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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, prometeu nesta segunda-feira (22) que apresentará até o fim da semana um projeto para atuação definitiva das Forças Armadas na região da Terra Indígena Yanomami (TIY), no Norte do Brasil, após pedido do ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, coordenador dessa operação interministerial na região.

“Ele [ministro Rui Costa] me pediu, e eu vou apresentar, até o final desta semana, uma proposta para que esse trabalho lá, no Norte, seja definitivo. Nós vamos ter que deixar uma aeronave definitiva, é uma coisa que nós vamos apresentar. Mas, quando põe em algum lugar, falta em outro lugar”, observou o ministro da Defesa.

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Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o diretor de Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal (PF), Humberto Freire de Barros, confirmou que aviões ilegais entram diariamente no Território Yanomami.

Denúncias feitas por líderes indígenas locais apontaram falta de controle do espaço aéreo próximo à TIY e, em consequência, a continuidade das atividades ilegais de garimpo no território.

Crise humanitária

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o ministro José Múcio afirmou acreditar que a crise na TI Yanomami havia acabado após a assistência conjunta de diversos ministérios, no início de 2023. “Depois, o problema parou. Não era uma coisa definitiva, uma operação continuada. Então, nós voltamos [do território indígena]. Agora, o problema voltou.” 

Segundo o ministro, por causa da persistência da crise humanitária, o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu uma proposta definitiva, há cerca de duas semanas, após longa reunião com representantes de outras pastas envolvidas com a temática.

“O presidente da República, desta vez, nos reuniu e recomendou que nós apresentássemos uma proposta para que a solução fosse definitiva, ou seja, que nós deixássemos um contingente lá, com crise ou sem crise, mas sempre à disposição desse problema.”

Nesta manhã, o ministro disse que chegou cedo à Esplanada dos Ministérios para conversar com os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para elaboração e apresentação ao governo federal de uma solução definitiva das Forças Armadas. “Desta vez, é uma proposta, não para uma solução de emergência. Vamos atender a uma emergência, mas dando características de uma solução definitiva.”

Disponibilidade

José Múcio negou a indisponibilidade de aeronaves para levar ministros à Terra Yanomami, na última semana, e reforçou que o diálogo interministerial já existe. “Evidentemente, que nós [Ministério da Defesa] não temos aviões, nem helicóptero no estoque, na prateleira [...]. Nós temos o mesmo número de aeronaves há alguns anos e temos mais ministros, temos outras ações. E essa questão dos yanomami precisa de atenção especial.”

O chefe da Defesa esclareceu que conversou com outros três ministros durante a noite em que estavam na TI Yanomami: Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança Climática, Sílvio Almeida, dos Direitos Humanos e Cidadania, e Sônia Guajajara, para prontamente atendê-los. “Nossa disposição é estar permanentemente ajudando, porque o nosso papel é este. Não é por querer. É porque é a nossa obrigação.” Ele se disse pronto para o diálogo. “Eu sou um homem de diálogo. Eu estou pronto. Se estiver errado, corrigir, ver onde está o erro. E se tiver um lugar de que a gente possa abrir mão e levar para lá, estamos à disposição.”

Apoio operacional e logístico

Desde janeiro de 2023, o Ministério da Defesa integra a força-tarefa do governo federal para a proteção dos indígenas, além de atuar no combate a crimes entre as fronteiras e ao garimpo ilegal na região.

No entender de José Múcio, o Ministério da Defesa é responsável pela infraestrutura de toda a operação de assistência humanitária aos yanomami, devido à necessidade de grandes deslocamentos feitos por aviões da FAB. Ele citou a logística de distribuição de cestas de alimentos aos indígenas e ressaltou que, apesar da absoluta disposição dos militares em ajudar, é preciso compatibilizá-la com a disponibilidade das Forças Armadas. “Às vezes, existe disposição, mas não há disponibilidade. Estamos precisando compatibilizar a disposição com a disponibilidade.”

Balanço

De acordo com Ministério da Defesa, nos últimos 12 meses, as Forças Armadas entregaram 36,6 mil cestas de alimentos aos yanomami. E o total de cestas entregues pelo governo federal soma 58,4 mil, sendo 47,1 mil em Roraima e 11,5 mil, no Amazonas.

As Forças Armadas transportarão mais 15 mil cestas de alimentos para o território indígena até 31 de março. A nova ação faz parte da Operação Catrimani, determinada na última quinta-feira (18) na Portaria n° 263/2024.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, voltou a comentar os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e rumores sobre o planejamento de um golpe de Estado ainda durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que deixou o Planalto em dezembro. Segundo Múcio, à época, havia militares dispostos a dar um golpe durante, mas a vontade era isolada e não refletia um plano das Forças Armadas. 

