Tópicos | Mundial de Clubes

O Atlético Nacional esteve perto de protagonizar mais uma decepção no Mundial de Clubes da Fifa, neste domingo (18). Na disputa do terceiro lugar, o time colombiano abriu 2 a 0 sobre o América. Mas, em seguida, cedeu espaço, levou o empate dos mexicanos e precisou das cobranças de pênalti para vencer o duelo, por 4 a 3. Garantiu, assim, a terceira colocação da competição disputada no Japão e evitou a nova decepção.

Campeão da Copa Libertadores e finalista da Copa Sul-Americana, competição da qual foi vice-campeão ao conceder o título simbólico à Chapecoense, o Atlético era o favorito para enfrentar o Real Madrid na decisão do Mundial. No entanto, decepcionou a torcida colombiana e até os brasileiros que passaram a simpatizar pelo clube após a tragédia aérea ao ser derrotado logo na estreia, na semifinal, pelo Kashima Antlers, time da casa.

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Com a queda inesperada diante do campeão japonês, o Atlético Nacional teve que se contentar com a disputa do terceiro lugar. E, neste domingo, até isso quase foi perdido. Isso porque o time colombiano começou melhor a partida e abriu 2 a 0 com certa facilidade. Logo aos 6 minutos, Orlando Berrio recebeu enfiada pelo meio e, pouco antes de finalizar, viu Samudio bater contra as próprias redes, deixando o Atlético em vantagem.

Vinte minutos depois, Alejandro Guerra recebeu passe de Berrio, o melhor jogador da partida em campo, e estufou as redes. O América, porém, iniciou sua reação antes do intervalo. Em boa jogada pelo meio, perto da entrada da área, Michael Arroyo bateu para o gol e descontou, aos 38.

Na segunda etapa, o empate veio em cobrança de pênalti de Oribe Peralta, que acabara de entrar em campo. Samudio havia sofrido falta dentro da área. O duelo, então, foi para as penalidades. Osvaldo Martínez e Miguel Samudio desperdiçaram suas finalizações, pelo América, e Nieto, errou sua cobrança, pelo Atlético.

O confronto foi decidido por finalização certeira, no ângulo, de Miguel Borja, destaque do Atlético na vitoriosa campanha na Libertadores. Ele anotou o gol na cobrança que sacramentou a vitória dos colombianos.

Para a Fifa, não houve erro dos árbitros na marcação do pênalti favorável ao Kashima Antlers na semifinal do Mundial de Clubes, nesta quarta-feira, no Japão, contra o Atlético Nacional. O lance foi o primeiro na história do futebol a ser analisado pelo árbitro central, o húngaro Viktor Kassai, com a ajuda de recursos de vídeo.

Ele não havia notado, com a bola rolando, que Daigo Nishi foi derrubado por Orlando Berrio após cruzamento na área. O árbitro assistente Danny Makkelie viu o lance e sugeriu o pedido de análise por vídeo. O pênalti foi marcado, apesar de, no momento do cruzamento, Nishi estar à frente do penúltimo homem da defesa do Atlético. Em posição de impedimento, portanto.

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Para a Fifa, entretanto, a falta antecedeu ao impedimento. "O árbitro assistente aplicou corretamente a técnica do 'esperar para ver' em relação à posição de impedimento do jogador que sofreu a falta. O jogador foi considerado não em impedimento, uma vez que estava incapacitado de brigar com o oponente pela bola", defendeu a entidade máxima do futebol, em nota.

Chefe de arbitragem da Fifa, Massimo Busacca elogiou o trabalho dos árbitros. "No lance desta noite, a comunicação entre os árbitro e o árbitro assistente de vídeo foi claro, a tecnologia funcionou bem e uma decisão definitiva foi tomada pelo árbitro", afirmou.

O Mundial de Clubes marca a estreia deste tipo de tecnologia que, se aprovada, pode ser utilizada em outras competições da Fifa, inclusive na Copa do Mundo de 2018. Ao vencer por 3 a 0, o Kashima Antlers, campeão japonês, avançou à final do Mundial para pegar América do México ou Real Madrid, que se enfrentam na quinta.

A Fifa anunciou nesta quinta-feira (1) a lista dos 23 inscritos por cada um dos seis clubes já confirmados no Mundial de Clubes, que começa na semana que vem, no Japão. O destaque ficou por conta da ausência de Gareth Bale, que, lesionado, será um desfalque de peso para o Real Madrid.

Bale contundiu o tendão fibular do tornozelo direito quando enfrentava o Sporting, pela Liga dos Campeões, no último dia 22. Na última terça-feira, foi submetido a uma cirurgia para a correção do problema, em Londres. O Real não estipulou o prazo para seu retorno, mas o certo é que o jogador não atuará mais em 2016.

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Se não terá Bale, o Real inscreveu o brasileiro Casemiro e o alemão Toni Kroos, que sofreram importantes lesões recentemente. Casemiro retornou aos gramados na última quarta, após mais de dois meses da sua fissura na fíbula da perna esquerda. Já Kroos vive a reta final de recuperação da fratura no quinto metatarso do pé direito.

O Real é o grande favorito ao título do Mundial, mas o representante sul-americano promete dar trabalho. Campeão da Libertadores de 2016, o Atlético Nacional vai ao Japão ainda abalado pela tragédia do início da semana, mas com a força de uma torcida ainda maior, principalmente no Brasil, após a linda homenagem às vítimas da queda do avião da Chapecoense.

Em campo, o time colombiano conta com alguns dos principais destaques da Libertadores. Os meio-campistas Diego Arias, Macnelly Torres e Alejandro Guerra, além dos atacantes Miguel Borja e Orlando Berrio são as maiores esperanças para o time colombiano.

Quem também tentará surpreender é o América do México, que tem um brasileiro em seu elenco, o meia William, que começou a carreira no Palmeiras e chegou a ter que interrompê-la por problema no coração. Outro conhecido da torcida do País que está inscrito no Mundial é o lateral paraguaio Miguel Samudio, ex-Cruzeiro.

