Tópicos | Mundial de Vôlei

A seleção brasileira masculina de vôlei venceu a Eslovênia por 3 sets a 1 (25 x 18, 25 x 18, 22 x 25 e 25 x 18) na tarde deste domingo (11), em Katowice, na Polônia. A vitória deixou a equipe nacional com a inédita medalha de bronze no Campeonato Mundial da modalidade. Depois da derrota para a Polônia no sábado pela semifinal por 3 sets a 2 e do time ficar fora da grande decisão pela primeira vez em 24 anos, a equipe do técnico Renan Dal Zotto mostrou força e foi superior durante grande parte da partida para garantir um lugar no pódio.

O maior pontuador foi o oposto Wallace, com 22 acertos. O campeão olímpico já estava aposentado da seleção brasileira, mas decidiu retornar para disputar o Mundial dessa temporada. Dessa forma, a tendência é de que a partida deste domingo tenha sido a última do atleta com a camiseta nacional.

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O ponteiro Leal ainda marcou outros 19 pontos. Pelo lado esloveno, Stern, com 17, e Cebulj, com 14 acertos, foram os principais nomes.

A seleção masculina busca uma vaga na grande decisão do Mundial de Vôlei diante da Polônia, a partir das 13h (horário de Brasília) deste sábado (10), na Spodek Arena, em Katowice (Polônia). Esta é a sétima vez consecutiva em que o Brasil chega a uma semifinal da competição.

“A seleção polonesa é muito consistente, agride o tempo todo. A melhor forma de nos defendermos é atacando também. Isso significa um saque forte pressionando, um bloqueio agressivo e um sistema de defesa funcionando. Será um jogo aberto. Eles terão o apoio da torcida, o que traz uma motivação extra. Mas nós estamos vivendo um bom momento”, prevê o técnico Renan Dal Zotto para o sexto compromisso da sua equipe, que até aqui tem 100% de aproveitamento no Mundial.

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Uma arma da seleção brasileira para um desafio tão grande é o seu elenco, que conta com alguns dos destaques da competição, como Leal, o atacante mais eficiente do Mundial, e Thales, que lidera o ranking de defesas.

Estes, e outros jogadores, podem fazer a diferença em momentos decisivos de um Mundial muito equilibrado. “É preciso destacar o equilíbrio do vôlei masculino atualmente. Times muito fortes como a França, campeã olímpica e da última Liga das Nações, estão fora das semifinais. Estados Unidos, vice-campeão da Liga, e a Argentina, bronze nos Jogos Olímpicos, também não chegaram nesta fase. Nossa grande missão é estar sempre entre os melhores, buscando títulos. É um orgulho enorme estar entre os quatro, mas sabemos que ainda não temos nada conquistado. Nas últimas duas décadas, o Brasil sempre esteve entre os quatro melhores, raras vezes isto não aconteceu. E hoje o que queremos é estar na final”, declara Renan Dal Zotto.

A decisão da Rússia em invadir a Ucrânia vem refletindo diretamente nas competições esportivas. Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que a Rússia não sediará mais o Campeonato Mundial masculino de Vôlei, que acontecerá entre os meses de agosto e setembro. O local, agora, está indefinido.

"Depois da invasão militar da Rússia à Ucrânia, a FIVB permanece seriamente preocupada com a situação e com o povo ucraniano. O Conselho de Administração concluiu que seria impossível se preparar e organizar o Campeonato Mundial masculino na Rússia por conta da guerra. Assim decidiu retirar da Rússia a organização da competição marcada para acontecer em agosto e setembro de 2022. A Federação de Vôlei Russa e o Comitê Organizador foram informados. A FIVB vai procurar uma alternativa para receber a competição para que times, atletas, árbitros e fãs tenham segurança e orgulho de participar em paz deste festival esportivo", disse a FIVB em comunicado.

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A Federação já havia informado anteriormente que a Liga das Nações não seria disputada na Rússia, mas tinha deixado em aberto a possibilidade do país receber o Mundial. No entanto, a entidade considerou os últimos ataques para decretar sanções mais duras.

As sanções à Rússia não param por aí. A FIVB ainda excluiu seleções, árbitros, times, tudo que tenha relação com Rússia e Belarus, das competições internacionais e continentais. As modalidades de areia e de neve também foram afetadas.

Os jogadores também foram afetados mesmo que joguem em outros países. Eles não poderão entrar em quadra por decisão da FIVB, que foi acompanhada pela Confederação Europeia de Vôlei. Ou seja, não haverá atletas russos em qualquer equipe da Europa.

Outras modalidades olímpicas já haviam tomado tais decisões. A Rússia, inclusive, foi excluída das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de futebol masculino. Judô, taekwondo, esgrima e ginástica artística também foram afetados.

A seleção brasileira feminina de vôlei venceu o Japão por 3 sets a 2, de virada, com parciais de 23/25, 16/25, 28/26, 25/21 e 15/11, nesta quinta-feira, em Nagoya, mas deu adeus ao Campeonato Mundial e ampliou o seu histórico jejum de títulos na competição.

Por causa do saldo de sets inferior ao das adversárias, o Brasil entrou em quadra com a obrigação de superar as japonesas por 3 a 0 e viu o sonho da classificação à próxima fase do torneio realizado no país das suas rivais ruir com a derrota sofrida já na primeira parcial.

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Bicampeã olímpica, com os ouros obtidos em Pequim-2008 e Londres-2012, a seleção brasileira almejava o inédito título mundial para o vôlei feminino do País. Porém, acabou pagando o preço pelo desempenho oscilante no torneio. Em nove jogos na competição, o Brasil ganhou sete, mas sofreu um revés inesperado diante da Alemanha, levou um 3 a 0 da Sérvia e chegou a perder um set para o México, nação cuja seleção é inexpressiva no cenário do vôlei mundial.

