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Após 15 anos, o estado de Pernambuco volta a ter um árbitro FIFA: Rodrigo Pereira de Lima. O profissional de 36 anos, que se destacou atuando na Série A do Campeonato Brasileiro, foi oficializado, nesta quarta-feira (3), pelo órgão que rege o futebol mundial. O último juiz de Pernambuco a ostentar a chancela da FIFA foi Wilson Souza Mendonça, aposentado desde 2009.

Em grande fase, Rodrigo foi o árbitro que mais apitou partidas no Brasileirão, com 28 aparições. Ele terminou à frente de Raphael Claus (SP) e Ramon Abatti (SC), que comandaram 27 e 27 jogos, respectivamente.

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Numa dessas aparições, o árbitro foi elogiado pelo técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, que se sagrou campeão brasileiro de 2023. "Gosto muito desse árbitro. Para mim, é o árbitro que tem melhor forma no futebol brasileiro”, iniciou Abel.

“Não tem medo de apitar, seja onde for, o que tiver que ser. Acho que quem manda, tem que olhar para os mais novos, para aqueles que têm coragem de sair daquele circuito que existe e fazer essa arbitragem”, completou.

Em Pernambuco, Rodrigo foi o responsável por apitar a final do Campeonato Pernambucano, em que o Sport derrotou o Retrô e faturou seu 43º título do Estadual. A boa atuação no jogo o credenciou a arbitrar confrontos a nível nacional.

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A Ponte Preta enfrentou o Ituano nesta segunda (23), em um jogo que acabou em empate. Porém, a cena que mais chamou atenção aconteceu após o apito final da partida. Um grupo de torcedores mirins tietaram o árbitro Emerson Ricardo de Almeida, que pediu os cartões utilizados durante a partida.

O árbitro baiano presenteou o um torcedor com um cartão amarelo e o outro com cartão vermelho, fazendo os torcedores pularem de alegria. Mas nem tudo são flores, já que em meio a criançada, um torcedor adulto aproveitou a aproximação do árbitro para disparar críticas à sua atuação.

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Já imaginou realizar uma viagem de quase 72h para comparecer a um compromisso de 90 minutos? O árbitro Halbert Luís Moraes Baia, de Manaus (AM), foi escalado para apitar o jogo entre Concórdia (SC) e Caxias (RS), que ocorreu no último domingo, pela Série D do Campeonato Brasileiro. Considerando o percurso de ida e volta, ele viajou cerca de 7.130 km, praticamente a mesma distância que ir e voltar de Guarulhos para Lima, a capital peruana, onde o Corinthians esteve nesta semana.

A viagem foi feita de avião, de carro e até pelo rio. Foi assim que Halbert atravessou o Brasil para apitar um jogo pela Série D. A saga começou na manhã de sábado: o árbitro pegou um avião da capital do Amazonas, Manaus, até Guarulhos, em São Paulo. Quando chegou no aeroporto na cidade paulista, ele esperou por cerca de 3h no aeroporto até embarcar no voo em direção a Navegantes (SC). Ao chegar na cidade do oeste catarinense, às 19h, seguiu viagem de Uber e fez a travessia até Itajaí com ferry-boat, uma balsa que transporta veículos de um lado a outro de um rio na região. Por fim, o árbitro chegou ao hotel por volta das 20h. Mas esse não era o destino final, era apenas uma pausa para descansar.

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"Dormi por volta das 23h e às 4h da manhã de domingo, dia do jogo, levantei e fiz todo o preparo para sair às 4h30 do hotel", contou. A viagem continuou com ajuda de um dos integrantes da equipe de arbitragem que levou Halbert de carro até Concórdia, cidade que recebeu a partida. Já no local do jogo, eles almoçaram e cumpriram os protocolos anteriores ao momento de a bola rolar.

PRIMEIRA LONGA VIAGEM

Após os 90 minutos de partida, que terminou em goleada de 4 a 0 para o Concórdia, Halbert recomeçou a saga de volta para casa. Para o profissional da arbitragem, que se formou em 2015 pela Federação Amazonense de Futebol e faz parte do quadro nacional da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), essa foi a primeira vez que ele se deslocou para uma cidade tão distante de sua base de arbitragem. "Foi uma experiência diferente e bem vivida", afirmou sobre sua saga.

