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A emissora de Silvio Santos, SBT, tem negociado com a família de Roberto Bolaños (1929-2014), para trazer os seriados "Chaves" (1971-1980) e "Chapolin" (1973-1980) de volta à programação. As atrações, sempre sucesso de audiência, foram retirados da grade do canal em agosto de 2020. As informações foram apuradas pelo colunista do Uol, Ricardo Feltrin.

Até o momento, as negociações não foram concluídas, e ao que tudo indica, o preço pedido pela família de Bolaños ao SBT será mais caro, se comparado ao que era praticado até 2020. No passado, os acordos eram feitos com a emissora mexicana Televisa, que já não possui mais os direitos dos programas.

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As obras de Bolaños não saíram apenas do SBT, mas também foram retiradas da grade do Multishow e do serviço de streaming Amazon Prime Video. No YouTube, muitos episódios dos seriados receberam bloqueio nacional.

O SBT também teria comprado os direitos de outros seriados que já fizeram sucesso na programação do canal, como "Eu, a Patroa e as Crianças" (2001-2005), "As Visões da Raven" (2003-2007), "Cory na Casa Branca" (2007-2008) e "Um Maluco no Pedaço" (1990-1996).

Os 50 anos de história do personagem Chapolin Colorado, criado por Roberto Bolaños, comemorados em 2020, podem ganhar mais uma ‘festa’. Em entrevista, o filho de Bolaños, Roberto Gómez Fernández, revelou a existência do projeto de um filme em live-action do personagem. Além disso, ele também contou haver a possibilidade da realização de um spin-off do seriado Chaves. 

Roberto está dando continuidade ao legado do pai e, em entrevista à revista GQ México, ele contou alguns dos seus planos. Um deles, seria a realização de um filme do Chapolin Colorado. “Não podemos competir com um filme americano de super-heróis que custa 20 milhões de dólares, mas pode ser uma produção de primeira qualidade”, disse. Ainda não há datas previstas nem nomes para o elenco. 

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Além disso, Roberto também planeja uma série baseada em Chaves. Bolaños deixou muitos escritos sobre o personagem e a ideia é fazer um spin-off contando a origem do menino que morava em um barril. “Temos algumas possibilidades de criar algo novo sem ser um revival. O que foi feito pelo elenco original não pode ser repetido”.

Florinda Meza fez uma homenagem para Roberto Bolaños nas redes sociais. A atriz se declarou ao marido, que morreu no dia 28 de novembro de 2014, e disse que seu amor por ele é eterno.

"Queria voltar no tempo... mas não mudar nada, apenas estar com você de novo. Mesmo que por um minuto, me ver novamente em seus olhos, rir juntos, sonhar com tudo que sonhamos, criar o que imaginamos. Um instante que foi eterno. Como você é eterno agora. Eu te amo."

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Bolaños, que interpretou Chaves, Chapolin e tantos outros personagens, sofria com problemas crônicos e desde 2013 respirava com a ajuda de um cilindro de oxigênio. Uma das causas da morte do artista seria o Mal de Parkinson, doença revelada por Florinda em setembro de 2015, quase um ano após a morte do ator.

Chaves metaleiro? Sim, ele existe! Ao longo da última semana começaram a circular nas redes sociais imagens de um homem muito parecido com Roberto Bolaños, o intérprete dos personagens Chaves e Chapolin Colorado. Além de chamar a atenção me a semelhança inegável, a imagem também divertiu os internautas, que o chamaram de Chaves Metaleiro, por posar com os cabelos compridos e poses de Rock ‘n Roll!

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O homem, de acordo com o veículo Clarín, é o argentino Phil Claudio Gonzales, vocalista de uma banda de metal e produtor musical. Através das redes sociais, ele declarou que estava ciente das comparações e que não se incomodava com elas, alegando que se trata apenas de humor:

Ainda não cansaram? Tem muitas mais né... Me c***o de rir com o meme. Quem fez isso me chamou pedindo desculpas. Não fico com raiva nem muito menos. É um meme, nada mais. É pra rir um pouco. Não para reclamar. Um pouco de humor para este momento.

Vale lembrar que, há alguns meses, a série deixou de ser exibida ao redor de todo o mundo por conta de uma briga judicial dos herdeiros de Bolaños.