O time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães também superou Porto Rico, República Dominicana, Quênia, Casaquistão, México e Holanda em sua campanha no Japão, onde terminou a segunda fase do Mundial em quarto lugar do Grupo E, com 20 pontos.

Mesmo derrotada pelo Brasil, a seleção japonesa avançou ao estágio seguinte da competição como vice-líder da chave, com 22 pontos, atrás apenas da Holanda, que se garantiu no topo, com 24, ao derrotar a Sérvia por 3 sets a 0 em outro confronto realizado nesta quinta-feira. As sérvias entraram em quadra com classificação assegurada à próxima fase por antecipação e ficaram na terceira posição.

Já em outros duelos deste Grupo E entre seleções que já estavam eliminadas, Porto Rico venceu o México por 3 sets a 1 e a República Dominicana bateu a Alemanha por 3 a 0 nesta quinta-feira.

Instável, a seleção brasileira cedeu 30 pontos às japonesas em erros durante o duelo em Nagoya, contra 22 cometidos pelas anfitriãs, que passaram a atuar de forma mais relaxada após ganharem o primeiro set. Abalado, o Brasil também caiu na segunda parcial, mas depois foi buscar uma virada por 3 a 2 para se despedir de forma honrosa da competição.

No fim, o time nacional contabilizou outros 64 pontos em ataques, 15 em bloqueios e mais seis em saques, contra 65, seis e sete somados, respectivamente, pelas donas da casa nos mesmos fundamentos. Tandara, com 24 pontos, foi o maior destaque ofensivo do jogo, enquanto Fernanda Garay veio pouco atrás, com 20. Sarina Koga , com 23 pontos, foi o principal nome da equipe japonesa.

Garay, por sua vez, falou de maneira sensata ao comentar a eliminação brasileira após o duelo contra o Japão. "Fica difícil analisar o resultado agora, logo depois do jogo, com a cabeça quente, mas só a vitória por 3 a 0 nos interessava. E a gente não conseguiu fechar o primeiro set e isso comprometeu a nossa atuação", afirmou a jogadora, em entrevista ao SporTV.

O Brasil largou bem no Mundial Feminino de Vôlei. Na madrugada deste sábado, após um início devagar, com certa oscilação, as brasileiras cresceram durante a partida, passearam no final e venceram Porto Rico com facilidade, por 3 sets a 0, com parciais de 27/25, 25/12 e 25/7. A partida foi disputada em Hamamatsu, no Japão.

O Brasil, que integra o grupo D, volta à quadra em busca do segundo triunfo seguido na madrugada deste domingo contra outro adversário caribenho: a República Dominicana. A partida será à 1h40 (de Brasília).

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Na primeira fase da competição, quatro das seis melhores equipes de cada chave avançam. Todas as seleções carregam sua pontuação para a segunda etapa do torneio, que será disputada em dois grupos de oito equipes. Assim, a vitória na estreia tem ainda mais valor para a seleção brasileira.

O destaque brasileiro em quadra foi Fernanda Garay, maior pontuadora da partida, com 12 pontos. A campeã olímpica em Londres, em 2012, não jogava pelo time verde e amarelo desde os Jogos do Rio, em 2016. Natália, que voltou a jogar após sete meses, marcou 11 pontos, e Bia, com nove, também foram essenciais para o triunfo.

O primeiro dos três sets apresentou o pior desempenho da seleção brasileira. As comandadas de Zé Roberto começaram devagar, com problemas no passe e no posicionamento, muito por conta da falta de entrosamento da equipe, que demorou, mas se encontrou no set e na partida.

Diante das aguerridas porto-riquenhas, o Brasil precisou muito do talento de Gabi e Fernanda Garay para conseguir engrenar e não ser surpreendido pelo time caribenho, que mostrou muita vontade para salvar dois sets points - um deles que causou polêmica, já que houve invasão de quadra, exibida no desafio, mas ignorada pelo árbitro - mas careceu de técnica. No final, o placar marcou 27/25 para as brasileiras.

Mais à vontade na quadra, as brasileiras se aproveitaram dos erros sucessivos - alguns até primários - das porto-riquenhas, mostrou muita força no bloqueio, e venceu o segundo set com facilidade, por 25/12.

Se o segundo set foi tranquilo, o terceiro, que acabou sendo o último, foi um verdadeiro passeio do Brasil, que dominou o rival, muito nervoso e afobado, e abriu logo 15/0, sem piedade, na passagem de Carol no saque. No final, o time brasileiro fechou o jogo com autoridade, por 25/7 para confirmar a importante vitória na estreia do Mundial.

"Porto Rico jogou bem no primeiro set, nós cometemos alguns erros. Foram seis erros de saque. E o contra-ataque demorou a sair. Achei o time nervoso no primeiro set, depois as coisas se acertaram. Fizemos um segundo set melhor, e o terceiro melhor ainda. Senti o time mais equilibrado em quadra, mais tranquilo. Jogo de estreia é sempre assim, um pouco acima da rotação de energia até as coisas começarem a sair naturalmente", avaliou o técnico Zé Roberto, que aproveitou o final da partida para dar rodagem a algumas jogadoras. Apenas Adenízia não jogou.

Depois de bater o Egito em sua estreia, a seleção brasileira obteve a segunda vitória no Mundial Masculino de Vôlei ao derrotar a França por 3 sets a 2, com parciais de 25/20, 25/20, 21/25, 23/25 e 15/12, nesta quinta-feira. A partida foi disputada em Ruse, na Bulgária - o evento também é realizado na Itália.

