Tópicos | Mundial de Clubes

Com contrato finalizado no fim deste mês, Ronaldinho Gaúcho não esconde a preferência por seguir no Atlético Mineiro, time no qual brilhou neste ano, principalmente durante a conquista da Copa Libertadores. O meia-atacante admite o interesse em prolongar seu vínculo, mas evita comentar a negociação.

"Hoje não penso em outra coisa que não seja o Atlético", afirmou o jogador, logo após a vitória do Atlético sobre o Guangzhou Evergrande, por 3 a 2, na disputa do terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa, no Marrocos.

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"Agora é descansar e deixar meu irmão conversar com o clube. Eu paro de trabalhar e ele começa. Quem vai falar sobre meu futuro é meu irmão. Ele que vai sentar e conversar. Agora é meu período de férias, vou esquecer um pouco o futebol. É só descansar", disse, referindo-se ao irmão e empresário Roberto de Assis.

Pep Guardiola conquistou neste sábado, no Marrocos, o seu terceiro título do Mundial de Clubes da Fifa como técnico - os dois anteriores foram com o Barcelona -, mas fez questão de ressaltar que este último só aconteceu graças a Jupp Heynckes, o seu antecessor no Bayern de Munique, responsável pelo título da Liga dos Campeões da Europa.

"Eu não estaria aqui se não fosse por Jupp Heynckes. Eu não fiz nada na temporada passada. Pude disputar a Supercopa da Europa e a o Mundial de Clubes graças a Jupp. Queria ganhar esse torneio pelos jogadores e pelo clube, que ganharam todos os títulos da última temporada", disse o treinador espanhol em entrevista coletiva.

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"Esse prêmio pertence mais ao Jupp e ao seu pessoal. Para chegar aqui, tínhamos de ter ganho a Liga dos Campeões e aos poucos trarei coisas importantes", afirmou Guardiola, que assumiu o Bayern de Munique depois de uma temporada descansando e estudando em Nova York.

"Estou aqui há apenas cinco meses, observando muito e mexendo pouco no time. Estou seguindo o legado de Jupp Heynckes, pelos títulos que ele venceu e pela qualidade dos jogadores. Em 2013, vencemos todas as competições e nós já ganhamos duas", afirmou Guardiola, que conquistou o Mundial de Clubes e a Supercopa Europeia.

Depois de ajudar o Bayern de Munique a vencer o Raja Casablanca por 2 a 0, neste sábado, na final do Mundial de Clubes da Fifa, o francês Frank Ribéry recebeu o prêmio de melhor jogador da competição. Assim, o meia coroou um ano fantástico para a sua carreira, pois em 2013 também se sagrou vencedor da Liga dos Campeões, do Campeonato Alemão e da Copa da Alemanha.

O lateral-esquerdo Lahm, que vem atuando como volante no Bayern, ficou com o prêmio de segundo melhor jogador do Mundial, enquanto o terceiro colocado nesta premiação foi Mouhssine Iajour, do Raja Casablanca. O atleta da equipe marroquina figurou como um dos artilheiros da competição, com dois gols, ao lado de Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG, Conca, do Guangzhou Evergrande, e Delgado, do Monterrey.

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O Bayern, por sinal, dominou quase toda a premiação realizada após a final do Mundial, pois também ficou com o troféu Fair Play do torneio. Já o Atlético, terceiro colocado da competição, não recebeu nenhuma premiação individual e teve de se contentar com a medalha de bronze que ganhou no pódio.

Grande premiado deste sábado, Ribéry é um dos três finalistas da premiação de melhor jogador do mundo de 2013 que será eleito pela Fifa. O francês concorre com Lionel Messi, do Barcelona, e Cristiano Ronaldo, do Real Madrid.

O mundo tem um novo campeão e ele já era praticamente conhecido mesmo antes da final - isso depois que o Atlético Mineiro foi surpreendido na semifinal. Neste sábado, o Bayern de Munique comprovou a sua força e facilmente derrotou o Raja Casablanca, o time da casa, por 2 a 0, em Marrakesh, no Marrocos, na grande decisão do Mundial de Clubes da Fifa. Os gols da vitória do clube alemão foram brasileiros - o primeiro do zagueiro Dante e o segundo do meia Thiago Alcântara, filho do tetracampeão mundial Mazinho, que tem a cidadania espanhola.

A conquista do Bayern de Munique é a primeira de uma equipe da Alemanha desde que a Fifa passou a organizar o Mundial, em 2000. Se considerar os títulos do Mundial Interclubes, que era conhecido como Copa Intercontinental - jogo entre um time europeu contra um sul-americano -, é a terceira vez que o clube da Bavária é campeão. As outras duas vezes aconteceram em 1976 (contra o Cruzeiro) e em 2001 (contra o Boca Juniors, da Argentina).

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O título no Marrocos é o segundo do técnico espanhol Pep Guardiola no comando do Bayern de Munique, em apenas seis meses de trabalho. E o ex-jogador do Barcelona pode se gabar de ser agora três vezes campeão do Mundial de Clubes da Fifa - as duas primeiras foram com o clube catalão (em 2009, contra o Estudiantes, e em 2011, contra o Santos).

E para completar, o Bayern de Munique fecha um ciclo com a conquista do quinto título em seis competições. Além do Mundial, ganhou o Campeonato Alemão, a Copa da Alemanha, a Liga dos Campeões da Europa e a Supercopa da Europa. Só ficou devendo a Supercopa da Alemanha, perdida para o rival Borussia Dortmund.

Já para o Raja Casablanca fica o consolo pelo fato histórico de ter chegado à final. É a segunda vez que um time africano consegue a façanha - a primeira, em 2010, foi do Mazembe, da República Democrática do Congo. Foram três vitórias emocionantes até a classificação à decisão e muita festa dos torcedores marroquinos, mesmo com a derrota para o Bayern de Munique.

