Tópicos | Negou para Lula

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, concedeu o habeas corpus para que Fábio Pisoni, condenado a 30 anos de prisão - 28 em regime fechado e dois em regime aberto - por homicídio e porte ilegal de arma, aguarde a apreciação dos recursos impetrados pela defesa na 2ª instância judicial em liberdade. 

A magistrada acolheu um argumento da defesa de que o cumprimento da pena foi antecipado e o réu não poderia ter sido preso até o fim do recurso na segunda instância. 

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A postura de Laurita Vaz vem sendo questionada nas redes sociais por políticos e militantes do PT. A ministra é a mesma que nesta semana negou, de uma só vez, 143 pedidos de habeas corpus para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Antes disso, ela também revogou a liminar para a soltura do petista condedida pelo desembargador de plantão no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Rogério Favreto, no último domingo (8). A defesa de Lula também alega o cumprimento antecipado da pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. 

"Laurita Vaz, como plantonista, solta preso condenado a 30 anos por assassinato. A juíza é a mesma que negou habeas corpus a Lula e criticou atitude do desembargador Rogério Favreto", comentou o deputado Henrique Fontana (PT-SP), no Twitter. 

Caso de Pisoni

De acordo com o G1 de Tocantins, Fábio Pisoni foi condenado pela morte do estudante de agronomia Vinícius Duarte de Oliveira, em 2007. A acusação apontou que ele atirou seis vezes contra um carro, onde estavam Vinícius e mais cinco pessoas. O motivo do crime teria sido uma discussão que começou em uma festa.

Pisoni chegou a ficar foragido entre 2008 e 2012. Ele foi preso duas vezes, mas em ambas foi colocado em liberdade pela Justiça. Fábio Pisoni saiu do presídio Luz do Amanhã, em Cariri do Tocantins, na tarde dessa sexta-feira (13).

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