ITINERÁRIO

Manaus (AM) - Guarulhos (SP): 2.689 km (avião)

Guarulhos (SP) - Navegantes (SC): 438 km (avião)

Navegantes (SC) - Itajaí/Concórdia (SC): 438 km (carro)

Total: 3.565 km

RETORNO PARA MANAUS

Para retornar a cidade, Halbert saiu do litoral catarinense às 18h de segunda-feira, dia 17, e chegou em sua casa às 3h da manhã de terça-feira, dia 18. Segundo ele, o sentimento que ficou foi de missão cumprida, com merecido descanso até a checagem na escala da próxima rodada. O futebol brasileiro disputa as séries A, B, C e D, com jogos espalhados durante a semana, sábados e domingos.

A CBF afastou o árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima após avaliar que ele errou em não expulsar o zagueiro Zé Ivaldo, do Athletico-PR, por um pênalti cometido em Endrick, do Palmeiras, no domingo. Na edição desta segunda-feira do Papo de Arbitragem, programa da própria CBF que analisa decisões dos árbitros a cada rodada, o presidente da Comissão de Arbitragem da entidade, Wilson Seneme, avaliou como correta a marcação do pênalti, mas disse que o cartão amarelo aplicado a Zé Ivaldo foi um equívoco, pois o lance, uma cotovelada, caracteriza conduta violenta e pede expulsão.

"A regra é muito clara. Quando diz que não estando o cotovelo, o braço, associado junto a uma disputa de bola, indo de encontro ao adversário imediatamente, passa a ser possível interpretar como uma ação de conduta violenta. Em que caso não seria uma conduta violenta? Se não tivesse força suficiente. Mas ele põe o braço flexionado e faz o movimento contra a cabeça do atacante do Palmeiras. Para nós, deveria, sim, ter sido considerada a expulsão", disse o dirigente.

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A decisão de dar amarelo foi tomada após revisão no VAR, mas Seneme considera que não haveria necessidade de utilizar o recurso caso Jean Pierre estivesse melhor posicionado. "A gente vê o Jean Pierre a uma distância muito longa da ação. Para ações profundas na área de meta, precisa de uma aproximação maior para ver os detalhes. Com uma distância tão grande, com um jogador na frente, que pode bloquear a visão, fica difícil analisar a jogada no tempo real. Por isso foi necessária a revisão."

Diante da situação, a Comissão de Arbitragem decidiu afastar Jean Pierre. "Vamos conversar com o Jean, ele vai entrar para o programa de assistência ao desempenho da arbitragem, um período de análise, para poder, enfim, trabalhar os conceitos do que é uma ação de conduta violenta", afirmou Seneme.

A não aplicação do vermelho causou muita irritação no Palmeiras. O auxiliar João Martins, que substituía Abel Ferreira, suspenso, fez insinuações e disse que o Campeonato Brasileiro só é considerado competitivo porque o "sistema" não deixa os melhores times se tornarem dominantes como ocorre na Europa. O auxiliar ainda criticou o comportamento de jogadores brasileiros, que, em sua opinião, faz o futebol nacional parecer um "teatro".

Após as declarações, a CBF divulgou uma nota acusando Martins de xenofobia e disse que iria acionar o SJTD para que ele "revele qual seria o esquema ou o sistema no futebol brasileiro que não permite que o melhor vença". O Palmeiras respondeu com um comunicado, no qual classifica a postura da entidade como "agressiva", questiona a xenofobia citada pela confederação e aponta uma série de erros contra o time ao longo do Campeonato Brasileiro deste ano e das últimas temporadas.

Uma imagem do duelo entre León e América pela rodada do Campeonato Mexicano causou espanto em todo o mundo. Na segunda etapa da partida, que aconteceu neste sábado (1) e terminou empatada em 2 a 2, Lucas Romero, meia ex-Cruzeiro, foi agredido pelo árbitro Fernando Hernández com uma joelhada.

O lance aconteceu aos 19 minutos da segunda etapa. Neste momento, os jogadores do León reclamam com o árbitro por conta da validação de um dos gols do América-MEX e Lucas Romero se aproxima de Fernando Hernández. Apesar de estar com as mãos para trás, o meia ex-Cruzeiro falava em tom forte com o juiz e acabou tomando a joelhada.

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Romero ficou caído no chão após a agressão, os demais jogadores do León seguiram reclamando e a partida ficou mais dois minutos parada. Após a partida, a Federação Mexicana de futebol divulgou nota oficial em que confirma a investigação do que aconteceu.

"A Comissão de Arbitragem informa que será instaurado processo de investigação sobre os fatos ocorridos com o árbitro Fernando Hernández no confronto América vs. León, correspondente à Rodada #13 da Liga MX. A resolução será divulgada à opinião pública", diz o comunicado.

