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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, durante conversa com o deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, teria feito um pedido: “Não condene o Exército”. A informação é da coluna do jornalista Robson Bonin. 

O encontro aconteceu na última quarta-feira (23), entre Maia, Múcio e o comandante do Exército, Tomás Paiva. Após a conversa, o parlamentar, à frente do colegiado da CPMI afirmou que as investigações serão continuadas “preservando, sobretudo, as instituições brasileiras”, focando apenas em identificar os culpados. 

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O tom do discurso foi entendido como uma forma de blindagem feita ao redor das forças armadas, após os envolvimentos de altos cargos do Exército em esquemas de desvio de dinheiro, peculato, além do aparelhamento das forças de segurança para colaborar com os atos golpistas que culminaram na invasão à Praça dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023. 

 

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou, em entrevista ao portal UOL, nesta quarta-feira (16), que a entrada do hacker Walter Delgatti Neto, no prédio do ministério, ainda durante a gestão Jair Bolsonaro, está sendo investigada pela Polícia Federal. O mandante atual da pasta informou que quem o tenha deixado entrar será afastado.

“Ele esteve lá [no prédio do Ministério], mas preciso saber com quem ele esteve, com quem ele conversou. Vou afastar [quem esteve em contato] para que a Polícia Federal apure se a conversa foi comprometedora ou não. Aqueles que tiverem compromisso com o ilícito, com o crime, serão afastados”, declarou o ministro. 

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Neto foi interrogado, também nesta quarta-feira (16), na sede da Polícia Federal, em Brasília, para dar esclarecimentos sobre a invasão feita ao site do Conselho Nacional de Justiça, sob orientação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). 

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