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Sobre as especulações de que poderia disputar o Senado Federal pelo Rio de Janeiro na eleição de 2018, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, garantiu durante entrevista nesta segunda-feira (4) que não existia essa hipótese. Ele disse que está em evidência no Rio porque a segurança pública é uma preocupação de todo carioca. “É uma coisa obsessiva. É uma população que vive uma situação dramática”, lamentou.

O auxiliar ministerial de Michel Temer disse que as especulações devem acontecer porque ele está em evidência na cidade. “Então, o fato de eu ter uma visibilidade porque eu estou cuidando também junto com o ministro da Justiça e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, dá uma visibilidade e, digamos assim, que essa ausência em parte de lideranças no Rio de Janeiro”.

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“Não vou dar nome aqui, mas quando um deputado federal nos disse o seguinte: eu tenho um projeto para você, Jungmann, de ser candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro. Eu disse para ele que era impossível isso porque, em primeiro lugar, eu desmoralizaria essa operação que estou realizando aqui. Eu politizaria. Segundo lugar, as Forças Armadas não são cabo eleitoral de ninguém e nem eu faria uma coisa como essa. Conclui dizendo o seguinte: isso é coisa de moleque e eu não sou moleque, eu não vou fazer isso. Não tem hipótese”, contou o ministro. 

Raul Jungmann também falou que o Rio de Janeiro vive uma “falência múltipla dos órgãos”. “Você tem um ex-governador preso, tem problemas no tribunal regional com atual governador e vice. Você tinha uma liderança que era Eduardo Cunha e também está preso e tem uma falência fiscal com o atraso de salários”. 

Jungmann contou que a situação no Rio é tão grave que, para se ter uma ideia, missas e cultos estão sendo realizados à tarde não mais à noite e que uma parte das escolas não estão realizando todas as aulas devido a tiroteios e que há mais de 800 comunidades controladas pelo tráfico de droga. “O Rio de Janeiro não poder ser o Brasil de amanhã. De fato, estamos no Rio auxiliando e apoiando”. 

Ele também comentou o aumento nos roubos de cargas. Ele também falou que a situação no Espírito Santo é “delicada”. 

 

Um dos personagens infantis mais queridos do Brasil foi parar no cinema. O Chaves, personagem criado por Roberto Bolaños, ganhou uma adaptação brasileira com o curta-metragem Moleque, do diretor mineiro Marcos Pena. O filme, uma homenagem a Bolaños e sua obra, foi lançado no Youtube na última segunda (8).

No curta, os personagens Chaves, Chiquinha, Seu Madruga, Dona Florinda e demais moradores e frequentadores da Vila ganharam nova roupagem e até nomes diferentes. Os personagens infantis, que na série original são vividas por adultos, são interpretados por crianças mesmo e as histórias - baseadas em capítulos do seriado que é exibido no país desde 1984, pelo SBT - se passam numa comunidade de Belo Horizonte (MG), chamada Santa Efigênia.

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A ideia do diretor Marcos Pena era homenagear a série mexicana e seu criador, Roberto Bolaños. A produção brasileira é uma adaptação do original, que serve como pano de fundo para as aventuras de Moleque que foi batizado com uma tradução de Chavo, como o personagem é chamado no México. Em poucas horas de lançamento no YouTube, o filme já havia ultrapassado as quatro mil vizualisações: "Foi bem surpreendente, a gente ficou bem satisfeito com a aceitação", disse Pena, por telefone, ao LeiaJá

O curta já foi exibido no CineFest Votorantim, em São Paulo, e Cine Jardim, em Pernambuco, e vem rodando importantes festivais internacionais: "Fomos selecionados pra Argentina, Espanha, Bolívia, Malta e Estados Unidos. O filme está sendo muito bem aceito lá fora". Mas a benção maior veio do herdeiro do criador do Chaves, Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Bolaños, que assitiu à produção e aprovou o conteúdo: "Eu jamais imaginaria que conseguiria exibir o filme para ele mas conseguimos. A assessora dele me deu uma resposta dizendo que para ele estava tudo OK, que ele liberava o curta para ser exibido em qualquer lugar". O diretor pensa, agora, em transformar o projeto em seriado: "A vontade é fazer deste curta um piloto para uma possível série, mas esbarramos muito na dificuldade de financiamento para este tipo de formato". O filme foi produzido em parceria com a Guerrilha Filmes e com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

Cinema para criança

Além das dificuldades para levantar patrocínio para filmes direcionados ao público infantojuvenil, Marcos Pena também comenta sobre a inserção deste formato no circuito de festivais. "Os festivais voltados para temáticas adultas restringem muito a possibilidade de você fazer o formato infantil", argumenta. Ele também lamenta a pouca quantidade de eventos voltados para os pequenos e lembra que eles também gostam e querem ver cinema: "No Brasil deve haver no máximo uns dois festivais infanto-juvenis. Se você for para festivais, você vê que tem muitas crianças e não há um material feito especificamente para elas".     


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