Segundo o advogado de acusação do caso Miguel, Rodrigo Almendra por conta da necessidade de cartas precatórias para algumas testemunhas da defesa, a ré Sarí Côrte Real, não foi ouvida na audiência de instrução que aconteceu nesta quinta-feira (3), na 1ª Vara de Crimes contra a Criança e o Adolescente da Capital, na Boa Vista, no Centro do Recife. Não existe previsão.
##RECOMENDA##As cartas precatórias são usadas quando testemunhas não residem dentro da jurisdição em que o caso corre. Por isso deve levar há algum tempo até que essa parte da audiência de instrução seja finalizada e só aí Sarí Côrte Real será interrogada. Ela é acusada de abandono com causa de morte ao permitir que Miguel de cinco anos fosse sozinho pelo elevador do prédio em que residia.
"Por esse motivo a instrução não se encerrou e será agendado uma nova data quando essas cartas precatórias retornarem, ou seja, quando as testemunhas de defesa restante forem ouvidos. Somente depois desse ato o magistrado agende uma outra data que tem como finalidade ouvir a acusada", explicou o advogado da acusação em coletiva, Rodrigo Almendra.
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