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Cerca de 30 mil turistas prestigiaram o XVIII Festival de Surfe na Pororoca, em São Domingos do Capim, nordeste paraense, e presenciaram a quebra de mais um recorde brasileiro com 25 surfistas em pé na mesma onda. A programação contou com a Ultramaratona Individual de SUP, Pororoca Fight e Surfe Noturno com pranchas iluminadas com LED, garantindo ao público um belo espetáculo de luzes. Aproximadamente 200 agentes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Departamento de Trânsito do Estado (Detran) estiveram presentes para garantir o sucesso do evento. As informações são da Agência Pará.

“O surfe na Pororoca está completando 18 anos com muitos motivos para celebrar. Conseguimos superar o nosso próprio recorde, batido em 2015, quando tivemos 19 pessoas em pé nas pranchas ao mesmo tempo. Agora conseguimos ter 25 surfistas na mesma onda. A marca vai para o Rank Brasil e também para o livro de recordes Guiness Book", celebrou o presidente da Associação Brasileira de Surfe na Pororoca (Abraspo), Noélio Sobrinho.

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Participaram do evento 128 surfistas de diversas partes do Brasil e do mundo, entre eles o cearense Eduardo Gondin, 24 anos, que surfou pela primeira em águas paraenses. “Já tenho cinco anos de carreira em esportes radicais, porém, nunca havia participado de surfe noturno fora da minha cidade. A Pororoca me fez viver uma experiência totalmente nova e incrível”, destacou o esportista.   

O professor Cleberson Lopes, 36 anos, nasceu em São Domingos do Capim e participa anualmente do festival. “O Festival da Pororoca é uma atração turística da nossa cidade e é um orgulho para todos nós nascidos aqui. Eu participo todos os anos e faço questão de trazer minha esposa e filhas para prestigiarem também este evento que valoriza a nossa terra”, disse.

O XVIII Festival de Surfe na Pororoca é uma promoção do Governo do Estado em parceria com a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Abraspo e Federação Paraense de Surfe.

Por Thays Del Rosario, da Agência Pará.

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A indefinição sobre o futuro da Sete Brasil, responsável pela construção de sondas de perfuração para a Petrobras, provoca uma nova onda de demissões na indústria naval com o desligamento de dois mil funcionários até dezembro no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis. É o segundo a reduzir a operação à espera de pagamentos da empresa, que há mais de um ano parou de repassar verbas para a construção de sondas já em andamento. A decisão do estaleiro agrava a desconfiança quanto à salvação da empresa, já afetada pela prisão, na quarta-feira, 25, do banqueiro André Esteves, ex-presidente do BTG Pactual e principal articulador de um acordo entre os credores de US$ 3,6 bilhões em dívidas da Sete Brasil.

As demissões foram anunciadas pelo estaleiro ao Sindicato dos Metalúrgicos de Angra dos Reis na quarta-feira. Cerca de 230 funcionários já foram demitidos e os demais serão desligados até a primeira quinzena de dezembro. As demissões reduzem em um terço a capacidade de trabalho do estaleiro, contratado pela Sete Brasil para construir seis sondas para a Petrobras - duas em fase intermediária e uma com 90% de avanço físico, que teve as obras suspensas.

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Segundo o presidente do sindicato, Manoel Sales, a direção do estaleiro sinalizou que a folha de funcionários estava "insustentável" após um ano sem aportes da Sete Brasil. A empresa teria indicado ao estaleiro que não há previsão para regularizar os pagamentos. "As demissões vão ter efeito na cidade, no comércio. Angra 3 (usina nuclear) já mandou embora mais de 1,5 mil trabalhadores. É muita demissão ao mesmo tempo", disse o sindicalista.

No início do ano, o estaleiro Enseada, da Odebrecht, na Bahia, também fechou as operações e demitiu mais de seis mil trabalhadores também por conta do calote da Sete Brasil. O estaleiro desistiu do contrato com a empresa, que depende de uma reestruturação em discussão na Petrobras desde janeiro. A crise na estatal, a retração dos investimentos no setor de óleo e gás e os efeitos da operação Lava Jato sobre empreiteiras já provocou a demissão de 20 mil pessoas na indústria naval somente em 2015.

A Sete Brasil e seus ex-diretores também são citados no esquema de formação de cartel e desvio de recursos para pagamento de propinas, o que desencadeou a grave crise na empresa, que também já demitiu cerca de 25% de seu quadro de funcionários e só tem caixa para operar até o primeiro trimestre do próximo ano mesmo sem realizar os pagamentos aos estaleiros. Em nota, a empresa informou que "depende da aprovação do plano de reestruturação para regularizar o cronograma de pagamentos", e disse que não comentaria as demissões.

Apesar dos atrasos, os estaleiros tinham acordado manter as operações na espera de um acordo com a Petrobras. Investidores também tinham concordado em adiar dívidas vencidas em outubro, após uma articulação liderada pelo BTG Pactual, um dos principais sócios na Sete Brasil. Com a decisão do Brasfels e a prisão de André Esteves, há apreensão quanto à manutenção do acordo e mesmo a salvação da empresa. Petrobras e o fundo de pensão Petros já registraram perdas com o investimento na companhia, e outros sócios também sinalizaram que vão rever o valor do ativo.

O entrave para a empresa é a reestruturação de seu contrato com a Petrobras. Inicialmente, o contrato previa a construção de 28 sondas, com diferentes empresas operadoras. Agora, está em negociação a construção de apenas 18 ou até menos, com apenas três grupos operadores, entre eles a própria Sete Brasil. A medida visaria recuperar a receita perdida com a redução do número de sondas. O acordo também prevê que dois novos sócios façam aportes de R$ 2 bilhões no projeto, e um deles assumirá a construção e a propriedade de quatro sondas.