Perguntado sobre o ocorrido na partida, Lucas Romero preferiu ser direto e pedir respeito. "Não peço nada, apenas que também nos respeitem como nós os respeitamos em campo porque são a autoridade."

O duelo entre Salgueiros e Marítimo B deste domingo, válido pela 14ª rodada da segunda divisão do Campeonato Português, terminou de maneira inesperada e com cenas de violência. Dentro de campo, o zagueiro do Salgueiros, Hamadu Turé, agrediu com uma cabeçada o árbitro da partida, João Loureiro, após ser expulso, em sua estreia pela equipe do Porto. Após a agressão, o juiz terminou a partida aos 42 minutos do segundo tempo sob a alegação de falta de segurança.

Turé recebeu o cartão vermelho após cometer um pênalti, que culminou no empate do Marítimo B. Após o lance, ele acabou fazendo movimento de cabeçada no árbitro, que caiu no gramado e deixou o gramado escoltado pela polícia. Segundo informações do site português Record, João Loureiro foi encaminhado diretamente para um hospital.

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Após o episódio, o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol divulgou nota oficial repudiando o ato, que foi classificado como "covarde". Turé deve pegar punição pesada na sequência da carreira, prejudicando ainda mais o seu time. Quando caiu no gramado, atingido pelo atleta, o árbitro ainda segurava o cartão vermelho mostrado ao jogador do Salgueiros. Ele foi contido pelos colegas.

"O Conselho de Arbitragem da FPF condena veementemente a agressão de que foi vítima o árbitro João Loureiro no decorrer do jogo do Campeonato de Portugal Salgueiros-Marítimo B", afirmou o órgão em comunicado. O CA repudia todos os episódios de violência nos campos de futebol e lamenta que uma vez mais um árbitro tenha sido vítima de um ato indigno e covarde. O CA manifesta total solidariedade para com João Loureiro e a equipe de arbitragem presente no jogo", informa o comunicado.

Até o momento, nem Salgueiros nem o atleta envolvido na situação se pronunciaram sobre o caso. A partida terminou empatada em 1 a 1. Não está descartada a quebra de contrato do jogador pelo clube português.

Com milhares de seguidores nas redes sociais, a modelo Romina Ortega, de 33 anos, cria sua carreira como estrela de conteúdo adulto no OnlyFans e no Xvideos. Só no Instagram, são 240 mil fãs e no OF, a assinatura do plano mensal chega a R$ 155 (US$ 29). Casada, a influenciadora está ao lado do árbitro de futebol Néstor Pitana, há sete anos, o que chamou a atenção de muitos internautas e rendeu uma “chuva” de comentários misóginos a respeito da carreira de Ortega. 

Pitana foi o responsável por apitar a final da Copa do Mundo realizada na Rússia em 2018 e também a final da Libertadores de 2021, entre Flamengo e Palmeiras. Com Ortega, ele tem dois filhos e uma relação de muito respeito, de acordo com as publicações nas redes, onde o casal costuma dedicar publicações de apoio um ao outro, com frequência. 

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“Posso falar muito nesse momento, mas sua carreira fala por si, você dirigiu tudo, clássicos, finais, Libertadores, Copa América e Mundial. Hoje é hora de se despedir da arbitragem, mas para mim você sempre será o melhor de todos”, escreveu a influencer.  

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Popular entre os argentinos, Romina participou recentemente do programa de TV "Canta Comigo Agora", do canal 13 de Buenos Aires. As fotos sensuais não são uma novidade para a musa, que gera esse tipo de conteúdo desde 2014, quando o marido participava da Copa do Mundo. À época, ela passou a compartilhar com os seguidores no Instagram como é a sua rotina de exercícios —muitos deles com um toque sensual. 

Recentemente, a conta de Romina Ortega no Instagram passou a ser privada, e, portanto, as fotos só podem ser vistas caso ela autorize. 

 

O árbitro amador Orielson do Carmo foi agredido com uma "voadora" após expulsar um jogador em Vargem Grande, Minas Gerais. O caso aconteceu no último domingo (23) e o agressor é irmão do atleta que recebeu o cartão vermelho.

Orielson disse que caiu desacordado no chão após o ataque e que foi levado ao hospital posteriormente.

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"Ele atingiu o meu pescoço e eu caí no campo desacordado. Fui atendido no local mesmo. A equipe da secretaria me prestou socorro e eu fui até o hospital, onde fiz o exame de corpo de delito e tomei as providências", afirmou o juiz ao jornal A Gazeta.

