Tópicos | Operação Ciranda

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A polícia prendeu dois homens em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), acusados de envolvimento em três facções criminosas da cidade. Eles também estão ligados aos demais participantes da Operação Ciranda, que prendeu 21 pessoas.

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Um deles, Alexsandro Magalhães de Melo, o Barrote, é filho do principal traficante do bairro de Engenho Maranguape, em Paulista, conhecido popularmente como Lulão. O outro preso é Alex Cavalcanti, de 18 anos, conhecido como Ceroto.

O delegado Joselito Kerhle disse que o objetivo das investigações e dar continuidade as operações. "Sabemos que cada vez que um grupo é desarticulado, outro assume no local, por isso é importante que possamos dar seguimento as investigações".  Somente estes dois acusados atuavam em 15 locais diferentes, entre Paulista e Recife.

De acordo com o delegado João Paulo Andrade, responsável pela 1° Divisão Norte de Homicídios, os dois acusados tinham como função não permitir que facções rivais invadissem as áreas de atuação das quadrilhas.

Entre as apreensões com os acusados, estavam um revolver calibre 38 com oito munições, uma pistola 380 com nove munições, um pé de maconha e seis aparelhos celulares.

A polícia apresentou nesta segunda-feira (24) um homem suspeito de matar quatro pessoas em Paulista, Região Metropolitana do Recife. Alesson Batista Mendes, de 21 anos, comandava o tráfico de drogas na comunidade do Tururu, em Paulista, e era conhecido por cometer crimes com requintes de crueldade. Em um dos casos, o jovem decepou o braço da vítima, guardou no congelador e exibia como troféu. 

Em outro crime, Alesson realizou dezessete disparos contra vítima, que sobreviveu, mas ficou cega de um dos olhos. De acordo com a polícia, ele torturava todas as suas vítimas.

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Com o traficante foram encontrados 30g de maconha. Os antecedentes criminais de Alesson dão conta de prisões por homicídios, tráfico de drogas e porte de armas. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima. 

A Polícia Civil apresentou, nesta quinta-feira (20), os números da Operação Ciranda, deflagrada na quarta-feira (19) para desarticular uma quadrilha com atuação em Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Entre os crimes cometidos pelo grupo estão homicídios, trafico de drogas, associação para o trafico e comércio ilegal de armas e munições.

Na operação, foram cumpridos mandados de prisão temporária, de busca e apreensão em domicilio e identificados grupos criminosos. No total, foram presas 17 pessoas, com uma prisão extra e outras cinco no transcurso das investigações, iniciadas em abril do ano passado. Entre os detidos estão detentos do Anibal Bruno, do presídio de Igarassu e do Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

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O delegado responsável pelo caso, João Paulo Andrade, informou que a quadrilha era de alta periculosidade. Os suspeitos se dividiam em três facções criminosas, que em alguns momentos atuavam juntas. 

Entre mortes consumadas e tentadas relacionadas aos integrantes da quadrilha foram contabilizadas 29 ocorrências (20 praticados e nove tentados). “Os homicídios praticados por eles tinham traços de crueldade e brutalidade, com ameaças a pessoas próximas das vitimas”, disse o delegado.

Durante o período de investigação foram apreendidas três pedras de crack, 40 big-bigs de maconha, 48 papelotes de maconha, 500 gramas de crack, 8.207 quilos de maconha, além de cinco revólveres, uma motocicleta e um carro.

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Uma ação realizada por policiais civis e militares foi deflagrada pela Secretaria de Defesa Social na madrugada desta quarta-feira (19). A Operação Ciranda visa desarticular uma quadrilha envolvida com a prática de homicídios, tráfico de drogas, associação para o tráfico, comércio ilegal de arma de fogo e munições.

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De acordo com o diretor de Polícia Especializada, Joselito Kehrle, foram cumpridos 18 mandados de prisão temporária, sendo nove contra detentos do Anibal Bruno, do presídio de Igarassu e do Centro de Triagem Cotel, em Abreu e Lima. Além deles, dois homens foram presos em flagrante com armas, totalizando 11 prisões no dia do hoje. Entre os detidos estão duas mulheres, que atuavam como gerentes do esquema criminoso.

Apesar das detenções terem sido efetuadas nos municípios do Paulista, Olinda e Recife, os suspeitos atuavam apenas em Paulista. “Os detidos se distribuíam em três facções criminosas distintas, que em alguns momentos agiam juntas. São grupos ligados ao narcotráfico e homicídios”, afirmou Joselito Kehrle.

Ainda segundo o delegado, até o momento foram identificadas – pelo menos – 10 mortes cometidas pelos integrantes dessas quadrilhas. A operação contou com o apoio de 114 policiais civis e 39 militares.

A quadrilha estava sendo investigada desde abril do ano passado pela 7ª Delegacia de Homicídios de Paulista. Mesmo com as prisões efetuadas nesta quarta-feira, ainda não foi possível identificar os líderes das facções. O balanço final da Operação Ciranda será apresentado nesta quinta-feira (20).

Com informações de Juliana Isola

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