Representante africano, o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, terá no Mundial o defensor brasileiro Ricardo Nascimento, enquanto o sul-coreano Jeonbuk Hyundai inscreveu o meia Leonardo e o atacante Edu. O Auckland City, da Nova Zelândia, é o único sem nenhum jogador do Brasil no elenco.

O Mundial de Clubes começa na quinta-feira que vem, com o confronto entre Auckland City e o campeão japonês, ainda não definido - Urawa Reds e Kashima Antlers disputam o título nacional neste sábado. A decisão do torneio está marcada para o dia 18, em Yokohama.

A edição de 2016 do Mundial de Clubes da Fifa conheceu neste sábado (26) o seu sexto de sete participantes. Em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, se sagrou campeão da Liga dos Campeões da Ásia ao empatar com o Al Ain por 1 a 1, no estádio Hazza Bin Zayed. Como tinha vencido na ida por 2 a 1, o time sul-coreano faturou a competição pela segunda vez na história - a primeira aconteceu em 2006.

O Jeonbuk Motors abriu o placar aos 30 minutos do primeiro tempo com Gyo-Won Han, mas o Al Ain empatou pouco depois com Myeong-Ju Lee, após assistência do brasileiro Caio. A equipe dos Emirados Árabes Unidos ainda teve a chance de virar e construir o placar que levaria a partida ao menos para a prorrogação, mas o atacante Douglas, ex-Figueirense, perdeu pênalti aos 43 da etapa inicial e acabou como grande vilão.

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Com o título, o Jeonbuk Motors ganha o direito de disputar o Mundial de Clubes, no Japão, que começará no dia 8 de dezembro. A estreia dos sul-coreanos será contra o América, do México, campeão da Liga dos Campeões da Concacaf, no dia 11, na cidade de Osaka. Quem vencer jogará contra o Real Madrid, vencedor da Liga dos Campeões da Europa, no dia 15, em Yokohama.

Os outros clubes já classificados ao Mundial são o Atlético Nacional, da Colômbia (campeão da Copa Libertadores), o Mamelodi Sundows, da África do Sul (vencedor da Liga dos Campeões da África), e o Auckland City, da Nova Zelândia (campeão da Copa da Oceania). Falta o representante do país-sede - o campeão japonês será definido no próximo final de semana.

A Fifa terá um novo Mundial de Clubes a partir de 2019, envolvendo até 32 times de todos os continentes. Em entrevistas a jornais espanhóis e italianos, o novo presidente da entidade, Gianni Infantino, deixou claro que quer uma "Liga dos Campeões Mundiais" já em 2019.

No início de outubro, o jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade o projeto de um Mundial de Clubes expandido. Agora, Infantino começa a dar detalhes do que deve ser aprovado numa reunião em janeiro, em Zurique, na Suíça. Segundo ele, seria uma "Champions" de três semanas e disputada em junho.

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"Seria jogada na segunda quinzena de junho, quando acabarem todos os torneios. E ninguém se precipite, vamos levar em conta a saúde dos jogadores", explicou ao jornal Mundo Deportivo. "Hoje o futebol não é só Europa e América do Sul. O mundo mudou. Por isso devemos buscar um Mundial mais interessante para os clubes, mas também para os torcedores de todo o mundo. É o que tratamos de alcançar, com um torneio muito mais atraente que o atual, com mais qualidade entre os participantes e mais clubes. Isso atrairá aos patrocinadores, às televisões de todo o mundo", disse.

O Estadão.com apurou que uma das possibilidades é de que, no futuro, o evento substitua a Copa das Confederações, que será disputada em 2017 na Rússia. Mas, para 2021, não existem ainda planos para o torneio criado ainda por Joseph Blatter.

A iniciativa de um Mundial de Clubes também atenderia a um pedido da China de sediar novos eventos relacionados com a Fifa. No Mundial atual, é uma empresa chinesa que banca o evento no Japão.

Para o Brasil e para a Conmebol, porém, a ideia pode representar desafios. A nova Libertadores, ampliada, está sendo programada para durar todo o ano de 2017. O calendário seria repetido a partir de 2018.

Se a Fifa encaixar o evento em 2019 com um Mundial de Clubes, os times sul-americanos terão de suspender seu torneio por pelo menos um mês para permitir que o campeonato mundial possa ocorrer.

A torcida do River Plate deu um show no Japão, mas após a derrota na decisão do Mundial para o Barcelona, por 3 a 0, no último domingo, um de seus integrantes perdeu a cabeça e extrapolou os limites da provocação. Já no aeroporto de Tóquio, acertou uma cusparada em Lionel Messi, quando o elenco do time catalão embarcava para retornar à Espanha.

A atitude gerou revolta até no presidente do próprio River, Rodolfo D'Onofrio, que prometeu tomar uma atitude. "Quando chegarmos a Buenos Aires, espero saber quem é o agressor, porque se for sócio, expulsaremos imediatamente. São atos que mancham uma festa de 20 mil argentinos. Não posso entender, talvez estivesse bêbado, não sei. Não deveria estar na festa", disse em entrevista à tevê espanhola Cope.

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Cerca de 15 mil torcedores do River foram ao Japão acompanhar a equipe, que acabou ficando com o vice-campeonato. Apesar da derrota, o clima da partida em nenhum momento foi de hostilidade ou violência exagerada, como o próprio D'Onofrio fez questão de ressaltar.

"Quem fez isso é tonto, porque só assim para explicar alguém que comete um ato deste tipo, repudiado por todos. Quando acabou a partida, entregamos a medalha e dei um abraço no Messi e no Mascherano. Tenho uma excelente relação com eles e repudio este disparate. Uma pessoa não pode prejudicar 20 mil pessoas que chegaram. Temos carinho pelo Messi pela pessoa que é e por ser o melhor do mundo", comentou.

O Barcelona fez valer neste domingo, na final do Mundial de Clubes, todo o seu favoritismo e o domínio que impôs na Europa no primeiro semestre do ano. O time catalão conquistou o título com uma vitória incontestável sobre o River Plate, no International Stadium, em Yokohama. O placar de 3 a 0, com dois gols de Luis Suárez e um de Lionel Messi, voltou a comprovar o poder ofensivo do time catalão, mas não fez jus ao domínio espanhol, que poderia ter goleado o rival argentino no Japão.

