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O presidente do Uruguai, José Mujica, afirmou nesta quinta-feira (1°) que "o Brasil tem de buscar que o apoiem e o rodeiem, porque é grande para nós, mas é pequeno para o mundo". Ele esteve no Congresso Nacional, em Brasília, e assistiu a solenidade de posse de Dilma Rousseff.

Ele deu a declaração após ser questionado sobre a presidência brasileira no Mercosul. "O Brasil é o maior país e o mais gravitante da América Latina. Seu destino nos importa a todos", disse. Mas, como o País não é tão grande perante o mundo, disse, "temos que tratar de andar o mais juntos que pudermos".

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Sobre dificuldades para alavancar o Mercosul, ele disse: "As dificuldades vão se vencendo uma a uma. O impossível demora um pouco mais."

Em uma rápida passagem pelo Brasil, o presidente do Uruguai, José Mujica, disse nesta sexta-feira que a reeleição da presidente Dilma Rousseff favorece a integração entre os países da América do Sul e negou preocupação com o desempenho da economia brasileira. Dilma e Mujica se reuniram por cerca de três horas no Palácio do Planalto para discutir a parceria entre os dois países em setores como o de energia e a construção de um porto regional no Rio da Prata, para favorecer o desenvolvimento de Brasil, Paraguai e Argentina, mas não entraram em detalhes sobre o financiamento do empreendimento.

"O Brasil é a espinha dorsal desta região e tem que se dar conta da responsabilidade que tem. Há outros grandões que se juntam nesse mundo e para poder negociar com esses grandões temos que somar os pequeninos, todos juntos, porque senão não temos forças", comentou Mujica, ao lado de Dilma. Questionado se não estava preocupado com a situação da economia brasileira, que deve crescer 0,24%, conforme projeção do último relatório de mercado Focus, Mujica afirmou que está acostumado a ler nos jornais da América Latina o "prognóstico de que tudo está afundando". "Mas os jornais dizem isso e ganhamos as eleições. Dessa forma, não devemos andar tão mal assim porque, caso contrário, não nos acompanhariam", avaliou Mujica.

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De acordo com o presidente uruguaio, a construção de um porto regional no rio da Prata não simbolizaria um porto uruguaio, mas sim um porto regional. "Não falamos de financiamento, mas sim de como esse porto pode favorecer a economia dos nossos companheiros", observou. Na avaliação da presidente Dilma Rousseff, o Brasil conseguiu construir uma relação muito forte dentro do Mercosul, especificamente com o Uruguai. "Fizemos um balanço produtivo do que é o nosso relacionamento, porque conseguimos uma integração energética que está muito tempo sendo buscada", ressaltou.

Para a presidente, o processo de integração regional implica em ser capaz de olhar os diversos interesses da região. "Essa região do mundo, onde nós nos localizamos, tem um mercado que eu considero muito significativo", comentou a presidente. "Todas essas economias dessa região e principalmente as sociedades dessa região procuraram formas de equacionar o problema secular da desigualdade." A visita de Mujica à presidente Dilma ocorre no momento em que os uruguaios se preparam para o segundo turno das eleições, marcado para o próximo dia 30. Sobre a proposta de vender seu Fusca para um xeque árabe, que teria oferecido US$ 1 milhão pelo veículo, Mujica afirmou que as máquinas "têm preço, mas o que não tem preço é a vida".

O ex-presidente Tabaré Vázquez deve liderar a eleição presidencial no Uruguai, mas sem a maioria necessária para evitar um segundo turno, de acordo com as pesquisas de opinião feitas no país. Três estudos indicam que o candidato da coalizão Frente Ampla, de 74 anos, deve voltar a enfrentar Luis Alberto Lacalle Pou, 41, do partido Nacional, nas urnas no dia 30 de novembro.

Vázquez, que foi presidente entre 2005 e 2010, deve encerrar a contagem com 44% ou 45% dos votos, enquanto seu principal rival deve ter entre 31% e 33%. Segundo as pesquisas, o terceiro colocado deve ser Pedro Bordaberry, do partido Colorado, com 13% ou 14% dos votos.

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"Esta força política foi votada pela maioria, mas teremos que ir para um segundo turno", Vázquez disse aos apoiadores assim que os resultados das pesquisas de boca de urna foram divulgados. "É um grande reconhecimento aos nove anos de governo da Frente Ampla".