O resultado foi importante também pelo fato de que franceses são os atuais vice-campeões da Liga das Nações, competição que substituiu no calendário da modalidade a antiga Liga Mundial, na qual a França também ficou com o título em 2015 e 2017.

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O Brasil começou o jogo com: Bruninho, Lip, Wallace, Douglas, Lucão e Isac, além do líbero Thales. Eder, William, Lucão, Mauricio e Evandro também foram utilizados pelo técnico Renan Dal Zotto no decorrer do confronto.

Os dois primeiros sets foram anormais, com a seleção brasileira fechando em duplo 25/20 até com certa facilidade. Na terceira parcial, o técnico Tillie Laurent fez três modificações da equipe francesa, que logo abriu 4/1 no placar, graças a um saque poderoso. O Brasil conseguiu igualar a disputa, mas não diminuiu a vantagem do adversário. Os franceses fecharam com 25/21.

O quarto set foi bastante disputado. A França chegou a estar em vantagem de 7/3, mas o Brasil igualou em 9/9, com direito a bonito bloqueio sobre Ngapeth. Em novo bloqueio, com Lip, a seleção brasileira passou a liderar o placar em 12/11. Os franceses retomaram a frente em 18/17 e fecharam em 25/23.

As maiores emoções estavam reservadas para o set final, em uma disputa digna de duas seleções favoritas ao título. Liderados por Ngapeth, os franceses estiveram na frente do placar com 8/6, mas Wallace, Lip e Mauricio foram decisivos para o triunfo brasileiro. O Brasil virou o placar, após estar perdendo por 12 a 11, e conseguiu a suada vitória.

Wallace terminou o duelo como principal destaque brasileiro, com 20 pontos, enquanto o maior pontuador do jogo foi Ngapeth, com 22 acertos. E vale destacar também o fato de que o Brasil contabilizou 18 pontos de bloqueio, a melhor marca do time nacional neste fundamento desde quando Renan assumiu o comando da seleção como substituto de Bernardinho.

A equipe brasileira volta a jogar pelo Mundial no sábado, às 14h30 (de Brasília), contra a Holanda. O time de Renan ainda vai enfrentar o Canadá (segunda-feira) e a China (terça-feira) na primeira fase da competição.

Ainda pelo grupo do Brasil, o Canadá derrotou o Egito por 3 a 0, com parciais de 27/25, 30/28 e 25/19, em outro duelo desta quinta. Com o resultado, a seleção brasileira está em segundo lugar no Grupo B, com cinco pontos, pelo fato de que vitórias por 3 sets a 2 garantem apenas dois pontos - na estreia, o time dirigido por Renan bateu os egípcios por 3 a 0. A liderança é do canadenses, com seis pontos após faturar dois triunfos em sets diretos. A França tem quatro e ocupa a terceira posição. Egito, China e Holanda ainda não pontuaram nesta chave do torneio.

OUTROS RESULTADOS - Em outras partidas do Mundial realizadas nesta quinta-feira, a Polônia venceu Porto Rico por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/12 e 25/15; o Japão derrotou a República Dominicana por 25/20, 25/16 e 25/16; os Estados Unidos sofreram para bater a Austrália por 3 a 2 (25/23, 25/20, 22/25, 23/25 e 15/10); o Irã superou a Bulgária por 3 a 1 (25/22, 25/20, 22/25 e 25/19); e a Sérvia ganhou de Camarões por 3 a 0 (30/28, 25/16 e 25/17).

As seleções da Itália e da Bulgária, anfitriãs do Mundial de Vôlei, estrearam com vitória tranquila neste domingo. O time italiano não tomou conhecimento do Japão e venceu por 3 sets a 0, com parciais de 25/20, 25/21 e 25/23, em Roma, pela primeira rodada do Grupo A. Os búlgaros bateram a Finlândia por 25/21, 25/19 e 25/22, em Varna, pelo Grupo D.

Três vezes campeã do mundo (1990, 1994 e 1998), a Itália teve como principais destaques da partida Ivan Zaytsev, que marcou 13 pontos e Juantorena, que anotou 11. Os italianos voltam a jogar agora na próxima quinta-feira, às 16h15 (de Brasília), contra a Bélgica. Completam ainda a chave, a Argentina, a Eslovênia e República Dominicana.

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A Bulgária teve como principais pontuadores Valentin Bratoev, que colocou 15 bolas na quadra adversária e Nikolay Uchikov, que fez 12 pontos. A equipe Bulgária fará o segundo jogo contra Porto Rico, na sexta-feira, às 14h40.

A seleção brasileira está no Grupo B e estreia na competição contra o Egito, na quarta-feira, às 14h30 (de Brasília), na cidade búlgara de Ruse. Também estão na chave do Brasil a Holanda, o Canadá, a França e a China.

A equipe nacional tem três títulos mundiais. Venceu em 2002, na Argentina, no Japão, em 2006, e na Itália, em 2010. Na última disputa, em 2014, o País terminou em segundo lugar e perdeu a final para a Polônia, que foi o anfitrião.

A seleção brasileira feminina de vôlei se manteve invicta no Mundial realizado na Itália ao vencer a Rússia por 3 sets a 1, com 25/17, 27/25, 25/19 e 27/25), neste sábado (4), em Verona, onde a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães obteve uma incrível virada na quarta parcial do confronto para ganhar o seu oitavo jogo consecutivo na competição.

Classificada para a terceira fase por antecipação, o Brasil irá fechar o segundo estágio do torneio neste domingo, contra os Estados Unidos, às 15h (de Brasília). O duelo valerá a liderança do Grupo F, sendo que as norte-americanas estão na ponta, com 18 pontos, contra 17 das brasileiras.

