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O robe, a camisa e os óculos de "the Dude", o desleixado personagem de Jeff Bridges em "O Grande Lebowski", serão leiloados neste domingo na Califórnia, junto com outros objetos deste filme "cult" dos irmãos Coen.

"Estes são os objetos [...] que dão vida à história", disse Martin Nolan, diretor-executivo da casa de leilões Julien's Auction.

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"Quando ele [Bridges] apareceu com essa roupa, foi como se quebrasse barreiras [...] de bermuda, camiseta e robe", acrescentou.

Além do robe e da camisa, avaliados em entre 30 e 50 mil dólares (entre R$ 148 e 247 mil, na cotação atual), e os óculos de sol, estimados em entre 20 e 30 mil dólares (entre R$ 98 e 148 mil), a Julien's Auctions vai leiloar pinos de boliche com caricaturas e a assinatura de Bridges, assim como um retorno de bolas de boliche e páginas originais do "storyboard" do filme de 1998.

"São objetos tão incríveis, e de um filme tão divertido e relevante até os dias atuais", disse Nolan, que acredita que o robe do "Dude" tem a nostalgia necessária para estabelecer um recorde para este tipo de peça.

O leilão faz parte do evento de quatro dias "Lendas de Hollywood", no qual a Julien's Auction, junto com a Turner Classic Movies, colocará à venda mais de mil objetos do cinema e da televisão.

A peça mais cara do catálogo é o modelo mecânico animatrônico da cabeça de "E.T.: O Extraterrestre", que pode chegar perto de um milhão de dólares (quase 5 milhões de reais).

Também estará presente a blusa que a princesa Diana usou em seu retrato de noivado de 1981, avaliada em entre 80 e 100 mil dólares (entre R$ 395 e 495 mil), um dos objetos que gera grande expectativa.

Desenhada por Elizabeth Emanuel e David Emanuel, que também foram responsáveis por seu vestido de casamento, a blusa de chiffon rosa com um laço no pescoço "tem tanta história", disse Nolan.

"Inicialmente, [a peça de roupa] foi feita como uma saia, [mas] havia algumas manchas na saia, então Elizabeth e David decidiram transformá-la em uma blusa. E foi o que Diana escolheu para seu retrato de noivado".

Outro vestido da princesa Diana, a jaqueta que Audrey Hepburn usou en "Charada" (1963) e o computador de Carrie Bradshaw, a personagem de Sarah Jessica Parker na série "Sex and the City", são alguns dos objetos de maior destaque à disposição de fans e compradores.

"Esses itens agora são considerados uma classe de ativos porque não são apenas itens de memorabília ou uma história de uma época de nossas vidas da qual nos lembramos", disse Nolan. "Com isso, você tem um bem muito mais legal do que fundos ou ações ou qualquer outro bem em seu portfólio de investimentos".

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, se reunirá com seus homólogos britânico e australiano nesta sexta-feira (1°) no Vale do Silício, na Califórnia, onde terão uma reunião sobre a aliança militar Aukus entre os três países.

Os altos funcionários vão discutir o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear e de outras tecnologias com o objetivo de conter as ambições militares da China.

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A Austrália deve comprar dos Estados Unidos três submarinos nucleares ao longo da década de 2030, segundo os termos da aliança Aukus, antes que Camberra e Londres desenvolvam em conjunto um novo modelo de submarino de ataque que inclui tecnologia americana. Esses não terão ogivas nucleares.

O americano Lloyd Austin, o australiano Richard Marles e o britânico Grant Shapps "fornecerão novas informações importantes sobre a parceria" Aukus após o encontro, indicou o Pentágono.

A China condena tal acordo por ver nele uma ameaça à sua segurança assim como uma infração às normas de não proliferação nuclear. De acordo com Pequim, "os três países se comprometem cada vez mais com um caminho equivocado e perigoso".

Em setembro de 2021, o governo australiano cancelou subitamente um contrato de 90 bilhões de dólares australianos (60 bilhões de dólares ou 294 bilhões de reais) para adquirir submarinos do francês Naval Group de propulsão convencional, o que provocou irritação em Paris.

Os submarinos Classe Virginia que a Austrália comprará dos EUA são quase duas vezes maiores que seus atuais submarinos Classe Collins, e podem levar até 132 tripulantes, contra 48 do Collins.

A compra de submarinos de propulsão nuclear inserirá a Austrália em um clube muito seleto de países e à frente dos esforços de Washington para contrabalançar a expansão militar da China na Ásia-Pacífico.

A University of La Verne, na Califórnia, oferece bolsas de estudos, de até 60%, para brasileiros que desejam cursar especializações de curta duração em diversas áreas de negócios em janeiro ou julho de 2024 ou 2025. Ao todo, são oferecidas 90 vagas para os cursos de Gestão Estratégica, Marketing, Finanças, Gestão de Projetos e Liderança.

As inscrições devem ser realizadas pelo site da iniciativa, por meio da utilização do cupom ULVBOLSA60.  As aulas são presenciais, ministradas integralmente em inglês por professores PhDs. O programa tem duração de três semanas e também inclui visitas a empresas e instituições do país, além de módulo adicional de Business English. Após a conclusão, os alunos receberão dois certificados internacionais.

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Um casal de ciclistas morreu após ser atingido por um pedaço de madeira que se desprendeu de um caminhão. O acidente aconteceu na última terça-feira (24) no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.