O caso aconteceu em partida válida pelo Campeonato Regional de Futebol Amador de Vargem Grande, entre o Vila Nova Cevin e o Fluminense de Cuparaque. Orielson é árbitro amador há dois anos e trabalha em uma empresa de arbitragem que atende em Minas Gerais.

Ainda em entrevista ao jornal, o juiz de 35 anos afirmou que o jogador entrou em contato com ele e realizou um pedido de desculpas, alegando ter agido de 'cabeça quente'. Orielson ainda revelou que o atleta está proibido de participar dos próximos campeonatos do município.

“O jogador foi banido pela Secretaria de Esportes do município de participar de jogos na região. Mas ele ainda vai passar pela comissão organizadora do campeonato que vai julgar a atitude dele”, disse.

O Vila Nova Cevin se posicionou através de uma nota em que "lamenta o ocorrido e pede desculpas aos organizadores e torcedores do evento".

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Uma cena lamentável marcou o futebol do Equador neste final de semana. No sábado, o árbitro Álex Cajas, responsável por apitar a partida entre Aucas e Macará, líder e lanterna do Campeonato Equatoriano, respectivamente, foi agredido com um soco no rosto após a marcação de um pênalti. As imagens viralizaram nas redes e causaram revolta.

A agressão aconteceu nos acréscimos do segundo tempo da partida. Cajas foi chamado ao VAR para revisar um possível pênalti para o Aucas. Após rever o lance, o árbitro decidiu pela marcação da penalidade máxima, revoltando jogadores e comissão técnica do Macará, que partiram para cima do juiz.

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Um dos mais revoltados, o treinador de goleiros Héctor Lautaro Chiriboga não se conteve e desferiu um soco no rosto de Álex Cájas. O árbitro chegou a ir ao chão com a agressão e a partida ficou paralisada por cerca de cinco minutos. Dois cartões vermelhos foram distribuídos.

Apesar da confusão, o jogo seguiu e o zagueiro Luis Cangá converteu a penalidade para o Aucas. O mais curioso é que ainda houve tempo para o árbitro marcar um outro pênalti, desta vez para o Macará. Facundo Rodríguez foi para a marca da cal e deixou tudo igual. A partida terminou em 1 a 1.

Nesta segunda-feira, a Federação Equatoriana de Futebol (FEF) divulgou um comunicado oficial lamentando o episódio, afirmando ainda que Álex Cajas passou por exames médicos e se encontra bem.

"Repudiamos todo tipo de agressão, física ou verbal que atentem contra a integridade de todos os atores do futebol equatoriano e vão de encontro com o bom nome e prestígio do nosso esporte", escreveu.

Essa não é a primeira vez neste ano que o futebol equatoriano é palco de um episódio de violência contra um árbitro. No início do mês, cerca de 30 torcedores do Deportivo Quito invadiram o gramado do Estádio Olímpico Atahualpa e bateram no árbitro Diego Lara na partida contra o Espoli pela terceira divisão do Campeonato Equatoriano.

O caso gerou grande repercussão no país. Os torcedores se irritaram com as expulsões de Carlos Angulo e Luis Mosquera e entraram no gramado após o apito final. Segundo a imprensa equatoriana, um torcedor foi detido pela polícia durante a revolta e foi levado para uma Unidade Judicial.

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O árbitro de futebol Igor Benevenuto, de 41 anos, é o primeiro juiz do quadro Fifa a expor a homossexualidade. A revelação foi feita em entrevista ao podcast 'Nos armários dos vestiários', produzido pelo Globo Esporte.

Com 23 anos de carreira, o mineiro contou que cresceu odiando o futebol e era levado a estádios contra a vontade, mas criou um personagem de si para suportar o ambiente machista e ser aceito pela sociedade.

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"Futebol era coisa de 'homem', e desde cedo eu já sabia que era gay. Não havia lugar mais perfeito para esconder a minha sexualidade", comentou.

"Ser árbitro me coloca em uma posição de poder que eu precisava. Escolhi para esconder minha sexualidade? Sim. Mas é mais do que isso. Eu me posicionei como o dono do jogo, o cara de autoridade, e isso remete automaticamente a uma figura de força, repleta de masculinidade", explicou. 

"Deixei de lado paixões reais da minha vida para seguir esse universo macho alfa, para viver disfarçado. Se eu pudesse, teria sido médico, mas não me via com muitas escolhas. Viver abertamente como um homem gay era impensável", acrescentou.