As declarações foram feitas em entrevista ao jornal O Globo, que iniciou uma série de entrevistas sobre o evento criminoso ocorrido em janeiro do ano passado. O primeiro entrevistado foi o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, nessa quinta-feira (4). 

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"Podia ser até que algumas pessoas da instituição quisessem, mas as Forças Armadas não queriam um golpe. É a história de um jogador indisciplinado em uma equipe de futebol: ele sai, a equipe continua. No final, me parecia que havia vontades, mas ninguém materializava porque não havia uma liderança", disse o ministro. 

Durante a entrevista, Múcio também admite que houve "erro" na condução do acampamento em frente ao Quartel-General (QG) do Exército. "No dia 6 ou 7 de janeiro, o comandante do Exército disse que o movimento [em frente aos quartéis] estava enfraquecido. A inteligência tinha detectado uns ônibus, mas nada significativo. Combinamos que eles não entrariam no acampamento. Acho que cometemos um erro. Não era para ter entrado nem os ônibus nem as pessoas que vinham neles, mas as pessoas entraram." 

O ministro, no entanto, cobra o Poder Judiciário por não ter determinado a saída dos manifestantes do local antes das invasões em Brasília. "Por que a Justiça não determinou que se tirasse? Por que tinha que ser um ato imposto pela Defesa? A Justiça não tirou, só depois do dia 8. O ministro Alexandre de Moraes mandou tirar, poderia ter mandado dias 7, 6, 5... Não poderia partir de nós. Poderíamos ter precipitado uma cizânia. Faria tudo de novo do jeito que eu fiz". 

O titular da pasta responsável pelas Forças Armadas considera que os atos do 8 de janeiro foram "um movimento de vândalos, financiados por empresários irresponsáveis". 

Militares perderam apoio 

Ainda na entrevista, José Múcio afirmou que os militares ficaram “órfãos” de apoio popular e político durante o período dos ataques do 8 de Janeiro, prestes a completar um ano. 

"O dia 8 de janeiro foi tenso, e minha vida continuou tensa pelos 90 dias que se seguiram. Amanhecemos no dia 9 com o Ministério da Defesa órfão. [...] A esquerda com horror aos militares, porque achava que eles queriam um golpe, e a direita com mais horror ainda, porque eles não deram o golpe”, explicou em entrevista ao O Globo. “Eu precisava reconstruir a confiança dos políticos com os militares, e vice-versa, a partir da estaca zero”, completou. 

 

O ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira prestou depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta segunda (28). O general foi ouvido na condição de testemunha em mais uma ação que pede a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O PDT deu entrada na ação contra Bolsonaro por entender que as comemorações do 7 de setembro de 2022 foram usadas como campanha eleitoral em Brasília e no Rio de Janeiro.

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Na ocasião, o ex-presidente acompanhou o desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios e depois subiu em um carro de som para pedir apoio aos eleitores. No Rio, Bolsonaro também fez um discurso que reforçou sua posição.

O depoimento de Nogueira estava marcado às 9h30 e foi concluído por volta das 10h30. O general, que também está na mira da CPI dos Atos Golpitas, foi a segunda testemunha na ação da Justiça Eleitoral. Na semana passada, o governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) foi ouvido pelo TSE sobre o uso eleitoral do 7 de setembro.

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou, em entrevista ao portal UOL, nesta quarta-feira (16), que a entrada do hacker Walter Delgatti Neto, no prédio do ministério, ainda durante a gestão Jair Bolsonaro, está sendo investigada pela Polícia Federal. O mandante atual da pasta informou que quem o tenha deixado entrar será afastado.

“Ele esteve lá [no prédio do Ministério], mas preciso saber com quem ele esteve, com quem ele conversou. Vou afastar [quem esteve em contato] para que a Polícia Federal apure se a conversa foi comprometedora ou não. Aqueles que tiverem compromisso com o ilícito, com o crime, serão afastados”, declarou o ministro. 

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Neto foi interrogado, também nesta quarta-feira (16), na sede da Polícia Federal, em Brasília, para dar esclarecimentos sobre a invasão feita ao site do Conselho Nacional de Justiça, sob orientação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). 

Pernambucano, nascido no Recife, o ministro da Defesa, José Múcio, disse que "o sonho do pobre do Nordeste é ser pobre no Sul". A fala controversa foi feita durante seu discurso ao Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE). 