As vítimas identificadas como Christian, de 52 anos, e Michelle Deaton, de 48 anos, eram casados há mais de 20 anos. Eles foram atingidos pela madeira enquanto pedalavam suas bicicletas. O material se soltou do veículo que estava a 64 km/h.

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Christian, morreu no local e sua esposa faleceu ao chegar em um hospital da região.

O motorista de 55 anos, que não teve a identidade divulgada, permaneceu no local durante a investigação do sinistro de trânsito. Até o momento, autoridades do país não informaram se o condutor enfrenta alguma acusação criminal na Justiça.

Uma agência federal dos Estados Unidos apresentou nesta quinta-feira uma ação judicial contra a Tesla, empresa de Elon Musk, por permitir "um racismo generalizado” em sua fábrica no Vale do Silício e adotar represálias contra os trabalhadores negros que criticaram esses abusos.

Operários da fábrica da Tesla em Fremont, Califórnia, enfrentaram de forma rotineira insultos raciais e hostilidades desde 2015, segundo a ação movida em um tribunal federal pela Comissão para a Igualdade de Oportunidades no Emprego. “A má conduta racial foi frequente, contínua, imprópria, inoportuna e ocorreu em todos os turnos, departamentos e postos”, denunciou a Comissão.

Conhecida por seus veículos elétricos, a Tesla não respondeu ao contato feito pela AFP.

Grafites racistas vistos na fábrica incluíam suásticas e ameaças, segundo o processo. “Os insultos aconteciam casual e abertamente em áreas de tráfego intenso e nos hubs de trabalho", apontou a agência federal.

O processo destaca que supervisores e diretores da Tesla presenciaram os abusos, mas não intervieram, e que a empresa não tomou nenhuma medida contra essa conduta.

Os trabalhadores da Tesla que se queixaram do racismo foram transferidos para tarefas ou turnos indesejados, punidos ou demitidos. “Depois que expressei minha insatisfação, começaram a me punir por qualquer coisa que antes era aceitável, como ouvir música durante o trabalho", conta um funcionário nos documentos judiciais.

A Comissão informou que não conseguiu chegar a um acordo com a empresa. O processo pede uma indenização por danos morais não especificada, bem como uma indenização para os trabalhadores negros prejudicados e uma ordem para que a Tesla elimine o racismo na fábrica.

A fábrica de Fremont já havia sido investigada, quando a Califórnia processou a Tesla, no ano passado, alegando discriminação e assédio contra trabalhadores negros no local. A empresa emitiu, então, um comunicado afirmando ser contra "todas as formas de discriminação e assédio”, e que estava empenhada em oferecer “um local de trabalho seguro, respeitoso, justo e inclusivo”.

Um urso-negro foi flagrado mergulhando em uma piscina no quintal de uma casa na Califórnia na última sexta, 28.

O calor extremo que atingiu partes dos EUA, com temperaturas quebrando recordes em todos os Estados, também afeta os animais.

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O Departamento de Polícia de Burbank postou imagens nas redes sociais de um urso-negro que entrou em uma casa na Califórnia para mergulhar em uma piscina e escapar do calor.

O vídeo mostra o urso sentado dentro d’água e com a pata apoiada no piso.

Para chegar à piscina, o urso teria escalado uma parede próxima e subido em uma árvore.

No dia em que o animal foi encontrado, a cidade de Burbank chegou a registrar temperatura de 33ºC.

Segundo a polícia, o urso saiu da água e subiu em uma árvore nos fundos da casa. Por volta das 18 horas, o animal dormia "pacificamente" na árvore.

"Este urso está superando o calor em Burbank", disseram os oficiais em um post no Facebook, junto com o vídeo do intruso peludo.

"Eu não o culpo", ouve-se um oficial dizer no vídeo, comentando sobre a onda de calor que varreu grande parte dos EUA, trazendo temperaturas acima dos 35 graus e um risco aumentado de incêndios florestais na Califórnia.

Outros concordaram com o post de mídia social do departamento, dizendo que não culpam o urso por dar um mergulho.

"Pegue uma cerveja para o urso e deixe-o em paz", escreveu um usuário. Outro disse: "Espero que ele não pense em vir para minha casa!"

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Quando se sindicalizaram, a Amazon tentou se livrar deles. Mais de 80 entregadores da Califórnia entraram com ações judiciais contra a gigante americana do comércio eletrônico, em um caso que ameaça sua operação em todo o país.

Há um mês, trabalhadores estão em greve e protestam do lado de fora do depósito da Amazon na cidade de Palmdale, norte de Los Angeles, bloqueando a entrada e a saída das vans que entregam as encomendas da empresa.

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O protesto "não é só aqui, queremos fazer isso em todo o país", disse Michael Leib, um motorista de 31 anos que trabalha para a Battle-Tested Strategies (BTS), uma das mais de 3.000 empresas que entregam pacotes exclusivamente para a Amazon.

Forçados a trabalhar na velocidade da luz e fartos das condições precárias nas vans que carregam o logo da Amazon, não têm ar-condicionado e cujas janelas não abrem, os trabalhadores da BTS formaram um sindicato em abril.

Eles então exigiram melhores condições contratuais e aumento salarial. Mas, quando faltava uma semana para a sindicalização, a Amazon anunciou o cancelamento do contrato da BTS. Sendo assim, desde o final de junho, a gigante das vendas online suspendeu seus compromissos contratuais com a terceirizada.

"Queremos melhores condições de trabalho e mais salário", disse Leib. "Não é justo uma empresa bilionária não querer nos dar isso", afirmou.