Em campo, o roteiro imaginado antes do jogo foi cumprido assim que a bola começou rolar. Com muito mais posse, o Bayern de Munique exerceu forte pressão até na saída de bola do Raja Casablanca. Logo aos seis minutos, fez o primeiro gol. Após escanteio da direita, Boateng cabeceou para o meio da área e Dante recebeu livre, em posição legal. O zagueiro girou o corpo e bateu forte no ângulo do goleiro Askri.

Com a vantagem, o time alemão seguiu mandando no jogo. Os marroquinos só conseguiam esporádicos ataques, sem dar qualquer susto para o goleiro Neuer. E viram o Bayern de Munique fazer 2 a 0 aos 21 minutos. Thiago Alcântara avançou pela esquerda e tocou para Alaba, que entrou na área, driblou o zagueiro Oulhaj para trás e rolou de volta para Thiago na entrada da área. O meia chutou colocado e forte no canto esquerdo de Askri.

Daí em diante, até mesmo no segundo tempo, o Bayern de Munique resolveu cadenciar o jogo à sua maneira. Com posse de bola, só dava chances ao Raja Casablanca em falhas individuais, como em duas oportunidades dadas por Neuer, mas mal aproveitadas. E quase marcou o terceiro gol em um chute que bateu no travessão, aos 16 minutos da segunda etapa.

FICHA TÉCNICA

RAJA CASABLANCA 0 x 2 BAYERN DE MUNIQUE

RAJA CASABLANCA - Askri; El Hachimi, Benlamalem, Oulhaj e Karrouchy; Erraki, Hafidi (Kachani), Moutaouali e Chtibi (Mabide); Iajour (Soulaimani) e Guehi. Técnico: Faouzi Benzarti.

BAYERN DE MUNIQUE - Neuer; Rafinha, Boateng, Dante e Alaba; Lahm, Müller (Mandzukic), Kroos (Javi Martínez) e Thiago Alcântara; Ribéry e Shaqiri (Götze). Técnico: Pep Guardiola.

GOLS - Dante, aos 6, e Thiago Alcântara, aos 21 minutos do primeiro tempo.

CARTÃO AMARELO - Oulhaj (Raja Casablanca).

ÁRBITRO - Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Marrakesh Stadium, em Marrakesh (Marrocos).

Terceiro colocado do Mundial de Clubes da Fifa com a suada vitória por 3 a 2 sobre o Guangzhou Evergrande, em Marrakesh, o técnico Cuca se despediu do Atlético-MG neste sábado e evitou exibir qualquer empolgação com este resultado, pois a decepção amargada na semifinal diante do Raja Casablanca foi grande. Porém, o treinador exaltou o ano no qual o time fez história com a conquista da sua primeira Copa Libertadores, assim como voltou a ser campeão estadual.

"Pena ter fracassado (na semifinal). Mas fico feliz com o ano. Se todo ano for campeão mineiro e de uma competição internacional, como foi em 2013, o torcedor do Atlético ficará feliz. Deus abençoe a todos. A gente tem de seguir a nossa vida, mas tenho vontade de voltar, sim. Foi aqui que tive o melhor ano da minha carreira, a maior conquista da minha vida", ressaltou o comandante.

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Cuca também admitiu que foi "complicado levantar a autoestima" da equipe, que sofreu muito no duelo diante do Guangzhou Evergrand, no qual o goleiro Victor acabou sendo decisivo. Por causa da atuação instável, Cuca disse que conviveu neste sábado com uma situação que qualificou como inédita em sua trajetória como treinador do time de Belo Horizonte.

"O time passou a ser cobrado e hostilizado pelo torcedor e eu entendo. Eu também fui. Em dois anos e meio eu tinha o 'troféu' de não ter sido vaiado pela torcida do Atlético e hoje acabei vaiado. É vida que segue", ressaltou, em entrevista coletiva.

Em seguida, o comandante repetiu quais foram as maiores emoções que viveu no clube, a mais feliz e a mais triste, e pediu para os torcedores atleticanos seguirem apoiando o clube em 2014, quando ele estará dirigindo o Shandong Luneng, da China.

"A maior alegria da minha carreira foi a conquista da Libertadores e a maior tristeza foi não ter o título do Mundial e ser eliminado. Está difícil dormir, por mais que você queira explicar, o torcedor acha que não tem coração, mas a gente tem. O atleticano não tem que estar arrasado por não ser campeão, tem que abraçar esses meninos, pois vencemos o jogo mais importante, que foi o do título da Libertadores. Espero que o Atlético vença a Libertadores de novo já no ano que vem e que volte ao Mundial. Se isso não acontecer no próximo ano, que ocorra daqui dois, três anos", projetou Cuca, para depois lembrar: "O principal é você saber o caminho, e o Atlético sabe o caminho para ser campeão".

Autor do gol que definiu a vitória do Atlético-MG sobre o Guangzhou Evergrande, por 3 a 2, neste sábado, em Marrakesh, no Marrocos, onde a equipe brasileira acabou ficando com o terceiro lugar do Mundial de Clubes, o atacante Luan festejou o fato de que mais uma vez mostrou ter estrela com a camisa do clube. Mais do que isso, ele exibiu confiança ao dizer que o time mineiro deverá voltar a jogar a competição com chancela da Fifa no próximo ano.

"Ficamos abalados durante a semana. Estávamos meio perdidos. Mesmo tendo feito o gol, ficamos abertos e o time chinês conseguiu a virada. Do banco pensei que tinha que entrar e marcar o gol da vitória", disse Luan, para depois revelar que dedicou o seu gol para uma pessoa muito importante na sua vida.

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"Tinha que fazer um gol para a minha esposa Jéssica, que está grávida de 2 meses. Estou feliz por dar uma medalha para ela e para todos do Atlético", ressaltou o jogador, para em seguida projetar o retorno atleticano ao Mundial. "Se Deus quiser, vamos vencer de novo a Libertadores e voltaremos aqui (no Marrocos) no ano que vem".

Luan entrou em campo após substituir Jô no decorrer do duelo diante da equipe chinesa neste sábado. Antes de marcar este gol em Marrakesh, ele também foi decisivo para a equipe atleticana diante do Tijuana, pelas quartas de final da última Libertadores, na qual garantiu o empate por 2 a 2 com um gol no finalzinho do jogo de ida do mata-mata.

