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Pré-candidato ao governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB), afirmou, nesta segunda-feira (16), que o principal adversário dele, o candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), é uma “invenção política” e vai precisar “muito” da ajuda do ex-governador e presidenciável, Eduardo Campos (PSB), para ser eleito. A afirmativa do senador foi dada em resposta as declarações feitas por Campos, no último domingo (15), quando se colocou a interia disposição para a campanha de Câmara

“É natural. Ele (Eduardo Campos) tem que estar junto. Ele (Paulo Câmara) tem uma fragilidade evidente. É uma invenção política de Eduardo. Vai precisar bastante de ajuda”, analisou. “Mas como já disse esta não é uma eleição de padrinhos”, acrescentou o petebista.

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Ao mencionar os famosos apadrinhamentos políticos, Armando foi questionado pela imprensa sobre a importância da visita do ex-presidente Lula (PT) e da presidente Dilma Rousseff (PT), na última sexta-feira (13), para reforçar o apoio petista a pré-candidatura dele. “Classifico a visita como positiva. Mas nunca fiquei valorizando isso. Se eles puderem vir mais vezes, ótimo. Se não, a gente caminha só”, assegurou. 

Base de sustentação para a candidatura

Enquanto a Frente Popular tem 20 partidos na base, a coligação Juntos por Pernambuco apresentou, até agora, tem cinco legendas. Mesmo com a quantia baixa de apoios partidários, Armando colocou que não vai se intimidar na campanha. Para ele, a expressão numérica de siglas não vence a eleição. 

“A expressão não se mede pelo número de siglas, mas pelo grau de consistência e coerência. A nossa frente tem mais coerência do que a outra. No Pernambuco 14 fortaleci a minha crença de que o pernambucano quer se expressar com independência e absoluta altivez”, frisou. 

Na ótica do petebista, a Frente Popular é um “ajuntamento ocasional” e “sem consistência”. “Você tem do DEM ao PCdoB. Ao fazer discursos é possível até falar mal de alguém. Aí você fala das raposas do PMDB nacional e ele está do lado. Não é um balanço numérico de siglas que define a força. Esse gigantismo incomoda alguns setores da população”, avaliou. “Se pretende fazer um rolo compressor, uma falsa unanimidade. Pernambuco sempre foi a pluralidade e a diversidade”, acrescentou. 

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O período de pré-campanha do senador Armando Monteiro (PTB) ao governo do Estado foi marcado pela realização das plenárias do projeto Pernambuco 14. Nesta segunda-feira (16), o petebista, juntamente com o deputado federal e pré-candidato ao Senado, João Paulo (PT), apresentou um balanço dos 14 encontros realizados nas quatro regiões do Estado. 

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De acordo com o senador, durante as reuniões ficou notório “o anseio da população por mudanças”. Além disso, segundo ele “a qualidade dos serviços prestados é muito sentida”, principalmente quando se fala em educação, saúde e segurança. “Você encontra algumas nuances nas regiões, tem áreas que são mais densas. O problema da saúde, educação, agenda da cidadania e segurança são muito fortes”, cravou. “Como implementamos o Orçamento Participativo no Recife, saio muito feliz destas plenárias. O que detectamos foi uma insatisfação e a necessidade do aperfeiçoamento”, acrescentou João Paulo. 

Indagado se após o diagnóstico feito com o Pernambuco 14, teria mudado o discurso reconhecendo o desenvolvimento estadual, o senador garantiu que não. Para ele, a gestão do PSB avançou, mas é necessário fazer mais. “Não vamos desqualificar, nem desconstruir um governo que participamos dele. Por exemplo, o Pacto Pela Vida foi exitoso, não tem como não reconhecer. Na área da Saúde, graças ao apoio do Governo Federal, o governo construiu hospitais”, disse. Acrescentando, “mas 27% da população está na linha da pobreza, tem renda domiciliar de R$140,00 por mês. O índice de analfabetismo, na linha dos 15 anos de idade é de 18%. Pernambuco tem um passivo social imenso, temos muito que fazer para o equilíbrio. Isso dá a medida do quanto se tem para fazer”, observou.

Como exemplo desta necessidade, Armando citou as diretrizes apresentadas pelo pré-candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB). “A primeira proposta deles para a saúde já traduz isso. Muito precisa ser feito, ele promete construção de hospitais e mais UPAS-E. Está implícito. Você avança temporalmente, mas há um déficit histórico”, ponderou o petebista. 