- "Vão te esmagar" -

Os críticos dizem que a Amazon, que se opôs com veemência ao trabalho sindicalizado em sua enorme força de trabalho, reagiu da mesma forma em outras ocasiões.

Em 2017, em Michigan, cancelou o contrato de outra empresa terceirizada cujos motoristas formaram um sindicato.

Da mesma forma, no ano passado, quando os funcionários da Amazon de um depósito em Nova York votaram para se filiar a um sindicato, a empresa entrou com uma ação judicial para impedi-los de fazê-lo.

"A Amazon emprega táticas de intimidação e antissindicalismo manual", disse Christian Castro, porta-voz do Teamsters, a poderosa organização que representa os caminhoneiros nos Estados Unidos e à qual os trabalhadores da BTS se filiaram.

"Você tenta se defender como trabalhador, como pessoa, e eles vão te esmagar, vão te eliminar", acrescentou.

O sindicato entrou com uma denúncia de práticas trabalhistas injustas contra a Amazon junto ao Conselho Nacional de Relações Trabalhistas e os motoristas da BTS iniciaram a ação de protesto.

Se a agência federal comprar a luta e forçar a Amazon a negociar com o sindicato ao qual os motoristas da BTS se filiaram, seu modelo de negócios pode sofrer alterações.

A Amazon não respondeu aos pedidos de comentários da AFP, mas disse em declarações que os funcionários da BTS, como os de outras empresas terceirizadas, não trabalham para a empresa e os acusa de espalhar uma narrativa "falsa".

Os trabalhadores da BTS refutam essas acusações.

"Trabalhamos para a Amazon porque vestimos suas camisas, entregamos suas caixas, dirigimos suas vans, suas etiquetas de envio estão em todas as caixas", disse Leib.

"Quando pedi um aumento, o dono da empresa (BTS) me disse: 'Bom, deixe-me perguntar à Amazon, vou ver se consigo tirar mais dinheiro deles para te pagar'", completou.

- "Condições muito difíceis" -

Leib diz que suportou três anos de trabalho em "condições muito difíceis", incluindo temperaturas de até 54ºC dentro de sua van durante os verões sufocantes da Califórnia.

Os motoristas devem entregar mais de 400 pacotes por dia e os supervisores monitoram seu progresso.

"Você tem despachantes respirando no seu pescoço, dizendo: 'Ei, o que está acontecendo? Por que você está diminuindo a velocidade?'", contou o motorista. "Senti exaustão pelo calor. Senti náuseas, quase desmaiei" no ano passado, lembrou.

A Amazon disse em comunicado que rescindiu o contrato com a BTS porque a terceirizada não estava cumprindo suas metas.

O chefe da BTS, Johnathon Ervin, um veterano militar, nega essa alegação e diz que seus funcionários quebravam recordes e entregavam até 20.000 pacotes por dia.

A empresa de Ervin foi citada como exemplo em um boletim informativo da Amazon em 2020. Em novembro passado, uma análise de desempenho da Amazon disse que o risco de não renovação da BTS era "baixo".

Segundo Ervin, a Amazon sabia há mais de um ano que os entregadores de Palmdale queriam se sindicalizar.

Em agosto do ano passado, a empresa abordou a BTS com uma oferta "educativa".

"Era para ser uma oficina, mas acabou sendo uma formação antissindical", disse. "Eles disseram que se os trabalhadores se sindicalizassem cancelariam nosso contrato e nos deram estratégias para impedir isso".

Qualquer pessoa que já tentou estudar para uma prova, escrever um relatório ou ler um livro sabe como é difícil se concentrar por períodos significativos de tempo. Normalmente, os dispositivos digitais são a causa da interrupção, pois a internet e o smartphone exigem concentração. Especialistas apontam que o cérebro precisa de interrupções para “recalibrar”, mas os celulares agravam a desatenção. 

Em 2004, a professora de informática da Universidade da Califórnia, em Irvine, Gloria Mark observou trabalhadores em um dia típico no escritório. Usando um cronômetro, ela anotou cada vez que eles trocavam de tarefas em seus computadores, passando de uma planilha para um e-mail, para uma página da web e de volta para a planilha. Ela descobriu que as pessoas demoravam em média apenas dois minutos e meio em uma determinada tarefa antes de mudar.

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Quando a pesquisadora repetiu o experimento em 2012, o tempo médio gasto pelos funcionários do escritório em uma tarefa caiu para 75 segundos. E continua caindo a partir de então. “Nossos períodos de atenção em nossos computadores e smartphones se tornaram curtos, loucamente curtos, já que agora gastamos cerca de 47 segundos em qualquer tela em média”, escreveu a professora em seu novo livro “Attention Span: A Groundbreaking Way to Restore Balance, Happiness and Productivity”. 

Felizmente, existem maneiras de recuperar o controle de sua atenção. Os especialistas não exigem que abandone completamente a tecnologia, mas sim um autocontrole e alguns alarmes oportunos. Confira a seguir, três hábitos que podem ajudar com o desempenho de funções no dia a dia: 

Desative as notificações: É uma boa maneira clássica de reduzir as distrações, mas não resolverá por completo o problema. Em sua pesquisa, Mark descobriu que as distrações externas representavam apenas metade das interrupções do foco. A outra metade foi motivada por uma vontade interna de mudar de tarefa. O resultado foi que o número de interrupções externas diminuía e o de auto interrupções aumentava. De acordo com a professora, pegamos o celular porque precisamos de uma pausa. Ou seja, o cérebro não é capaz de se concentrar por um longo período de tempo.  