Uma revelação de Graciela Gómez Fernández, filha do primeiro casamento do criador e estrela do seriado “Chaves” (1973-1980), Roberto Gómez Bolaños (1929-2014), surpreendeu os fãs.

Ao portal Mega Notícias, do Chile, Graciela declarou ter aconselhado o pai a não exibir o último episódio da sitcom, programado para ser gravado no início do ano de 1980. De acordo com o noticiário chileno, a herdeira de Bolanõs o orientou a não mostrar a morte de Chaves.

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Segundo Graciela, que é psicóloga, o pai imaginava um atropelamento do menino na parte externa da Vila. Ainda conforme a filha do artista, ele não pretendia filmar a cena, mas o “Chavinho” seria vítima após tentar ajudar uma criança e comoveria toda a vizinhança com seu gesto nobre.

A profissional recomendou que o pai não fizesse isso, para não traumatizar as crianças e os demais telespectadores do seriado.

Sucesso na televisão de vários países por divertir públicos de todas as idades por muitos anos desde 1973, o seriado mexicano “Chaves” passou a ser atração na TV brasileira no ano de 1984. O seriado deixou de ser exibido no Brasil em 2020.

A notícia de que os seriados "Chaves" e "Chapolin" deixariam de ser exibidos pelo SBT após 36 anos pegou os fãs de surpresa. Por conflitos de direitos autorais entre a emissora mexicana Televisa e os donos da obra, as séries protagonizadas Roberto Bolaños (1929-2014) também se despediram do canal pago Multishow e dos streamings Amazon e YouTube, além de ter a exibição suspensa em toda a América Latina.

Alguns fãs passaram a usar meios alternativos, como procurar por sites que oferecem download dos episódios, para não se sentirem órfãos. "Não assistia pelo SBT há muitos anos, mas estava acompanhando no Multishow por conta dos episódios inéditos e o melhor tratamento dado à obra. Consegui ter acesso aos episódios e manter em meu acervo pessoal", comenta o técnico em administração André Zamai, 35 anos, de São Paulo.

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O humor de Bolaños, o Chesperito, cativou gerações por sua simplicidade, sem apelar para temas polêmicos ou conotações sexuais. "Muitas vezes são piadas bobas, mas ficam tão bem encaixadas dentro do contexto geral que, se tornaram marcantes e viciantes, ao ponto de levarmos algumas para nossa vida real", reflete Zamai.

As obras de Bolaños conquistaram o público brasileiro, tanto que em 2009 muitos fãs passaram a se reunir no Fórum Chaves nas redes sociais para discutir episódios e curiosidades. Com presenção no Twitter, Facebook e YouTube, a equipe já conta com 4 milhões de seguidores.

Para o administrador do Fórum Chaves, Antonio Purcino, 31 anos, de Porto Alegre (RS), a não exibição dos episódios pode impactar em produtos ou ações relacionadas a marca, que não terão a mesma visibilidade. Além disso, a longo prazo pode impedir que outras pessoas conheçam os personagens que fizeram história.

"É uma situação preocupante, porque ficamos numa incerteza total. Não sabemos quando as séries poderão voltar e se poderão voltar. Isso gerou uma comoção tremenda entre os fãs, que só esperam por uma notícia positiva para poder assistir os programas na opção que desejarem", destaca Purcino.

Antonio Purcino (à esq.) apresenta painel com Carlos Villagrán, o Kiko, em um evento em Valinhos (SP) | Foto: Arquivo Pessoal

"Chaves" estreou em 1971 e seus episódios já foram reprisados milhares de vezes. Mesmo com tantas exibições, os fãs conseguem ver o mesmo capítulo e dar risada como se estivessem assistindo pela primeira vez. "O humor de Bolaños é muito atemporal e universal. Há situações e piadas que nunca deixam de ter graça, momentos que não perdem a força emocional. Você pode assistir e se divertir hoje, como poderia fazê-lo há 20, 30 anos", afirma o administrador.

Uma das possíveis causas do sucesso do seriado "Chaves" é fazer referência ao cotidiano do público. "Um humor que transcende gerações, com personagens e eventos que também são uma parte de nós. Todos nós encontraremos um menino pobre, um cara que não gosta muito de trabalhar, um garoto mimado, uma senhora durona", compara Purcino.

