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O fim de ano se aproxima e com ele o período das festas, que reúnem familiares e amigos. Há sempre a expectativa de organizar as noites de Natal e Réveillon, onde os consumidores movimentam os centros das cidades e os supermercados em busca de enfeites e ingredientes para as tradicionais ceias. Porém, em 2020, as festividades pedem maior cautela por causa da pandemia de coronavírus (Covid-19).

Diante de crise sanitária, a reunião de pessoas para os festejos torna-se um impasse. "O ideal é que as comemorações sejam feitas apenas pelos residentes da casa", recomenda o médico epidemiologista José Geraldo Leite Ribeiro, do Grupo Pardini. "Se esta não for uma opção viável, é imprescindível que todas as medidas de segurança sejam atendidas", complementa.

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As medidas precisam seguir a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades de saúde, com o uso de máscaras, manter o distânciamento e usar álcool em gel, entre outras. "É preciso pensar que a partir do momento que você se aproxima de alguém sem máscara, você se expõe à possibilidade de contágio", diz Ribeiro. O epidemiologista afirma que para casas de praia, hotéis e clubes este não é o melhor momento de atender os eventos de fim de ano, que costumam aglomerar convidados.

Marizete Santana (no centro) com as amigas, na festa de fim de ano de 2019 | Foto: Arquivo Pessoal

A autônoma Marizete Santana, 50 anos, é a anfitriã das festas de Fim de Ano na casa de praia que tem no litoral norte de São Paulo. Este ano, ela não poderá reunir os familiares e amigos como de costume. "Acredito e tenho a consciência de que este momento pede maior reclusão. Dessa vez, precisaremos ser mais seletivos por conta da doença [coronavírus], enquanto comemoramos apenas com as pessoas que moram em casa", comenta.

Segundo o epidemiologista Ribeiro, a prevenção é ainda o único método contra a Covid-19. "Ainda não temos vacina, e também ainda não foi comprovada a eficácia da Coronavac [vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech)", finaliza.

 

Klebber Toledo deu um depoimento emocionante ao jornal Extra na última segunda-feira, dia 17. O ator relembrou a época em que esteve longe de casa, aos 15 anos de idade, e jogava como atacante pela Federação Paulista de Vôlei. Acontece que as coisas não eram tão fáceis e o astro passou por dificuldades financeiras e obstáculos para se sustentar.

- Quando eu saí, ganhava muito pouco. Evitava pedir ajuda para a minha família porque queria ser independente. Não gosto de falar muito, porque o julgamento é grande. Mas passei necessidade, sim. Eu quis viver aquilo. Fui trabalhar como garçom, ser monitor de festa de crianças. Às vezes, não tinha o que comer. E também não tinha o que fazer. Era esperar, rezar e acreditar que as coisas ficariam melhores. Isso me deu força para ter calma, crescer e valorizar o que eu alcanço. Não tem nada melhor do que conquistar tudo a nosso modo.

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No ar em A Fórmula, o ator explica que passou um tempo com Fábio Assunção para que os dois pudessem construir bem seus personagens no passado e presente.

- Tivemos um tempo enorme juntos e a gente ia se conhecendo de verdade. Eu tentei absorver o máximo da energia e da atitude que ele tem, por exemplo, que são muito marcantes nos papéis. Mas Fábio teve que assimilar muito mais de mim porque há um momento na série em que o Ricardo maduro rejuvenesce. Então, ele tinha que me levar a esta nova fase. Eu lembro que eu fazia Malhação, e muita gente dizia que tínhamos algo parecido. O interessante de Fábio é que ele tem temperatura: ou entra no jogo ou não entra. Comigo também é assim: se for para brincar, vamos brincar.

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O período de pré-campanha do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo do Estado foi marcado pela realização das plenárias do projeto Pernambuco 14. Nesta segunda-feira (16), o petebista, juntamente com o deputado federal e pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), apresentou um balanço dos 14 encontros realizados nas quatro regiões do Estado. 

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De acordo com o senador, durante as reuniões ficou notório “o anseio da população por mudanças”. Além disso, segundo ele “a qualidade dos serviços prestados é muito sentida”, principalmente quando se fala em educação, saúde e segurança. “Você encontra algumas nuances nas regiões, tem áreas que são mais densas. O problema da saúde, educação, agenda da cidadania e segurança são muito fortes”, cravou. “Como implementamos o Orçamento Participativo no Recife, saio muito feliz destas plenárias. O que detectamos foi uma insatisfação e a necessidade do aperfeiçoamento”, acrescentou João Paulo. 

Indagado se após o diagnóstico feito com o Pernambuco 14, teria mudado o discurso reconhecendo o desenvolvimento estadual, o senador garantiu que não. Para ele, a gestão do PSB avançou, mas é necessário fazer mais. “Não vamos desqualificar, nem desconstruir um governo que participamos dele. Por exemplo, o Pacto Pela Vida foi exitoso, não tem como não reconhecer. Na área da Saúde, graças ao apoio do Governo Federal, o governo construiu hospitais”, disse. Acrescentando, “mas 27% da população está na linha da pobreza, tem renda domiciliar de R$140,00 por mês. O índice de analfabetismo, na linha dos 15 anos de idade é de 18%. Pernambuco tem um passivo social imenso, temos muito que fazer para o equilíbrio. Isso dá a medida do quanto se tem para fazer”, observou.

Como exemplo desta necessidade, Armando citou as diretrizes apresentadas pelo pré-candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB). “A primeira proposta deles para a saúde já traduz isso. Muito precisa ser feito, ele promete construção de hospitais e mais UPAS-E. Está implícito. Você avança temporalmente, mas há um déficit histórico”, ponderou o petebista. 