O zagueiro Réver, por sua vez, foi outro que admitiu a grande dificuldade do Atlético para confirmar o seu favoritismo diante do rival chinês e já começou a projetar novos feitos na próxima temporada. "Foi um jogo sofrido. A cara do Atlético. Mesmo com um a menos conseguimos nos superar e vencemos. Não queríamos ser o time brasileiro com a pior campanha no Mundial (na história da competição). Agora é pensar nas férias e voltar com tudo em 2014 em busca de títulos", disse.

O defensor ainda reconheceu que não ficou assustado com a instabilidade apresentada pela equipe no duelo deste sábado, tendo em vista o abalo emocional causado pela derrota por 3 a 1 para o Raja Casablanca, sofrida na última quarta. "Temia por essa falta de concentração antes do jogo. Fizemos o gol, mas falhamos muito depois e tomamos a virada. Tivemos dificuldades, mas conseguimos vencer", completou.

O Atlético-MG sofreu, mas venceu o Guangzhou Evergrande por 3 a 2, neste sábado, em Marrakesh, e conquistou a terceira posição do Mundial de Clubes da Fifa. O jogo marcou o adeus do técnico Cuca ao time mineiro, que ao menos conseguiu aplacar um pouco a frustração de sua torcida pela derrota sofrida na semifinal diante do Raja Casablanca.

Ainda neste sábado, o Bayern de Munique enfrentará o time marroquino na final da competição, a partir das 17h30 (horário de Brasília), também no Marrakesh Stadium.

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Diego Tardelli, Ronaldinho Gaúcho e Luan fizeram os gols da equipe brasileira, que chegou a levar uma virada e depois reagiu para fazer 3 a 2. Ronaldinho, que marcou o seu terceiro gol de falta seguido - havia balançado as redes na rodada final do Brasileirão desta mesma forma -, chegou a ser expulso neste sábado, mas pouco antes de o seu time assegurar o triunfo sobre o rival chinês.

O JOGO - Surpreendido pelo Raja na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa, o time atleticano logo de cara deu a impressão de que mostraria um futebol bem diferente do exibido na última quarta-feira ao abrir o placar já no primeiro minuto neste sábado. Após cruzamento de Marcos Rocha da direita, Diego Tardelli fechou pelo meio na pequena área e tocou no canto direito baixo do goleiro Cheng.

Entretanto, o que se viu a partir dali foi uma equipe brasileira ainda mais vulnerável na parte defensiva do que no duelo diante dos marroquinos. Marcando seus rivais de longe e sem fazer pressão para roubar a bola, tomou o primeiro susto aos 7 minutos, quando Lin deu chute cruzado que passou por cima do gol de Victor.

No minuto seguinte, porém, o time chinês empatou. Elkeson escapou pelo lado esquerdo do ataque, invadiu a grande área e chutou forte para a bola bater no travessão e pingar na linha da meta. No rebote, Lin não conseguiu finalizar, mas a bola sobrou para Muriqui, que bateu de primeira da pequena área para a bola passar debaixo dos braços de Victor.

O gol fez o time atleticano voltar a acordar e em dois ataques seguidos quase marcou seu segundo gol. Primeiro aos 10 minutos, quando Fernadinho chutou de fora da área e a bola passou muito perto do travessão do gol chinês. E, aos 11, Marcos Rocha cruzou da direita e Jô tocou de primeira para o goleiro colocar a bola para escanteio.

Atrás, porém, a defesa mineira seguia uma "peneira". Em novo descuido na marcação, Lin recebeu bola na cara de Victor e Lucas Cândido puxou o chinês pelo pescoço, cometendo o pênalti, marcado pelo árbitro. Na cobrança, Conca bateu no canto direito de Victor, que caiu para o lado esquerdo, virando o placar.

E o sofrimento continuava para o Atlético. Aos 18 minutos, Elkeson recebeu cruzamento da esquerda e cabeceou no travessão, mas o bandeira havia assinalado impedimento inexistente. Após novo susto, Tardelli respondeu aos 21 com Tardelli, que fez boa jogada pela direita e chutou de fora da área para fácil defesa do goleiro.

As chances de gol seguiam constantes e alternando de lado. Conca, aos 22 minutos, quase surpreendeu Victor em cobrança de falta, enquanto Tardelli, desta vez pela esquerda da grande área, foi infeliz em cruzamento para trás que não encontrou nenhum atleticano.

A grande arma atleticana neste Mundial, porém, começaria a funcionar a partir dos 36 minutos. Em cobrança de falta, Ronaldinho exigiu boa defesa do goleiro chinês, que caiu no canto esquerdo baixo para evitar o gol.

Do outro lado, o ex-atleticano Muriqui quase marcou de novo ao receber nas costas de Réver, aos 40 minutos, e tocar para Victor salvar o gol com o peito, na base do reflexo.

Era susto atrás de susto, mas o pé de Ronaldinho seguia calibrado. Aos 45 minutos, em nova cobrança de falta, desta vez mais frontal ao gol, o craque bateu com perfeição e acertou o canto esquerdo do goleiro chinês, que, estático, só viu a bola entrar.

REAÇÃO E NOVOS SUSTOS - Após o intervalo, o Atlético voltou mais organizado para o segundo tempo e, logo aos 6 minutos, quase marcou quando Ronaldinho cruzou para Réver cabecear na trave. Entretanto, a zaga mineira seguia dando cochilos e, aos 10 minutos, Elkeson roubou de Marcos Rocha e deu para Conca, livre, perder gol feito. Um minuto depois, Muriqui, também na cara de Victor, parou no goleiro atleticano. E, já aos 12, após escanteio da esquerda, Elkeson cabeceou no travessão.