 O ministro comentava sobre as dificuldades de alcançar soluções em um país da extensão do Brasil. "Esse país é um continente, é diferente. Digo muito que somos cinco países, nem os pobres são os mesmos nesse país. Somos de um estado, que o sonho do pobre do Nordeste é ser pobre no Sul, porque vai viver numa região diferente", afirmou Múcio. 

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 Ele ainda destacou como fundamental o enfretamento à injustiça e à fome, e reiterou a importância da união no atual cenário polarizado para alcançar os principais objetivos do governo, como a empregabilidade plena e a ampla segurança alimentar. 

Em mais uma agenda em Brasília, a governadora Raquel Lyra se reuniu, nesta terça-feira (9), com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, para dialogar sobre planejamentos estratégicos para Pernambuco. No encontro, foi discutida a cooperação entre o governo estadual e o ministério para projetos como o da Escola de Sargentos e parcerias para garantir infraestrutura na retomada de obras hídricas.

Diante da necessidade de apoio técnico e logístico para levar materiais a Fernando de Noronha com o objetivo de serem utilizados para a obra do Aeroporto da Ilha, a governadora também entregou um ofício solicitando ajuda para o transporte dos itens.

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A governadora falou sobre o trabalho conjunto do Governo de Pernambuco com o Ministério da Defesa em favor das pessoas e destacou outros pontos tratados no encontro. “Falamos também sobre a importância de manter o diálogo com o ministério, que tem trabalhado, por meio do Exército, nas obras do Canal do Fragoso, em Olinda, para alargar o canal e prevenir enchentes”, explicou. 

Na ocasião, a governadora explicou que a necessidade de apoio para Noronha surgiu após especialistas consultados afirmarem que há um desafio para a obra do aeroporto, sobretudo de logística, para transportar cerca de 23.000 toneladas de material do continente para a ilha. Em 12 de outubro de 2022, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a proibição de pousos de aviões com motores a reação (turbojatos) por causa das condições da pista. Depois da suspensão, foi contratada, via licitação pública, em setembro de 2022, uma empresa apta para construções em aeroportos. 

A governadora e o ministro conversaram sobre a criação de um amplo Grupo de Trabalho para a Escola de Sargentos. Essa equipe a ser formada vai discutir sobre diversas necessidades, sobretudo de meio ambiente, para viabilizar esse projeto em Pernambuco.

Estiveram presentes acompanhando a agenda da governadora os secretários estaduais Túlio Vilaça (Casa Civil), Rodolfo Costa Pinto (Comunicação), Fernando Holanda (Chefe da Assessoria Especial), Fabrício Marques Santos (Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional) e Guilherme Cavalcanti (Desenvolvimento Econômico).

*Da assessoria 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (12), que o ministro da Defesa, José Múcio, seguirá no cargo. A informação em tom de esclarecimento acontece porque aliados do mandatário têm pressionado o Governo pela saída do titular da pasta. O motivo seria a inércia diante dos atos terroristas em Brasília, no último domingo (8), e que foram considerados uma ameaça anunciada. 

“Quem coloca ministro e tira ministro é o presidente da República. O José Múcio fui eu que trouxe para cá. Ele vai continuar sendo o meu ministro, porque eu confio nele. Tenho o mais profundo respeito por ele, ele vai continuar. Se eu tiver que tirar ministro cada hora que ele comete um erro vai ser a maior rotatividade de mão de obra da história do Brasil”, afirmou Lula em café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto. 

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Por medo de uma represália maior, Múcio foi contra desmobilizar os QG’s bolsonaristas, pois, segundo ele, as movimentações de saída seriam espontâneas e qualquer ação de repressão poderia atenuar o tom dos ataques. O posicionamento não foi bem recebido por petistas, tanto entre eleitores, como na política. 

“É um companheiro da minha relação histórica”, acrescentou Lula. Múcio foi ministro das Relações Institucionais no 1º governo do petista. O assunto não foi mais mencionado durante a breve coletiva. Lá, também estavam presentes a primeira-dama, Janja Lula da Silva, e o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta (PT). 

O ministro da Defesa, José Múcio, negou que irá renunciar ao cargo por conta da insurreição promovida por apoiadores de Jair Bolsonaro em Brasília no último domingo (8).

Em nota oficial divulgada na noite de terça-feira (10), Múcio disse que é "completamente falsa a informação que circula nas redes sociais" sobre sua possível intenção de se demitir.