Faça pausas cronometradas: Para aumentar seu tempo de atenção, o professor emérito de psicologia da Universidade do Estado da Califórnia e coautor do estudo, Larry Rosen, recomenda empregar o que ele chama de “pausa tecnológica”. Antes de se concentrar em uma tarefa, reserve dois minutos para abrir todos os aplicativos favoritos no smartphone. Em seguida, defina um cronômetro de 15 minutos, silencie o telefone, coloque-o de lado e estude. Quando o cronômetro disparar, você tem mais dois minutos para verificar os aplicativos. Faça isso ao todo em 45 minutos. Os praticantes da técnica Pomodoro reconhecerão essa estrutura. 

Desenvolva autoconsciência: Outra estratégia recomendada por Mark é aumentar a sua autoconsciência sobre o uso da tecnologia. Quando os desejos de abrir o aplicativo ou ficar horas do smartphone vierem, pergunte o porquê disso. Mark e Rosen defendem que as pessoas inevitavelmente retornam aos seus velhos hábitos quando têm acesso novamente e não melhoram seu autocontrole. 

O suspeito de assassinar sete de seus colegas trabalhadores rurais em duas fazendas da Califórnia se declarou culpado e acredita ter problemas mentais, disse ele à rede de televisão NBC.

"Ele admitiu que o fez", afirmou a jornalista Janelle Wang, que nesta quinta-feira (26) disse ter conversado com o suspeito, Zhao Chunli, na penitenciária onde o homem está detido pelos ataques em Half Moon Bay, uma comunidade rural ao sul de San Francisco.

Wang explicou que foi à penitenciária durante o horário de visita. Depois de se identificar como jornalista e receber a autorização de Zhao, ela falou com o suspeito por quinze minutos em mandarim.

"Ele se arrepende e diz que não estava com suas plenas capacidades mentais quando atirou em oito pessoas", relatou Wang.

Zhao Chunli foi detido pela polícia de Half Moon Bay na segunda-feira, poucas horas após os ataques. Cinco chineses (três homens e duas mulheres) e dois mexicanos morreram. Outro homem, de nacionalidade mexicana, ficou ferido, mas sobreviveu e está hospitalizado na cidade de Palo Alto.

"Perguntei a ele o motivo, e ele disse que sofreu anos de bullying, que tinha muitas preocupações. Disse que tinha longas jornadas de trabalho excessivo sobre as quais apresentou reclamações, mas não foi atendido", completou Wang.

- Saúde mental -

Zhao compareceu ao tribunal na quarta-feira, mas não se pronunciou sobre as acusações.

A pedido da defesa, a justiça anunciou uma nova audiência em 16 de fevereiro para a leitura das acusações.

Zhao "acredita sofrer de algum tipo de doença mental contra a qual luta há algum tempo".

Wang acrescentou que Zhao confirmou que mora com a esposa em Half Moon Bay e tem uma filha de 40 anos na China.

A jornalista afirmou que o homem parecia "confuso" e "ansioso" com o processo legal.

Zhao terá que responder por homicídio múltiplo com agravantes. Se condenado, ele pode pegar prisão perpétua ou até a pena de morte.

"Não sei se ele realmente entendeu o que está por vir e que enfrenta sete acusações de homicídio", disse Wang.

O jornalista comentou que Zhao parecia animado para conversar e deu detalhes sobre como se entregou à polícia na segunda-feira.

As autoridades disseram na quarta-feira que estão trabalhando para proteger a esposa de Zhao, temendo represálias, pois o casal vivia na fazenda de cogumelos onde ocorreu o primeiro ataque.

Enquanto isso, parentes e amigos de algumas das vítimas expressaram sua perplexidade.

"Marciano era um homem bom, sempre defendeu os trabalhadores (...) Isso foi uma tragédia e uma grande perda para a comunidade de Half Moon Bay", escreveu em uma página de doação um colega de Marciano Martínez Jiménez, falecido no ataques.

- Sequência trágica -

O massacre em Half Moon Bay ocorreram menos de dois dias depois de outro ataque com arma na Califórnia.

Na noite de sábado, um homem, identificado pela polícia como o imigrante vietnamita Huu Can Tran, abriu fogo dentro de um salão de dança em Monterey Park, cidade com grande população asiática a poucos quilômetros de Los Angeles. Onze pessoas foram mortas.

O suspeito se suicidou ao ser cercado pela polícia. As autoridades informaram na quarta-feira que não têm indícios sobre a motivação do crime, que chocou a comunidade.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, visitou Monterey Park na quarta-feira e se reuniu com as famílias das vítimas.

"Devemos pedir aos líderes de nossa nação que têm a capacidade, o poder e a responsabilidade de fazer algo para agir", disse Harris.

Um terremoto de magnitude 4,2 e pelo menos três tremores secundários foram sentidos na Califórnia, nos EUA, na manhã desta quarta-feira (25). Os tremores ocorreram a 6 km ao sul da praia de Malibu, por volta das 2h da manhã, pelo horário local.

Os abalos sísmicos secundários tiveram magnitude de 3,5; 2,8 e 2,6; respectivamente, todos na mesma área que o tremor principal, segundo o Serviço Geológico dos EUA. Não há relatos de danos.