Apesar de o esboço do acordo ter passado por um pente fino pela área jurídica da estatal, ainda há resistências. Executivos da área técnica avaliam que a contratação da Sete é inviável diante do avanço da Operação Lava Jato. Já entre executivos ligados ao governo, entretanto, a percepção é que abandonar o projeto ampliaria o desgaste político. A expectativa entre os investidores era que o conselho de administração da Petrobras analisasse o novo modelo proposto para a Sete Brasil em reunião que ocorre nesta sexta-feira, 27, mas o tema não está previsto na pauta.

"Morrer por amor", "deve ter merecido", "olha como ela se vestia": as frases que justificam os crimes de gênero são repudiadas na Argentina como parte da campanha #NiUnaMenos ("nenhuma a menos", na sigla em espanhol), que nesta quarta-feira realizará uma manifestação massiva contra a crescente onda de feminicídios.

A menos de 48 horas do protesto massivo que irá reclamar respostas às autoridades por uma série de crimes contra as mulheres nos últimos dois meses, a Argentina acordou nesta segunda-feira com a manchete de outra tentativa de feminicídio: uma mulher recebeu um tiro de escopeta de seu ex-companheiro em pleno centro da cidade e está em estado grave.

Uma mulher morre a cada 31 horas nas mãos do companheiro ou ex-companheiro no país, segundo a ONG Casa del Encuentro.

A manifestação de quarta-feira, que ocorrerá também no Uruguai, busca conscientizar a sociedade sobre um mal que a Argentina não conseguiu conter com leis, nem tento agravado em 2012 a pena por feminicídio com prisão perpétua ao homem "que matar uma mulher ou a uma pessoa que se auto-perceba com identidade de gênero feminino".

Nas redes sociais o convite para participar da marcha se tornou viral com o apoio de figuras públicas ao ato que ocorrerá em frente ao Congresso, em Buenos Aires. Quase todas as 24 províncias argentinas têm ao menos um evento marcado para quarta-feira com o nome #NiUnaMenos.

A cartunista Maitena e os atores Juan Minujín e Erica Rivas (a noiva de "Relato Selvagens") lerão um documento de cinco pontos assinado por políticos e autoridades.

"Não é o suficiente ter uma legislação ou penalizar, mas é preciso enfrentar uma mudança cultural e apontar para a educação", disse à AFP Gabriela Alegre, deputada da cidade de Buenos Aires.

"Os educadores sabem que esta é uma batalha cultural que temos de lutar em nossos locais de trabalho onde a violência simbólica e o autoritarismo, muitas vezes, tenham sido naturalizados", concordou o sindicato de professores do ensino privado.

Entre os casos que causaram espanto no país nos últimos meses estão o assassinato de Maria Eugenia Lanzetti, uma professora de jardim de infância de 44 anos, separada de um marido obsessivo que tinha ordem de restrição. O homem cortou sua garganta na frente dos filhos, na província de Córdoba (centro).

Também chocou o crime, ocorrido há três semanas, de uma adolescente de 14 anos espancada até a morte e enterrada pelo namorado que supostamente a teria forçado a abortar.

Como não há estatísticas oficiais, a ONG Casa del Encuentro contabilizou 277 feminicídios em 2014 como resultado dos quais 330 crianças ficaram órfãs de mãe.

O número foi menor do que os 295 assassinatos de 2013, um trágico recorde de feminicídios que nos últimos sete anos levou a 1.808 mulheres mortas, 63% delas com idades entre 19 e 50 anos.

Entre os pedidos que serão levados ao Congresso estão a execução de estatísticas oficiais para pensar a dimensão das políticas públicas.

E também pedem a proteção das vítimas, "porque é muito difícil para uma mulher que vive uma situação violenta denunciar".

O brasileiro Carlos Burle pode ter batido o recorde mundial do havaiano Garrett Macnamara. O surfista conseguiu se manter em pé de uma onda gigante, nesta segunda-feira (28), na Praia do Norte, em Portugal. Além disso, ele ajudou a salvar a brasileira Maya Gabeira, que foi hospitalizada depois de cair de uma das enormes ondas da praia.

Até o momento, o recorde de Mcnamara é em uma onda de 30 metros, obtida por ele em janeiro desse ano. O novo recorde ainda não foi confirmado, a organização responsável ainda vai divulgar a medida oficial da onda surfada por Bule.

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Burle informou ao site português Record as suas sensações ao surfar a onda gigante. “Todo o momento pensamos em desistir, mas ao mesmo tempo queremos ajudar e surfar estas ondas. O medo, adrenalina, felicidade, é tudo muito forte. Para mim foi muita adrenalina voltar lá para dentro depois desta situação toda”, afirmou o brasileiro, depois de salvar a surfista.

Confira o vídeo:







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Um cargueiro afundou na costa de Hong Kong depois de virar por conta de ondas gigantes formadas após a passagem do poderoso tufão Utor. A tripulação do navio de cento e noventa metros de comprimento conseguiu abandonar a embarcação a tempo, mais a tormenta estava longe de terminar.

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Os vinte e um marinheiros esperaram o resgate de dois helicópetro e outro barco. A operação dramática terminou bem. Segundo os relatos dos brigadistas, as ondas atingiram de dez a quinze metros de altura e o vento foi de noventa quilômetros por hora.

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