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A possível conquista da primeira posição, porém, não terá grande peso para o time nacional, pois apenas servirá para definir que será cabeça de chave do sorteio dos confrontos da terceira fase, assim como quem escapará de um duelo com o líder do Grupo E desta segunda fase.

Mesmo defendendo a sua invencibilidade na competição, o Brasil poderá se dar ao luxo de se poupar diante dos Estados Unidos, também se mirando no exemplo do Mundial masculino, no qual pouco valeu para o time comandado por Bernardinho a conquista da liderança da segunda fase. O confuso regulamento da competição obrigou o Brasil a encarar a Polônia, anfitriã do torneio, e a Rússia no grupo em que figurou na terceira fase.

Para o Brasil, a vitória deste sábado serviu também para afastar o fantasma russo, pois as rivais derrotaram a equipe nacional nas decisões de 2006 e 2010 do Mundial.

O JOGO - A seleção brasileira começou bem o confronto diante da Rússia e já foi para o primeiro tempo técnico em vantagem de 8/4. Em seguida, o time dirigido por Zé Roberto abriu 15/10 e depois 20/13, após rápida reação das adversárias, que chegaram a reduzir a vantagem para 15/13. A partir dali, o Brasil deslanchou e, após abrir 22/14 em um ace de Gabi, fechou em 25/17 em uma bola de segunda da levantadora Fabíola.

No segundo set, a seleção brasileira deu a impressão de que voltaria a vencer com facilidade. Em um contra-ataque da oposto Sheilla, chegou a fazer 11/3. Entretanto, o time começou a cair muito de rendimento e as russas reduziram a vantagem para 12/10. Insatisfeito com o que via, Zé Roberto colocou Fabíola e Tandara em quadra e tirou Sheilla e Dani Lins, mas o rival europeu seguiu forte e acabou fechando a parcial em 27/25.

O terceiro set, também equilibrado, o Brasil foi para o primeiro técnico em vantagem de 8/5 com Jaqueline se destacando no ataque. Forte no bloqueio, o Brasil depois abriu 21/15 e depois liquidou a parcial em 25/19.

Já o quarto set começou com as russas muito melhor em quadra. Depois de uma vantagem inicial de 6/2 e depois de 15/9, a Rússia chegou a estar vencendo por 20/13. Entretanto, quando a disputa do tie-break parecia inevitável, o Brasil iniciou uma incrível reação após Zé Roberto trocar Fê Garay e Natália. E, com a mudança de ponteiras, o time deslanchou e acabou fazendo um surpreendente 27/25 para fechar a partida.

A seleção brasileira masculina tem duas opções: ou será tetracampeã mundial de vôlei tendo vencido todos os rivais que vieram pela frente ou ficará com a prata com a Polônia engasgada na garganta. A final de domingo será mesmo contra os poloneses, donos da casa, que neste sábado venceram a Alemanha por 3 sets a 1, com parciais de 26/24, 28/26, 23/25 e 25/21.

Para chegar à final, o Brasil venceu 11 dos 12 jogos que fez no Mundial. Só perdeu para a Polônia, na abertura da terceira fase, numa partida polêmica. Dono da melhor campanha na segunda fase, o time brasileiro teve cancelados os privilégios adquiridos - ter um dia de folga entre os dois jogos da fase e enfrentar um segundo e um terceiro colocados.

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O confronto entre brasileiros e poloneses foi decidido no quinto set, após uma revisão em vídeo pedida pelo técnico da Polônia que mostrou que o ponto era polonês. Bernardinho se irritou e, acusam os anfitriões, chegou a mostrar o dedo do meio para um jornalista e atirar uma toalha em um delegado da FIVB. Ele nega, mas o episódio aqueceu uma rivalidade recente.

Neste ano, Brasil e Polônia já haviam se enfrentado quatro vezes pela Liga Mundial, com duas vitórias e duas derrotas para cada lado. Em 2012, na Bulgária, uma derrota para os poloneses tirou o Brasil da semifinal da Liga Mundial pela primeira vez desde 1998. Em 2007, em Katowice, o time de Bernardinho bateu os donos da casa na semifinal. Um ano antes, o Brasil foi campeão mundial no Japão vencendo os poloneses.

Na decisão deste domingo, às 15h25 de Brasília, o Brasil vai encarar um rival que conta com forte apoio da torcida em Katowice e joga embalado pelo público, festejando cada ponto. Foi isso que fez um time que terminou apenas na nona colocação do Europeu do ano passado chegar à final do Mundial.

Mal havia começado a temporada e, em junho, a seleção brasileira masculina de vôlei já era dada como morta. Nos sete primeiros jogos da Liga Mundial, ganhou apenas dois e perecia fadada a uma eliminação precoce, ainda na primeira fase. Mas aí vieram quatro vitórias em cinco partidas, a classificação para a fase final, conquistando depois a prata no torneio.

Pouco mais de 100 dias depois, o Brasil está classificado para sua quarta final consecutiva de Mundial de Vôlei, com uma campanha quase perfeita e nenhuma desconfiança sobre o time montado por Bernardinho. Nem o fato de Murilo, principal nome da equipe, claramente estar jogando aquém da sua melhor condição física, coloca dúvidas sobre a qualidade da seleção.

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"Nenhum time passou por tantas provações como o nosso. Desde um início ruim na Liga Mundial, quando fomos muito criticados, depois fizemos vários jogos de vida ou morte ainda na Liga e, depois, aqui no Mundial, enfim, chegar aqui nos dá muita satisfação", comentou Bernardinho, após a vitória por 3 sets a 2 sobre a França, neste sábado, em Katowice.