Messi e Neymar foram titulares e formaram o famoso trio ofensivo do Barça ao lado de Suárez. A dupla, que era dúvida para esta final, teve boa atuação, apesar dos recentes problemas físicos. Mas quem mais brilhou em campo foi o uruguaio, mais novo artilheiro do Mundial. Com dois gols marcados neste domingo, chegou aos cinco, dividindo o recorde da competição com o próprio Messi e com César Delgado (do mexicano Monterrey). Messi precisou de três edições para chegar aos 5 gols. Delgado, de duas. E Suárez somente de uma.

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Ano brilhante

Com atuação mais discreta, Neymar não deixou sua marca, mas se destacou em jogadas individuais e deu assistência para dois gols, em passe para Messi, no primeiro gol, e cruzamento preciso para Suárez, no terceiro. Mesmo voltando de lesão muscular, o atacante esteve em campo durante quase toda a partida. Foi substituído somente aos 43 minutos do segundo tempo.

Para o Barcelona, a conquista marca um domínio recente no Mundial. Trata-se do terceiro título em sete anos. Como venceu em 2009 e 2011, se tornou o time com mais troféus desde 2000, quando a Fifa passou a organizar a competição - foi ainda vice-campeão em 2006, ao ser derrotado pelo Internacional na final.

O troféu também sela um ano brilhante para o time catalão. Foram ao todo cinco títulos em 2015, três deles no primeiro semestre: Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Liga dos Campeões. No início do segundo semestre, faturou a Supercopa da Europa. E agora a torcida catalã comemora o Mundial de Clubes.

O jogo

Ciente do poderio ofensivo e do favoritismo do rival, o River Plate apostou na intensidade física para tentar surpreender o Barcelona nos primeiros minutos da partida. Marcação forte e adiantada, na saída de bola, foi a estratégia dos argentinos para aumentar suas chances no difícil duelo.

Mas não tiveram sucesso no primeiro tempo, apesar de um ou outra oportunidade que surgiu. A primeira foi logo aos 5 minutos, quando Viúdez disparou pela direita e cruzou com perigo. Piqué fez o desvio. A atenção na marcação e as roubadas de bola quando o Barcelona ainda "acordava" em campo empolgaram a torcida argentina, com forte presença nas arquibancadas. Os mais exaltados gritavam "olé" a cada troca de passes do River.

Aos poucos, contudo, o Barcelona foi assumindo o controle da partida. Aos 10, o time catalão deu pequena mostra de sua facilidade para chegar ao ataque. Um passe preciso de Iniesta encontrou Messi dentro da área. O argentino finalizou com perigo e só não abriu o placar porque o goleiro Barovero fez bela defesa.

Aos 33, quando Messi bateu falta com perigo e exigiu outra intervenção de Barovero, o domínio espanhol já era ostensivo. Dois minutos depois, o mesmo atacante abriu o placar em jogada iniciava em cruzamento de Daniel Alves na área. Neymar ainda escorou de cabeça antes de Messi dominar rapidamente e bater para as redes. No lance, a bola acertou o braço do argentino. A defesa do River Plate não reclamou.

Antes do intervalo, o time argentino já dava sinais de cansaço, sem conseguir prosseguir no ritmo intenso do início. O Barcelona, assim, encontrava mais espaços. Aos 45, Messi fez linda jogada pela direita e enfiou para Suárez, que saiu na cara do goleiro, mas chutou para fora.

Depois de desperdiçar a grande chance, Suárez não perdoou no início do segundo tempo, em jogada semelhante. Busquets fez o lançamento e o uruguaio finalizou para as redes e venceu Barovero, ampliando a vantagem da equipe catalã, aos 4 minutos.

O gol no início da segunda etapa abalou a confiança do River, que vinha motivado para os 45 minutos finais, com duas alterações no intervalo. Perdido em campo, cedia cada vez mais espaço em sua defesa. Messi quase aproveitou o momento favorável para marcar mais um. Aos 7, ele tabelou com Neymar e bateu fraco, facilitando o trabalho do goleiro argentino. Na sequência, o trio ofensivo do Barça criou quatro chances seguidas, sem sucesso. A posse de bola atingia 65%.

Com tal domínio, o Barcelona não demorou para ampliar a vantagem no marcador. Aos 22, Neymar acertou preciso cruzamento para Suárez escorar de cabeça para as redes. Foi seu quinto gol no Mundial.

Daí em diante, o time catalão diminuiu o ritmo, com exceção de Neymar. O brasileiro seguia em busca do seu gol, com boas jogadas individuais, apesar da falta de ritmo. No fim, acabou substituído por precaução porque já tinha cartão amarelo e vinha se desentendendo com a marcação dos argentinos.

Mesmo sem grande ânimo, o River construiu duas boas chances para ao menos reduzir o placar. Aos 31, Alario cabeceou com perigo e Bravo fez linda defesa, quase à queima-roupa. E, aos 38, Driussi finalizou de fora da área. O goleiro do Barcelona fez o desvio e a bola ainda acertou a trave. Não foi o suficiente para iniciar uma improvável reação dos argentinos.

 

FICHA TÉCNICA

RIVER PLATE 0 X 3 BARCELONA

RIVER PLATE - Barovero; Mercado, Maidana, Balanta, Vangioni; Kranevitter, Carlos Sánchez, Ponzio (Lucho González); Viúdez (Driussi), Lucas Alario e Rodrigo Mora (Pity Martínez). Técnico: Marcelo Gallardo.

BARCELONA - Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mascherano (Vermaelen), Jordi Alba; Busquets, Rakitic (Sergi Roberto), Iniesta; Messi, Luis Suárez, Neymar (Mathieu). Técnico: Luis Enrique.

GOLS - Messi, aos 35 minutos do primeiro tempo. Suárez, aos 4, e aos 22 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Kranevitter, Alba, Rakitic, Ponzio, Neymar, Sergi Roberto.

