recordista de títulos de Grand Slam - precisa de mais um, o 24.º na carreira, para igualar a marca da australiana Margaret Court.

A ex-número 1 do mundo e atual 11.ª colocada do ranking da ATP lamentou a partida ruim que fez nesta quinta-feira e evitou falar sobre seu futuro no circuito profissional. "Eu não diria que estava nervosa. O que fez a diferença foram os erros. Eu cometi muitos erros", disse Serena após perder por 6/3 e 6/4. A americana terminou a partida com apenas 12 winners e 24 erros não-forçados.

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"Honestamente, tive algumas oportunidades que poderiam me deixar com 5/0 no primeiro set se eu tivesse aproveitado, mas acabei cometendo muitos erros. Eu estava me saindo bem durante todo o torneio. Mesmo nos primeiros games de hoje (quinta-feira), eu estava jogando bem e tive muitas oportunidades. Eu não sei o que aconteceu", comentou a americana, que havia derrotado duas Top 10 na campanha em Melbourne: a belarussa Aryna Sabalenka e a romena Simona Halep. "Simplesmente cometi muitos erros e foram erros fáceis. Não como se eu tivesse que correr muito para a bola ou algo assim. Foram erros fáceis mesmo".

A pandemia do novo coronavírus e suas implicações no calendário também foram assunto da entrevista coletiva após a partida contra Osaka. Mas Serena admite que não avaliou muito os cenários para a sequência na temporada. "Eu não pensei muito sobre isso. Acho que tenho um pouco de experiência por já ter convivido com a pandemia e passado por isso na última temporada. Isso é interessante. Mas são coisas que eu ainda não pensei muito", afirmou.

Heptacampeã do Aberto da Austrália, Serena também foi perguntada sobre o que ela pensou no momento em que saiu da Rod Laver Arena, bastante emocionada, com a mão no coração, e sendo aplaudida de pé pelo público. "Eu não sei. O público australiano é tão incrível, então foi bonito de ver". Sobre um possível clima de despedida, ela também despistou. "Não sei se irei dizer adeus um dia. Eu não contaria a ninguém".

O tão esperado duelo entre Serena Williams, ex-número 1 do mundo, e Ashleigh Barty, a atual líder do ranking da WTA, pelas semifinais do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne, não irá acontecer. A americana desistiu da partida desta sexta-feira (5), alegando uma lesão no ombro direito, e tenta se poupar para o Aberto da Austrália, que começa nesta segunda.

Durante a semana em Melbourne, Serena fez três jogos e venceu a russa Daria Gavrilova, a búlgara Tsvetana Pironkova e a americana Danielle Collins. Mas não aguentou o ritmo, já que mais cedo nesta sexta-feira havia batido a compatriota por 2 sets a 1 - com parciais de 6/2, 4/6 e 10 a 6 no match tie-break -, pelas quartas de final.

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Com isso, Barty, que derrotou a americana Shelby Rogers por 2 sets a 1 - parciais de 7/5, 2/6 e 10 a 4 no match tie-break -, nas quartas, já garante uma vaga na final do WTA 500, que acontece no complexo do Melbourne Park. A número 1 do mundo espera pela vencedora do confronto entre a espanhola Garbiñe Muguruza e a checa Marketa Vondrousova, que acontecerá neste sábado.

Para chegar às semifinais, Muguruza venceu uma reedição da final de 2020 do Aberto da Austrália contra a americana Sofia Kenin por 2 sets a 0, com um duplo 6/2, e Vondrousova garantiu vaga superando a argentina Nadia Podoroska por 4/6, 6/3 e 10 a 4 no match tie-break.

OSAKA INVICTA - Em ótima fase no circuito profissional, a japonesa Naomi Osaka garantiu vaga nas semifinais do Gippsland Trophy, outro dos três WTA 500 da semana em Melbourne. A número 3 do mundo avançou na competição depois de vencer a romena Irina Camelia Begu por 7/5 e 6/1. A sua rival será a belga Elise Mertens, número 20 do ranking, que derrotou a quinta colocada Elina Svitolina por 6/3, 5/7 e 10 a 6 no match tie-break.

"Minha adversária foi muito complicada para mim. Eu nunca havia jogado contra ela antes. Então, só de não ter que jogar aquele tie-break de 10 pontos, eu já fico muito aliviada", disse Osaka ao destacar a mudança de regra para os torneios dessa semana. A WTA adotou um match tie-break no lugar do terceiro set para acelerar a programação antes do Aberto da Austrália.