Entre os segredos dessa reviravolta está a confiança que Bernardinho depositou no novato Lucarelli, que seguidamente tem sido o melhor pontuador da equipe. Contra a França não foi diferente: foram 22 pontos. Os centrais Lucão e Sidão, juntos, anotaram outros 29, dando opção de qualidade para Bruno.

"Para nós, foi um jogo um pouco chato, porque eles defendem muito, mas nós tivemos paciência, principalmente no tie break, quando conseguimos abrir um pouco de vantagem para conseguir essa vitória", comentou Lucão.

A França, que em nenhum momento foi apontada como favorita a uma medalha antes do Mundial, acabou surpreendendo e chegou à semifinal como primeira do seu grupo na terceira fase - o Brasil avançou em segundo. Mesmo assim, pelo peso da camisa, o time brasileiro era favorito e mostrou isso em quadra.

"Pretendemos continuar uma história que começaram a escrever lá atrás, e colocar o nome do Brasil na história do esporte coletivo através de um tetracampeonato mundial consecutivo. Sonhamos isso desde abril, quando nos encontramos em Saquarema, e somos motivados a todos o nosso sacrifício, a nossa luta e isso cria algo muito bom entre nós. Queremos muito esse título amanhã", assegura Bruno.

A seleção brasileira masculina de vôlei conheceu nesta quinta-feira (18) o seu próximo adversário no Mundial. A Polônia venceu a Rússia por 3 sets a 2, em Lodz, e confirmou o primeiro lugar do Grupo H, com duas vitórias. O Brasil, segundo colocado, vai jogar a semifinal diante da França, melhor time da outra chave.

Atual tricampeão, o Brasil conseguiu nove vitórias em nove jogos nas duas primeiras fases. Nesta terceira etapa da competição, acabou prejudicado por mudanças no regulamento, perdeu por 3 a 2 para a Polônia e arrasou a campeã olímpica Rússia por 3 a 0, garantindo quatro pontos e a vaga na semifinal.

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Nesta quinta, em Lodz, a Polônia abriu 2 a 0 na Rússia (duplo 25/22), garantiu o terceiro ponto e eliminou os russos. Mesmo assim o time campeão olímpico reagiu e empatou a partida, com 21/25 no terceiro e 22/25 no quarto set.

O quinto set valia a liderança do grupo para a Polônia, que não sentiu a pressão, parou o gigante Muserskiy e fechou a parcial em 15/11. Assim, os poloneses igualaram os quatro pontos do Brasil, mas ficaram à frente porque venceram duas partidas, inclusive o confronto direto.

Na outra chave, a França fez 3 sets a 2 no Irã e garantiu a classificação com cinco pontos, no primeiro lugar do Grupo G. Em segundo, avançou a Alemanha, time que o Brasil venceu com facilidade na estreia. O Irã, que chegou como favorito, acabou eliminado.

O confronto Brasil x França será sábado, às 11h40 de Brasília, na cidade de Katowice, onde a seleção brasileira jogou as duas primeiras fases. Rival por uma vaga na decisão de domingo, a França é só 13.ª do ranking mundial. Foi 10.ª colocada na Liga Mundial, quinta no Europeu do ano passado e sequer se classificou para os Jogos de Londres. Bernardinho tem elogiado os franceses pelo volume de jogo.

Na outra semifinal, a Polônia, que conta com o apoio de uma torcida fanática, encara a surpreendente Alemanha, apenas 16.ª colocada na Liga Mundial e que ficou em sexto no Europeu. Mesmos os poloneses não viviam grande fase até o começo da competição. Não foram ao Final Six da Liga Mundial e sequer chegaram às quartas de final do Europeu.

Foram nove vitórias e uma campanha praticamente irretocável nas duas primeiras fase do Campeonato Mundial de Vôlei. Mas de nada adiantaram esses resultados para a seleção brasileira masculina. Nesta terça-feira (16), a derrota por 3 sets a 2 para a Polônia (22/25, 25/22, 14/25, 25/18 e 17/15), em Lodz, obriga o Brasil vencer a Rússia por 3 a 0, na quarta, se quiser chegar à semifinal.

A seleção brasileira, vale lembrar, foi prejudicada por uma mudança sem explicação no regulamento. Cada um dos dois triangulares desta terceira fase deveria ser formada por um primeiro, um segundo e um terceiro colocados da segunda fase. Mas o sorteio da chave jogou Polônia e Rússia, que foram segundos colocados, junto com o Brasil (que foi primeiro).

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Além disso, foi alterado o calendário para que a Polônia, dona da casa, se tornasse cabeça de chave. Por isso, o Brasil, que jogou sério contra a Rússia na última rodada da segunda fase, para ficar em primeiro e jogar terça e quinta, perdeu esse dia de folga. Volta à quadra já na quarta, novamente em Lodz, pressionado.

Como a derrota foi por 3 a 2, o Brasil somou um ponto e a Polônia ganhou dois. Se vencer a Rússia por 3 a 1 ou 3 a 2, a seleção brasileira vai a quarto e não pode mais ser alcançada pelos russos. Porém, um 3 a 2 para o Brasil deixaria a equipe nas mãos de Rússia e Polônia, que se enfrentam na quinta.

O JOGO - O início da partida indicava um cenário favorável para os comandados de Bernardinho. Sem Murilo (machucado) e Wallace (ainda se recuperando de uma torção no tornozelo, no banco), Brasil abriu 14/9 e encaminhou a vitória no primeiro set. Por alguns minutos, porém, tudo deu errado para a seleção brasileira. Com Vissotto errando bastante e a moral polonesa subindo, os donos da casa viraram para 21/18 e fecharam em 25/22.