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Pelo menos uma pessoa morreu e outras sete ficaram feridas em um ataque a tiros registrado na cidade de Oakland, nos Estados Unidos, na noite desta segunda-feira (23). Esse é o terceiro ataque a tiros ocorrido no Estado da Califórnia em três dias.

De acordo com a polícia, o ataque ocorreu em um posto de gasolina da cidade californiana, durante as filmagens de um videoclipe. Os policiais que chegaram ao local do crime não encontraram vítimas, mas encontraram diversas cápsulas de balas. Pelo menos 19 tiros foram disparados, de acordo com uma foto das cápsulas que apareceu no East Bay Times.

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O departamento de polícia foi informado de que várias vítimas foram levadas para hospitais da região, segundo uma rede de televisão americana. A polícia confirmou, em comunicado, que houve oito feridos no ataque a tiros, um dos quais morreu. As outras vítimas têm estado de saúde estável.

As razões para o ataque ainda são desconhecidas. Nenhuma prisão foi feita e outros detalhes não foram divulgados.

O caso ocorre poucas horas depois que sete pessoas foram mortas a tiros nesta segunda-feira em dois lugares diferentes em Half Moon Bay, em San Francisco, também no Estado da Califórnia. Nesse caso, os policiais prenderam um suspeito, Chunli Zhao, de 67 anos, depois de encontrá-lo em seu carro no estacionamento de uma subestação da polícia.

Half Moon Bay fica a 38 quilômetros a sudoeste de Oakland e cerca de 48 quilômetros ao sul de San Francisco.

Além disso, no último sábado, outras onze pessoas foram mortas em um ataque a tiros em massa em um estúdio de dança em Monterey Park, perto de Los Angeles, após a celebração do ano-novo Lunar chinês. Mais tarde, o agressor foi encontrado morto após cometer suicídio. (Com agências internacionais).

A polícia dos Estados Unidos, que procurava o atirador que deixou 10 mortos em um estúdio de dança na Califórnia durante a comemoração do Ano-Novo Lunar, deteve uma van após um longo confronto neste domingo (22). Imagens divulgadas mostravam o corpo do motorista.

A caçada havia começado 12 horas antes, depois que um homem descrito pela polícia como asiático abriu fogo em um estúdio de dança de Monterey Park, localidade do condado de Los Angeles que tem uma grande comunidade asiática. Testemunhas disseram que o suspeito atirou indiscriminadamente e parecia estar fortemente armado.

Segundo o xerife Robert Luna, a polícia recebeu as primeiras chamadas de emergência às 22h20 locais de ontem e encontrou pessoas fugindo do local. "Infelizmente, os paramédicos declararam a morte de 10 vítimas", lamentou. Autoridades informaram que se tratavam de cinco mulheres e cinco homens.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tuitou que ele e a mulher, Jill, estavam "rezando pelos mortos e feridos" e assinalou que acompanha a situação de perto.

- Outro incidente -

O xerife Luna descreveu um segundo incidente, na localidade vizinha de Alhambra, cerca de 20 minutos depois, no qual um homem asiático armado entrou em um salão de baile, mas foi derrubado e desarmado, fugindo em seguida. Segundo Luna, estava sendo investigado se os incidentes estavam relacionados.

No fim da manhã, a polícia cercou um veículo em Torrance, a pouco mais de 40 km de Monterey Park. Imagens aéreas mostraram uma van branca cercada por blindados, enquanto um grande número de patrulhas se encontravam perto do local. Segundo o jornal "Los Angeles Times", que citou uma fonte da polícia, tiros foram disparados.

Registros feitos pela AFP no local mostram o corpo de um homem no banco do motorista. Citando fontes da polícia, o Los Angeles Times informou que o homem morreu devido a um ferimento de bala autoinfligido.

Não houve confirmação imediata da polícia. Antes, o xerife Luna havia dito apenas que "uma operação tática" estava em andamento. "Poderia ser o nosso suspeito? Possivelmente", declarou.

O gabinete do xerife havia divulgado imagens do suspeito, aparentemente registradas por câmeras de vigilância, que mostravam um homem asiático usando gorro e óculos. "Não sabemos se foi um crime de ódio como define a lei, mas quem entra em um salão de dança e atira contra 20 pessoas?", questionou Luna.

O tiroteio foi o mais letal nos Estados Unidos desde o massacre em Uvalde, Texas, que deixou 22 mortos em uma escola primária em maio passado. Policiais e peritos continuavam trabalhando no local do massacre.

Wong Wei, morador da cidade, disse ao jornal "Los Angeles Times" que uma amiga sua estava no banheiro quando os tiros começaram. Ao sair, ela viu um homem com uma arma longa, que atirava à queima-roupa. Também viu o corpo de duas mulheres e de uma pessoa que identificou como dono do estúdio.

O jornal informou que Seung Won Choi, dono de um restaurante de frutos do mar próximo ao local do crime, contou que três pessoas entraram correndo em seu restaurante e disseram a ele para trancar a porta. As três relataram que havia um homem com uma arma semiautomática e bastante munição, acrescentou Choi, em entrevista ao jornal.

Ainda de acordo com Los Angeles Times, dezenas de milhares de pessoas estavam reunidas desde cedo para as festividades de dois dias do Ano-Novo chinês. O segundo dia de celebração, que seria hoje, foi cancelado devido ao ataque.

Judy Chu, primeira americana de origem chinesa eleita para o Congresso dos Estados Unidos e ex-prefeita de Monterey Park, declarou no Twitter que estava "devastada pelas vítimas, por suas famílias e pela população de sua cidade natal".