Osaka está invicta há quase um ano. Sua última derrota foi no dia 7 de fevereiro de 2020 para a espanhola Sara Sorribes, pela Fed Cup. A japonesa disputou poucos torneios desde então, mas já defende uma invencibilidade de 14 partidas, com destaque para o título do US Open do ano passado.

A surpresa na rodada foi a eliminação da romena Simona Halep. A número 2 do mundo sofreu uma dura derrota por 6/2 e 6/1 para a russa Ekaterina Alexandrova, 33.ª do ranking, que enfrenta nas semifinais a estoniana Kaia Kanepi, que sequer precisou entrar em quadra, beneficiada pela desistência da checa Karolina Muchova, com uma lesão abdominal.

Duas das favoritas ao título do Yarra Valley Classic, um dos três WTA 500 que estão sendo disputados de forma simultânea em Melbourne como preparação ao Aberto da Austrália, a australiana Ashleigh Barty e a americana Serena Williams tiveram caminhos opostos nesta quarta-feira para conseguirem a classificação às quartas de final. A atual número 1 do mundo sofreu em seu partida, enquanto que ex-líder do ranking, hoje em 11º lugar, passou sem dificuldades.

O segundo jogo de Barty na competição começou com um "pneu" para cima da checa Marie Bouzkova, que depois empatou ao faturar a segunda parcial. Só que no terceiro e decisivo set, a anfitriã mostrou por que é a melhor do mundo na atualidade e sacramentou a vitória anotando parciais de 6/0, 4/6 e 6/3. Nas quartas de final, a australiana medirá forças com a americana Shelby Rogers, que tirou a croata Petra Martic, sétima pré-classificada, com triunfo por 2 sets a 0 - parciais de 7/6 (7/1) e 6/3.

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Sem trabalho, Serena superou a búlgara Tsvetana Pironkova por 6/1 e 6/4, em 1 hora e 14 minutos. Foi uma atuação bastante segura da americana, que não enfrentou break points, cedeu apenas nove games em seus games de saque e venceu 80% dos pontos jogados com seu primeiro serviço. Agora, a ex-número 1 vai enfrentar a compatriota Danielle Collins, que ganhou da checa Karolina Pliskova, sexta do mundo, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/3).

Cabeça 2 do torneio, a americana Sofia Kenin, atual campeã do Aberto da Austrália, copiou Barty e também levou um susto em sua partida. Saiu perdendo da compatriota Jessica Pegula e teve que buscar a virada para fechar o jogo com placar final de 5/7, 7/5 e 6/2. Nas quartas de final vai enfrentar a espanhola Garbiñe Muguruza, que bateu a russa Anastasia Pavlyuchenkova por 6/1 e 6/2. O duelo será uma reedição da final do Grand Slam australiano no ano passado.

HALEP AVANÇA - Em outro torneio em Melbourne, o Gippsland Trophy, a romena Simona Halep conquistou mais uma boa vitória nesta quarta-feira. Ela precisou de 1 hora e 34 minutos para superar a alemã Laura Siegemund em sets diretos, com as parciais de 6/2 e 6/4, e se garantiu nas quartas de final. Ela poderia cruzar com a polonesa Iga Swiatek, mas a atual campeã de Roland Garros foi surpreendida e não fez valer a condição de cabeça de chave número 6, caindo diante da russa Ekaterina Alexandrova por 6/4 e 6/2.

O dia não foi fácil para a japonesa Naomi Osaka e para a ucraniana Elina Svitolina. Ambas saíram perdendo suas respectivas partidas de terceira rodada e tiveram que buscar a virada. Cabeça 3, Svitolina foi a que teve mais trabalho para superar a letã Jelena Ostapenko com placar final de 6/7 (4/7), 6/3 e 6/2.

Osaka também levou um susto na primeira parcial e saiu perdendo contra a britânica Katie Boulter. Assim como fez Svitolina, foi buscar a virada e acabou vencendo depois de 1 hora e 48 minutos de confronto, fechando a partida com parciais de 3/6, 6/3 e 6/1.