A lógica indicaria que Bernardinho deveria tirar Wallace do banco e colocá-lo no lugar de Vissotto. Mas o treinador preferiu manter o time escalado de início e mostrou estar certo. No segundo set o Brasil cresceu de produção, ficou na frente do placar o tempo todo e venceu por 25/22.

Foi o substituto de Murilo, porém, que foi determinante no terceiro set. Lipe foi bem no saque, praticamente perfeito no ataque, e comandou um passeio que virou a partida para o Brasil com 25/14 no placar.

O quarto set foi equilibrado até 12/12. Depois, a Polônia se empolgou empurrada pela torcida e fechou em 25/18, parando o Brasil no bloqueio. Depois, no quinto e decisivo set, novamente os poloneses começaram melhor, chegando a fazer 7/2. A seleção conseguiu a reação e a igualou em 8/8 quando o polonês Kubiak discutiu na rede com Wallace e levou o cartão vermelho.

Dali em diante, o jogo foi emoção pura, com os dois times se alternando na liderança do placar. Na última bola, quando a Polônia vencia por 16/15, o ataque foi para fora e o árbitro deu ponto para o Brasil. Os donos da casa pediram revisão do lance por vídeo e a imagem em câmera lenta mostrou leve toque na ponta do dedo de Sidão, no bloqueio. Era o ponto para fechar o jogo e deixar Bernardinho revoltado.

O Brasil ainda não está matematicamente classificado para a terceira fase do Mundial Masculino de Vôlei, que está acontecendo na Polônia. Nesta quinta-feira, após conquistar a sétima vitória em sete jogos, o time comandado por Bernardinho precisava de uma combinação de resultados, que não veio. Assim, ainda precisa de mais uma rodada para se assegurar na terceira e antepenúltima fase da competição.

Nesta quinta, horas depois de o Brasil vencer a China por 3 sets a 0, a Alemanha entrou em quadra, também em Katowice, e venceu a Bulgária por 3 a 0. Com o resultado, chegou a 12 pontos no Grupo F, podendo ainda ultrapassar a seleção brasileira, que tem 15, a pontuação máxima.

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No sábado, o Brasil pode até perder por 3 sets a 2 para o Canadá, que mesmo assim avança para a próxima fase do Mundial. Afinal, os canadenses, que também brigam por uma vaga, estão com 10 pontos. Se vencerem no tie-break, ficarão a quatro pontos da seleção brasileira a uma rodada do fim da fase.

Nesta segunda etapa do Mundial, os classificados dos Grupo B e C formam o Grupo F e levam os resultados da primeira fase contra os demais rivais que avançaram. Assim, o Brasil já chegou à segunda fase com nove pontos, favorito à classificação.

Pelo Grupo F, além de Brasil, Alemanha e Canadá, também a Rússia disputa uma das três vagas, com 14 pontos. No sábado, os russos encaram os alemães. Depois, domingo, o clássico entre Brasil e Rússia pode valer apenas para cumprir tabela. Afinal, na terceira fase (dois triangulares), os grupos serão montados por sorteio - cada chave terá um primeiro, um segundo e um terceiro colocado da segunda fase.

No Grupo E a disputa é mais acirrada. A França lidera com 13 pontos, seguida de Polônia (12), Irã (11), EUA (10) e Sérvia (nove). Argentina, Itália e Austrália já estão eliminadas, mesmo caso de Bulgária, Finlândia, Cuba e China, todas do Grupo F.

O Brasil nem havia deixado o ginásio de Katowice depois de vencer Cuba pela última rodada da primeira fase do Mundial Masculino de Vôlei, neste domingo, e já estava na liderança do Grupo F na segunda fase da competição na Polônia. Isso porque, dentre os classificados da chave, só a seleção brasileira carrega campanha perfeita.

Pelo regulamento do Mundial, os times dos Grupos B (do Brasil) e C formam o Grupo F da segunda fase, com oito times. Como o Brasil já jogou contra três deles (Alemanha, Finlândia e Cuba), não precisa voltar a entrar em quadra contra esses rivais - o resultado da primeira fase segue valendo.

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Desta forma, o Brasil, que fez 3 a 0 na Alemanha e na Finlândia e 3 a 1 em Cuba, tem a pontuação máxima possível (nove pontos). Em segundo aparece a Rússia, que tem oito pontos. Neste domingo, no fechamento do Grupo C, os russos fizeram 3 a 2 na Bulgária e, por isso, deixaram de ganhar um ponto. A chave ainda tem: Alemanha (seis), Canadá (cinco), Bulgária (cinco), Finlândia (dois), Cuba (um) e China (zero).

A campanha brasileira na segunda fase começa quarta-feira, contra a Bulgária. Depois, pega a China (quinta), o Canadá (sábado) e a Rússia (domingo). Se somar seis pontos nas três primeiras partidas (duas vitórias), chega ao clássico do próximo fim de semana apenas cumprindo tabela.

Isso porque avançam os três primeiros de cada um dos grupos. Depois, os seis times serão redistribuídos em dois grupos de três equipes, por sorteio. Aí, os dois melhores avançam para as semifinais.

GRUPO E - Na outra chave, a favorita é a Polônia, que tem nove pontos. Também estão no Grupo E França (sete), Sérvia (seis), Irã (cinco), EUA (quatro), Argentina (três), Itália (dois) e Austrália (zero). Os italianos, aliás, por pouco não foram eliminados no Grupo D. Nas últimas duas rodadas, perdeu de Porto Rico e EUA.