As cores vibrantes dos árbitros de 94

O interesse pela figura do árbitro surgiu na Copa de 94, quando teve os olhos atraídos pelas cores vibrantes dos uniformes dos juízes na estreia do Brasil contra a Rússia.

"Eu queria uma camisa de árbitro de futebol, daquelas chamativas da Copa, mas na época era apenas um adolescente sem emprego de uma família simples e periférica, que não tinha a menor condição de bancar um mimo desse. Eu ficava maluco, queria a camisa, um apito e os cartões oficiais, que vinham em uma caderneta de couro preta. Eu ia todo santo dia a uma loja de esportes na minha cidade para paquerar esse kit pela vitrine. Vendi picolés de fruta e muito papelão para conseguir comprar aquele trio de glória", lembrou.

No dia seguinte, deixou de participar dos times de pelada e passou a apitar as partidas. A partir daí, ressignificou sua relação com o futebol. O primeiro apito veio ainda na infância, em uma caixa de maria-mole, e os cartões foram confeccionados com embalagens de catchup e mostarda. Instrumentos que solidificaram a vontade de atuar como árbitro profissional.

Dentro e fora das quatro linhas

Respeitado como integrante do quadro Fifa e ranqueado entre os 50 profissionais de destaque no Brasil, Benevenuto apontou que a orientação sexual não é surpresa nos bastidores do futebol.

"No meio da arbitragem não é segredo que sou gay. E sou bastante respeitado. O pessoal brinca, chama de 'Sindicato'. 'Oh, esse aí é do Sindicato', 'esse ai sindicalizou'. E por existir esse 'boato' em campo, já sofri com atos homofóbicos. O cara lá fica puto com o resultado de um jogo e desabafa com ofensas contra minha orientação sexual. 'Sua bichinha, seu veadinho. Eu sei por que você não marcou aquele pênalti. Você deve estar dando o rabo para alguém ali'. Jogadores e técnicos jamais me ofenderam. Isso partiu todas as vezes de dirigente e torcida. E toda vez que isso acontece eu relato na súmula. Uma luta, mas não desisto", descreveu.

Ele avalia as dificuldades e os riscos de representar a luta por igualdade em um país com altos índices de crimes contra a população LGBTQIA+, mas não abre mão de atuar pelo fim do preconceito dentro e fora das quatro linhas.

"O difícil é lidar com o medo que tenho de morrer. Vivemos no Brasil, o país que mais mata gays no mundo. Aqui não é apenas preconceito, é morte. É um submundo. Os gays no futebol estão em uma caixa de pandora. Jogadores, árbitros, torcedores… E nós somos muitos! Já não há espaço dentro desse armário apertado. Já não cabe mais. Chega! Sigo não suportando as piadas. A diferença é que agora não mais ficarei sufocado", garantiu.

"Tenho atração por homens e não sou menor por isso. Não estou no campo por isso. Não estou procurando macho, não estou desejando ninguém. Não estou ali para tentar nada. Quero respeito, que entendam que posso estar em qualquer ambiente. Não é porque sou gay que vou querer transar com todo mundo, vou olhar para todos. Longe disso. Eu só quero respeito e o direito de estar onde eu quiser", complementou.

Por Thiago Seabra

Angels e Dodgers, duas franquias de beisebol situadas em Los Angeles, se enfrentavam pela Major League Baseball (MLB) nesta terça-feira (15) quando um acidente roubou a cena e preocupou todos que estavam assistindo à partida. O rebatedor Mike Trout, dos Angels, quebrou o bastão após uma rebatida e acabou atingindo o rosto do árbitro Nate Tomlinson.

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Na MLB, os árbitros e os jogadores utilizam equipamentos de segurança a fim de evitar lesões graves que podem ser ocasionadas pela forte velocidade que a bola percorre no ar quando é lançada ou rebatida. Porém, dessa vez, os equipamentos não foram suficientes para proteger totalmente Nate, que precisou de atendimento e foi retirado de campo logo em seguida.

Segundo apurou Bob Nightengale, repórter do USA Today e especialista em beisebol, o árbitro teve um corte acima do olho e passa bem. ‘’O árbitro do home plate, Nate Tomlinson, foi levado para a sala de emergência na noite de terça-feira depois de ser atingido no rosto pelo taco quebrado de Mike Trout, com um pedaço voando entre as barras de sua máscara, cortando seu rosto logo acima do olho e do nariz. Ele conseguiu evitar ferimentos graves, diz sua tripulação,’’ disse em suas redes sociais.