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Pouco antes, o deputado federal André Janones, figura influente na estratégia de comunicação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022, havia dito que o ministro da Defesa entregaria sua carta de renúncia "nas próximas horas".

Múcio é mal visto em parte da esquerda desde antes das invasões do domingo, especialmente por ter definido o acampamento bolsonarista diante do quartel-general do Exército como "manifestação da democracia".

*Da Ansa

Depois da horda extremista destruir as instalações de prédios dos Três Poderes, nesse domingo (8), o ministro da Defesa, José Múcio, sinalizou que não vai mais tolerar que os acampamentos permaneçam ao redor dos quartéis-generais. Antes das cenas de terrorismo, ele havia considerado esses agrupamentos como uma demonstração da democracia e, em sua posse, revelou que alguns de seus familiares participam dos movimentos à favor do golpe. 

A invasão de bolsonaristas no Distrito Federal era amplamente divulgada nas redes sociais e em grupos de mensagens. Não era segredo que pessoas de todo Brasil se mobilizavam em caravanas para tumultuar os arredores dos prédios do Legislativo - apontado como alvo principal - e dos demais Poderes. Ainda assim, criminosos conseguiram alcançar suas intenções diante da falta de uma resposta firme das forças de segurança. 

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Sem qualquer tipo de ação contra os acampamentos antidemocráticos, depois das ações terrotistas desse domingo, Múcio foi criticado por ministros do Supremo Tribunal Federal, que consideraram sua atuação "fraca", ao Globo. O chefe da Defesa considerava que a reinvindicação de golpe era uma demonstração da democracia. "A gente tem que entender que nem todos os adversários são inimigos, a gente tem amigos também", disse em sua posse, quando revelou ter familiares acampados no Recife. 

Pressionado pela falta de ação ao longo da última semana, o ministro da Defesa sinalizou que deve desmobilizar os acampamentos. "Não tem como continuar assim, vamos tomar providência, não tem mais como aturar isso", apontou. 

As Forças Armadas não encontraram nenhuma irregularidade no primeiro turno das eleições ou qualquer indício de fraude nas urnas eletrônicas. Segundo O Globo, o relatório já foi apresentado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ele não teria autorizado a divulgação dos resultados. 

Líder do movimento pelo voto impresso, Bolsonaro disse que o resultado do primeiro turno foi fraudado e que uma análise feita pelo Ministério da Defesa iria encontrar inconsistências no sistema eletrônico. A pasta realizou a auditoria e já enviou o resultado à Presidência, confirmaram três generais ouvidos pela reportagem. 

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Uma das fontes disse que, ao receber o resultado da fiscalização que comprovava a confiabilidade das urnas, Bolsonaro recomendou que os militares se esforçassem mais para encontrar falhas, pois as informações não batiam com o que ele próprio soube do assunto. Sem nenhuma base para sustentar as acusações, ele determinou que o resultado do primeiro turno não fosse divulgado e determinou um relatório completo com o resultado do segundo turno, no próximo dia 30. 

Mais de dois mil eleitores se voluntariaram a participar dos testes promovidos pelas Forças Armadas, que verificaram ao menos 385 boletins de urna e um projeto-piloto com uso de biometria para testar 58 aparelhos. Na tarde dessa segunda-feira (10), Bolsonaro se encontrou com ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira 

No fim da tarde, após o encontro do ministro da Defesa com Jair Bolsonaro, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Bruno Dantas requisitou uma cópia do relatório com o prazo de 15 dias para o recebimento. 

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, explicou nesta quarta-feira (8) a compra pelas Forças Armadas de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, princípio ativo do Viagra, um dos principais medicamentos para disfunção erétil do mercado.

O ministro participou de uma audiência pública realizada pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados após aprovação de convocação. 

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O ministro também defendeu a compra de cerca de 60 próteses de penianas pelo Exército em 2021. De acordo com Nogueira, as compras foram feitas após prescrição médica. 

"O medicamento mencionado está previsto nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas da Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde] do SUS [Sistema Único de Saúde] para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar e da esclerose sistêmica. É um medicamento incorporado no SUS e previsto na lista de medicamentos essenciais, a Rename [Relação Nacional de Medicamentos Essenciais]”, disse o ministro Segundo Nogueira, a aquisição das próteses também foi feita sob prescrição médica no atendimento a pacientes acometidos de patologias que requerem esse tipo de tratamento. 

