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A brasileira Carol Santiago conquistou a medalha de ouro da prova dos 50 metros livre, da classe S12 (baixa visão), na etapa do World Series de natação paralímpica que é disputada em Mineápolis (Estados Unidos). A nadadora pernambucana garantiu a primeira posição após terminar a prova com o tempo de 26s72 na última sexta-feira (21).  Esta foi a terceira medalha da brasileira na competição. No primeiro dia de disputas, quinta-feira (20), a pernambucana conquistou uma prata nos 100 metros peito, com o tempo de 1min16s82, e um bronze nos 100 metros livre, cumpridos em 59s68.

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Outra atleta a brilhar na etapa dos World Series disputada na localidade norte-americana foi Lídia Cruz, bronze nos 50 metros peito com o tempo de 1min24s53.  As disputas no World Series são multiclasses e a premiação é feita de acordo com o Índice Técnico da Competição (ITC). Esta é a terceira etapa da competição com presenças de nadadores paralímpicos brasileiros em 2023. Antes, o Brasil esteve representado nas disputas em Sheffield (ING) e Lignano (ITA).

A pernambucana Maria Carolina Santiago ganhou o primeiro ouro da seleção brasileira de natação paralímpica no mundial da modalidade, que começou neste domingo na Ilha da Madeira, em Portugal. 

A conquista veio na prova dos 100 metros borboleta da classe S12 (deficientes visuais). Com o tempo de 1 minuto e 07 segundos, Maria Carolina, que tem a síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz o campo de visão, ficou 17 centésimos à frente da italiana Alessia Berra, medalhista de prata. 

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A espanhola Maria Delgado Nadal fechou o pódio com 1 minuto e 09 segundos. Além do ouro, ela também ficou com a prata na prova dos 100 metros costas com o tempo de 01 minuto, 09 segundos e 68 centésimos. 

Carol ainda deve competir ainda nos próximos dias nos 50 metros e nos 100 metros livre, nos 100 metros peito e em dois revezamentos. A nadadora do Grêmio Náutico União de Porto Alegre é um dos destaques da delegação verde e amarela, composta por 29 nadadores. 

O outro ouro brasileiro, neste primeiro dia de disputas no complexo de piscinas olímpicas de Funchal, foi do Gabriel Bandeira da classe S14 (deficientes intelectuais). Ele foi o melhor nos 200 metros livre, com o tempo de 01 minuto 52 segundos e 42 centésimos (recorde do campeonato mundial). O segundo lugar foi do canadense Nicolas Bennet e o terceiro lugar, do australiano Benjamin Hance. 

Nesta segunda, Gabriel Bandeira nada os 100m costas. As outras três pratas da equipe nacional vieram com a dupla Samuel de Oliveira, com 33 segundos e 28 centésimos, e Joana Neves, com 37 segundos e 14 centésimos, da classe S5 (atletas com limitações físico-motoras) na prova dos 50 metros livre, e com Phelipe Rodrigues, da classe S10 (atletas com limitações físico-motoras menos severas). Ele completou a prova dos 50 metros livre com o tempo de 23 segundos e 76 centésimos. 

A nadadora Patrícia Santos, da classe SB3 (cadeirantes), também foi ao pódio ao obter o bronze nos 50 metros peito com o tempo de 59 segundos e 65 centésimos. O campeonato reúne aproximadamente 600 atletas de 59 países e segue até o próximo sábado (18).

O Brasil encerrou no domingo a sua participação no Mundial Paralímpico de Natação em sexto lugar no quadro geral de medalhas. Os atletas do País subiram ao pódio 26 vezes em Montreal, no Canadá, que recebeu a competição, com 11 medalhas de ouro, nove de prata e seis de bronze.

Daniel Dias foi o maior vencedor do Brasil em Montreal, com seis ouros, além de duas pratas. André Brasil faturou três ouros e também três pratas. As outras medalhas de ouro do Brasil foram conquistadas por Roberto Alcalde e Susana Schnarndorf. O quadro de medalhas foi liderado pela Ucrânia, com 33 ouros, 22 pratas e 29 bronzes.

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Principais representantes da natação paralímpica brasileira, Daniel Dias e André Brasil encerraram a participação no Mundial com a conquista de mais uma medalha de ouro cada. Daniel venceu a disputa dos 50 metros livre classe S5 e Andre levou o ouro nos 50 metros livre S10.

No Mundial anterior, em 2010, o Brasil também faturou 26 medalhas, mas 14 de ouro, todas conquistadas por André Brasil e Daniel Dias em provas individuais. Assim, Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, fez um balanço positivo da participação em Montreal.

"Ficamos exatamente onde planejamos terminar esta competição, nos mantendo entre as principais forças da natação mundial. O que mostra que continuamos seguindo o nosso planejamento rumo ao Rio/2016", afirmou o dirigente, destacando o surgimento de novos nomes na natação paralímpica do Brasil.

"Além da confirmação da força de Andre Brasil e Daniel Dias, a competição no Canadá apresentou novos e jovens medalhistas, como Roberto Alcalde, Talisson Glock e Matheus Rheine, nos deixando animados para o futuro. E ainda tivemos o ouro, muito comemorado da Suzana Schnardorf, que apesar de não ser jovem, está no esporte paralimpico há apenas três anos", completou.

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