Leia também:

- Petição online exige a volta de Chaves para a TV

Os fãs brasileiros, e de toda a América Latina, foram surpreendidos recentemente com a retirada dos seriados Chaves e Chapolin das televisões. Com o fim do contrato entre a Televisa e a família de Roberto Bolaños, criador do programa, várias gerações de telespectadores se viram órfãos com o fim da exibição dos humorísticos. Indignados com o ocorrido, cerca de 10 grupos se uniram e criaram um abaixo-assinado online pedindo a volta do programa. Já foram colhidas mais de 26 mil assinaturas. 

Com 36 anos de exibição, somente no Brasil, pelo canal SBT, Chaves tornou-se um personagem muito querido entre o público e sua retirada da televisão causou muita tristeza. A própria viúva de Bolaños - criador e intérprete do menino que morava em um barril -, Florinda Meza,  posicionou-se a respeito do impasse entre sua família e a Televisa, em relação aos direitos da obra. “Neste momento, queremos ver tudo que nos faça lembrar de um mundo que foi melhor. ‘Chespirito’ já é um programa cultuado. É parte do DNA dos latinos, e que levamos em nossa memória genética. Pretender eliminá-lo do nada é uma medida pouco inteligente”, disse em uma postagem no Instagram. Ela também garantiu não ter sido convocada para nenhuma negociação relativa ao contrato que garantia a exibição dos programas. 

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Para tentar reverter o quadro, 10 grupos de fãs de Chaves e Chapolin estão promovendo um abaixo-assinado online pedindo a volta dos programas à TV. Já são mais de 26 mil assinaturas, desde o dia 31 de julho. “Uma história de enorme sucesso interrompida por uma disputa de bastidores, em que o maior prejudicado é o fã, limitado de poder acompanhar suas séries preferidas. Não nos calaremos diante dessa notícia. Nós, fãs de Chaves, Chapolin e Chespirito, reunidos nos principais fã-clubes, fóruns e comunidades de fãs dos seriados, pedimos que a Televisa e o Grupo Chespirito resolvam isso da forma mais rápida possível, chegando a um bom termo que beneficie a todos”, diz a campanha. 

 

Quem é fã de Chaves e Chapolin Colorado, duas séries que fazem sucesso estrondoso no Brasil há décadas, pode não saber muito sobre seu criador e principal ator, Roberto Bolaños.

Mas isso pode estar prestes a mudar! Segundo o site mexicano TTVNews, a pandemia de coronavírus acelerou a produção de uma série biográfica sobre Bolaños.

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A série, baseada na autobiografia Sin querer queriendo, deve chegar à TV em 2021, segundo a produtora Tanía Benítez:

O isolamento nos permitiu explorar e mapear. Ver o que queremos recriar, que décadas vamos tocar.

O filho de Chespirito, Roberto Gómez Fernandez, está envolvido no projeto.

Após temporada em São Paulo, o espetáculo Chaves - Um tributo musical, sai em turnê pelo nordeste do país. O Recife recebe a montagem nos dias 28 e 29 de março, no palco do Teatro RioMar. Esta é a primeira e única produção dessa natureza licenciada pelo Grupo Chespirito e pelo SBT.

Chaves - Um Tributo Musical reconstitui o cenário e o figurino do seriado que ganhou fama ao ser exibido pelo SBT. Os personagens Chaves, Chiquinha, Seu Madruga, Quico, Dona Florinda e demais moradores da vila criada por Roberto Bolaños, ganham vida novamente, dessa vez no teatro, em uma grande homenagem à obra e legado de seu criador. 

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O roteiro do musical é original e tem assinatura da diretora Fernanda Maia. A direção geral do espetáculo é de Zé Henrique de Paula, e coreografia de Gabriel Malo. O repertório conta com canções clássicas da série da TV e composições inéditas. Os ingressos estão à venda pela internet e na bilheteria do teatro. 

Serviço

Chaves - Um tributo musical

28 de março - 21h30

29 de março - 16h e 20h

Teatro RioMar

Plateia Baixa: R$ 100 e R$ 50 (meia)

Plateia Alta: R$ 80 e R$ 40 (meia)

Balcão Nobre: R$ 60 e R$ 30 (meia)

 

Florinda Meza usou seu Instagram para relembrar o amado, Roberto Bolaños, com quem completaria 15 anos de casamento nesta quarta-feira, dia 20. A intérprete da Dona Florinda em Chaves publicou um clique antigo ao lado do amado - que morreu em novembro de 2014 - e se declarou.