Já deram adeus à disputa do título as seleções de Venezuela, Camarões (Grupo A), Coreia do Sul, Tunísia (Grupo B), México, Egito (Grupo C), Bélgica e Porto Rico (Grupo D). Todos os 13 primeiros do ranking mundial estão na segunda fase. Canadá (15º), China (19º) e Finlândia (26º) completam o top16.

O Brasil sofreu para fazer 3 sets a 1 em Cuba, neste domingo, pela última rodada da primeira fase do Mundial Masculino de Vôlei, em Katowice (Polônia). Depois de perder o primeiro set e ver os cubanos dominando o segundo, a seleção brasileira só conseguiu a virada com as entradas de Bruno, Lipe e Visotto.

O levantador, titular, sofreu uma lesão na mão direita diante da Tunísia e, por isso, não enfrentou Finlândia e Coreia do Sul. Entrou em quadra no lugar de Rapha por conta da necessidade e, ao lado de Lipe (que substituiu Wallace), mudou a cara da partida.

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"Hoje (domingo) pensei mais em tentar dar uma motivação no grupo do que ser perfeito tecnicamente. Paramos de errar e passamos a jogar com uma atitude mais agressiva. Naquele momento precisava de um choque e a minha entrada, junto com o Lipe, que também tem essa característica, conseguiu dar uma motivada no time e demos a volta por cima", analisou Bruno.

Além de Bruno e Lipe, Visotto também entrou no time, no lugar de Lucarelli, e ajudou a seleção a fechar a primeira fase com 100% de aproveitamento. "Sabemos que o Brasil tem 14 jogadores que podem entrar e virar uma partida", comentou o capitão.

A opinião é compartilhada pelo pai e treinador Bernardinho. "O mais importante é a avaliação que tivemos de que um grupo de 14 jogadores pode nos levar a um ponto alto, onde nós queremos chegar, que é brigar pela medalha de ouro."

A ideia de Bernardinho era aproveitar a fragilidade da Coreia do Sul para dar descanso a alguns titulares e poupar o time para a maratona de 13 jogos previstos no Mundial de Vôlei. Mas ninguém esperava que os asiáticos fossem vender tão cara a derrota neste sábado, em Katowice (Polônia). A partida foi disputada ponto a ponto e só decidida pela vantagem mínima no último set (15/13).

"Sofremos um pouco sem controlar os ataques deles. Mexemos para descansar alguns jogadores e acabamos desgastando a equipe mais do que esperávamos. O importante é que ganhamos e amanhã (domingo) esperamos fazer uma boa partida. É importante a vitória, já que levamos os pontos para a fase seguinte", comentou Bernardinho.

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O treinador não utilizou na partida os titulares Bruno (com uma lesão na mão), Lucarelli e Lucão. Wallace também não entraria em quadra, mas precisou ser usado porque Vissotto sentiu uma lesão no tendão de Aquiles. Maurício também ganhou chance no fim da partida, no lugar de Murilo.

Apesar de ter deixado a quadra no quarto set, Leandro Vissotto foi o melhor pontuador do Brasil, com 22 acertos. "Eles sacaram bem e dificultaram o nosso passe. São jogadores baixos, mas chegam bem no bloqueio. É um time bem treinado, tem disposição para defender, e que foi bem difícil de enfrentar. Nos colocaram dificuldade o tempo inteiro, mas conseguimos reagir", comentou o jogador.

O Brasil segue liderando o Grupo B, com 11 pontos - a vitória por 3 sets a 2 vale apenas dois pontos. Caso a Coreia do Sul não vença a Alemanha por 3 a 0 ou 3 a 1 no domingo, não avança de fase. Assim, o resultado deste sábado será descartado.

Os placares contra os outros três classificados da chave, porém, vão com o Brasil para a segunda fase, quando o Grupo B cruza com o Grupo A. Por isso é importante vencer bem a seleção de Cuba, neste domingo, às 15h25 de Brasília.

O Brasil passou muito sufoco para conquistar a sua quarta vitória no Mundial Masculino de Vôlei, em Katowice (Polônia). Diante de um rival que fez grande partida defensiva e sacou bem, a seleção brasileira precisou de cinco sets para ganhar por 3 a 2, com parciais de 21/25, 25/13, 25/21, 17/25 e 15/13. Assim, deixou de somar um ponto na competição pela primeira vez.

Isso porque, no vôlei, as vitórias por 3 a 0 ou 3 a 1 valem três pontos, enquanto as por 3 sets a 2 distribuem dois pontos para o vencedor e um para o derrotado. O Brasil, que vinha de triunfos por 3 a 0 sobre Alemanha, Tunísia e Finlândia, chegou a 11 pontos. Enquanto isso, a Coreia do Sul tem quatro.

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O resultado não deve mudar a trajetória do Brasil no Mundial, uma vez que a equipe já está classificada para a próxima fase, entre os quatro primeiros do Grupo B. Na segunda etapa da competição, vai jogar contra os quatro classificados do Grupo C (Rússia, Bulgária, Canadá e China), levando os resultados contra os três demais classificados da sua chave. A Coreia só avança se vencer a vice-líder Alemanha, no domingo. No mesmo dia, o Brasil fecha a primeira fase contra Cuba.

O JOGO - Contra um time que só havia venceu a fraca Tunísia, o Brasil entrou em campo neste sábado com um time misto. Vissotto, Èder e Lipe entraram nos lugares de Wallace, Lucão e Lucarelli. Além disso, Bruno, com uma lesão na mão direita, foi poupado para Raphael começar jogando pela segunda partida seguida.

Logo no primeiro set, porém, os coreanos mostraram força. Dentro da tradicional escola asiática, defenderam bem e apostaram nos contra-ataques. O Brasil não soube como marcar, ficou atrás do placar todo o set e perdeu por 25/21.