Logo após o caso vir à tona, no início de abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma representação  para apurar a compra dos produtos. Entre os pontos investigados pela corte de contas estão a possibilidade de superfaturamento de 143% na compra do Viagra. 

Aos deputados, o ministro disse que está há dois meses à frente do ministério e se comprometeu a enviar posteriormente informações solicitadas pelos parlamentares. Ele também disse que a pasta não tem ingerência sobre as aquisições dos laboratórios das diferentes Forças Armadas. 

"O ministério não tem a gestão da aquisição dos laboratórios das Forças. A gestão e o controle é de cada Força", disse. "Atesto que todas as aquisições das Forças Armadas são regidas pela lisura, transparência, eficiência administrativa, legalidade e correção. Eventuais casos discrepantes, quando identificados, são amplamente investigados e coibidos, seja pelo controle interno, seja pelo controle externo". 

Deputados

O deputado Elias Vaz (PSB-GO), um dos autores do requerimento para debater a compra, questionou a necessidade da compra do Viagra quando, segundo ele, há falta de medicamentos básicos como dipirona no SUS. Vaz também questionou o valor das próteses penianas compradas pelo Exército.   

"Foi até um questionamento que o TCU fez ao Ministério. Temos próteses aí que custam menos de R$ 5 mil e próteses que custam R$ 60 mil, e o Exército fez questão de comprar a prótese de R$ 60 mil. Não é uma discussão se a pessoa merece ou não, mas é de dinheiro público", disse. 

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) disse ter questionado as Forças Armadas sobre o uso de medicamentos, que estariam sendo aplicados fora das recomendações dos órgãos de Saúde. Padilha disse que recebeu como resposta planilhas mostrando que profissionais de outras especialidades, como infectologistas e até pediatras, estavam receitando a medicação. 

"O senhor não é obrigado a saber o esquema terapêutico, mas apure isso. Não faz sentido nenhum uma doença que o protocolo diz que a utilização é de 60 mg por dia, com três comprimidos de 20 mg, e as Forças Armadas comprar comprimidos de 25 e 50 mg", disse.

"Qual justificativa para um pediatra prescrever essa medicação?". A pergunta foi rebatida pelo deputado Dr. Luiz Ovando (PP-MS), integrante da base aliada. De acordo com o parlamentar, os questionamentos faziam parte de uma narrativa para tentar "achincalhar" as Forças Armadas. 

"Infelizmente tivemos uma tentativa de manchar as Forças Armadas", disse o deputado referindo-se à afirmação de Padilha sobre a prescrição de Viagra. "Eu não sei onde é que está escrito isso na medicina. Eu nunca vi isso de que pediatra não pode prescrever sildenafila. Gostaria que me dessem a referência".

Nesta quarta-feira (8), o ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, compareceu à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e Seguridade Social e Famíliada Câmara dos Deputados. Na ocasião, Nogueira foi questionado pelo deputado Leo de Brito (PT) sobre se as Forças Armadas apoiariam um eventual golpe, o representante da pasta se limitou a ler o Artigo 142 da Constituição Federal.

"Caso aconteça o que aconteceu nos Estados Unidos, senhor ministro, a invasão ao Capitólio, que foi aplaudida por muitos aqui. Eu quero saber se as Forças Armadas brasileiras vão cumprir o seu papel constitucional, de garantia da lei e da ordem, que está previsto no Artigo 142 da Constituição. Caso queiram invadir o TSE, o STF ou esse parlamento aqui, senhor ministro. As Forças Armadas apoiariam um eventual golpe?", questionou o petista. 

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Em resposta, Paulo Sergio Nogueira afirmou que ele tinha para dar já tinha sido apontada pelo parlamentar. Segurando a Constituição Federal, o ministro iniciou a leitura do Artigo 142, que versa sobre a função do exército e Forças Armadas. "As Forças Armada vão sempre estar em condições de fazer [o que está previsto na Constituição]". A fala de Nogueira foi aplaudida por alguns deputados da Comissão.

 

O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, afirmou nesta quarta-feira (8) em audiência pública na Câmara dos Deputados que “não houve retardo” nas buscas pelo jornalista inglês Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Pereira, desaparecidos desde domingo (5) no Vale do Javari, no Amazonas.

  O jornalista do The Guardian e o servidor da Funai estavam recebendo ameaças de pessoas que atuam ilegalmente na região.  