A atriz escreveu:

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Feliz aniversário, minha alegria. Te amarei eternamente.

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Essa, inclusive, não é a primeira vez que a viúva do intérprete de Chaves relembra o marido. Florinda sempre relembra o amado e emociona ao falar ou prestar homenagens a ele.

O falecido comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, conhecido como "Chespirito", será o tema de uma série biográfica e seus personagens emblemáticos voltarão às telas, anunciaram nesta quarta-feira os produtores na feira de conteúdos televisivos de Cannes.

O Chespirito Group e o THR3 Media Group, com sede no México, confirmaram os planos de produzir vários programas de televisão com os personagens extravagantes criados por Roberto Gómez Bolaños, incluindo o Chapolim Colorado.

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O comediante criou mais de cem personagens e dezenas de séries de comédia e filmes durante seis décadas de carreira que o transformaram em uma estrela na América Latina. Ele morreu em 2014 aos 85 anos.

Os produtores revelaram o projeto na MIPCOM, a maior feira de conteúdo televisivo do mundo, realizada em Cannes.

A revista especializada Hollywood Reporter informou que o novo universo de Chespirito começará com uma série biográfica, que será seguida de desenhos animados, "remakes" e filmes, entre outros produtos de entretenimento.

"É um projeto que meu pai só poderia imaginar em sonhos", declarou seu filho Roberto Gómez Fernández, citado pela publicação.

Dessa forma, o legado de "Chespirito" será "preservado no coração das pessoas", acrescentou.

Conhecida mundialmente como Dona Florinda, a atriz Florinda Meza conseguiu levar os fãs às lágrimas na última segunda-feira, dia 26. Ela, que tem 69 anos de idade, compartilhou em seu canal no YouTube um vídeo para lembrar o aniversário de quatro anos da morte do marido, Roberto Bolaños, o eterno Chaves e Chapolin.

No registro, Florinda agradeceu os fãs pelo apoio e mandou uma mensagem de força. Além disso, ela também disse que Roberto ainda mora dentro do coração de todos, e por isso, nunca vai sumir.

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- Muito obrigada por terem me ajudado muitíssimo. Estou recuperada, ou quase, mas porque vocês me ajudaram muito. Agradeço todas as coisas lindas que me dizem. Logo será 28 de novembro, e todos recordarão que Roberto se foi, mas se foi um pouquinho, porque ele segue em nossos corações, porque continuamos o vendo na televisão, porque seu trabalho foi tão grande que é impossível que se vá totalmente, disse.

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Um dos personagens infantis mais queridos do Brasil foi parar no cinema. O Chaves, personagem criado por Roberto Bolaños, ganhou uma adaptação brasileira com o curta-metragem Moleque, do diretor mineiro Marcos Pena. O filme, uma homenagem a Bolaños e sua obra, foi lançado no Youtube na última segunda (8).

No curta, os personagens Chaves, Chiquinha, Seu Madruga, Dona Florinda e demais moradores e frequentadores da Vila ganharam nova roupagem e até nomes diferentes. Os personagens infantis, que na série original são vividas por adultos, são interpretados por crianças mesmo e as histórias - baseadas em capítulos do seriado que é exibido no país desde 1984, pelo SBT - se passam numa comunidade de Belo Horizonte (MG), chamada Santa Efigênia.

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A ideia do diretor Marcos Pena era homenagear a série mexicana e seu criador, Roberto Bolaños. A produção brasileira é uma adaptação do original, que serve como pano de fundo para as aventuras de Moleque que foi batizado com uma tradução de Chavo, como o personagem é chamado no México. Em poucas horas de lançamento no YouTube, o filme já havia ultrapassado as quatro mil vizualisações: "Foi bem surpreendente, a gente ficou bem satisfeito com a aceitação", disse Pena, por telefone, ao LeiaJá

O curta já foi exibido no CineFest Votorantim, em São Paulo, e Cine Jardim, em Pernambuco, e vem rodando importantes festivais internacionais: "Fomos selecionados pra Argentina, Espanha, Bolívia, Malta e Estados Unidos. O filme está sendo muito bem aceito lá fora". Mas a benção maior veio do herdeiro do criador do Chaves, Roberto Gómez Fernández, filho de Roberto Bolaños, que assitiu à produção e aprovou o conteúdo: "Eu jamais imaginaria que conseguiria exibir o filme para ele mas conseguimos. A assessora dele me deu uma resposta dizendo que para ele estava tudo OK, que ele liberava o curta para ser exibido em qualquer lugar". O diretor pensa, agora, em transformar o projeto em seriado: "A vontade é fazer deste curta um piloto para uma possível série, mas esbarramos muito na dificuldade de financiamento para este tipo de formato". O filme foi produzido em parceria com a Guerrilha Filmes e com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.