Ronaldinho, por sua vez, quase voltou a balançar as redes aos 24 minutos, quando um defensor salvou uma finalização da grande área já na linha do gol, depois de Luan ter roubado uma bola e acionado o astro. A partir daí, porém, Luan começaria a dar sinais de que a sua estrela poderia brilhar ao quase marcar de letra após cruzamento da direita de Leonardo Silva, aos 33.

Lá atrás, entretanto, os sustos não paravam para os brasileiros. Após um escanteio da direita, Junior Cesar quase fez contra ao desviar a bola e ver Victor salvar o gol com os pés.

Ronaldinho ainda perderia a cabeça ao ser pisado por Xuri e revidar a agressão chutando o rival com as duas pernas. Perto do lance, o árbitro acabou expulsando o craque, mas errou ao não dar o cartão vermelho ao jogador chinês.

Mas, quando o cenário começava a desenhar uma prorrogação, a estrela de Luan brilhou. Um dos jogadores importantes desta temporada atleticana, ele foi premiado com belo passe de Tardelli, que colocou o companheiro na cara do gol. Tranquilo, Luan tocou na saída do goleiro para definir o 3 a 2.

FICHA TÉCNICA

GUANGZHOU EVERGRANDE 2 X 3 ATLÉTICO-MG

Cheng; Zhang, Feng, Kim e Xiang (Rong); Zhi, Zhao, Conca e Huang; Muriqui e Elkeson. Técnico: Marcelo Lippi.

GUANGZHOU EVERGRANDE - Shuai Li; Kim, Xiaoting Feng, Linpeng e Xiang; Gao Lin, Huang, Zheng Zhi (Xuri) e Conca; Muriqui e Elkeson (Junyan Feng). Técnico: Marcello Lippi.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Lucas Cândido (Junior Cesar); Pierre, Josué (Leandro Donizete) e Ronaldinho Gaúcho; Fernandinho, Diego Tardelli e Jô (Luan). Técnico: Cuca.

GOLS - Diego Tardelli, a 1, Muriqui, aos 8, Conca, aos 13, e Ronaldinho Gaúcho, aos 45 minutos do primeiro tempo; Luan, aos 45 do segundo tempo.

ÁRBITRO - Alireza Faghani (Fifa/Irã).

CARTÕES AMARELOS - Lucas Cândido e Rever (Atlético-MG); Xiang (Guangzhou Evergrande).

CARTÃO VERMELHO - Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Marrakesh Stadium, em Marrakesh (Marrocos).

Com a experiência de já ter disputado três Mundiais de Clubes (um como jogador e dois como técnico), Pep Guardiola pediu aos seus jogadores atenção total com o Raja Casablanca, neste sábado, na decisão do torneio - a partir das 17h30 (de Brasília), em Marrakesh, no Marrocos. A ordem do treinador é que o Bayern de Munique controle a partida desde o pontapé inicial para não dar espaço ao adversário.

Guardiola sabe que se o seu time seguir à risca as suas orientações, o título será facilmente conquistado tamanha a superioridade da sua equipe. Mas se o Bayern de Munique não se impor, pode ser surpreendido, assim como já foram Monterrey e Atlético Mineiro. "Fiquei impressionado com o nível e a qualidade do Raja Casablanca. Falei com meus jogadores e eles sabem disso. Depois de ver como eles jogaram contra um time do México e um do Brasil, percebemos porque estão na final", disse.

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Em 1992, no Barcelona, Guardiola disputou o seu primeiro e único Mundial como jogador e foi derrotado pelo São Paulo de Telê Santana. Em 2009, ele voltou ao torneio com o clube catalão, desta vez como treinador e foi campeão após bater o Estudiantes na decisão. Dois anos depois, superou o Santos na final.

Agora, ele viverá uma experiência inédita no Mundial: enfrentará o time da casa. Por isso, prevê que as dificuldades do Bayern de Munique deverão ser bem maiores. "Jogaremos fora de casa. Eu estive na semifinal e, depois do jogo, quando voltava ao hotel, vi 20 ou 30 minutos de loucura, de alegria, por tudo o que aconteceu. Percebi o quanto é importante. Não jogaremos contra uma equipe, mas contra um país", disse. Prova da importância que os marroquinos estão dando para a partida deste sábado é que até o rei Mohammed VI estará no Marrakesh Stadium.

O que Guardiola espera do Bayern de Munique neste sábado é que o time tenha a mesma postura do primeiro jogo do Mundial contra o Guangzhou Evergrande, da China. A equipe sufocou o adversário no seu campo de defesa e, colocando a bola no chão e trocando passes, não deu espaço para os contra-ataques.

O Guangzhou marcava com 11 homens atrás da linha da bola. Pressionada, a equipe não conseguia ficar mais do que 30 segundos com a bola ou trocar três passes seguidos. Assim, conseguiu resistir 40 minutos até levar o gol de Ribéry. Quatro minutos depois levou o segundo de Mandzukic e, no início do segundo tempo, o Bayern de Munique liquidou o fatura com Götze.

Empolgado com a possibilidade de voltar a fazer história, o Raja Casablanca promete não ficar só na defesa. Pelo menos é o que promete o atacante Mouhssine Lajour. "Jamais renunciamos a jogar no ataque, qualquer que seja o andamento da partida. Estamos liberados para atacar".

O clima de abatimento e de frustração foi visível no último treino do Atlético Mineiro antes do jogo deste sábado diante do Guangzhou Evergrande, da China, às 14h30 (de Brasília), na decisão do terceiro lugar do Mundial de Clubes da Fifa, em Marrakesh, no Marrocos. O treinamento também foi o último comandado pelo técnico Cuca, que acabou aceitando uma proposta milionária do Shandong Luneng, da China.

Após a atividade, realizada sob clima frio no Marrocos, o comandante revelou que perdoou Marcos Rocha pela atitude intempestiva do lateral-direito, que chegou a xingar o treinador após ser substituído durante o jogo contra o Raja Casablanca, na última quarta, na semifinal.

