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Uma coalizão de prefeitos da Califórnia, incluindo o de Los Angeles, pediu nesta segunda-feira (2) ao governador para relaxar os critérios estritos impostos para reabrir parques de diversões como a Disneylândia, fechados desde março pela pandemia e que empregam dezenas de milhares de pessoas.

Harry Sidhu, prefeito de Anaheim, onde fica a Disneylândia, e Eric Garcetti, de Los Angeles, onde estão os Universal Studios, destacam-se entre os oito signatários de uma carta enviada a Gavin Newsom para evitar que estas atrações permaneçam "fechadas indefinidamente".

"Nos preocupa que as recomendações do estado possam atrasar a reabertura dos principais parques temáticos em até um ano, o que teria um impacto significativo em centenas de milhares de postos de trabalho, milhares de pequenas empresas e milhares de receitas fiscais para nossas cidades", destacou a missiva.

Segundo as condições para reabrir, publicadas há duas semanas, os condados onde ficam os parques têm que estar em nível "amarelo", o mais baixo em uma escala sobre o controle do vírus, que tem quatro níveis.

O condado de Orange, por exemplo, que abrange Anaheim, está no nível "vermelho" ou três, enquanto Los Angeles está "púrpura", o mais restritivo.

Não está claro quando chegarão ao nível amarelo, devido aos novos casos de Covid-19 no país.

"Todos entendemos o difícil equilíbrio de proteger a saúde pública e, ao mesmo tempo, permitir uma atividade econômica segura", indicou a carta, também assinada pelos prefeitos de San Diego, San José, Fresno, Bakersfield, Riverside e Santa Ana.

Os prefeitos pedem que se permita abrir no nível "laranja", anterior ao amarelo, para beneficiar os parques menores.

Os parques californianos fecharam em março. Em setembro, a Disney anunciou que cortaria 28.000 postos de trabalho, condenando a posição das autoridades de não relaxar as restrições e permitir-lhes reabrir.

Seu parque na Flórida abriu em meados de julho, com capacidade reduzida e estritas medidas sanitárias.

Os prefeitos apoiaram parte das medidas de Newsom, como operar com 25% da capacidade com reservas antecipadas, exigir o uso de máscaras e medir a temperatura.

A Califórnia tem mais de 930.000 casos de Covid-19 - 4.094 registrados só nesta segunda-feira - e 17.672 falecidos.

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado na manhã da última segunda-feira (17) estabelece que os shows da tradicional Festa das Neves 2017, comemorada no mês de aniversário de João Pessoa, devem ser encerrados à meia-noite. A programação da festa inicia no dia 29 de julho e vai até 6 de agosto, no Centro Histórico da cidade.

A decisão tem o intuito de evitar a poluição sonora. Foi determinado o prazo de uma hora após o encerramento da festa para desmontagem do palco e remoção de equipamentos.

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A instalação dos parques de diversão será nas Avenidas Visconde de Pelotas, Dom Pedro I, Odon Bezerra e na Rua Conselheiro Henriques. Já os brinquedos infláveis serão montados nas ruas Vigário de Sarlem, Dom Ulrico e Duque de Caxias. Os banheiros químicos ficarão localizados nas ruas Braz Florentino e Padre Meira. O palco do show e o pavilhão de cultura popular estarão situados na Praça Vidal de Negreiros.

O TAC proposto pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Social da Capital inclui mudanças no que se refere à instalação de equipamentos pesados e barracas. De acordo com o promotor de Justiça João Geraldo Barbosa, o principal objetivo é evitar prejuízos aos bens e imóveis tombados pelo patrimônio histórico e artístico, prevenir a poluição ambiental e proporcionar melhor mobilidade na região.

Para evitar que as calçadas do local sejam bloqueadas, não será permitida a instalação de barracas e brinquedos de diversão na Praça do Bispo. Ficou definido em seis o número de barracas que poderão ser montadas na área reservada à zona azul e do lado contrário à praça, cumprindo um intervalo espacial entre uma barraca e outra.

O uso da calçada da praça só estará autorizado para os vendedores de carrinhos de pipoca, de bolas infláveis, algodão doce, fiteiros móveis, vendedores avulsos de refrigerantes e água em isopor e outros assemelhados. Também não será permitida a venda de bebidas e alimentos em vasilhames e recipientes de vidro.

No quarteirão da Avenida Visconde de Pelotas, que fica entre a Praça do Bispo e a Avenida Barão do Abiaí, serão liberadas barracas em ambos os lados. No entanto, a instalação das barracas devem seguir as instruções dos Institutos do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e do Estado da Paraíba (Iphan e Iphaep, respectivamente), no que diz respeito ao recuo de dois metros das paredes dos imóveis.

Segurança

Os organizadores do evento se comprometeram a adotar as medidas cabíveis para proporcionar segurança aos usuários, a iluminação e higiene no local do evento. Também serão adotadas as providências necessárias para impedir a entrada de armas, instrumentos metálicos que possam ser usados como armas, vasilhames de vidro e de veículos e equipamentos não permitidos pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa.

Em caso de descumprimento será exigido o pagamento de multa ao Fundo Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Fepama), no valor de R$ 100 mil, além da eventual responsabilização civil e penal das pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, conhecida como Proteste, analisou o funcionamento de quatro parques de diversão, para verificar se eles obedeciam as normas de segurança. Além do Beto Carrero World, que fica em Santa Catarina, foram examinadas as instalações e os serviços do Parque Marisa e Parque da Mônica, na capital, e Hopi Hari, no interior paulista.

O Hopi Hari, situado na cidade de Vinhedo, foi alvo de reclamações por conta de brinquedos desativados e pelo preço cobrado no estacionamento. A Proteste encontrou janelas quebradas, telas rasgadas, brinquedos enferrujados e áreas restritas abertas ao público. Além disso, também foi constatada a falta de equipamentos de segurança, como extintores de incêndio, em alguns locais.

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O Parque da Mônica, localizado na zona sul da capital, foi o mais bem avaliado pela Proteste, que destacou apenas a “superlotação” em um brinquedo do parque como ponto negativo da análise. No Parque Marisa, que fica no bairro de Itaquera, na zona leste de São Paulo, foram encontrados problemas na roda gigante, que não dispunha de bloqueios adequados, permitindo que as pessoas acessem a área onde o brinquedo funciona, podendo causar acidentes.

O relatório da Proteste, somando as constatações do parque catarinense, foi enviado às prefeituras locais e aos órgãos responsáveis pela fiscalização da segurança, como defesa civil e bombeiros, com sugestões sobre as medidas que devem ser adotadas para melhorar as condições e eliminar os problemas encontrados nos parques.

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