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Nesta quarta (12), dia em que é celebrada a fundação da Caixa Econômica Federal, o Movimento Nacional  de Luta pela Moradia promoveu um ato em defesa da instituição na frente da agência Teatro Marrocos, localizada na Praça da República, na região central do Recife. Em parceria com o Sindicato dos Bancários, os manifestantes empunharam bandeiras contra a privatização do banco e pedindo por moradia. 

A coordenadora do movimento, Carla Eduarda, falou sobre este primeiro ato que contou com a participação de pessoas de toda a Região Metropolitana do Recife “A Caixa tem mais de 50 anos de serviços sociais prestados, então é muito importante que ela continue sendo um banco público. A gente sabe os ataques do Governo Federal para que haja a venda desse banco, mas é um banco muito importante, que tem vários programas sociais, então a gente tá aqui em defesa da Caixa para que ela continue sendo pública e cumprindo esse papel importante dando dignidade à população. A caixa é do povo”.

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Outro coordenador do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, Paulo André, aproveitou a ocasião para tecer críticas ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele também falou a favor de moradia para a população e apoio para os mais carentes durante a pandemia. “Tudo tá parado, mas a necessidade do povo não parou. Hoje nesse ato a gente veio com foco estamos, em parceria com o Sindicato dos Bancários, viemos dizer q a gente apoia a Caixa Econômica e todos os bancos públicos porque eles são importantes pro desenvolvimento do nosso país. A Caixa econômica na pandemia foi o banco que conseguiu pagar mais de 30 milhões de pessoas o auxílio emergencial. Teve muita fila e problema, mas foi a Caixa que ajudou a gente a receber esse dinheiro”.  


 

Os bloqueios de estradas por manifestantes aumentaram nesta sexta-feira (25) no Líbano, marcando sua determinação contra a classe política no nono dia de uma mobilização sem precedentes marcada por incidentes.

Militantes do poderoso movimento xiita pró-iraniano Hezbollah, cada vez mais visíveis nas ruas, estiveram envolvidos na quinta-feira à noite em confrontos em Beirute, indignados com as críticas lançadas a seu líder Hassan Nasrallah.

Nasrallah deve se pronunciar esta tarde. O Hezbollah é o único movimento político armado do país, em nome de sua luta contra Israel.

No dia seguinte a um discurso à nação do presidente Michel Aoun, considerado unanimemente decepcionante, dezenas de novas barricadas apareceram nas estradas, fortalecendo a paralisia do país, constataram correspondentes da AFP.

O bloqueio da via que liga Beirute ao norte do país foi mantido. Grandes lonas azuis foram instaladas para proteger os manifestantes da chuva e permitir que alguns passassem a noite.

"Fechada por causa da divisão do país", dizia um cartaz, enquanto inúmeras placas recordavam a principal reivindicação do movimento de protesto: a substituição imediata de uma classe política incapaz de endireitar o país e quase inalterada desde o final da guerra civil (1975-1990).

Issam, médico de 30 anos, está mais determinado do que nunca, apesar do fechamento prolongado dos bancos, escolas e universidades.

"Vamos continuar até a queda do regime. Não temos escolha, as pessoas estão com fome", assegurou, enquanto serviços básicos - como água, eletricidade e acesso universal à saúde - não são assegurados no país.

Dezenas de voluntários, incluindo famílias com crianças pequenas, começaram a limpar o centro da cidade esta manhã.

O Exército, presente em massa nas ruas nos dois dias anteriores, adotou uma postura mais discreta, apesar do chamado de Aoun para garantir a "liberdade de circulação dos cidadãos".

O movimento de contestação foi desencadeado em 17 de outubro pelo anúncio inesperado de um imposto sobre as chamadas via WhatsApp, imediatamente cancelado.

O presidente Aoun, ex-general de 84 anos, propôs reunir-se com "representantes" dos manifestantes, cujo movimento espontâneo não tem precisamente líderes ou porta-vozes.

Ele apoiou o plano de reforma apresentado na segunda-feira pelo primeiro-ministro Saad Hariri, que foi imediatamente rejeitado pelas ruas. Também sugeriu uma mudança ministerial, a única pista séria de seu discurso, de acordo com a imprensa.

Mas um impasse prolongado pode levar a uma derrapagem do movimento de protesto, de acordo com a imprensa.

O jornal Al-Akbar, próximo do Hezbollah, alertou para "o risco de caos". "O Hezbollah decidiu ir às ruas para liberar as estradas", escreveu.

Um tabu foi quebrado quando Hassan Nasrallah foi criticado em redutos xiitas do sul do país, particularmente na cidade de Nabatiyah. Foram relatados incidentes violentos entre manifestantes e militantes do Hezbollah, mas a mobilização parece não enfraquecer, com uma presença maciça e perceptível de jovens e mulheres.

Também ocorreram confrontos em um bairro cristão a leste de Beirute, entre manifestantes e militantes do partido de Aoun.

Os manifestantes dizem estar cientes das tentativas de "infiltração" do movimento.

"Querem nos dividir, mas não terão sucesso. O que nos motiva é saber que estamos juntos nas ruas, não apenas em Beirute, mas também em Nabatiyah, Tire, Trípoli e em outros lugares", disse Fares Halabi, pesquisador de 27 anos.

Dezenas de milhares de pessoas se manifestaram neste sábado em Taipei para pedir a legalização do casamento homossexual em Taiwan, durante a décima edição da Parada do Orgulho Gay.

"O tema deste ano é a luta pela igualdade de direitos no casamento. Os homossexuais também são contribuintes e pedimos os mesmos direitos básicos de qualquer casal heterossexual", declarou Mu Chuan, um dos organizadores da manifestação.

Os organizadores esperavam 50.000 pessoas, algumas delas provenientes da Europa.

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