Nas quartas de final, Svitolina medirá forças com a belga Elise Mertens, que despachou a francesa Caroline Garcia em sets diretos, com placar final de 7/6 (7/1) e 6/3. Segunda pré-classificada, Osaka jogará agora contra a romena Irina-Camelia Begu, que passou de virada pela britânica Johanna Konta por 2 a 1 - parciais de 4/6, 7/6 (12/10) e 7/6 (7/4).

KERBER - A quarta-feira em Melbourne teve também o início da disputa do Grampians Trophy, torneio que reúne as tenistas que ficaram totalmente isoladas durante a quarentena na Austrália. Ex-número 1 do mundo e campeã do Aberto da Austrália de 2016, a alemã Angelique Kerber foi uma das afetadas que esteve em quadra. Cabeça de chave número 8, fez valer o favoritismo contra a checa Katerina Siniakova e venceu por 2 sets a 1 - com parciais de 6/3, 4/6 e 6/3.

Na segunda rodada, Kerber medirá forças com a tunisiana Ons Jabeur, que passou fácil pela russa Anna Blinkova, aplicando um duplo 6/1.

Outras duas favoritas que também superaram a estreia foram Anett Kontaveit e Jennifer Brady. A estoniana fez valer a condição de sexta pré-classificada para cima da americana Christina Mchale, marcando parciais de 6/1 e 6/3. Sétima mais bem cotada, a americana bateu a experiente russa Svetlana Kuznetsova com o placar final de 6/3 e 6/0.

Kontaveit terá pela frente a americana Bethanie Mattek-Sands, algoz da checa Barbora Strycova com parciais de 7/6 (7/3) e 6/2. Por sua vez, Brady enfrentará a ucraniana Marta Kostyuk, que superou a canadense Gabriela Dabrowski em sets diretos (6/0 e 6/3).

Tricampeã de Roland Garros e na busca pelo título que a tornaria uma das maiores vencedoras de Grand Slams na história, a americana Serena Williams desistiu da disputa do torneio em Paris, na França, nesta quarta-feira (30). Ela jogaria a partida pela segunda rodada diante da búlgara Tsvetana Pironkova, número 157 do mundo, que avança à próxima fase. A ex-líder do ranking da WTA, atualmente na nona posição, alegou problemas no tendão de Aquiles no aquecimento horas antes do jogo.

"Eu aqueci e foi um aquecimento muito curto. Falei com meu técnico (Patrick Mouratoglou) e ele disse: 'O que você acha? Qual seu pensamento sobre isso?' Nós dois pensamos sobre e percebemos que era muito mais que provável que não era o melhor tentar jogar hoje (quarta-feira)", explicou Serena.

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A tenista americana, de 39 anos, está em busca do 24.º título de Grand Slam para igualar a marca da australiana Margareth Court. Ela já jogou quatro finais de torneios deste nível desde 2018, quando retornou às quadras após a gravidez, mas ainda não conseguiu o tão sonhado troféu.

"Eu realmente queria me esforçar aqui. É o meu (tendão de) Aquiles que não teve tempo suficiente para se curar devidamente depois do US Open. Eu consegui melhorar um pouco, mas olhando no longo prazo no torneio, eu conseguiria passar por jogos suficientes? Para mim, eu não acho que poderia", lamentou.

Serena, que na primeira rodada havia vencido com facilidade a sua compatriota Kristie Ahn, não desistia no meio de um Grand Slam desde o primeiro no seu retorno, também em Roland Garros, em 2018, quando enfrentaria a russa Maria Sharapova nas oitavas de final.

O abandona também impediu um reencontro de Serena contra Pironkova. Ambas se enfrentaram há duas semanas nas quartas de final do US Open, com vitória da americana. A próxima adversária da búlgara sairá do confronto entre as checas Barbora Strycova, cabeça de chave número 32 e 37.ª do mundo, e Barbora Krejcikova, 114.ª colocada do ranking.

Semifinalista do US Open, Grand Slam que está sendo disputado em Nova York, a tenista americana Serena Williams ainda não sabe como será a sequência da temporada de 2020. Em menos de três semanas, a partir do próximo dia 27, começará o Torneio de Roland Garros, em Paris, Grand Slam francês que foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus. A preocupação com sua saúde é o motivo principal de suas dúvidas sobre a participação na competição, na qual é tricampeã.

Com pouco tempo de recuperação física e adaptação ao saibro, Serena se preocupa também com outros dois fatores: o torneio receberá público e os jogadores ficarão restritos a dois hotéis, sem a opção de alugar casas particulares, como acontece em Nova York.