ÁRBITRO - Alireza Faghani (Irã).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 66.853 pagantes.

LOCAL - International Stadium, em Yokohama (Japão).

O River Plate não terá tarefa fácil neste domingo. Às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama, decidirá o título do Mundial de Clubes contra o poderoso Barcelona, time mais vitorioso do cenário europeu na última década. Por isso, o favoritismo está todo do outro lado, mas se engana quem pensa que a equipe argentina se contentará com o vice do torneio.

"Eles têm os melhores jogadores, mas nós temos um coração enorme", declarou o técnico do time argentino, o ex-jogador Marcelo Gallardo, neste sábado. Para o treinador, o "Barça é o grande favorito" também porque "o River não chega da melhor maneira possível".

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"Nós estamos em um momento diferente do que tivemos durante o ano. Gostaria que a equipe chegasse em uma melhor situação coletiva, individual e futebolística, mas da mesma forma tentaremos fazer nosso jogo e nos sustentaremos na qualidade da nossa equipe. Temos que jogar uma partida perfeita em todos os níveis", comentou.

Diante do Sanfrecce Hiroshima, nas semifinais, o River de fato apresentou um futebol pobre, chegou a ser dominado em boa parte da partida, mas arrancou a vitória com um gol de cabeça no segundo tempo. Para tentar igualar as forças diante de um dos melhores times do mundo, Gallardo não quer seus comandados apenas defendendo.

"Vamos defender e suportar, mas quando estivermos com a bola, temos que atacá-los e atacá-los, porque considero que temos chance de machucá-los quando estivermos atacando", analisou. "Não devemos pensar demais, é questão de desfrutar. Este tipo de jogo não acontece toda hora."

Apesar da tríplice coroa conquistada neste ano, do elenco estelar e da folha salarial astronômica, o Barcelona não deve ser encarado como favorito para a final do Mundial de Clubes, diz o técnico Luis Enrique. Neste sábado (19), véspera da decisão, o treinador alertou o time catalão para o perigo de se entrar em campo na condição de favorito.

"Nos colocam como favoritos em toda partida, é uma história que já conhecemos. E já vimos também que esse favoritismo nem sempre nos leva a um lugar bom. No futebol, as surpresas estão na ordem do dia", alertou o treinador, preocupado com a pressão imposta ao clube catalão.

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Luis Enrique prevê um bom duelo com o River Plate, bem mais complicado do que teve na estreia, contra o chinês Guangzhou Evergrande, comandado por Luiz Felipe Scolari. "Chegamos os dois favoritos a esta final. Não vamos mudar nosso estilo e vamos jogar o que sabemos. O rival vai tentar evitar isso da maneira que considere oportuna, com posse de bola ou intensidade física", previu o técnico espanhol.

Para o jogo decisivo, na manhã deste domingo, com início às 8h30 (horário de Brasília), Luis Enrique ainda não sabe se terá Lionel Messi e Neymar em campo. A dupla treinou normalmente neste sábado, mas segue como dúvida. O argentino se recupera de uma crise renal, enquanto o brasileiro está praticamente reabilitado de um problema muscular na coxa esquerda.

Sem a dupla, o Barcelona venceu com tranquilidade o Guangzhou Evergrande por 3 a 0. O uruguaio Luis Suárez marcou os três gols na semifinal do Mundial, na quinta-feira. O River Plate, contudo, deverá ser adversário mais complicado para a equipe europeia.

Lionel Messi voltou a treinar com o time do Barcelona neste sábado (19), em Yokohama, mas ainda é dúvida para a final do Mundial de Clubes da Fifa, neste domingo (20), contra o River Plate. O atacante se recupera de uma crise de cálculo renal, que o tirou da semifinal, disputada na quinta.

De acordo com o departamento médico do clube catalão, Messi já expeliu a pedra que causou as dores renais. Assim, pôde participar normalmente do treino deste sábado, ao menos nos primeiros 15 minutos, que foram liberados para a imprensa. O argentino treinou com bola e se mostrou em condições de jogo.

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Antes da atividade, o técnico Luis Enrique afirmou que tanto Messi quanto Neymar estão se recuperando. Contudo, não garantiu a presença da dupla no jogo decisivo deste domingo. "Eles estão bem, estão melhorando", afirmou o treinador. "Falta um treino ainda e muitas horas antes da partida."

Neymar também treinou normalmente neste sábado. O brasileiro, que já havia trabalhado com o grupo na sexta, deu sinais de que está recuperado de uma pequena lesão fibrilar na coxa esquerda. Ele estava afastado do time desde a véspera do jogo contra o Bayer Leverkusen, na semana passada, pela Liga dos Campeões.

Mesmo longe da condição ideal, o brasileiro viajou ao Japão, mas ficou fora dos treinamentos de segunda e terça-feira. E não entrou em campo na partida da semifinal, contra o Guangzhou Evergrande, comandado por Luiz Felipe Scolari. Sem Neymar e Messi naquele jogo, Luis Suárez marcou os três gols da vitória fácil sobre o time chinês.

Com a vitória da última quarta-feira sobre o Sanfrecce Hiroshima, o River Plate alcançou sua terceira final de Mundial de Clubes. A equipe já conquistou o título da competição uma vez, em 1986, mas para o experiente atacante Saviola, esta decisão diante do Barcelona, domingo, em Yokohama, será a partida mais importante da história do clube.

"Para nós, é a partida mais importante da nossa história. É um título de muito prestígio e esperamos estar à altura. Não viemos ao Japão para passear", declarou em entrevista ao jornal espanhol AS. "Passaram muitas coisas no clube nos últimos anos, nem todas boas. Agora, precisamos dar uma alegria a esta gente."

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Saviola se referiu ao período sombrio vivido pelo River há pouco tempo, já que em 2011 o clube foi rebaixado para a segunda divisão argentina pela primeira vez na história. Passados quatro anos, o time, restabelecido, sagrou-se campeão da Libertadores e no domingo brigará pelo título mundial.