O árbitro salvadorenho José Arnold Amaya foi espancado até a morte, dentro de campo, após expulsar um jogador durante uma partida de futebol amador, em El Salvador. O crime aconteceu no estádio de Toluca, na cidade de San Salvador. Amaya chegou a ser socorrido e foi levado ao hospital, porém não resistiu aos ferimentos graves e faleceu com uma hemorragia interna causada pelas agressões.

Segundo a imprensa de El Salvador, ele teria sido agrido não só por jogadores, mas por torcedores também. Os acontecimentos relatados teriam acontecido após o árbitro advertir um jogador com o segundo cartão amarelo, ocasionando na sua expulsão.

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O filho de Amaya, Jairo Amaya, em entrevista ao Diário de El Salvador, lamentou e disse que recebeu a notícia por telefone. "Recebi a notícia do que aconteceu com meu pai por telefone. Pelo que entendi o agressor foi expulso pelo meu pai. Depois da expulsão, o meu pai foi atirado ao chão e agredido várias vezes. O meu pai foi para o hospital já em estado grave e acabou por falecer”, relatou.

A Federação de Futebol de El Salvador emitiu uma nota lamentando e condenando a agressão que ocasionou na morte de Amaya. Através da nota, a entidade repudiou os episódios de violência que estão sendo registrados em diferentes eventos esportivos no país.

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O clássico entre Flamengo e Fluminense do último domingo (6) ficou marcado pelas ofensas racistas de parte da torcida do Flu ao atacante Gabigol. O árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus tomou conhecimento do acontecimento e anotou na súmula, dizendo ter visto apenas após o fim da partida, a partir das redes sociais.

Em breve relato, Alexandre Tavares informou que, de dentro do gramado, não pode identificar os supostos gritos com ofensas a Gabigol. Após o fim da partida, entretanto, ele observou nas redes sociais o vídeo do momento.

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"Tomei conhecimento após a partida através da mídia, da circulação de um vídeo nas redes sociais, onde torcedor localizado no setor oeste inferior, destinado à torcida visitante do Fluminense, supostamente ofende com gritos racistas o atleta Gabriel Barbosa da equipe CR Flamengo”, escreveu. Ele continuou:.” Não foi possível identificar da minha posição dentro do campo o suposto grito com ofensa racista ao atleta.”

A partida terminou em 1 a 0 para o time do Fluminense, mas a repercussão do jogo ficou por conta das ofensas racistas. O  Flamengo e outros clubes prestaram apoio a Gabigol, com o próprio atleta rebatendo o acontecimento nas redes sociais, questionando “até quando” será alvo de ataques como o de domingo.

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Uma partida de futsal realizada na Praia do Cassino, Rio Grande (RS), terminou em confusão, na última quarta (27). No final do jogo, o árbitro Mauro Celso, que também é policial militar, sacou uma arma e a apontou para os atletas de uma das equipes. Além disso, Mauro chegou a agredir duas pessoas. As imagens do ocorrido viralizaram na internet. 

Nas imagens, é possível ver um homem, com a camisa do É Us Guri, que jogou contra o Gaúcho Guimarães, do lado de fora da quadra, discutindo com Mauro. Ao final da partida, o rapaz entra na quadra e corre até o árbitro, que lhe dá um soco.  Em seguida, o árbitro dá dois socos em um dos jogadores do É US Guri, e, depois, saca uma arma e a aponta para os demais atletas. 

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Na transmissão, o locutor diz que Wendel, um jogador do É US Guri, foi expulso durante a partida, ficou indignado com a decisão do árbitro e passou a reclamar com Mauro durante o jogo. Em sua página oficial nas redes sociais, o time É US Guri publicou uma nota de repúdio e divulgou fotos dos jogadores feridos.

De acordo com o UOL Esportes, a ocorrência foi registrada na Delegada de Polícia Regional da 7ª Região do estado do RS. Ao site, o delegado Rafael Patella, responsável pelo caso, declarou que um inquérito foi instaurado para apuração dos fatos. Ainda segundo a autoridade, nesta semana testemunhas e envolvidos serão ouvidos.

A partida entre Santana-AP e Guarulhos, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, nessa segunda-feira (10), teve uma expulsão inusitada que acabou tirando o foco do jogo. Durante o intervalo, o atleta Athirson, do Santana-AP, foi expulso por urinar no banco de reservas.