Em 2021, mais de 7.000 crimes de ódio foram denunciados nos Estados Unidos, afetando mais de 9.000 pessoas, segundo dados do Departamento da Justiça. Deste total, dois terços estavam relacionados a raça.

A violência armada é um grande problema nos Estados Unidos, onde, segundo o site Gun Violence Archive, houve 647 ataques armados no ano passado, definidos como incidentes envolvendo quatro ou mais pessoas baleadas, ou mortas, sem incluir o atirador. Mais de 44.000 pessoas morreram no país por ferimentos a bala em 2022, e mais da metade delas, por suicídio.

Os Estados Unidos têm mais armas do que pessoas: um em cada três adultos possui pelo menos uma arma, e quase um em cada dois adultos mora em uma casa com uma arma.

Dez pessoas morreram, e dez ficaram feridas, em um tiroteio em massa em uma localidade predominantemente asiática no sul da Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos — disseram autoridades neste domingo (22).

Mais de cinco horas depois do ataque, o suspeito ainda não foi encontrado, informou a polícia.

"O suspeito fugiu do local e continua foragido", disse à imprensa o capitão Andrew Meyer, do Departamento do Xerife de Los Angeles, no local do crime, em Monterey Park, nos arredores de Los Angeles.

Investigadores especializados desse departamento estão "ajudando a Polícia de Monterey Park na investigação de mortes por disparos", conforme comunicado divulgado mais cedo.

O tiroteio ocorreu perto de um lugar onde tinha-se acabado de celebrar o Ano Novo Lunar em Monterey Park. Esta localidade de cerca de 61.000 habitantes de origem asiática fica em torno de 13 km a leste do centro de Los Angeles.

Segundo a imprensa, o tiroteio ocorreu em um salão de festas na noite de sábado, uma hora depois das celebrações do Ano Novo Lunar.

Um morador da cidade, Wong Wei, disse ao jornal Los Angeles Times que uma amiga estava no banheiro, no clube, quando os tiros começaram. Ao sair, viu um homem armado e três corpos: duas mulheres e uma pessoa que identificou como o presidente do clube.

Ainda de acordo com o Los Angeles Times, dezenas de milhares de pessoas se reuniram logo cedo, nessa data, para as festividades de dois dias do Ano Novo chinês, que estão entre as maiores do sul da Califórnia.

Fortes chuvas são esperadas nesta terça-feira (10) na Califórnia, onde varias tempestades causaram a morte de 14 pessoas e levaram à evacuação de muitas regiões, incluindo a luxuosa Montecito, onde moram o príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle.

"As tempestades de inverno causaram a morte de 14 californianos, ou seja, mais do que os incêndios florestais dos últimos dois anos", diz uma nota do gabinete do governador do Estado, Gavin Newsom.

"Vários dias de mau tempo nos esperam", acrescenta a nota, que também alerta a população a ficar "muito vigilante".

Em Paso Robles, uma pequena localidade entre Los Angeles e San Francisco, um menino de cinco anos desapareceu após ser arrastado por uma corrente na segunda-feira, informou a imprensa local, citando o escritório do xerife.

Estavam previstas chuvas intensas, tempestades e ventos muito fortes para esta região nesta terça-feira, segundo o Serviço Meteorológico Nacional (NWS, na sigla em inglês).

As autoridades de emergência de Montecito, a 90 minutos de Los Angeles, instaram a população a abandonar a área.

"SAIAM AGORA! Esta é uma situação em rápida evolução. Por favor, prestem muita atenção nos alertas de emergência", dizia uma página do corpo de bombeiros.

Essa cidade é especialmente vulnerável aos deslizamentos de terra, pois fica aos pés de uma área montanhosa que foi destruída pelo fogo há cinco anos.

A ex-apresentadora Ellen DeGeneres publicou um vídeo no Twitter mostrando um rio agitado e com água barrenta. "Isto é uma loucura", disse.

Não ficou claro quantos dos moradores da região, entre eles, Larry David, Gwyneth Paltrow, Katy Perry e Rob Lowe, teriam atendido ao pedido de evacuação.

- Celebridades em alerta -

A atriz Jennifer Aniston e a apresentadora de televisão Oprah Winfrey, entre outras, possuem mansões avaliadas em milhões de dólares em Montecito.

Os porta-vozes do duque e da duquesa de Sussex não responderam aos pedidos de declarações.

A expectativa era de que a região receberia até 200 milímetros de chuva em 24 horas.

Nos últimos 30 dias, Montecito recebeu chuvas "muito acima de nossa média anual", afirmaram os bombeiros no Twitter.

Há cinco anos, deslizamentos de terra provocados por fortes chuvas deixaram 23 mortos na cidade.

A polícia montou barricadas para impedir o acesso à cidade, onde diversas estradas ficaram completamente inundadas, constatou um jornalista da AFP.

- Localidades afetadas -

Essa região não é a única que recebeu ordens de evacuação.

No condado de Santa Cruz, perto de San Francisco, mais de 30.000 habitantes também receberam ordens para partir.

Muitas áreas tiveram chuvas próximas a níveis recorde nos últimos dias. Os solos estão completamente encharcados e o Serviço Meteorológico emitiu avisos de enchentes para grande parte da Califórnia.

Cerca de 220 mil casas ficaram sem eletricidade na manhã desta terça-feira, segundo o site especializado PowerOutage.