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O titular da pasta foi questionado pela deputada Vivi Reis (Psol-PA) sobre o possível atraso de 48 horas para que as Forças Armadas enviassem helicópteros ao local. “Nós estamos falando de Atalaia do Norte, estamos falando de um local onde não chega nem avião, não tem campo de pouso. O helicóptero mais perto do Exército sai de Manaus e ele já estava pronto na manhã de ontem para atuar na área. A Marinha, da mesma forma, estava lá no dia anterior”, disse o ministro. 

“Considerando as distâncias, o tamanho da Amazônia e a geografia da floresta e dos rios, pode parecer que houve retardo, mas não houve”, reforçou. Ele acrescentou que hoje atuam nas buscas dois helicópteros, um do Exército e outro da Marinha, além de equipe médica e um efetivo das Forças Armadas. 

"O helicóptero da Polícia Federal deu um problema, por isso é bem provável que a gente tenha que reforçar em termos de aeronaves", acrescentou.  As afirmações foram feitas durante audiência pública promovida pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Seguridade Social e Família. O ministro foi chamado à Câmara para explicar os motivos da compra de mais 35 mil comprimidos de Viagra e de 9 próteses penianas. 

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT) apresentou requerimento ao plenário da Câmara dos Deputados, solicitando o comparecimento do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e dos comandantes das Forças Armadas, para esclarecimentos.

O requerimento acontece após os comandantes da Marinha, Exército, Aeronáutica e o ministro da Defesa assinarem uma nota com "teor intimidatório", após o senador Omar Aziz dar voz de prisão ao ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, nessa quarta-feira (08). Aziz determinou a prisão de Dias por considerar que ele cometeu perjúrio ao mentir à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia da Covid. Além disso, o senador chegou a afirmar que fazia "muitos anos" que o Brasil não via "membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo" - tendo em vista que Roberto Dias foi sargento da Aeronáutica -.

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“O documento se caracteriza como uma nítida ameaça aos trabalhos desenvolvidos pela CPI, à instituição do Senado Federal e consequentemente ao próprio Estado Democrático de Direito. Vejo como uma tentativa de intimidação e uma ameaça à democracia. As Forças Armadas não podem ser politizadas", afirmou Túlio.

O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, fez um sobrevoo pela região do arquipélago baiano de Abrolhos (BA) na manhã deste domingo (3) e acompanhou as operações de monitoramento e limpeza de áreas atingidas pelas manchas de óleo.

No sábado (2), a Marinha informou que pequenos fragmentos de óleo foram encontrados e recolhidos na região de Abrolhos. Segundo a Marinha, os fragmentos foram retirados do mar pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

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Desde o início do aparecimento de manchas de óleo nas praias nordestinas, mais de 4 mil toneladas de resíduos já foram retirados desses locais, segundo levantamento divulgado neste sábado pelo GAA. O descarte desse material é feito pelas secretarias de Meio Ambiente dos estados.

Em nota, o GAA informou também que "foram detectados e removidos pequenos fragmentos de óleo em Ponta da Baleia, em Caravelas e na Ilha de Santa Bárbara, em Abrolhos, por equipes e navios da Marinha, juntamente com o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade]".

De acordo com o GAA, estão limpas as praias do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco. As localidades que ainda permanecem com vestígios de óleo e com ações de limpeza em andamento são as seguintes: Maragogi, Japaratinga, Barra de São Miguel, Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu, em Alagoas; Artista, em Sergipe; Arembepe, Berlinque, Barra Grande, Cueira, Pratigi, Alcobaça, Mar Moreno e Piracanga, na Bahia.

Ainda segundo a nota, foram empregados nos trabalhos de limpeza das praias e observação marítima 15 navios, quatro aeronaves, três drones e mais de 2.350 militares e 85 servidores do Ibama e ICMBio.

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O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, classificou como “lamentável incidente” a morte do músico Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos, em decorrência de uma operação do Exército, em Guadalupe, zona oeste do Rio de Janeiro. O carro de Evaldo foi atingido por mais de 80 tiros de fuzil, disparados pelos militares. "Vamos apurar [o caso] e cortar na própria carne", disse o ministro durante audiência pública na Câmara dos Deputados.

“Foi um lamentável incidente, que vamos apurar e cortar na própria carne. Ele será apurado até as últimas consequências. Tudo será julgado muito rápido e apurado da forma devida”, garantiu o general.

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Segundo ele, ao redor da guarnição no bairro Marechal Deodoro há células de tráfico, milícias e organizações criminosas que ameaçam, inclusive, a população local. “Houve [na ocasião] troca [de tiros] muito forte em uma vila residencial nas proximidades. Na volta, teve esse incidente envolvendo uma patrulha. Ao que parece, eles [os militares] não seguiram as normas regulamentares de engajamento e, por isso, os 12 já estão presos por não cumprir as normas de engajamento. Foi lamentável e triste, mas foi um fato isolado”.