Mesmo a partida sendo transmitida pela televisão, o fato só foi revelado na súmula da partida pelo árbitro Claudemir de Araújo Silva. “Expulsei diretamente o jogador pois o mesmo estava fazendo ‘xixi’ no banco de reservas de sua equipe, demonstrando explicitamente suas partes íntimas sem qualquer pudor e preocupação com o público em geral, torcedores presentes e/ou telespectadores, já que o jogo estava sendo transmitido na TV para todo país”, descreveu.

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O cartão não foi mostrado no momento da ação, que ocorreu pouco antes do início da segunda etapa, mas sim quando Athirson iria entrar em campo, poucos minutos depois, ainda no intervalo do jogo, não deixando a substituição ser efetivada. “Tal atitude (urinar) foi percebida por mim, árbitro central da partida, quando a equipe de arbitragem entrou em campo para o reinício da partida no segundo tempo”, revelou Claudemir.

A partida em si terminou com o placar de 1 a 0 para o Guarulhos, não suficiente para a classificação da equipe para a próxima fase. O clube paulista terminou a fase de grupos com a mesma pontuação de Avaí e Flamengo-SP, cinco pontos, mas perdeu no saldo de gol por não ter goleado o Santana, fato que os outros adversários realizaram, 3 a 0 Flamengo e 9 a 0 Avaí.

Mesmo com a vitória contra o Atlético-GO, o Sport saiu do gramado da Arena de Pernambuco com alguns problemas para o próximo jogo, contra o Fluminense, sábado (6), no Rio de Janeiro. Um deles é o técnico Gustavo Florentín, que acabou expulso de campo. Mas o que levou a expulsão do técnico?

De acordo com o relato em súmula, feito por Luiz Flávio de Oliveira, árbitro da partida, Florentín reclamou de forma ostensiva com a equipe de arbitragem e chegou a xingar o juiz. “La puta madre, la puta madre”, teria dito o técnico que depois chamou o juiz no velho e, em bom português, de "filha da p…". O árbitro ainda completa a informação dizendo que ele precisou ser contido por membros da comissão.

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O problema agora é que a punição do árbitro pode ser maior que a suspensão automática que ele já cumpre contra o Fluminense. Além disso, o Sport também não conta com seus maiores destaques no último jogo e também na temporada. Mikael, artilheiro da equipe, e Gustavo vão cumprir suspensão por acúmulo de cartão amarelos.

O árbitro Rodrigo Crivellaro Dias da Costa, agredido em uma partida da Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho entre Guarani e São Paulo, em Venâncio Aires (RS), na última segunda-feira (4), pode precisar de uma cirurgia. Ele também ficará pelo menos três meses afastado do trabalho.

De acordo com o próprio árbitro, ele realizou uma série de exames em Santa Maria (RS), cidade onde mora, para saber a extensão das lesões. A cirurgia estava definida para esta quinta-feira (7), mas agora a equipe aguardará uma semana para saber se o procedimento será mesmo necessário.

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Crivellaro teve uma lesão ligamentar na vértebra C6. Assim, terá de utilizar o colete cervical e fazer exames de raio X semanalmente. Por conta dos movimentos, pode haver deslocamento da vértebra e, com isso, a necessidade da cirurgia. O procedimento, no entanto, é simples.

"Acabei de ir no médico, fiz uma ressonância, estou com uma lesão na C6 ali na cervical, na vértebra 6, uma lesão ligamentar. Vou ter que usar esse colar durante 90 dias, em casa, sem trabalhar. Se por acaso ocorrer um deslizamento das vértebras eu vou ter que fazer cirurgia. Espero que não, mas se tiver que fazer vai ser bem simples", afirmou Crivellaro em entrevista à TV Globo.

O árbitro foi agredido com um chute na cabeça pelo jogador William Ribeiro, do São Paulo, de Rio Grande (RS), no confronto do time contra o Guarani, na última segunda-feira. Ele ficou desacordado e precisou ser encaminhado ao hospital, de onde teve alta no dia seguinte.

Já o atleta William Ribeiro foi preso em flagrante pela Brigada Militar e encaminhado a um presídio, onde passou a noite e só foi liberado no dia seguinte. Ele irá responder em liberdade e pode ser indiciado por tentativa de homicídio. O São Paulo-RS rescindiu o contrato com o jogador.