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"Honestamente, vou levando um dia de cada vez e pensarei no melhor para minha saúde. Talvez seja bom para mim falar com os organizadores, apenas para ver como isso funciona, com o público, e como seremos protegidos", avaliou a tenista de 38 anos e atual número 8 do mundo.

"Bem, se tiver público, então devemos poder ficar em outro lugar. É interessante porque não há casas particulares, mas tem público. Mas eu meio que sabia disso. Eu tento evitar lugares muito cheios porque já tive alguns problemas graves de saúde e fui parar no hospital algumas vezes. Não quero passar por isso de novo. Então, eu não sei. Vou apenas fazer o meu melhor. Tento manter uma distância de um metro, então vou tentar ficar 2 metros, então", afirmou a vencedora de 23 torneios de Grand Slam.

Segundo a organização de Roland Garros, serão permitidos 5 mil torcedores na quadra Philippe Chatrier, outros 5 mil na Suzanne Lenglen e 1.500 espectadores na recém-inaugurada Simonne Mathieu. "Eles têm que tomar a melhor decisão para eles e eu tenho que fazer o que é melhor para mim. Mas acho que deve ficar tudo bem. Eu ouvi muito falar em 50% do público, mas não sei o número exato de pessoas. Acho que há muitos fatores que eles precisam pensar, já que estamos em uma pandemia global", disse.

Com dúvidas sobre a sua participação em Roland Garros, Serena também não sabe se irá para Roma, na Itália, na semana que vem. "É uma boa pergunta. Mas honestamente eu não posso responder. Eu amo Roma e tenho muitos amigos lá, mas não sei. Tem muitas coisas", completou.

Meghan Markle pé frio? Essa é a fama que a duquesa ganhou nas redes sociais após comparecer pela terceira vez a uma derrota de sua amiga Serena Williams. Na última sexta-feira, dia 6, Meghan embarcou para Nova York para poder ver a partida final do US Open, mas as coisas não saíram como planejado. A tenista Serena perdeu a partida, dando a vitória à jovem de 19 anos de idade, Bianca Adreesco.

E parece que não foram apenas os internautas que ficaram preocupados com a onda de má sorte da duquesa. De acordo com a página Page Six, o treinador da tenista norte-americana, Patrick Mouratoglou, também estava.

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- Serena perguntou ao treinador sobre a chegada de Meghan, quando ganhou na noite da última quinta-feira, e todo mundo está preocupado, já que os tenistas são muito supersticiosos, e Serena perdeu quando Meghan veio vê-la em Wimbledon , disse a fonte.

Mas na última sexta-feira, dia 6, o treinador disse em entrevista que nada nem ninguém atrapalharia a jogadora.

- Vão ter 22 mil pessoas no estádio. 23 mil na verdade. Um a mais, um a menos, não mudará nada.

Apesar da derrota, Serena Williams, não acredita na superstição. E disse estar mais que feliz com a presença da sua grande amiga:

- Eu não sabia que existia uma mídia negativa em relação a isso. Sempre que eu vejo seu nome relacionado com qualquer coisa, eu não leio. Ela não poderia ser uma melhor amiga pra mim. Momentos altos e baixos, ela sempre esteve comigo.

Já no Twitter, os internautas não perdoaram:

Querida Meghan Markle, por favor, pare de ir às finais de Serena, escreveu.

Meghan. Duquesa. Eu te amo muito. Mesmo. Mas, você é pé frio? Ela não foi na maioria das derrotas?, questionou outro.

Quase um ano depois de uma das finais mais polêmicas do tênis feminino, Serena Williams voltou ao Arthur Ashe Stadium nesta segunda-feira para a sua estreia no US Open. E, desta vez sem reclamações ou críticas à arbitragem, a tenista da casa jogou grande tênis e arrasou a russa Maria Sharapova por 2 sets a 0, com duplo 6/1, em apenas 59 minutos.

Há cerca de um ano, Serena surpreendeu o público e os fãs de tênis na quadra central do US Open ao se exceder nas críticas ao árbitro Carlos Ramos, após uma advertência, o que gerou seguidas punições que desestabilizaram emocionalmente a tenista na final. E o título acabou ficando com a japonesa Naomi Osaka, com direito a vaias e constrangimentos na cerimônia de premiação.