Apesar de ser difícil estabelecer uma relação direta entre as tempestades e a mudança climática, os cientistas dizem que o aquecimento global aumenta a frequência e a intensidade dos fenômenos meteorológicos extremos.

A tempestade da semana passada deixou dezenas de milhares de pessoas sem eletricidade, provocou grandes inundações e desencadeou deslizamentos de terra. As fortes chuvas caíram poucos dias depois de outra tempestade na véspera de Ano Novo.

Um terremoto de 6,4 graus na escala Richter foi registrado nesta terça-feira (20) na costa da Califórnia, nos Estados Unidos, informa o serviço geológico do país, o USGS.

O tremor ocorreu a uma profundidade de 16 quilômetros a cerca de 12km a sudeste da cidade de Ferndale. Até o momento, não há registro de danos ou feridos.

    Além do sismo principal, foram registradas réplicas com magnitude de 2,5 a 4,6 graus.

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Já a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (Noaa) informou que não há alerta de tsunami para área.

Da Ansa

No último final de semana, o ator Jason Momoa se envolveu em um acidente em uma estrada da Califórnia, nos Estados Unidos. Segundo o portal TMZ, o astro de Aquaman estava dirigindo o seu carro, um Oldsmobile 442, na Old Topanga Canyon Road, região próxima de Calabasas.

Segundo o portal, Momoa bateu de frente com um motoqueiro que estava pilotando no sentido contrário da estrada e atravessou a pista em uma curva. A moto do homem ficou parcialmente destruída, enquanto o carro do artista apareceu um pouco amassado.

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O TMZ ainda conseguiu acesso à imagens de um homem que passou de bicicleta na hora do acidente, onde é possível ver Jason andando no acostamento falando ao telefone, enquanto dois caminhões do corpo de bombeiros estão no local.

Felizmente, tanto o motociclista quanto Momoa não tiveram ferimentos graves.

A Comic-Con está finalmente de volta à Califórnia esta semana com as séries "O Senhor dos Anéis" e "Game of Thrones" disputando a audiência entre milhares de fãs no evento de cultura pop mais famoso do mundo.

Com seus super-heróis da Marvel, a Disney também vai expor seus próximos lançamentos na feira internacional, que volta ao formato original em San Diego, após dois anos de pandemia.

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"Acho que será como a Comic-Con de 2019", declarou o chefe de comunicação do evento, David Glanzer, embora os participantes vestidos de hobbits, dragões ou princesas tenham de usar máscaras.

"Estamos de volta. Talvez haja lágrimas de alegria. É muito emocionante", disse Glanzer em entrevista à AFP.

Além de 135.000 entusiastas, a feira de ficção científica, quadrinhos e fantasia atrai os maiores estúdios de Hollywood e suas estrelas para revelar projetos futuros.

E os anúncios deste ano começam com "Dungeons and Dragons". A adaptação cinematográfica mais cara do RPG mais famoso do mundo será lançada em março de 2023 com a participação de estrelas como Michelle Rodriguez, Chris Pine, Hugh Grant e Rege-Jean Page.

As manchetes da semana podem ser dominadas por duas novas séries de televisão: "O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder", da Amazon Prime, e "House of the Dragon", da HBO.

"Os Anéis de Poder" é a ambiciosa saga da Amazon que mergulha no universo de J.R.R. Tolkien muito antes dos eventos descritos na trilogia vencedora do Oscar de Peter Jackson.

A série terá cinco temporadas e começará em 2 de setembro. Estima-se que custou à Amazon mais de US$ 1 bilhão, e foi dito que é uma obsessão pessoal de seu fundador Jeff Bezos.

Grande parte do orçamento foi usado para comprar os direitos do universo de Tolkien e para a produção.

Nesta sexta-feira, a Amazon levará à Comic-Con seus hobbits, elfos e anões ao Hall H, nos portões dos quais os fãs esperam horas e até dias na fila para garantir um assento que lhes permita ter um gostinho da série.

Anéis vs. Tronos

No dia seguinte, a HBO revelará "House of the Dragon", a primeira série derivada de "Game of Thrones", baseada no mundo fictício de Westeros, criado por George RR Martin.

Martin evitou falar em rivalidade entre essas megafranquias. "Quero que ambos os programas cheguem a um público que os aprecie e sejam televisão de qualidade. Uma grande fantasia", disse.

"Quanto mais sucessos no gênero de fantasia tivermos, mais fantasias teremos no futuro", escreveu ele em um blog.

A HBO espera que este prequel corresponda à enorme popularidade da série original que, por oito temporadas, tornou-se uma marca registrada da cultura pop, com fãs se aglomerando para assistir aos episódios e ganhando inúmeras imitações, além de 59 prêmios Emmy, um recorde para um drama de TV.

Estrelado por Matt Smith, Rhys Ifans e Emma D'Arcy, "House of the Dragon" conta a história da implacável família Targaryen, criadora de dragões, cerca de 300 anos antes dos eventos de "Game of Thrones".

Suas estrelas estarão no Hall H logo após uma apresentação da Warner Bros Pictures, empresa-irmã da HBO, com o ator Dwayne "The Rock" Johnson promovendo seu próximo filme de super-heróis "Black Adma".

A Disney ainda não revelou sua programação para o Hall H, mas há rumores de que finalmente revelará a tão esperada sequência de "Pantera Negra 2".

Esta Comic-Con também incluirá uma despedida do sucesso da AMC "The Walking Dead", com a série apocalíptica se despedindo com sua temporada final, ao mesmo tempo em que lança a série spin-off "Tales of the Walking Dead".