Cinema para criança

Além das dificuldades para levantar patrocínio para filmes direcionados ao público infantojuvenil, Marcos Pena também comenta sobre a inserção deste formato no circuito de festivais. "Os festivais voltados para temáticas adultas restringem muito a possibilidade de você fazer o formato infantil", argumenta. Ele também lamenta a pouca quantidade de eventos voltados para os pequenos e lembra que eles também gostam e querem ver cinema: "No Brasil deve haver no máximo uns dois festivais infanto-juvenis. Se você for para festivais, você vê que tem muitas crianças e não há um material feito especificamente para elas".     


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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), sancionou nesta terça-feira (19), o projeto de lei que homenageia o ator e comediante mexicano Roberto Gómez Bolaños, criador das séries Chaves e Chapolin, com a criação da Praça Roberto Bolaños, em Itaquera, na zona leste da capital paulista.

O espaço, localizado em frente à Estação Corinthians-Itaquera, não tinha denominação. Segundo o texto publicado no Diário Oficial da Cidade, o limite da praça vai do "canteiro central entre as vias do logradouro conhecido por Rua Doutor Luís Aires, no trecho entre o início do Túnel Jornalista Odon Pereira e a curva de acesso ao terminal.

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O Projeto de Lei 554/2014 é de autoria do vereador Marco Antonio Gil Ricciardelli, o humorista Marquito (PTB). No texto, o parlamentar justificou que a criação da Praça Roberto Bolaños "presta uma justa homenagem a uma figura pública que se fez presente na infância de muitas pessoas, desempenhando o papel de Chapolin Colorado e Chaves". O texto do PL ainda faz um resumo do currículo de Bolaños e de sua trajetória pessoal.

Mundialmente famoso como intérprete do personagem Chaves, Bolaños morreu aos 85 anos, em 2014. O ator nasceu na capital mexicana em 21 de fevereiro de 1929. Começou a carreira como redator publicitário e, nos anos 1950, passou a escrever roteiros para programas de comédia e cinema. Sua estreia como ator foi em 1960, no filme Dos Criados Malcriados.

Ganhou o apelido Chespirito do diretor Agustín Delgado, primeiro a rodar um roteiro escrito por ele. O cineasta considerava Bolaños "um pequeno Shakespeare", que fazia historias semelhantes às do escritor inglês. Em 1968, passou a escrever o programa Los Supergenios de La Mesa Cuadrada, onde estreou como ator na televisão.

Já está perto de completar um ano da morte de Roberto Bolaños, o intérprete de Chaves na série de mesmo nome, e Florinda Meza, sua viúva, não deixará a data passar em branco.

Uma missa será celebrada neste sábado, dia 28, mas uma pessoa nós já garantimos que não estará lá: Maria Antonieta de las Nieves, que interpretava Chiquinha na série. A própria atriz revelou em entrevista ao programa El Gordo y laFlaca, segundo o La Opinión, que não foi convidada, mas que adoraria honrar o antigo colega de trabalho.

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- Não fui chamada. E se e chamassem agora não poderia ir porque já tenho planos, revelou ela, sem querer levantar maiores polêmicas.

Lembrando que o elenco de Chaves passou por muitas brigas e confusões.Não só Maria teve que brigar para conseguir os direitos da personagem Chiquinha, como Carlos Villagrán, o Quico, teria brigado com Bolaños por causa de Florinda, já que os dois também tiveram um affair.

Roberto Bolaños deixou saudades em todos os fãs e admiradores dos seriados Chaves e Chapolin.

Prestes a completar um ano de sua morte, Florinda Meza, intérprete de dona Florinda e viúva do ator, prestou uma singela homenagem a ele em seu Twitter na segunda-feira, dia 23.