Fernando Azevedo disse que todos os militares envolvidos foram ouvidos e que a conclusão é de que eles “não seguiram as normas em vigor”, motivo pelo qual foram presos. “É um fato dentro de um contexto de várias operações de GLO [Garantia da Lei e da Ordem] e de paz”, acrescentou.

Apesar do ocorrido, o general afirmou que a intervenção deixará um legado para o Rio de Janeiro. “Será o Plano Estratégico de Segurança Pública para o Rio de Janeiro. Ele estruturará a segurança no estado, em especial a inteligência, que já tem inclusive ajudado as investigações”, disse.

Ele lembrou, ainda, que tanto a GLO como as intervenções ocorridas no estado não foram a pedido das Forças Armadas. “Nós fomos convocados. Isso foi missão”.

Operação

O músico Evaldo dos Santos Rosa foi morto em uma operação do Exército, em Guadalupe, na zona oeste da cidade. O carro em que estava a família foi atingido por mais de 80 tiros disparados pelos militares. Evaldo, a mulher, o filho de 7 anos, o sogro e uma amiga da família estavam indo para um chá de bebê.

O músico foi atingido por três tiros e morreu na hora. O sogro, Sérgio Gonçalves de Araújo, recebeu um tiro nas costas e outro no glúteo. Os tiros atingiram também um homem que tentava socorrer a família.

Segundo a viúva de Evaldo, Luciana Nogueira, não houve confronto, e os tiros começaram assim que o carro da família entrou na rua.

O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, disse nesta quarta-feira (27), no Rio, ao ser questionado sobre os índices de violência da cidade, que a intervenção federal na segurança pública do estado tem um planejamento sendo executado: “nós temos a reestruturação da polícia, o treinamento de pessoal, além da compra de armamento para as forças de segurança do estado”.

Silva e Luna disse que, até o final do ano, espera ter uma polícia estruturada e motivada no Rio de Janeiro. “A intervenção tem principalmente essa finalidade. Se isso for alcançado, podemos considerar que ela se cumpriu”, avaliou.

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Sobre os elevados índices de criminalidade no estado, o ministro disse acreditar que a intervenção trará resultados efetivos: "Nós temos interesse total em que essas ações sejam visíveis em números, como a redução dos índices de criminalidade, como o roubo de cargas, o enfrentamento de quadrilhas e a redução de armamento pesado encontrado nas favelas”.

O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna esteve na inauguração da 1ª Edição da Rio Internacional Defense Exhibition (Ridez 2018), no Píer Mauá, que termina na próxima sexta-feira (29).

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A simulação de resgate em situações de ajuda humanitária é o melhor caminho para reforçar a atuação conjunta do Brasil com países vizinhos. A avaliação é do ministro da Defesa, Raul Jungmann que visitou o exercício multinacional de simulação de ajuda humanitária, Amazonlog, na tríplice fronteira com o Peru e a Bolívia. A atividade, executada em parceria com os países vizinhos, reuniu cerca de duas mil pessoas em Tabatinga, no Amazonas.

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A cidade fica distante cerca de 1,1 mil quilômetros de Manaus. Só é possível chegar de barco ou avião. O município, com pouco mais de 60 mil habitantes, está localizado na tríplice fronteira com as cidades de Santa Rosa, no Peru, e Letícia, na Colômbia. A cidade foi escolhida pelos militares devido ao difícil acesso e à falta de estrutura, como comunicações, estradas, dificuldades para conseguir grande quantidade de alimentos.

“Aqui, países que são nossos amigos e vizinhos trabalham conosco, exercitam conosco como atender nossas populações, como alimentá-las, como fazer sua triagem e como dar conforto em situações que muitas vezes são de grande calamidade e podem envolver perda de vidas”, disse o ministro na tarde desse sábado (11), após visitar a base internacional montada para abrigar as tropas.

Jungmann presenciou a simulação de distribuição de cargas com vacinas para a população vítima de um surto de hepatite e sobrevoou a demonstração de medidas para atender a população na possibilidade de explosão de embarcações no Rio Solimões.

As atividades fazem parte de um conjunto de simulações das Forças Armadas para treinar procedimentos de ajuda humanitária em caso de catástrofes como secas, enchentes, terremotos. Uma base militar multinacional foi montada para dar suporte a militares e socorro emergencial às “vítimas”.