Antes do início das plenárias, em abril, a equipe do pré-candidato encomendou pesquisas para aferir a satisfação da população em algumas das áreas, os números não foram divulgados por Armando, no entanto, os dados serviram de base para organizarem os encontros do Pernambuco 14. As plenárias reuniram, segundo o PTB, 26,3 mil pessoas e 5.232 propostas. 

Licença do Senado

Em conversa com a imprensa, Armando afirmou também que vai se licenciar do Senado no próximo dia 15. O prazo é para dar tempo de concluir a relatoria de alguns projetos. O petebista será substituído pelo empresário caruaruense Douglas Cintra (PTB).

“Tenho dois projetos importantes para terminar a relatoria. Um é o da micro e pequena empresa, que está na Câmara. O outro é redefine o FPM nos municípios e dá mais 2% em quatro anos”, informou.

Programa de Governo - O petebista também revelou a previsão para conclusão do plano de governo. Segundo Monteiro, a proposta deve ficar pronta em três semanas e ele mesmo nas últimas segundas-feiras tem se reunido com a equipe de 15 técnicos para organizar as prioridades e traçar o projeto.

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Enquanto nos bastidores a informação é a de que o PDT pode deixar a Frente Popular, algumas das principais lideranças do partido no Estado seguem dando mostras de que, independente do que o diretório nacional decidir, devem seguir com Paulo Câmara (PSB) para governador, Raul Henry (PMDB) para vice e Fernando Bezerra Coelho (PSB) para o Senado. O apoio foi expresso nessa sexta-feira (13), durante o aniversário do deputado federal Wolney Queiroz (PDT), em Caruaru. 

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Convidada pelo deputado, a chapa da Frente Popular participou do evento, que reuniu diversos quadros do PDT, a exemplo dos presidentes da sigla no Estado, José Queiroz, que também é prefeito de Caruaru, e no Recife, Wellington Batista, e do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa, entre outras lideranças. Passaram por lá o governador João Lyra Neto (PSB), que já militou no PDT, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).

Já neste sábado (14), antes da inauguração do Hospital Mestre Vitalino, Queiroz afirmou que ainda estava esperando um contato do presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, para bater o martelo final sobre o alinhamento do PDT. "Vamos ter uma conversa para definir essa situação. Vou ter uma conversa com o presidente Lupi em breve", soltou desconversando.

*Com informações de Monicky Mel Araújo

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O PT e o PSB protagonizam uma novela nacional e local, principalmente quando o governador de Pernambuco Eduardo Campos diz que não vai discutir sobre a presidência da república, mas os companheiros permanecem "firmes e fortes". O encontro de prefeitos organizado pelo Governo do Estado na cidade de Gravatá, Agreste de Pernambuco, mostra que as feridas ocasionadas pela disputa da prefeitura do Recife, estão sendo sanadas, porém a qualquer momento podem voltar a sangrar.

A abertura do encontro nessa quinta-feira (22) contou com a participação do senador Humberto Costa (PT), candidato ao executivo do Recife derrotado em 2012. O prefeito eleito Geraldo Julio também esteve presente e ambos retomaram a relação política, mas cada um defendendo o seu a lado e se encontrando em políticas de interesse comum. O secretário estadual de transporte Isaltino Nascimento, questionado sobre essa relação reforçou que os petistas e socialistas trabalham no mesmo campo político. “Fazemos parte do mesmo campo político, defendemos ideias semelhantes na construção da cidadania e a presença de Humberto demonstra que o partido colabora com o governo estadual e mantém uma boa relação com o PSB, contou Isaltino.

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Em Gravatá alguns gestores reclamaram que o encontro promovido pela presidenta Dilma Rousseff (PT), em Brasília, no início de janeiro deste ano, deixou os cofres da prefeituras do Nordeste de mãos abanando. Em contra partida a redução no repasse do Fundo Municipal Participativo (FMP), o governador Eduardo Campos anunciou investimento de mais R$ 600 milhões nos municípios de Pernambuco.

Sobre essa desatenção da presidenta Dilma Rousseff, Isaltino defendeu nesta sexta-feira (22) que o PT nesses 10 anos implantou programas que ajudam ao desenvolvimento social e econômico dos municípios. “Há presença do Governo Federal na saúde como o programa de Saúde da Família, Minha Casa Minha Vida no quesito habitação, e as Academias da Cidade. Todos os municípios recebem recursos federais que são executados pelos municípios", afirma.

Já ao falar sobre as ações anunciadas pelo governo de Pernambuco, Isaltino ressaltou que essa iniciativa vem a somar. “O governador vem a somar as ações trabalhadas pelo PT a uma junção de esforços para o desenvolvimento de Pernambuco”, finalizou.















































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