"Temos que estar muito concentrados, com as linhas bem juntas, e pressioná-los a cada saída de bola", receitou o atacante, que ainda exaltou o papel da torcida argentina no Japão. "É impressionante o que faz nossa torcida, são fenômenos. Que tanta gente tenha vindo, nos faz mais fortes."

Hoje aos 34 anos, Saviola é reserva do River Plate e vive fase final de carreira. Mas já atuou no Barcelona e conhece a força do clube catalão. Para ele, as possíveis ausências de Neymar e Messi, com problemas físicos, na decisão representariam uma pequena vantagem para o clube argentino.

"Está claro que a equipe com eles é mais forte, com mais opções e por isso nos beneficiaria as ausências, mas nunca é bom alegrar-se com o mal de um companheiro. Além disso, se não jogaram, o Barcelona já demonstrou outro dia que é igualmente competitivo. Suárez deixou bem claro", brincou, lembrando dos três gols do atacante uruguaio na semifinal contra o Guangzhou Evergrande.

Um dia após derrotar o Guangzhou Evergande por 3 a 0, o Barcelona voltou a treinar nesta sexta-feira (18), em Yokohama, no Mitsuzawa Stadium, iniciando a preparação para a decisão do Mundial de Clubes, no próximo domingo. Ainda está indefinido se Neymar e Lionel Messi vão entrar em campo, mas nesta sexta apenas o brasileiro treinou.

Ausente do duelo com o clube chinês por causa de uma cólica renal, Messi também não participou da atividade desta sexta. Apesar disso, o Barcelona evitou descartar a presença do craque argentino na final diante do River Plate.

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Já as perspectivas para Neymar entrar em campo parecem ter melhorado. Afastado desde a véspera do jogo contra o Bayer Leverkusen, na semana passada, quando sofreu uma pequena lesão fibrilar na coxa esquerda, o brasileiro viajou ao Japão, mas ficou fora dos treinamentos de segunda e terça-feira.

Na última quarta-feira, Neymar fez leves trabalhos físicos. Depois, na quinta, ficou no banco de reservas no duelo com o Guangzhou. Nesta sexta-feira, o brasileiro intensificou sua rotina de treinamentos ao realizar trabalhos físicos e depois com bola, incluindo alguns dribles. Todos esses trabalhos, porém, foram em separado.

Já o lateral-direito Daniel Alves ficou fora do treinamento por causa de uma pancada no pé. Mas o brasileiro não preocupa o Barcelona para a decisão de domingo contra o River Plate.

O Barcelona entrou em campo nesta quinta-feira sem duas das estrelas de seu trio de ataque. Com a ausência de Messi e Neymar, a responsabilidade de liderar o time catalão ficou sobre Luis Suárez, e o uruguaio correspondeu à altura. Marcou os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o Guangzhou Evergrande, em Yokohama, e garantiu a vaga na decisão do Mundial de Clubes.

Neymar já era dúvida, por conta de uma lesão fibrilar na coxa esquerda, mas a grande surpresa foi a ausência de Lionel Messi, que reclamou de cólicas renais momentos antes da partida. Com os desfalques e os substitutos - Sergi Roberto e Munir - em baixa, coube a Suárez comandar o show em um duelo que se mostrou mais difícil que o esperado, principalmente no primeiro tempo, quando o Barcelona não encontrava espaços para infiltrar na defesa adversária.

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Mas a esperada vitória veio, e com ela a vaga na grande decisão de domingo, às 8h30 (de Brasília). Novamente em Yokohama, o Barcelona terá pela frente o River Plate, que teve bem mais dificuldade na semifinal para passar pelo Sanfrecce Hiroshima por 1 a 0. O favoritismo novamente está todo do lado catalão, que busca seu terceiro título do torneio. O River tem um.

Como era de se esperar, nesta quinta-feira o Barcelona atuou dentro de suas características e ficou com a bola desde o início. Os 75% de posse vistos ao fim de jogo já se faziam notar nos primeiros minutos, assim como a forte retranca do Guangzhou de Luiz Felipe Scolari, que impedia as infiltrações dos espanhóis.

Com tão pouco espaço, somente a genialidade de Iniesta era capaz de mudar o panorama da partida. O problema é que Munir não acompanhava o nível do companheiro. Em duas oportunidades o experiente meia deixou o jovem atacante em ótimas condições dentro da área para marcar, mas ele desperdiçou ambas.

Aos 33 minutos, o lance mais chocante da partida: a grave lesão de Zheng Zou, aparentemente uma fratura exposta após lance com Daniel Alves. O jogador ficou com o pé preso à grama quando caia após empurrão do brasileiro.

Com a bola rolando, o Barcelona marcaria o primeiro gol logo depois. Ainda sem conseguir entrar na área, o time decidiu chutar de longe, e a estratégia deu certo aos 38. Rakitic encheu o pé da intermediária, Li espalmou para frente e Suárez apareceu no rebote para tocar para a rede.

O gol acendeu um pouco o Guangzhou, que cresceu no fim do primeiro tempo e chegou a ter ótima oportunidade aos 40 minutos. Após falta da direita, Elkeson desviou e só não marcou porque Cláudio Bravo voou para fazer grande defesa.

Mas no segundo tempo, o Barcelona voltou mais organizado, aproveitou os poucos erros da defesa do Guangzhou e definiu a classificação. Com apenas quatro minutos, Iniesta voltou a ser genial, mas desta vez o lançamento perfeito do meia caiu nos pés certos, de Suárez, que bateu na saída de Li para ampliar.

O próprio Iniesta quase marcou um golaço na sequência, de fora da área, mas o dia era mesmo de Suárez, que selou o placar em lance bastante polêmico. Aos 21 minutos, Munir recebeu ótima enfiada de Daniel Alves, resvalou no marcador e caiu na área. O árbitro deu pênalti, que o uruguaio bateu com firmeza para marcar o terceiro. Daí para frente, o que se viu foi o Barcelona tocar de lado, esperando o apito final diante de um Guangzhou sem respostas.

 

FICHA TÉCNICA:

BARCELONA 3 X 0 GUANGZHOU EVERGRANDE

BARCELONA - Claudio Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mascherano e Jordi Alba (Adriano); Busquets, Rakitic, Iniesta (Samper) e Sergi Roberto (Sandro); Munir e Suárez. Técnico: Luis Enrique.