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"Fiquei muito aborrecido porque é um menino que gosto muito. Com a qualidade dele, nós o fizemos. Mas eu como treinador o entendo porque ele estava com a cabeça quente, em um momento instável. Mas faz parte do passado. Que ele amadureça com essa situação, que não se repita na carreira dele porque pode ser prejudicial para ele mesmo. Tem que refletir. Foi falado com ele perante o grupo, que sirva de lição para que não fale mais no futuro. Da minha parte não tem nada, entendo a cabeça quente", disse Cuca, em entrevista coletiva.

Marcos Rocha, por sua vez, revelou nesta sexta que conversou com o treinador e admitiu que agiu de forma errada. "A gente conversou. Pedi desculpa, falei que era coisa de momento. Ele me conhece, sabe que não sou pessoa de mau coração, de mau-caráter. Ele sabe o carinho que tenho por ele", afirmou o lateral, que ainda concordou com o fato de que o Atlético o puniu com uma multa em razão de sua atitude. "Tenho que acatar, sou funcionário do clube", frisou.

De qualquer forma, Marcos Rocha terá a chance de apagar a impressão ruim que deixou na última quarta no jogo deste sábado, pois Cuca confirmou nesta sexta que irá repetir a mesma escalação titular usada no jogo diante do Raja Casablanca. "Nada mais justo que repetir a equipe para que eles possam fazer um jogo melhor que fizeram na quarta-feira. Não se encontra um culpado. Todos dividem um pedaço de culpa. O pedaço maior é meu, que foi a eliminação", disse Cuca, tentando aliviar o clima pesado que tomou conta da equipe após a derrota por 3 a 1 para o rival marroquino.

NO TIME CHINÊS - Se depender de Darío Conca, o raio vai cair duas vezes no mesmo lugar. O meia argentino quer surpreender o Atlético, derrotado de forma inesperada na semifinal, para levar o Guangzhou Evergrande ao terceiro lugar no Mundial de Clubes.

Conca prega respeito ao time brasileiro, que enfrentou algumas vezes com a camisa do Fluminense, mas aposta em uma nova surpresa na competição. "O Atlético é campeão da Libertadores com méritos e certamente teremos um desafio complicado, mas confio nesse grupo e acho que podemos surpreender neste sábado", disse o argentino.

Um dos principais jogadores do Guangzhou, o atacante Elkeson também mostra empolgação antes do confronto. "Amanhã (sábado) vamos entrar em campo para mais um grande desafio com a camisa do Guangzhou. Já fizemos um bonito papel de ter vencido a Champions League da Ásia e ter chegado até aqui, mas queremos e podemos mais do que isso".

Dupla de Elkeson no ataque chinês, Muriqui espera um duelo complicado, mas também sonha com a vitória. "Acredito que o Atlético jogará com uma postura diferente da que teve no jogo passado e esperamos um jogo muito duro. Vamos entrar em campo para uma partida como se fosse uma final de campeonato. Temos a possibilidade de entrar para a história do futebol chinês e nosso time tem consciência disso", declarou.

Além dos cruzeirenses, outro brasileiro tem motivos para comemorar a derrota do Atlético-MG na semifinal do Mundial de Clubes. Sem um clube do Brasil na decisão da competição, o árbitro Sandro Meira Ricci foi escalado pela Fifa para apitar o duelo entre Bayern de Munique e Raja Casablanca.

Ricci, apesar de ser mineiro, pertence ao quadro de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol. E este ano apitou vários clássicos, incluindo o da Sul-Americana entre Sport e Náutico, na Ilha do Retiro.

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O Bayern de Munique poderá coroar de vez o seu espetacular ano neste sábado, quando enfrentará o Raja Casablanca, em Marrakesh, na final do Mundial de Clubes da Fifa, a partir das 17h30 (horário de Brasília). Antes disso, porém, já exalta o que o presidente do clube alemão, Uli Hoeness, qualificou como um 2013 'irrepetível'.

No fim da temporada passada do futebol europeu, encerrada neste ano, o Bayern se tornou o primeiro clube da história alemã a conquistar de uma só vez a Liga dos Campeões, o Campeonato Alemão e a Copa da Alemanha. "Temos que acostumarmos com a ideia de que vivemos um ano extraordinário. O ano de 2013 vai entrar para a história do Bayern. E não posso imaginar que seja possível repeti-lo", admitiu Hoeness, em conversa com jornalistas alemães no Marrocos, onde aproveitou para aliviar a cobrança natural que o seu time sofrerá em 2014.

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"Devemos ter cuidado para o clube não entrar em uma situação de pressão a partir da qual ele não saiu", defendeu o dirigente, lembrando que não é possível conquistar sempre todas as competições em disputa de uma temporada. "Se você ganhar um título importante por ano, o Campeonato Alemão ou a Liga dos Campeões, ou mesmo a final da Copa da Alemanha, então está tudo bem", completou.

Atual líder disparado do Campeonato Alemão, no qual hoje tem sete pontos de vantagem sobre o vice-líder Bayer Leverkusen, o time de Munique estreou nesta edição do Mundial de Clubes da Fifa na última terça-feira, quando venceu o Guangzhou Evergrande, da China, por 3 a 0, com extrema facilidade. E, neste sábado, atuará como franco favorito diante do Raja Casablanca, mesmo atuando no país do adversário, que mais uma vez contará com forte apoio da sua torcida.

Principal nome do Atlético-MG, Ronaldinho Gaúcho admitiu a tristeza e o abatimento pela derrota para o Raja Casablanca por 3x1, nesta quarta-feira (18), em Marrakesh, no Marrocos. Com o vexame diante dos donos da casa, o time mineiro não conseguiu a vaga na final do Mundial e terá agora que disputar o terceiro lugar, no sábado, contra Guanghzou Evergrande.

"Não tem como não estar abalado. A expectativa era muito grande. É duro aceitar essa derrota", disse Ronaldinho Gaúcho, na saída do gramado, após ter sido cercado por alguns jogadores do Raja Casablanca, que aproveitaram a ocasião para reverenciar o ídolo - pediram o uniforme do astro brasileiro e chegaram a levar até a chuteira dele como recordação.