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De volta à Arthur Ashe, Serena deixou as polêmicas para trás e brilhou com facilidade. Exibindo alto nível desde o início da partida, ela praticamente não deu chances à rival, atual 87ª do ranking. A tenista da casa obteve cinco quebras de saque na partida e não perdeu o serviço em nenhum momento do duelo.

Serena terminou a partida com 16 bolas vencedoras, contra apenas seis de Sharapova. E cometeu 12 erros não forçados, diante de 20 da rival russa. O domínio da norte-americana foi tal que ela somou 56 pontos no total, o dobro da adversária.

Foi a 20ª vitória da ex-número 1 do mundo sobre Sharapova, que soma apenas dois triunfos no retrospecto entre as duas tenistas. A partida desta segunda foi a mais rápida no histórico entre elas.

Na segunda rodada, Serena vai duelar com a compatriota Catherine McNally, atual 121º do mundo. A jovem tenista, de apenas 17 anos, avançou nesta segunda ao superar a suíça Timea Bacsinszky por 6/4 e 6/1.

No US Open, a ex-líder do ranking tenta alcançar o 24º título de Grand Slam para igualar o recorde da australiana Margaret Court.

Também nesta segunda, a australiana Samantha Stosur e a canadense Eugenie Bouchard se despediram na estreia. A primeira foi superada pela russa Ekaterina Alexandrova por 6/1 e 6/3, enquanto a canadense foi batida pela letã Anastasija Sevastova, 12ª cabeça de chave, por duplo 6/3.

Por outro lado, avançaram a sueca Rebecca Peterson, a ucraniana Dayana Yastremska, a russa Margarita Gasparyan, a checa Karolína Muchová, a croata Petra Martic, a romena Ana Bogdan, a polonesa Iga Swiatek e a belga Alison Van Uytvanck.

De volta às quadras no ano passado após o nascimento do primeiro filho, a norte-americana Serena Williams terá mais uma chance de conquistar um título de Grand Slam desde o Aberto da Austrália de 2017 e, assim, igualar o recorde absoluto de 24 taças da australiana Margaret Court. Nesta quinta-feira, a ex-número 1 do mundo e atual 10.ª colocada do ranking da WTA arrasou a checa Barbora Strycova por 2 sets a 0 - com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 59 minutos - para avançar à final de Wimbledon.

Esta será a terceira vez que Serena Williams tentará empatar com Margaret Court e alcançar o recorde absoluto de títulos de Grand Slam desde que chegou à 23.ª conquista. A primeira chance que ela teve foi justamente em Wimbledon, no ano passado, sendo derrotada pela alemã Angelique Kerber. A segunda oportunidade veio também em 2018, quando perdeu a final do US Open, em Nova York, para a japonesa Naomi Osaka.

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Neste sábado, o desafio para ser campeã em Wimbledon pela oitava vez na carreira profissional e igualar a marca histórica será contra a romena Simona Halep, que mais cedo também arrasou a sua adversária na semifinal, a ucraniana Elina Svitolina, cedendo apenas quatro games em uma vitória por 2 sets a 0, em pouco mais de uma hora de jogo.

O duelo entre Serena Williams e Simona Halep será o 11.º entre as duas no circuito profissional. O domínio no confronto direto é total da norte-americana, que lidera por 9 a 1. A única vitória da romena foi no WTA Finals de 2014, em Cingapura. O último jogo aconteceu neste ano, no Aberto da Austrália, com triunfo de Serena nas oitavas de final.

Desde o início do jogo, o domínio foi de Serena Williams. No primeiro set, ela não demorou para quebrar o serviço de Barbora Strycova e controlar as ações. Depois de alcançar a vantagem, atropelou a tenista checa, atual número 54 do mundo, até fechar em 6/1.

Barbora Strycova até começou confirmando os seus saques no segundo set, mas durou pouco o equilíbrio em quadra. Sacando em 2/2, a checa acabou perdendo o serviço. Novamente com vantagem, Serena Williams embalou e não deu mais chances à rival, fechando em 6/2.

Dominante com o saque, vencendo 74% dos pontos em seus serviços, a caçula das irmãs Williams também se deu bem nas devoluções, faturando 51% dos pontos disputados. Ela cometeu os mesmos 10 erros não forçados de Barbora Strycova, mas deu um show nas bolas vencedoras, anotando mais que o triplo da rival (27 a 8).

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