A partida dessa segunda-feira (4) entre São Paulo-RS e Guarani, pela 2ª divisão do Campeonato Gaúcho, ficou marcada não pelo futebol, mas pela violência. Descontente com algumas marcações da arbitragem, o jogador William Ribeiro agrediu o árbitro Rodrigo Crivellaro, primeiro com um soco. Com ele já no chão, um chute em sua cabeça, que o fez desmaiar.

Após a agressão que aconteceu na metade do segundo tempo, a partida foi suspensa sem prazo para ser retomada. 

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O São Paulo-RS se pronunciou nas redes sociais e informou a rescisão do contrato além de lamentar a situação, repudiando a atitude do atleta. “Um dos episódios mais tristes da nossa história”, iniciaram. “Lamentamos e nos envergonhamos profundamente de todo o ocorrido, todos nós em absoluto, toda a nação rubro-verde: Direção, torcida, demais jogadores, etc. Pedimos todas as desculpas do mundo ao profissional agredido e sua família, assim como pedimos ao público, de modo geral, pela cena lamentável vista hoje”, publicou o clube.

Estado de Saúde do árbitro e pedido de prisão

O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, publicou nas redes sociais uma nota informando como está o árbitro. “Falei com Rodrigo Crivellaro, covardemente agredido por um jogador do São Paulo, na partida contra o Guarani. Ele está sendo medicado no hospital e felizmente se recuperando. A FGF está prestando todo o atendimento necessário e caberá ao TJD avaliar o episódio”, declarou. 

De acordo com apuração da ESPN, William Ribeiro foi autuado por tentativa de homicídio em flagrante já que não houve dúvidas de que o atleta assumiu risco de tirar a vida do árbitro. 

Se condenado, o jogador pode pegar de 12 a 30 anos de prisão, porém como Rodrigo Crivellaro não morreu, o jogador pode ter de um a dois terços da pena reduzida

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Um fato curioso ocorreu na partida entre Boa Vista/RJ x Goiás, pela Copa do Brasil, na noite dessa quinta-feira (11). O árbitro Dênis da Silva Ribeiro Serafim, de Alagoas, não aguentou e urinou “nas calças” dentro do campo.

Pouco antes do início da partida, no centro do gramado, ele ajeitou o uniforme para fazer suas necessidades, mas as câmeras flagraram o líquido escorrendo pela perna. Nem todo mundo percebeu, mas a imagem rapidamente viralizou na internet.

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A partida aconteceu normalmente e em jogo muito movimentado, terminou com a vitória do Boa Vista/RJ por 3x1. O time carioca se classificou para a próxima fase, eliminando o time goiano.

 

A Uefa suspendeu nesta segunda-feira o árbitro romeno Sebastian Constantin Coltescu, acusado de racismo na partida entre Paris Saint-Germain e Istanbul Basaksehir, pela fase de grupos da Liga dos Campeões. Coltescu foi o pivô de uma confusão que terminou com a decisão dos jogadores das duas equipes de abandonar o campo no dia 8 de dezembro.

Coltescu, que atuava como quarto árbitro naquele jogo, foi suspenso até o fim da temporada europeia, que se encerra em junho, pelo Comitê de Controle, Ética e Disciplina da Uefa. O romeno Octavian Sovre, também envolvido na arbitragem daquela partida, foi advertido. Ambos terão que se submeter a um programa educacional até o fim da temporada para terem condições de retomarem suas funções na Uefa.

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A decisão da entidade se refere à conduta dos dois árbitros no jogo disputado no Parque dos Príncipes, em Paris. A partida havia sido interrompida aos 13 minutos do primeiro tempo depois de Coltescu se dirigir de maneira ofensiva e preconceituosa ao camaronês Pierre Webó, ex-atacante e atual assistente técnico da equipe turca.

Webó alegou que foi alvo de comentários racistas por parte de Coltescu, que negou as ofensas. Os times se recusaram a continuar a partida e deixaram o campo. A solução da Uefa foi retomar o jogo na quarta-feira com uma nova equipe de arbitragem.

No comunicado em que anunciou as suspensões, a Uefa enfatizou que os dois árbitros não foram denunciados no artigo que envolve "racismo e outras condutas discriminatórias". Apenas nos artigos que citam "comportamento inadequado".

"O Comitê também concorda que os árbitros da Uefa precisam ser treinados adequadamente e especificamente para tomarem melhores decisões na escolha de linguagem e palavras adequadas em competições da Uefa. No contexto internacional, o correto uso de linguagem é essencial para evitar situações como estas", registrou o órgão da Uefa. "As motivações destas decisões serão anunciadas em breve."

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