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Ronaldinho Gaúcho marcou o único gol atleticano, numa linda cobrança de falta no segundo tempo. Mas não conseguiu evitar a derrota. Segundo ele, o time marroquino foi mais feliz nas conclusões. "O jogo foi muito parelho, as duas equipes tiveram muitas oportunidades. Eles concluíram melhor e aproveitaram no final, quando a gente já estava no desespero", avaliou.

Na rápida entrevista, Ronaldinho Gaúcho ainda fez questão de fazer um balanço positivo do ano atleticano, que teve a conquista do título inédito da Libertadores. E tentou projetar o futuro. "Agora é manter a cabeça fria. É assimilar e ver o que resta", afirmou o astro, que disputará agora o terceiro lugar do Mundial no sábado, em Marrakesh.

O Atlético-MG viveu nesta quarta-feira (18) uma das maiores decepções de sua história, ao ser eliminado logo na estreia do Mundial de Clubes. O campeão da Libertadores foi surpreendido e caiu diante do Raja Casablanca por 3x1, no Marrakesh Stadium, para delírio da torcida marroquina. Agora, resta ao time brasileiro a disputa do terceiro lugar, no sábado, diante do Guanghzou Evergrande, da China.

Com a vitória, o Raja Casablanca será o segundo time de fora da Europa ou da América do Sul a decidir o Mundial. O Atlético-MG se igualou ao Internacional, que em 2010 caiu nas semifinais diante do Mazembe, da República Democrática do Congo. Ao apito final, as lágrimas nos olhos dos torcedores atleticanos mostravam bem o que representou esta quarta-feira na história do clube.

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Aos olhos de Pep Guardiola, o Atlético-MG em nada lembrou o time ofensivo e vibrante que protagonizou grandes viradas e venceu a Libertadores. Apáticos, os mineiros falharam muito na defesa e foram surpreendidos pelo Raja. No sábado, os marroquinos farão a decisão do Mundial diante do Bayern de Munique, novamente em Marrakesh.

O JOGO - O nervosismo tomou conta do Atlético-MG nos primeiros 15 minutos desta quarta e o Raja Casablanca chegou a ameaçar algumas idas ao ataque. A tônica da etapa inicial, aliás, foi essa: os brasileiros tinham mais posse de bola e ficavam no ataque, mas nos contragolpes eram os marroquinos que criavam as principais chances.

Depois de muito insistir pela direita no início, o Atlético-MG quase marcou chegando pelo outro lado. Aos 22 minutos, Fernandinho fez linda jogada arrancando da intermediária e tocou para Lucas Cândido. O lateral chegou cruzando rasteiro para Jô, que deu o carrinho. O atacante não conseguiu pegar em cheio, mas ainda assim quase marcou encobrindo o goleiro.

Fernandinho era o melhor atleticano em campo e perderia ótima chance para a equipe aos 32 minutos. Marcos Rocha cruzou da direita, a bola passou por Ronaldinho e sobrou para o atacante, que bateu cruzado para fora. Leonardo Silva, após cruzamento do próprio Fernandinho, também teve boa chance, mas demorou para bater e foi travado. Em outras duas oportunidades, foi Jô que se atrapalhou com a bola e desperdiçou bons momentos.

Ao verem que o Atlético-MG tinha dificuldade para se organizar no ataque, os marroquinos decidiram ir à frente e, aos 35, fizeram ótima jogada pela esquerda. Karrouchy tocou para Iajour, que cruzou. Moutaouali, de primeira, bateu e Victor, à queima-roupa, espalmou. Na sequência, o Raja teve a melhor chance da primeira etapa. Moutaouali foi lançado nas costas de Lucas Cândido e, sozinho, bateu para fora.

O cenário surpreendente do fim do primeiro tempo foi mantido na etapa final e o Raja Casablanca não demorou para abrir o placar, logo aos cinco minutos. Novamente pelo lado direito, nas costas de Lucas Cândido e Réver, Moutaouali recebeu sozinho, avançou e bateu da entrada da área, cruzado, sem chances para Victor.

E o time marroquino teve a chance de ampliar logo na sequência, quando Moutaouali tocou para Hafidi marcar, mas o atacante estava impedido. O Atlético-MG, desesperado, se lançava ao ataque e dava o contra-ataque ao Raja, que virou dono do jogo.

Foi aí que apareceu a estrela do principal jogador do Atlético-MG. Com o time desanimado em campo, Ronaldinho aproveitou uma falta perto da área e bateu com categoria no canto do goleiro. A bola ainda tocou na trave e entrou, aos 17 minutos.

O gol mudou o panorama do jogo. O Raja Casablanca já não atuava tão confortavelmente e o Atlético-MG se acalmou em campo, parou de ceder tanto espaço, mas seguia com dificuldade para criar. O time brasileiro até teve um bom momento em bola espirrada que Jô cabeceou em cima do goleiro.

Mas, novamente em contra-ataque, o Raja Casablanca decidiu. Aos 37 minutos, Réver errou na linha de impedimento e deu condições para Iajour, que invadiu a área, foi para cima do zagueiro, tentou o drible e caiu. O árbitro viu pênalti, que Moutaouali bateu deslocando Victor para marcar. Com o Atlético-MG inteiro na frente, ainda houve tempo para Mabide marcar o terceiro, após rebote de bola que bateu na trave.

 

FICHA TÉCNICA:

RAJA CASABLANCA 3 X 1 ATLÉTICO-MG

RAJA CASABLANCA - Askri; El Hachimi, Adil Karrouchy, Mohamed Oulhaj e Benlamalem; Erraki, Guehi, Chtibi (Mabide) e Moutaouali; Iajour (Idrissa Coulibaly) e Hafidi (Déo Kanda). Técnico: Nabil Maaloul.

ATLÉTICO-MG - Victor; Marcos Rocha (Luan), Réver, Leonardo Silva e Lucas Cândido; Pierre, Josué (Leandro Donizete) e Ronaldinho Gaúcho; Fernandinho, Diego Tardelli e Jô. Técnico: Cuca.

