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O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que está trabalhando para que o país reconheça o Hamas como uma organização terrorista. A fala foi realizada na rede social X no sábado, 23, em resposta à publicação de uma deputada que pedia a inclusão do grupo armado na lista de terroristas.

"Estamos trabalhando nisso", disse Milei em resposta à deputada Sabrina Ajmechet, que é presidente da Comissão de Liberdade de Expressão na Argentina e professora de Pensamento Político na Universidade Federal de Buenos Aires (UBA).

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Ela havia publicado anteriormente: "Que os judeus argentinos tenham direito a um desejo de Natal: o Hamas deve ser incluído na lista das organizações terroristas. Estamos esperando que o governo faça isso."

Os Estados Unidos, a União Europeia, Reino Unido, Israel, Japão, Canadá e outras nações reconhecem o Hamas como uma organização terrorista. O Brasil, por sua vez, não adota essa classificação.

A decisão do Brasil em relação ao Hamas é que o País acompanhe as decisões do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem a atribuição de qualificar grupos como terroristas, além de decidir sobre sanções.

Uma advogada turca presa, em greve de fome por 238 dias, morreu na noite de quinta-feira em um hospital de Istambul, anunciou seu escritório.

"Ebru Timtik, membro de nosso escritório de advocacia, morreu como mártir", informou o escritório Halkin Hukuk Burosu.

Condenada no ano passado a 13 anos de prisão por "pertencer a uma organização terrorista", Ebru Timtik, de 42 anos, fez greve de fome em fevereiro para exigir um julgamento justo.

Com Aytac Unsal, outro colega que também faz greve de fome na prisão, Ebru Timtik pertencia à Associação de Advogados Contemporâneos, especializada na defesa de casos politicamente sensíveis.

Autoridades turcas acusam esta associação de estar ligada à organização radical marxista-leninista DHKP-C, grupo que cometeu vários atentados e é classificado como "terrorista" por Ancara e aliados.

Nesta sexta-feira (28) houve breves confrontos entre a polícia e apoiadores da advogada que se expressavam através de cânticos revolucionários.

As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e empurraram as pessoas concentradas no funeral com seus escudos, confirmaram jornalistas da AFP.

Outro incidente também ocorreu antes, quando o carro fúnebre que carregava o caixão de Ebru Timtik deixou o Conselho de Medicina Legal de Istambul, onde foi realizada uma autópsia, sem que familiares pudessem acompanhá-la.

Ebru Timtik defendeu, entre outros, a família de Berkin Elvan, um adolescente que morreu em 2014 depois de ser ferido em manifestações antigovernamentais.

No mês passado, um tribunal de Istambul se recusou a libertá-la, apesar de um atestado médico indicar que seu estado de saúde não permitia sua permanência na prisão.

Timtik e Unsal foram transferidos para dois hospitais diferentes em julho.

Ebru Timtik, que só bebia água com açúcar, infusões e vitaminas durante sua greve de fome, pesava 30 quilos quando morreu, segundo pessoas próximas a ela.

Sua morte chocou muitos líderes da oposição.

"Ebru Timtik foi enviada para a morte diante de nossos olhos", disse Sezgin Tanrikulu, parlamentar social-democrata, no Twitter.

"A perdemos devido à consciência cega da justiça e dos políticos. O único desejo deles era um processo justo", acrescentou.

O Conselho de Advogados Europeus (CCBE), formado por profissionais de 45 países, afirmou estar "muito chocado" com a morte de Timtik.

A Polícia Federal informou que o inquérito da Operação Hashtag, que investiga suspeitas de terrorismo no Brasil, foi concluído nesta segunda-feira, 6.

Segundo a Federal, durante os dez meses de investigação, foram cumpridos 74 mandados judiciais, sendo 26 de busca e apreensão domiciliar, 40 de prisões temporárias e preventivas e oito de condução coercitiva, todos expedidos pela 14a Vara Federal de Curitiba/PR.

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Além dos oito investigados denunciados pelo Ministério Público Federal à Justiça Federal, a Polícia Federal indiciou mais oito investigados.

Os indiciados podem responder por crimes de associação criminosa e promoção de organização terrorista, cujas penas somadas podem chegar a 11 (onze) anos de reclusão.

A primeira fase da Hashtag foi deflagrada em julho do ano passado, semanas antes da Olimpíada do Rio. Na ocasião, dez brasileiros foram presos suspeitos de compor uma célula terrorista internacional do Estado Islâmico, no País,que estaria preparando atentados durante os Jogos.

A polícia turca invadiu a redação do jornal Zaman, em Istambul, na noite desta sexta-feira (4), disparando gás lacrimogêneo contra manifestantes reunidos na porta do prédio. O Zaman é ligado ao movimento Hizmet, do clérigo Fethullah Gulen, que mora nos Estados Unidos.

O movimento é classificado como organização terrorista pelo governo da Turquia, que argumenta que o objetivo do grupo é derrubar o presidente Recep Tayyip Erdogan. Ex-aliado do presidente, Gulen defende a saída de Erdogan do poder.

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O ataque aos manifestantes acontece no momento em que o governo turco recebe críticas internacionais por causa de sua tentativa de abafar a liberdade de imprensa no País.

Os protestos começaram após um tribunal de Istambul determinar que a administração do jornal sofra intervenção do governo, sem justificar a decisão. O protesto ocorria de forma pacífica até que os manifestantes foram atingidos pelos canhões d’água e pelo gás lacrimogêneo disparados pela polícia turca.

Em resposta à intervenção no veículo de comunicação, o jornal Zaman escreveu que a Turquia atravessa seus “dias mais escuros em termos de liberdade de imprensa.” O editor-chefe declarou que a medida do governo turco significava “o fim na prática da liberdade de imprensa na Turquia.”

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