Os uruguaios também votaram para eleger o seu Congresso no domingo. As pesquisas indicam que a Frente Ampla deve perder sua maioria no Legislativo, mas Vazquez disse esperar que a coalizão irá manter essa vantagem.

Como o primeiro presidente socialista do Uruguai, Vázquez encerrou o controle político exercido pelos partidos Colorado e Nacional. Ele teve como meta políticas econômicas moderadas que ajudaram o país a acelerar ante os vizinhos ao mesmo tempo em que melhorou a vida dos mais pobres.

Lacalle Pou, por sua vez, promete atuar no combate ao crime crescente, melhorar a educação e modificar a lei que tornou o Uruguai o primeiro mercado nacional legal de maconha, liderada pelo atual presidente, José Mujica. Fonte: Associated Press.

O presidente do Uruguai, José Mujica, promulgou nesta terça-feira (6) a lei que regulamenta o mercado de maconha no país. A promulgação - originalmente marcada para ontem, mas que acabou adiada para hoje - tem efeito imediato.

Com isso, o Uruguai transforma-se no primeiro país do mundo a estabelecer um mercado nacional com regras para o cultivo, a venda e o uso da maconha. De acordo com os detalhes da regulamentação, divulgados na última sexta-feira, usuários registrados estarão autorizados a comprar sementes em farmácias e cultivar até seis mudas por famílias.

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Eles também poderão colher 480 gramas de maconha por ano em plantações caseiras ou aderir a clubes de cultivo que poderão ter até 45 membros e 99 plantas. Cada usuário registrado poderá comprar, no máximo, dez gramas de maconha por semana. Fonte: Associated Press.

O presidente do Uruguai, José Mujica, promulgou a lei que institui e regula o mercado de maconha no país. Aprovada pelo Parlamento uruguaio no último dia 10, a lei foi assinada ontem à noite por Mujica, disse hoje à Associated Press o chefe de gabinete de Mujica, Diego Canepa.

A lei transforma o Uruguai no primeiro país do mundo a manter um mercado legal da erva que regulamenta e controla desde o cultivo até sua venda ao público, a ser realizada por uma rede de farmácias ainda a ser instituída. Cada pessoa pode comprar até 40 gramas de maconha por mês. A lei também autoriza cada família interessada a plantar e colher até 480 gramas de maconha por ano.

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Ainda é preciso definir alguns detalhes práticos do mercado de maconha no Uruguai. A expectativa é de que ele comece a funcionar já no primeiro semestre de 2014.

Com a promulgação, porém, cidadãos uruguaios que quiserem plantar Cannabis já podem iniciar o cultivo dentro dos limites legais. Fonte: Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff levou menos de cinco minutos para votar na eleição interna do PT neste domingo, 10. Dilma chegou à sede do diretório nacional do partido às 16h18 e deixou o local às 16h22. Levou menos de um minuto para preencher a cédula e depositá-la na urna. Quase levou a caneta consigo, mas lembrou de devolvê-la antes de ir embora.

Dilma cumprimentou e posou para fotos com todos os mesários do partido. Na saída, falou rapidamente com os jornalistas e confirmou que teria um encontro, ainda hoje, com o presidente do Uruguai, José Mujica, no Palácio da Alvorada. "Mujica está me esperando", afirmou. "Não sei qual é a pauta. Foi ele que pediu o encontro. Vocês são muito indiscretos", acrescentou.

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Dilma não quis falar sobre outros assuntos levantados pela imprensa. "Hoje é domingo, não é dia", afirmou. Para votar, Dilma escolheu uma calça bege, blusa estampada no mesmo tom e sapatilha.

Devido ao encontro com o presidente do Uruguai, Dilma adiou a viagem para Lima, no Peru. Programada para esta noite, a viagem foi remarcada para as 8h desta segunda-feira, 11. O presidente uruguaio já está em Brasília.

O presidente do Uruguai, José Mujica, defenderá perante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) sua proposta de legalização da maconha, aprovada esta semana pela Câmara dos Deputados de seu país.

A expectativa, segundo um porta-voz de Mujica, é de que a lei já tenha entrado em vigor quando o chefe de Estado uruguaio for discursar na ONU no mês que vem.

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A lei proposta por Mujica prevê concessões de licenças para o cultivo, a venda e o consumo da maconha. Ao mesmo tempo, quem plantar ou vender a erva sem autorização estará sujeito a duras penas. A compra de maconha será limitada a 40 gramas mensais por pessoa. Fonte: Associated Press.

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