Antes do início das plenárias, em abril, a equipe do pré-candidato encomendou pesquisas para aferir a satisfação da população em algumas das áreas, os números não foram divulgados por Armando, no entanto, os dados serviram de base para organizarem os encontros do Pernambuco 14. As plenárias reuniram, segundo o PTB, 26,3 mil pessoas e 5.232 propostas. 

Licença do Senado

Em conversa com a imprensa, Armando afirmou também que vai se licenciar do Senado no próximo dia 15. O prazo é para dar tempo de concluir a relatoria de alguns projetos. O petebista será substituído pelo empresário caruaruense Douglas Cintra (PTB).

“Tenho dois projetos importantes para terminar a relatoria. Um é o da micro e pequena empresa, que está na Câmara. O outro é redefine o FPM nos municípios e dá mais 2% em quatro anos”, informou.

Programa de Governo - O petebista também revelou a previsão para conclusão do plano de governo. Segundo Monteiro, a proposta deve ficar pronta em três semanas e ele mesmo nas últimas segundas-feiras tem se reunido com a equipe de 15 técnicos para organizar as prioridades e traçar o projeto.

Foi apresentado, nesta quinta-feira (9), um projeto de mapeamento das áreas críticas do Recife como forma de conhecer as necessidades destas áreas e combater os fatores de risco para a população. Pensado em quatro etapas, o mapeamento propõe tornar exato e atualizado dados socioeconômico e estrutural nas áreas mais carentes da cidade. O secretário de Planejamento e Gestão da cidade, Alexandre Rebêlo, apresentou as propostas dessa ação. “Nosso desafio é transformar o Recife numa cidade melhor para todos, através do mapeamento, conhecimento dos problemas e intervenção direta nessas áreas”, explicou.

Como base, foram utilizados levantamentos feitos na cidade do Recife nos anos de 1978, 1988 e 1998, por entidades da prefeitura e universidades. Há 15 anos esses números não eram atualizados. “Essa é a nossa proposta: atuar de forma permanente para atualizar sempre essas informações”, comentou Rebêlo. Através da divisão feita nos levantamentos anteriores, as áreas foram detalhadas e divididas em micro áreas para um melhor detalhamento do material recolhido.

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A primeira etapa será marcada pelo mapeamento das 2,5 mil micro áreas, para ser feito, sem seguida, um cadastro censitário das famílias destes locais, e, posteriormente, uma concepção urbanística (projetos) para as localidades. Todas as informações serão recolhidas por uma equipe formada por arquitetos, engenheiros e assistentes sociais, com a utilização de tablets e repassadas para uma central, responsável pelo armazenamento e divulgação numa plataforma no site da prefeitura. “A última fase será a execução de obras para a reestruturação destas áreas, a partir das urgências detectadas”, frisou. Até junho deste ano, o mapeamento deve ser finalizado, para então, cerca de 50 mil moradias serem visitadas para o cadastramento censitário, que deve ser concluído em junho de 2015.

“Precisamos deixar como legado a clareza do desafio, quanto teremos que investir e quanto de tempo isso vai demandar”, concluiu o secretário. “Esse projeto vai permitir você entrar na casa das famílias e conhecer a realidade de seu José, de dona Maria e tantos outros recifenses”, recordou a secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Ana Rita Suassuna.

“Este projeto me chama muito a atenção porque, intuitivamente, não existe um recifense que more a mais de um quilômetro de uma comunidade carente. Mas não podemos nos apoiar na ideia do intuito, temos que acabar com o chutômetro sobre essa realidade”, afirmou o prefeito Geraldo Júlio. Ele lembrou que uma das marcas de sua gestão é o foco no governo popular. “Não queremos estas informações para a prefeitura, queremos que estas informações, que serão dinâmicas, fiquem disponíveis para todos os que querem ver o Recife como uma cidade melhor”, esclareceu o prefeito. As ações foram iniciadas nesta manhã (9), com atuação dos pesquisadores nos bairros de Santo Amaro, Campo Grande, Afogados e Ilha Joana Bezerra.

O salário mínimo do trabalhador brasileiro deveria ter sido de R$ 2.892,47 em abril para que ele suprisse suas necessidades básicas e da família, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (7), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A constatação foi feita por meio da utilização da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 18 capitais do País.

Com base no maior valor apurado para a cesta no período, de R$ 344,30, em São Paulo, e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para garantir as despesas familiares com alimentação, moradia, saúde, transportes, educação, vestuário, higiene, lazer e previdência, o Dieese calculou que o mínimo deveria ter sido 4,26 vezes maior do que o piso vigente no Brasil, de R$ 678,00.

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O valor é maior que o apurado para março, quando o mínimo necessário foi estimado em R$ 2.824,92 - 4,17 vezes o piso vigente. Em abril de 2012, o Dieese calculava o valor necessário em R$ 2.329,35, ou 3,74 vezes o mínimo de então, de R$ 622,00.

Tempo de trabalho

A instituição também informou que o tempo médio de trabalho necessário para que o brasileiro que ganha salário mínimo pudesse adquirir, em abril de 2013, o conjunto de bens essenciais subiu na comparação com março.

Na média das 18 cidades pesquisas pelo Dieese, o trabalhador que ganha salário mínimo teve de cumprir uma jornada de 98 horas e 5 minutos em abril, tempo superior às 96 horas e 47 minutos exigidas em março. Em relação a abril de 2012, quando a pesquisa era feita em 17 localidades (Campo Grande/MS não entrava na amostra), a jornada exigida também foi maior, já que naquele mês eram necessárias 85 horas e 53 minutos.

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