GOLS - Moutaouali, aos cinco, Ronaldinho, aos 17, Moutaouali, aos 38, e Mabide, aos 49 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Réver.

ÁRBITRO - Carlos Velasco Carballo (Espanha).

RENDA E PÚBLICO - não disponíveis.

LOCAL - Marrakesh Stadium, em Marrakesh, no Marrocos.

Depois de terem disputado o terceiro lugar na edição passada do Mundial de Clubes, há um ano, no Japão, Monterrey e Al Ahly voltaram a se enfrentar nesta quarta-feira (18). Dessa vez valendo a quinta colocação da competição organizada pela Fifa. E o time mexicano novamente levou a melhor, ao ganhar por 5x1 do adversário egípcio, em Marrakesh, no Marrocos.

Como foram eliminados nas quartas de final, disputadas no sábado, os dois times entraram em campo nesta quarta-feira para ver quem terminava o Mundial em quinto lugar. O Al Ahly vinha de derrota para o Guangzhou Evergrande-CHI, que acabou perdendo depois para o Bayern de Munique. E o Monterrey caiu diante do Raja Casablanca, adversário do Atlético-MG nas semifinais.

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No jogo desta quarta-feira, na preliminar de Atlético-MG e Raja Casablanca, pelas semifinais, o Monterrey não teve dificuldades para derrotar o Al Ahly, assim como já tinha feito na decisão do terceiro lugar do último Mundial, quando venceu por 2x0. O destaque do confronto em Marrakesh foi o atacante argentino Cesar Delgado, autor de dois gols.

O Monterrey abriu o placar logo aos três minutos, com o meia-atacante argentino Neri Cardozo. O Al Ahly ainda tentou esboçar uma reação, após Meteab empatar o jogo aos oito. Mas o time mexicano terminou o primeiro tempo vencendo por 4x1 - Cesar Delgado, o defensor mexicano Leobardo Lopez e o atacante chileno Humberto Suazo fizeram os gols.

Aí, com o resultado praticamente garantido, o Monterrey ainda ampliou a vantagem na segunda etapa. Cesar Delgado voltou a marcar gol, aos 20 minutos, e definiu o placar. Assim, o time mexicano se despediu do Mundial com uma vitória. E o Al Ahly vai embora para o Egito somando duas derrotas em dois jogos disputados no Marrocos.

Pentacampeão do mundo pela seleção brasileira em 2002, vencedor da Liga dos Campeões pelo Barcelona em 2006 e depois da Copa Libertadores pelo Atlético-MG em 2013, Ronaldinho Gaúcho exaltou nesta terça-feira, durante entrevista coletiva em Marrakesh, a importância que a possível conquista do Mundial de Clubes da Fifa teria para ele e para o clube brasileiro, cuja estreia na competição será nesta quarta, contra o Raja Casablanca, às 17h30 (horário de Brasília).

O craque lembrou que esse "é o único título que falta" para a sua carreira e que o troféu da competição daria aos atleticanos uma glória inédita, assim como colocaria o time em outro patamar no cenário internacional. "A motivação é de conquistar esse título, de poder levar o nome do Atlético ao lugar mais alto do futebol. A motivação é fora do normal e estamos muito preparados para este jogo", ressaltou.

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Em seguida, o astro afirmou que vem conquistando grandes objetivos pelo Atlético, que nesta temporada ganhou uma inédita Libertadores, mas ele mostrou que ainda não está totalmente satisfeito e quer mais uma taça de expressão em 2013. "Meu sonho era fazer história no clube, e agora veio essa possibilidade de levar o nome do Atlético mais longe ainda, e a motivação é essa. E estar mais motivado é impossível", destacou, para mais tarde avisar: "Desde que cheguei ao Atlético eu vivi um ano e meio maravilhoso, mas agora quero fechar com chave de ouro".

Já ao ser questionado sobre como é voltar a disputar o Mundial de Clubes, depois de ter caído junto com o Barcelona diante do Internacional na final de 2006, Ronaldinho disse que "a vontade é tão grande como da outra vez (de ser campeão), mas agora é diferente porque é a primeira vez que o Atlético está jogando a competição".

O craque ainda disse que aquela derrota de 2006 serve como "motivação para voltar para casa com o título". "A tristeza é grande toda vez que não se conquista um título importante", admitiu, pouco depois de ter enfatizado o peso que essa possível conquista teria para os jogadores atleticanos. "São jogadores que querem entrar para história do clube. Da última vez que joguei o Mundial, também queria muito o título, e quero entrar para a história do Atlético."

Os jogadores do Atlético Mineiro gostaram do gramado do Estádio de Marrakesh, que eles conheceram antes do treino de segunda-feira à noite, realizado no campo anexo. Foi o primeiro contato dos atletas com o palco do duelo diante do Raja Casablanca, que acontecerá nesta quarta-feira, às 17h30 (de Brasília).

"Espetáculo. Não tem o que falar. Deu pra sentir como vai ser na quarta-feira", comentou o volante Josué, em entrevista ao SporTV. A opinião do jogador foi reforçada pelo atacante Luan. "É tapete, parecido com o Horto (Estádio Independência). Vamos fazer de tudo para ir à final."

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Já o volante Pierre comentou sobre a ansiedade pela estreia. "Dá um friozinho na barriga. Estamos fazendo os ajustes finais nos treinamentos para ver se a gente consegue fazer um bom jogo para ir à final", disse ele, também ao SporTV.

Planejado para o último domingo, o treino fechado do Atlético-MG em Marrakesh aconteceu na segunda-feira. Isso porque o meia Ronaldinho, poupado da atividade do final de semana por conta de dores musculares, voltou a trabalhar normalmente.

Assim, o técnico Cuca pôde fazer os testes táticos que planejava com os portões fechados, para não dar pistas ao Raja Casablanca, adversário da estreia no Mundial de Clubes.