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Além de postar uma linda foto de Roberto, a atriz, que revelou que o marido sofria de Parkinson, escreveu singelas palavras que definem a sua saudade:

Para mim, as lembranças de hoje têm dois motivo: a luz do seu sorriso e a escuridão da sua ausência

Roberto Bolaños marcou a infância de uma geração com seus personagens, mas acabou falecendo no dia 28 de novembro de 2014, devido a complicações cardíacas no México.

Foi por meio das redes sociais que o canal peruano 'Ozono Televisión' divulgou registros inéditos dos bastidores de gravação das séries "Chaves" e "Chapolin". Nas imagens, é possível encontrar o ator mexicano Roberto Bolaños, mentor e protagonista dos dois programas, em situações inusitadas. Demais rostos conhecidos do público, como o de Florinda Meza (Dona Florinda), Edgar Vivar (Senhor Barriga), Carlos Villagrán (Quico), Maria Antonieta de Las Nieves (Chiquinha), dentre outros, também estão nas fotos divulgadas.

Roberto Gomes Bolaños foi ao ar pela primeira vez com Chaves em 1971, no Canal 8 do México, um ano após estrear Chapolin, na mesma emissora. A produção de ambas as séries durou nove anos, mas há três décadas elas são constantemente reprisadas em canais de toda a América Latina, inclusive no Brasil. Bolaños faleceu aos 85 anos, em novembro de 2014.

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Confira as imagens dos bastidores de "Chaves" e "Chapolin" na galeria abaixo:

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A morte de Roberto Bolanõs deixou todos os fãs do Chaves saudosos do seriado de TV. Porém, seu legaldo continua vivo no imaginário dos que gostavam do personagem. Com o coração apertado, a chef Carla Pernambuco - ou melhor, "Florinda Pernambuco", recebe a visita do André Farias, da banda Aldo, para preparar um sanduíche de presunto, com certeza o mais lembrado item gastronômico do programa.

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Quatro décadas depois de sua estreia, o programa criado pelo falecido comediante Roberto Gómez Bolaños, mais conhecido como "Chaves", continua sendo exibido em canais de toda a América Latina, apesar da acirrada concorrência de produtos novos e mais sofisticados.

Por que ainda existe quem se coloque à frente da televisão para ver quadros de comédia ingênua e qualidade técnica questionável e que não tem episódios novos desde 1980?

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No Brasil, "Chaves" - ou "El Chavo" no original - é exibido continuamente desde os anos 80 e é um dos programas de maior audiência do SBT. Exibido em mais de 25 países, foi dublado em mais de 50 idiomas e acompanhou o crescimento de um público que, muitas vezes sem admitir, continua a assistir a produção mesmo na idade adulta, junto com seus filhos ou não.

"Os programas infantis atuais são voltados para o cinismo. É delirante ou grosseiro como 'Bob Esponja', ou têm muita violência, e 'Chaves' continua sendo puro, leve, ingênuo, que são os valores de uma criança que o mundo põe a perder depois", explica à AFP José Antonio Valdés, crítico de cinema e Tv mexicano.

Pobreza compartilhada

Situada numa humilde vila da Cidade do México, a série narra através da comédia o dia a dia de uma série de personagens liderados por Chaves, um menino órfão e pobre que vive dentro de um barril e sempre sonha com um sanduíche de presunto como gente rica como o seu Barriga, o dono das casas, pode fazer.

Na vila, o menino vivido por Bolaños convive com gente comum como seu Madruga, um desempregado preguiçoso que finge procurar trabalho; a filha de seu Madruga, Chiquinha, a melhor amiga de Chaves; dona Florinda, mãe solteira que, junto a seu filho mimado Quico, acredita ser superior a pessoas a quem chama de "gentalha".

"O impacto da série se dá principalmente na América Latina, onde os níveis de pobreza são altos, e as pessoas se identificam, por isso 'Chaves' é universal", afirma Valdés.

A personagem mais famosa de Bolaños apareceu pela primeira vez em 1970 em cenas do programa "Chespirito" (brincadeira com o nome Shakespeare), mas, por causa de seu sucesso, a rede Televisa decidiu produzir, a partir de 1971, uma série que teve 290 episódios até sua última transmissão em janeiro de 1980.

"Bolaños entendeu que a comédia tem a ver com profundidade, tem a ver com a crítica social (...) e, se analisarmos os roteiros de 'Chaves', podemos encontrar códigos bem interessantes, que falam da nossa pobreza de nossas carências, da importância da família, do papel da mãe. Ele realmente é o nosso Molière", opina Álvaro Cuesta, também crítico de tv.