As ações contam com a participação de diversos órgãos governamentais como a Polícia Federal, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), a Fundação Nacional do Índio (Funai), a Defesa Civil, o Ministério das Relações Exteriores.

As simulações envolveram o uso de helicópteros, aviões, além de diversas embarcações para as ações de simulação de acidentes. Também foram feitos atendimentos de saúde para a população ribeirinha e comunidades indígenas do Brasil e dos países vizinhos. Alguns dos exercícios contam com a participação de "figurantes".

EUA

O exercício, previsto para terminar amanhã (13) conta com a presença de militares dos Estados Unidos e de outros países. A presença dos americanos foi motivo de polêmica. Parlamentares da oposição questionaram a presença dos norte-americanos com o argumento de que isso poderia representar uma ameaça à soberania do país.

Pelo Brasil, participam cerca de 1.550 militares; a Colômbia enviou 150; o Peru, 120; e os Estados Unidos, 30. Os americanos participaram como observadores integrados. Eles cederam uma aeronave C-130 para deslocamento de equipamentos e pessoal. Outros países, como Alemanha, Rússia, Canadá, Venezuela, França, Reino Unido e Japão, também enviaram observadores.

Para o ministro, essas críticas em relação à participação dos EUA são “míopes”. “Isso mostra total desconhecimento, porque já participamos desse mesmo exercício nos EUA, sem qualquer problema”, disse. “A atividade reforça a ideia de ajuda humanitária. Temos que dar as mãos quando se trata de atender as populações. Quando houve catástrofes no Peru; no Chile, nós lá estávamos... a forma como a Colômbia tratou a Chapecoense depois do acidente. É isso que queremos: ajuda mútua em favor dos nossos povos”, acrescentou o ministro ao se referir ao acidente de avião com o time brasileiro que matou 71 pessoas e deixou apenas quatro sobreviventes.

Roraima

De Tabatinga, o ministro voou para Roraima, onde desceu na região de Pacaraima, na fronteira com a Venezuela. Lá, ele acompanhou a situação dos venezuelanos que estão migrando para o lado brasileiro. Recentemente, a cidade inaugurou um abrigo com capacidade para 200 pessoas. “Hoje as Forças Armadas e outras agências já cuidam de boa parte do atendimento das pessoas que chegam ao Brasil através de Roraima e vamos continuar ajudando e na medida em que se faça necessário”, destacou.

O Brasil é o segundo país do mundo que mais recebe venezuelanos. Em primeiro lugar estão os EUA com 18,3 mil pessoas. Aqui, até o momento foram cerca de 13 mil solicitações de refúgio. Os dados são da agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).

O Ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), confirmou, nesta terça-feira (22), que está sendo cortejado por partidos e políticos do Rio de Janeiro para que ele transfira o domicílio eleitoral para a capital carioca e dispute um cargo majoritário no estado. Segundo Jungmann, dois partidos chegaram a apresentar a proposta, mas ele não tem “nenhuma intenção”.  

“Houveram convites e conversas sim, mas não está nos meus planos. Não tenho nenhuma intenção”, frisou, em conversa com o LeiaJá. Os convites surgem no momento em que Jungmann está à frente de uma intervenção da Força Nacional na segurança do Rio e vem ganhando visibilidade com as ações no ministério. "Não cabe politizar uma ação como essa, não seria nada positivo”, acrescentou o auxiliar de Michel Temer (PMDB). 

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Indagado se já havia definido se seria candidato ou não em 2018, Jungmann disse que ainda não. "Se for candidato, serei candidato a deputado federal por Pernambuco", frisou. Assim como outros políticos, entretanto, o deputado federal licenciado está aguardando a reforma política para firmar a eventual postulação. 

Diante da expectativa de que ministros deixem o governo Michel Temer (PMDB) após seus partidos romperem as alianças com o peemedebista, o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), divulgou uma nota afirmando que vai permanecer no cargo. No início da tarde, conversas de bastidores deram conta de que tanto ele quanto o da Cultura, Roberto Freire, que também é presidente nacional do PPS estariam com a carta de demissão pronta. 

"Face às notícias divulgadas pela imprensa, o Ministro de Estado da Defesa, Raul Jungmann, comunica que permanece no cargo, no pleno exercício da direção superior das Forças Armadas, em cumprimento das funções para as quais foi nomeado pelo Senhor Presidente da República", diz a nota na íntegra. 

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O LeiaJá entrou em contato com Jungmann, para saber detalhes da decisão, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito. 

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