Planejado para o último domingo, o treino fechado do Atlético-MG em Marrakesh aconteceu nesta segunda-feira. Isso porque o meia Ronaldinho, poupado da atividade do final de semana por conta de dores musculares, voltou a trabalhar normalmente. Com isso, o técnico Cuca pôde fazer os testes táticos que planejava com os portões fechados, para não dar pistas ao Raja Casablanca, adversário da estreia no Mundial de Clubes.

O treino aconteceu no campo anexo do Estádio de Marrakesh, mas antes do início da atividade os jogadores caminharam pelo gramado do estádio. Foi o primeiro contato dos atletas com o palco do duelo diante do Raja Casablanca, que acontecerá nesta quarta-feira, às 17h30 (de Brasília).

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Nesta segunda, a imprensa só teve acesso aos primeiros 30 minutos do treino e, pelo menos neste período, Ronaldinho trabalhou com os companheiros. As dores sentidas por ele no domingo geraram preocupação por conta da grave lesão muscular da qual o meia se recuperou às vésperas do Mundial, mas parecem ter sido só um susto.

Depois do enorme sucesso que fez no primeiro semestre, quando conquistou os títulos do Campeonato Alemão, da Copa da Alemanha e da Liga dos Campeões da Europa, o Bayern de Munique se prepara agora para o último desafio de 2013: o Mundial de Clubes. E os jogadores garantem concentração total na competição que acontece no Marrocos, para poder fechar o ano perfeito sendo campeão novamente.

A estreia do Bayern no Mundial será nesta terça-feira, diante do Guangzhou Evergrande, time chinês que eliminou o egípcio Al Ahly para chegar às semifinais. "Sabemos que vários jogadores sul-americanos jogam lá", afirmou o goleiro alemão Neuer, ao comentar sobre o adversário do atual campeão europeu, que conta com o argentino Conca e os brasileiros Elkeson e Muriqui em seu elenco.

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"O Mundial de Clubes é nosso objetivo final no ano. Tivemos muito sucesso nos últimos 12 meses e queremos encerrar 2013 em grande estilo. Esses jogos contra as melhores equipes de cada continente nos dão a chance de mostrar que somos realmente o número 1. É isso que desejamos fazer aqui", avisou Neuer, que é titular absoluto do Bayern de Munique e da seleção da Alemanha.

Outro destaque do poderoso elenco do Bayern, o meia francês Ribéry também ressaltou que o time está bem concentrado na disputa do Mundial. "Ainda temos dois jogos para vencer. Se ficarmos com o troféu, será um bom final de ano, tanto mentalmente quanto para nossas famílias", afirmou o jogador, lembrando que o Campeonato Alemão já entrou na tradicional paralisação de fim de ano, por causa do rigoroso inverno, e que a disputa no Marrocos encerra definitivamente 2013 para o clube de Munique.

Se confirmar o favoritismo e passar pelo Guangzhou Evergrande, o Bayern enfrentará o brasileiro Atlético-MG ou o marroquino Raja Casablanca, que disputam a outra semifinal do Mundial na quarta-feira. A decisão do título do torneio está marcado para sábado, em Marrakesh.

Poucas horas depois de vencer o Hamburgo, em rodada do Campeonato Alemão, o Bayern de Munique desembarcou no Marrocos na madrugada deste domingo (15). A delegação passou por uma maratona antes de chegar à cidade de Agadir, onde iniciará sua preparação para o Mundial de Clubes da Fifa.

Depois de vencer o Hamburgo, jogadores e comissão técnica participaram de uma cerimônia de fim de ano junto à torcida, já que a partida foi a última disputada no Alemão neste ano. Na sequência, eles jantaram no próprio estádio antes de se encaminharem ao aeroporto. De lá, levaram quatro horas até o Marrocos.

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Ao chegarem em Agadir, os jogadores não esconderam o cansaço. "Foi uma viagem muito cansativa. Depois do jogo saímos direto, mas é isso aí, mesmo. Faz parte do trabalho, vamos nessa", declarou o zagueiro Dante, que não deixou de projetar o início da competição.

No sábado, o Bayern conheceu seu adversário de estreia no Mundial. Será o Guangzhou Evergrande, da China, que conta com o meia Conca e os atacantes Elkeson e Muriqui. Dante previu um duelo difícil e pregou humildade, apesar do favoritismo do time alemão.

"Tem que ter humildade sempre. É inútil ficar dizendo que somos os favoritos. Tem que estar com pé no chão, respeitar os adversários. Agora é trabalhar forte, ficar focado e começar a busca por mais um título para o Bayern", declarou o brasileiro.

O Bayern fará sua estreia direto na semifinal. O duelo com os chineses está marcado para a terça-feira. Se vencer, poderá cruzar com o Atlético Mineiro na grande final. O time brasileiro estreará na quarta, contra o Raja Casablanca.

O técnico Cuca não pôde contar outra vez com os atacantes Luan e Guilherme no treinamento do Atlético-MG neste sábado. No quarto dia de atividades em Marrakesh, no Marrocos, onde a equipe disputará o Mundial de Clubes, os jogadores voltaram a ser poupados por conta de problemas físicos, como já havia ocorrido na última sexta-feira.

Luan ainda sente dores por conta de uma pancada na costela sofrida na última rodada do Campeonato Brasileiro, no domingo, contra o Vitória. O jogador vinha sendo titular do Atlético-MG na reta final da competição, mas o retorno de Ronaldinho Gaúcho deve fazer com que ele perca a vaga para Fernandinho.

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Já o reserva Guilherme havia deixado a atividade de quinta com dores musculares, voltou a senti-las e, por isso, não trabalhou com o grupo. Os jogadores não participaram do treinamento tático, de ataque contra defesa, promovido por Cuca neste sábado.

Durante a atividade, o técnico começou a desfazer a dúvida sobre o meio de campo da equipe. Josué e Leandro Donizete brigam pela vaga de companheiro de Pierre entre os titulares. Pelo menos no treino deste sábado, Josué foi escalado na equipe, o que demonstra que ele deverá ser o escolhido para enfrentar o vencedor do duelo entre Raja Casablanca e Monterrey, quarta-feira que vem.

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