No segundo set, o jogo do Brasil finalmente encaixou, chegando a abrir 11/3. Aí foi só administrar e fechar em 25/13. O domínio prosseguiu no começo do terceiro set, mas os coreanos voltaram à frente. No fim, vitória brasileira por 25/21.

Buscando fechar o jogo no quarto set, o Brasil sofreu para conseguir colocar a bola no chão e foi atropelado pela Coreia por incríveis 25/17. Precisando da vitória no tie-break, Bernardinho trocou Murilo por Maurício e precisou sacar Vissotto, com dores no tendão de Aquiles, para colocar Wallace em quadra.

Sem tirar Bruno, Lucarelli e Lucão do banco, o Brasil chegou a ver a Coreia com 10/7 no placar, mas conseguiu virar para 12/10 no saque de Lipe. Os coreanos chegaram a empatar, mas aí o bloqueio brasileiro e os erros coreanos falaram mais alto para a seleção fechar o set em 15/13 e o jogo em 3 a 2.

Com uma lesão na mão direita, Bruno desfalcou o Brasil pela terceira rodada da primeira fase do Mundial de Vôlei, nesta quarta-feira, em Katowice (Polônia). O levantador titular e capitão do time foi substituído por Rapha, que deu conta do recado. Tanto é que a seleção passou pelo pela Finlândia por 3 sets a 0.

"Muito bacana poder fazer parte desse grupo e dar a minha contribuição. A maneira não é como eu queria, já que houve a lesão do Bruno. Sou super fã dele e espero que esteja de volta o mais rápido possível. Mas estou muito feliz pelo resultado. Estamos pensando em um passo de cada vez e já vamos nos preocupar com o próximo jogo", comentou Rapha.

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O levantador recebeu elogios do chefe, o técnico Bernardinho. "O Raphael jogou uma boa partida, o Bruno fez boas partidas anteriormente, e temos dois excelentes levantadores que revezam. O importante aqui é o momento, é o time, e é fundamental que o grupo continue crescendo. A equipe tem que ganhar consistência."

O destaque do jogo, porém, foi Lucarelli, decisivo nos momentos-chave da partida, marcando inclusive o último ponto, quando o terceiro set tinha 25/24 para o Brasil. "Foi um jogo muito duro desde o início, mas fizemos uma excelente partida. No último lance, eu estava na adrenalina e pedi a bola ao Rapha. Ele me deu e tive a felicidade de fechar o jogo", comentou o garoto de 22 anos.

Três duplas brasileiras estão classificadas para as oitavas de final do Grand Slam de Klagenfurt, na Áustria, válido pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2012. Ricardo/Pedro Cunha, Benjamin/Bruno Schmidt e Márcio/Pedro Solberg garantiram classificação nesta sexta-feira (20).

Márcio/Pedro Solberg tiveram um caminho mais complicado para se classificar. Eles precisaram vencer duas para assegurar a vaga. Na terceira e última rodada do Grupo P, os brasileiros derrotaram os austríacos Doppler e Horst por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/16. Como não ficaram na liderança da chave, a dupla disputou a repescagem e ganharam para Sidorenko e Dyachenko, do Kazaquistão, por 2 a 0 (24/22 e 23/21).

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Com a classificação, Márcio/Pedro Solberg vão encarar Benjamin e Bruno, que foram beneficiados por lesão sofrida pela dupla Skarlund/Spinnangr, da Noruega, ganhando por desistência.

Os últimos classificados foram Ricardo e Pedro Cunha, atuais vencedores deste Grand Slam. A dupla brasileira superou os holandeses Boerma/Spijkers por 2 a 1 (21/19, 19/21 e 15/7) na terceira partida do Grupo L e avançou em primeiro lugar. Nas oitavas de final, eles vão encarar Stiekema e Varenhorst, também da Holanda.

As jogadoras Talita e Maria Elisa garantiram vaga nas semifinais do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, nesta sexta-feira (27), pela segunda etapa da competição, na cidade de Sanya, na China. As brasileiras superaram as duas duplas compatriotas, Juliana/Larissa (que ainda tentam vaga na repescagem) e Ângela e Lili, que acabaram eliminadas da disputa.

As semifinalistas precisaram apenas de 53 minutos para quebrar a invencibilidade das compatriotas Ângela e Lili, por 2 sets a 0, com jogo duplo de 22/20. Já contra uma das melhoras duplas do país, Juliana e Larissa foram derrotadas em apenas 37 minutos, com parciais de 21/17 e 21/18 e, assim, Talita e Maria Elisa se classificaram para às semifinais pela segunda vez no Mundial.

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As meninas irão disputar, neste sábado (28), as semifinais contra a parceria que levar a melhor entre os jogos das austríacas Montagnolli e Hansel, a dupla vencedora da partida entre Kolocova/Slukova, da República Tcheca, e Bansley/Maloney, do Canadá. “Estamos muito satisfeitas, mas acho que estamos jogando no mesmo nível. É sempre muito difícil jogar contra Juliana e Larissa e é sempre um jogo com placar muito próximo. Acho que, nesta sexta, estávamos mais focadas”, disse Talita.

Juliana e Larissa precisarão superar a dupla vencedora da partida entre as belgas Mouha/Gielen e as austríacas Palmer/Bawden para seguirem na competição. Caso consigam, as duas repetirão o jogo das semifinais de Brasília contra as chinesas Xue e Zhang Xi. Para Ângela e Lili a competição terminou nesta quinta (26), após perderem o segundo jogo do dia contra as canadenses Bansley/Maloney (21/19 e 21/13) e fecharem a participação em Sanya na nona colocação.

 

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