Amado, mas criticado

Como outra personagem cômica universal do México, 'Cantinflas', "Chaves" também teve pessoas que criticam seu humor fácil e de pastelão ou a transmissão de valores conservadores e discriminatórios.

Para o sociólogo e pesquisador da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), Raúl Rojas Soriano, as piadas que Quico fazia sobre a pobreza de Chaves, sobre a obesidade de Nhonho ou o descaso em relação à Bruxa do 71 exaltam comportamentos preconceituosos e machistas.

"As situações que acontecem envolvendo as personagens podem parecer piada, mas, na realidade, são um reflexo grave da sociedade e o programa não dá soluções para melhorar a vida social dos habitantes da vila. Ao contrário, eles são cada vez mais denegridos", considera o acadêmico.

Mas nenhuma crítica parece importar para fãs devotados, que agora choram a morte de um criador que marcou sua infância e, já adultos, passaram a admirar um programa que, apesar de datado, virou um verdadeiro cult.

Fãs do México, Brasil e outros países da América Latina se despediram neste sábado de Roberto Gómez Bolaños, falecido aos 85 anos na véspera depois de marcar a infância de uma geração em suas quatro décadas de carreira dedicada à comédia.

O corpo de Bolaños foi levado de sua residência no balneário caribenho de Cancún, onde faleceu, para a Cidade do México.

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Em seu trajeto até o aeroporto da cidade, o carro fúnebre foi acompanhado por uma comitiva de cinco veículos liderados por patrulhas policiais.

Muitos fãs acompanharam o cortejo para dar seu último adeus ao comediante que encarnou o menino carente Cháves e o super-herói atrapalhado Chapolim Colorado, em programas que ainda hoje continuam sendo exibido nas televisões da região.

Gómez Bolaños, que morreu por causas ainda não esclarecidas, mudou para Cancún há vários anos, quando, por seus problemas respiratório, decidiu deixar a capital mexicana, situada a 2.250 metros de altura.

Ele será velado de forma discreta em uma sede da Televisa, emissora em que trabalhou quase toda a vida.

A missa na sede situada no sul da capital será acompanhada por parentes, amigos, colegas de trabalho, diretores da emissora e várias personalidades mexicanas.

A legião de fãs de Bolaños foi convidada a se despedir do ídolo no domingo, na grande homenagem que será realizada no estádio Azteca, que pode receber 105.000 pessoas.

O evento deve durar cinco horas e contará com apresentações musicais e mensagens de personalidades.

Os familiares do ator, incluindo Florinda Meza - sua segunda esposa e que fez a dona Florinda - ainda não fez declarações, mas enviou várias mensagens de agradecimento através do Twitter.

"Em nome da família, obrigada por tanto amor. Esperamos vocês amanhã no Estádio Azteca a partir das 12 para nos despedirmos dele", escreveu a família no Twitter aberto em 2011 pelo próprio Bolaños e que tem mais de 6,7 milhões de seguidores.

No estádio, a equpe do América, propriedade da Televisa, fará um minuto de silêncio na partida deste sábado contra os Pumas pela liga mexicana.

Fãs do mundo todo lamentaram a morte do comediante.

"Eterno/mito/ídolo... Roberto Bolaños, simplesmente Chaves, obrigado!", escreveu o astro brasileiro Neymar em seu Twitter.

"E agora, quem poderá nos defender?", questiona a manchete deste sábado em muitos jornais do México, América Latina e Espanha, reproduzindo o que as personagens falavam quando estavam em perigo e esperavam pela ajuda do Chapolim Colorado.

Mas seu personagem mais celebrado foi 'Chaves', um menino órfão e pobre que

vivia dentro de um barril e sempre se metia em travessuras

A imaginação de Gómez Bolaños criou personagens e frases que fazem parte do imaginário coletivo brasileiro e latino-americano, como "Foi sem querer querendo", ou "Sigam-me os bons".

A imprensa mexicana recordou como, em sua época de ouro, os shows de Bolaños lotavam estádios em todo o continente americano.

Em 1983, chegou a se apresentar duas vezes no Madison Square Garden de Nova York.

Os programas de Bolaños foram exporatados para mais de 25 países, e no Brasil se perpetua em reprises desde os anos 80, com uma dublagem que contribuiu ainda mais para o sucesso.

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