GUANGZHOU EVERGRANDE - Li Shuai; Zhan Linpeng, Feng Xiaoting, Kim Young Gwon e Zheng Zou (Li Xuepeng); Zheng Zhi, Paulinho, Huang Bowen, Zheng Long (Yu Hanchao) e Ricardo Goulart; Elkeson (Gao Lin). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

GOLS - Suárez, aos 31 minutos do primeiro tempo, aos quatro e aos 21 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Joel Aguilar (Fifa/El Salvador).

CARTÃO AMARELO - Feng Xiaoting (Guangzhou Evergrande).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Internacional de Yokohama (Japão).

A presença de Neymar na semifinal do Mundial de Clubes, nesta quinta-feira, ainda é uma incógnita. O craque do Barcelona continua se recuperando de uma lesão fibrilar na coxa esquerda, treinou normalmente nesta quarta, mas ainda não foi confirmado por Luis Enrique. A possível ausência é boa para o Guangzhou Evergrande, que sonha com uma histórica zebra no confronto de Yokohama, mas o técnico Luiz Felipe Scolari a minimizou.

"Neymar é um dos três melhores jogadores do mundo. Já está há cinco anos progredindo. Qualquer equipe do mundo acusaria uma baixa como essa, mas o Barcelona é diferente, tem 25 jogadores como ele. No Barça, todos os jogadores estão em nível similar", declarou nesta quarta-feira.

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Mesmo com bons nomes do futebol brasileiro, como Paulinho, Robinho, Ricardo Goulart, Elkeson e Allan, uma vitória do Guangzhou sobre o Barcelona representaria uma das maiores zebras do futebol na história. Felipão prefere não pensar muito nisso e cobra de seus comandados apenas uma boa atuação nesta quinta.

"Estamos progredindo dia a dia. Nós sabemos as nossas limitações. O Barcelona é uma das melhores equipes do mundo e nossos jogadores compreendem muito bem isso, mas eles estão muito motivados e são inteligentes. Por isso, acho que faremos uma boa partida", apontou.

Será a primeira partida de boa parte do elenco chinês diante de Lionel Messi, mas Felipão lembrou que o elenco catalão vai muito além do argentino, mesmo que Neymar não esteja em campo.

"Messi é um dos três melhores jogadores do mundo, mas o Barcelona não é só ele, tem muitos bons jogadores. Nossa tática é mudar dependendo de nossos adversários. O Barça tem muitos jogadores, como Suárez, Iniesta... Então, também teremos que estar atentos aos outros jogadores", comentou o treinador brasileiro.

Foi sofrido, como os argentinos gostam, mas o River Plate garantiu vaga na final do Mundial de Clubes nesta quarta-feira. Em Osaka, a equipe teve uma atuação bem abaixo do esperado, viu o Sanfrecce Hiroshima dominar o primeiro tempo e criar as principais chances da partida, mas arrancou a vitória por 1 a 0 na bola parada, para delírio dos fanáticos torcedores que invadiram o Japão.

O incentivo dos cerca de 15 mil torcedores que foram ao país serviu como um empurrão ao River, que se viu extremamente pressionado pelos atuais campeões japoneses em certo momento do primeiro tempo mas confirmou o favoritismo e agora espera para conhecer seu adversário na decisão de domingo, em Yokohama. Provavelmente será o poderoso Barcelona, que encara o Guangzhou Evergrande de Felipão, Paulinho e Robinho nesta quinta-feira.

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Se ainda está vivo no torneio, em busca de seu segundo título mundial - o outro aconteceu em 1986 -, o River deve muito ao goleiro Barovero, que fez ao menos três defesas importantíssimas nos primeiros 45 minutos. Na etapa final, o time argentino controlou melhor a partida e arrancou o gol da vitória com Alario, de cabeça.

O JOGO - O River Plate foi dono do jogo nos primeiros 20 minutos, controlou a posse de bola, mas encontrou extrema dificuldade para furar a retranca japonesa. Dependeu de bolas aéreas e da marcação por pressão na saída de bola do adversário para criar alguma ameaça ao adversário, mas nada que colocasse em risco a meta defendida pelo coleiro Hayashi.

A partir dos 21 minutos, no entanto, o jogo mudou. O Sanfrecce chegou ao ataque pela primeira vez e percebeu que o gigante do outro lado não era inatingível. Logo aos 25, a equipe japonesa criou a primeira grande chance. Minagawa recebeu lançamento perfeito, saiu de frente para Barovero e encheu o pé, mas o goleiro se esticou para espalmar.

O lance assustou o River, e o Sanfrecce se animou. Somente sete minutos depois, os japoneses pararam em Barovero mais uma vez, quando Chajima recebeu pela esquerda em rápido contra-ataque, invadiu a área e deu belo corte na zaga antes de bater.

O goleiro argentino se transformava no grande nome do primeiro tempo e voltaria a salvar o River aos 39. Aoyama deu passe perfeito dentro da área para Minagawa, que não ajeitou muito bem, mas conseguiu girar rápido e fazer bela finalização. Barovero voou e impediu o primeiro gol.

Marcelo Gallardo deve ter dado uma dura bronca em seus comandados no intervalo, porque eles voltaram diferentes e criaram a primeira boa chance da equipe na partida logo aos dois minutos da etapa final. Mercado bateu cruzado, a bola passou por todo mundo e chegou a Alario, que a recolocou na área. Mora bateu firme, mas jogou por cima.

O Sanfrecce seguia assustando nos contra-ataques, mas já não criava grandes oportunidades. Do outro lado, o River esbarrava na própria fragilidade técnica, mas apostava nas bolas paradas. E foi assim que marcou o gol da vitória. Aos 26, Viudez bateu falta para a área, Hayashi saiu mal e dividiu com Maidana. A sobra ficou para Alario, que cabeceou para a rede.

O gol desanimou o Sanfrecce, que se desorganizou e só ameaçou nos minutos finais no desespero, com jogadas aéreas. Já o River ainda teve uma última grande chance para ampliar, com Mora, mas não era necessário. A vaga já estava nas mãos dos argentinos.

 

FICHA TÉCNICA:

SANFRECCE HIROSHIMA 0 X 1 RIVER PLATE

SANFRECCE HIROSHIMA - Hayashi; Sasaki, Shiotani e Chiba; Aoyama, Kazu, Chajima (Sato), Kashiwa (Mikic) e Shimizu; Douglas e Minagawa (Asano). Técnico: Hajime Moriyasu.

RIVER PLATE - Barovero, Mercado (Mayada), Maidana, Balanta e Vangioni; Kranevitter, Carlos Sánchez, Ponzio (Lucho González) e Pisculichi (Viudez); Mora e Alario. Técnico: Marcelo Gallardo.

GOL - Alario, aos 26 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jonas Eriksson (Fifa/SUE).

CARTÕES AMARELOS - Chiba, Kashiwa, Shiotani, Kazu (Sanfrecce Hiroshima); Mercado, Balanta (River Plate).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Nagai, em Osaka (Japão).

Antes de uma possível partida contra o Barcelona pelo Mundial de Clubes, o River Plate sabe que precisa passar pelo time da casa, como alertou nesta terça-feira o técnico Marcelo Gallardo. Os campeões da Copa Libertadores vão enfrentar nesta quarta-feira o Sanfrecce Hiroshima, uma equipe que já ganhou dois jogos no torneio, sem sofrer sequer um gol.

"Eles são o melhor time do Japão", disse Gallardo. "Eles são muito bons em controlar a bola, eles jogam com muita qualidade e são extremamente resistentes", completou o treinador, atento para o duelo em Osaka.

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Após superar o Auckland City, o representante da Oceania, por 2 a 0 na última quinta-feira e bater o Mazembe, o campeão africano, por 3 a 0 no domingo, o Sanfrecce agora tentará se tornar o primeiro clube asiático a chegar à decisão do Mundial de Clubes.

O River Plate, que venceu o torneio em 1986, quando ele não era organizado pela Fifa, esteve no Japão em agosto e bateu o Gamba Osaka 3 a 0 pela Copa Suruga, entre os campeões da Copa Sul-Americana e da Copa da Liga Japonesa.

"Eu tenho visto o crescimento e desenvolvimento incrível do futebol japonês", disse Gallardo. "Quando jogamos aqui em agosto o adversário era rápido e tecnicamente qualificado. Espero que o Hiroshima esteja no mesmo nível".

O vencedor do jogo de quarta-feira enfrentará o Barcelona ou o campeão asiático Guangzhou Evergrande na final, marcada para 20 de dezembro. "Ao longo do último ano, temos conquistados vários títulos", disse Gallardo. "Estar no Mundial de Clubes é a cereja do bolo".

Embora o Sanfrecce tenha a vantagem de ser o time local nesta quarta-feira, um grande número de torcedores do River Plate viajou ao Japão para apoiar o time. "Isso mostra que temos torcedores apaixonados e nós vamos nos alimentar disso", disse Gallardo. "Estamos representando a Argentina".

Depois de 13 horas de voo da Espanha até o Japão, o Barcelona desembarcou neste domingo (já manhã de segunda-feira no horário japonês) no aeroporto de Narita, que fica na Grande Tóquio, visando a sua participação do Mundial de Clubes da Fifa. Grande favorito ao título, o time espanhol fará a sua estreia nesta quinta-feira, contra o Guangzhou Evergrande, da China, em uma das semifinais da competição.

O clube espanhol levou 23 jogadores para o Japão, entre eles Neymar, que acabou desfalcando o time nas duas últimas partidas por causa de uma leve lesão muscular na perna esquerda, sofrida no último treino de preparação para o confronto diante do Bayer Leverkusen, na última terça-feira.

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O Barça foi o último time a chegar ao Japão para a disputa do Mundial, depois de ter empatado por 2 a 2 com o La Coruña, no último sábado, em casa, pelo Campeonato Espanhol. Rival do time espanhol na quinta-feira, o Guangzhou Evergrande é comandando pelo técnico Luiz Felipe Scolari e se garantiu na semifinal ao surpreender o América do México com uma vitória por 2 a 1, neste domingo.

Não foi desta vez que o Mazembe repetiu a campanha surpreendente de 2010, quando eliminou o Internacional e foi vice-campeão do Mundial de Clubes da Fifa. Neste domingo, o time africano levou 3 a 0 do japonês Sanfrecce Hiroshima, representante do país anfitrião, e foi eliminado da competição, em Osaka. O Sanfrecce vai enfrentar o River Plate na semifinal, na próxima quarta-feira.

A outra semifinal terá o Barcelona, grande favorito ao título, e o Guangzhou Evergrande, time chinês comandado por Luiz Felipe Scolari. Neste domingo, mais cedo, a equipe chinesa avançou ao derrotar o América, do México, por 2 a 1, de virada, com gol de Paulinho, ex-Corinthians, nos acréscimos.

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O segundo jogo do dia pela inesperada vitória tranquila do Sanfrecce. O campeão japonês deu poucas chances ao time da República Democrática do Congo, somente no primeiro tempo, e construiu um sólido placar para seguir vivo na competição disputada em casa.

O Mazembe, sem o famoso goleiro Robert Kidiaba, que ficou no banco de reservas, dominou o início e criou as melhores chances. Parecia questão de tempo o primeiro gol e uma provável vitória. As falhas no ataque, porém, foram reduzindo as chances dos africanos.

Mais efetivo, o Sanfrecce aproveitou sua primeira cobrança de escanteio para abrir o placar, aos 43 minutos de jogo. Kashiwa desviou na primeira trave e o zagueiro Shiotani surgiu entre os defensores africanos para bater para as redes. Foi o segundo gol do zagueiro neste Mundial.

No segundo tempo, o time japonês contou com a vantagem no placar para assumir o controle da partida. E não demorou para aumentar a folga no marcador. Kazuhiko Chiba anotou o segundo gol, aos 11, e Takuma Asano anotou o terceiro dos anfitriões aos 33, selando a classificação para o jogo contra o River Plate, campeão da Copa Libertadores deste ano.

 

FICHA TÉCNICA:

MAZEMBE 0 X 3 SANFRECCE HIROSHIMA

SANFRECCE HIROSHIMA - Takuto; Mizumoto, Chiba, Shiotani; Aoyama, Kazu, Mikic (Mizumoto), Chajima, Kashiwa; Sato (Asano) e Douglas (Minagawa). Técnico: Hajime Moriyasu.

MAZEMBE - Gbohouo; Joel Kimwaki, Richard Boateng (Bolingi), Coulibaly; Sinkala (Kalaba), Diarra, Frimpong, Roger Asale; Adama Traoré, Given Singuluma (Ulimwengu) e Samatta. Técnico: Patrice Carteron.

GOLS - Tsukasa Shiotani, aos 43 minutos do primeiro tempo. Kazuhiko Chiba, aos 11, e Takuma Asano, aos 33 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Sasaki, Bolingi, Coulibaly e Sinkala.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (ColÔmbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Osaka Nagai Stadium, em Osaka (Japão).

Prestes a estrear no Mundial de Clubes da Fifa, Luiz Felipe Scolari acredita que o Guangzhou Evergrande tem todas as condições de surpreender os favoritos no Japão. O time chinês fará sua estreia nesta domingo, contra o mexicano América. O vencedor vai enfrentar o poderoso Barcelona na semifinal.

"Estou ciente de que será difícil, mas depois de vencermos o Campeonato Chinês e a Liga dos Campeões da Ásia, podemos ficar confiantes. Sei que podemos passar pelo primeiro adversário", afirmou Felipão, neste sábado.

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O treinador brasileiro aposta que o Guangzhou deve terminar o Mundial em posição superior a de 2013, quando a equipe era comandada pelo italiano Marcello Lippi. Naquela edição, o time chinês terminou em quarto lugar. "o Guangzhou deve terminar em posição acima da obtida da última vez. Este é o nosso objetivo. Vamos dar tudo nesta competição."

O retrospecto de Felipão deixa a torcida chinesa otimista. Desde que assumiu o time, em junho deste ano, o time venceu ou empatou 18 dos 23 jogos que disputou, tanto na competição nacional quanto na Liga dos Campeões.

No Japão, onde Felipão tem boas recordações, em razão do título mundial de 2002, o Guangzhou conta com brasileiros também dentro de campo. As maiores esperanças são Ricardo Goulart, Paulinho (ex-Corinthians) e Robinho (ex-Santos), além de Elkeson, com passagem pelo Botafogo.

O Sanfrecce Hiroshima fez a festa da torcida japonesa nesta quinta-feira ao vencer em sua estreia no Mundial de Clubes da Fifa, em Yokohama. O campeão japonês surpreendeu ao eliminar o Auckland City, terceiro colocado na edição passada do torneio, pelo placar de 2 a 0, graças a falhas grosseiras da defesa do time neozelandês.

Na vitória neste duelo, válido pelos playoffs, o Sanfrecce garantiu vaga nas quartas de final. No domingo, o time da casa vai enfrentar o Mazembe, da República Democrática do Congo, mais famoso por ter eliminado o Internacional na semifinal da edição do Mundial de 2010 - foi vice-campeão ao ser derrotado na final pela Inter de Milão.

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Mesmo considerado um dos times mais limitados deste Mundial, o Sanfrecce Hiroshima começou melhor esta primeira partida da competição. E, contando com o apoio da torcida, marcou o primeiro gol, graças a uma boa ajuda da defesa neozelandesa. Aos 8 minutos, Notsuda bateu de longe e o goleiro Spoonley não segurou. No rebote, em posição duvidosa na pequena área, Minagawa só empurrou para as redes.

Surpreendido pelo gol precoce, o Auckland tentou reagir, assumindo o controle da posse de bola. Chegou a exibir 72% de posse ao fim da primeira etapa. Mas não conseguiu reverter o domínio em ataques mais agudos. As raras investidas contra a defesa japonesa não chegavam a ameaçar o goleiro Takuto.

Para o segundo tempo, o time japonês voltou a campo com um reforço brasileiro. O atacante Douglas, com passagem pelo Figueirense, quase deixou sua marca no primeiro ataque. Aos 12, ele tentou driblar o goleiro, mas perdeu o controle da bola e caiu na área. O árbitro mandou o lance seguir.

O Sanfrecce teve ainda boa chance aos 17, com Asano, antes de marcar o segundo gol da partida, aos 24. E novamente contou com falha da defesa neozelandesa. Desta vez, o zagueiro Shiotani apareceu livre dentro da área pela direita. Ele bateu cruzado e, com um leve toque no marcador, viu a bola passar por baixo do braço do goleiro Takuto, entrando devagar no gol.

Em desvantagem, o Auckland seguia dominando as ações e controlando o meio-campo. Mas não preocupava a defesa japonesa. Com uma postura apática, acabou sendo eliminado logo na abertura da competição, que conta ainda com o Barcelona e o River Plate, que vão estrear direto nas semifinais, na próxima semana.

 

FICHA TÉCNICA:

SANFRECCE HIROSHIMA 2 x 0 AUCKLAND CITY

SANFRECCE HIROSHIMA - Takuto; Mizumoto, Chiba, Shiotani; Aoyama, Kashiwa, Notsuda (Shibasaki, depois Douglas), Kohei (Sasaki), Marutani; Asano e Minagawa. Técnico: Hajime Moriyasu.

AUCKLAND CITY - Spoonley; Dordevic, Takuya, Bilen (Tade), Berlanga; Alvaro, De Vries, Hudson-Wihongi, Kim (White); Moreira (Lewis) e Lea'alafa. Técnico: Ramon Tribulietx.

GOLS - Minagawa, aos 8 minutos do primeiro tempo. Shiotani, aos 24 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Chiba, Kim, White.

ÁRBITRO - Alioum Alioum (Camarões).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - International Stadium Yokohama, em Yokohama (Japão).

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