Apesar das novidades, Glanzer ressalta que a Comic-Con é antes de tudo uma comunidade para seus fãs.

"Poder ver pessoas e se divertir, curtir quadrinhos e arte pop é um luxo. Mal posso esperar", disse Glanzer. "Nada melhor do que ter essa oportunidade e compartilhá-la com seus amigos".

Uma pessoa morreu e quatro ficaram gravemente feridas em um ataque a tiros no domingo (15) em uma igreja perto de Los Angeles, um dia após um atirador matar 10 pessoas em um supermercado no estado de Nova York.

Todas as vítimas são de origem taiwanesa, afirmou nesta segunda-feira (16) em Taipé o ministério das Relações Exteriores de Taiwan.

"O escritório de nossa representação em Los Angeles verificou imediatamente com a polícia local e outras autoridades que a pessoa morta e os cinco feridos são de origem taiwanesa", afirma um comunicado do ministério.

Os fiéis participavam em uma refeição após o culto matinal quando o atirador começou o ataque em uma igreja de Orange County, a 70 quilômetros de Los Angeles, segundo as autoridades.

As pessoas presentes conseguiram deter o agressor, "amarraram suas pernas com um cabo e retiraram pelo menos duas armas dele" antes que os policiais chegassem ao local para prendê-lo, disse o subcomandante do condado de Orange, Jeff Hallock.

"Esse grupo de fiéis mostrou heroísmo e coragem excepcionais", disse Hallock. "Eles certamente evitaram ferimentos e mortes adicionais".

Os investigadores ainda tentam determinar a motivação do ataque, disse o subcomandante, antes de informar que suposto agressor, que não ficou ferido, seria um adulto de origem asiática na casa dos 60 anos.

"Uma pessoa morreu no local", disse Hallock. "Outras quatro vítimas ficaram gravemente feridas e uma teve ferimentos leves. Todos adultos".

As autoridades disseram que receberam uma ligação de emergência da igreja presbiteriana Geneva às 13h26 (17h26 no horário de Brasília) de domingo.

O gabinete do governador da Califórnia, Gavin Newsom, afirmou que trabalha com as autoridades locais para monitorar a situação.

"Ninguém deveria ter medo de ir ao seu local de culto. Nossos pensamentos estão com as vítimas", tuitou a conta do governo estadual.

A congressista democrata Katie Porter, que representa o condado de Orange em Washington, descreveu o ataque como uma "notícia terrível e perturbadora, especialmente menos de um dia depois de um tiroteio em massa em Buffalo".

O tiroteio na Califórnia aconteceu depois que, no sábado, um homem branco de 18 anos abriu fogo e matou 10 pessoas e feriu outras três - quase todos afro-americanos - em um supermercado em Buffalo, Nova York, no que as autoridades chamaram de ataque racista.

Tiroteios em massa viraram algo frequente nos Estados Unidos, onde os esforços para regulamentar a posse de armas não conseguiram superar o poderoso lobby da indústria, mesmo após massacres.

Seis pessoas morreram e pelo menos nove ficaram feridas em Sacramento, Califórnia, em um ataque a tiros na manhã deste domingo, 3, informou a polícia local.

A polícia forneceu poucos detalhes sobre as circunstâncias do ataque, mas disse em um tweet que "uma grande presença policial permanecerá no local e a cena permanece ativa".

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Autoridades pediram que moradores evitem a área do ataque, no centro da cidade, onde se concentram restaurantes e bares.

Um vídeo postado no Twitter mostra pessoas correndo pela rua enquanto o som de vários tiros pode ser ouvido ao fundo.

Berry Accius, um ativista comunitário, disse que chegou ao local logo após o tiroteio. "A primeira coisa que vi foram vítimas. Eu vi uma jovem com muito sangue no corpo, uma garota tirando vidro do próprio corpo, uma jovem gritando ‘eles mataram minha irmã' e uma mãe correndo e gritando ‘onde está meu filho? meu filho foi baleado?’".

Quatro pessoas, incluindo três crianças com menos de 15 anos, foram mortas a tiros em uma igreja na cidade de Sacramento, na Califórnia, na tarde da segunda-feira (28) (noite em Brasília), de acordo com autoridades locais.

De acordo com autoridades locais, um homem - que seria o pai das crianças - atirou e matou os três filhos e uma quarta pessoa antes de cometer suicídio.

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A polícia atendeu ao chamado sobre tiros por volta das 17 horas (22 horas em Brasília) e encontraram cinco pessoas mortas, incluindo o atirador, na igreja no bairro Arden-Arcade.

As vítimas incluíam três menores de 15 anos, disse o sargento Rod Grassmann, porta-voz do gabinete do xerife do Condado de Sacramento. Ele não sabia o gênero das vítimas.

Um funcionário da igreja ouviu os tiros e ligou para o 911, disse Grassman. O tiroteio ocorreu na área principal do santuário, disse ele.

"Isso é, até o que posso dizer neste momento, um tipo de incidente relacionado à violência doméstica", disse Grassmann a repórteres na noite de segunda-feira.

De acordo com um oficial, o atirador havia sido afastado da mãe das crianças, que tinha uma ordem de restrição contra ele.

Não ficou claro quantas outras pessoas estavam na igreja ou por que estavam lá, disse ele, mas nenhum culto estava sendo realizado no momento. A igreja está em uma área densamente povoada do subúrbio de Sacramento.

O xerife de Sacramento, Scott Jones, disse que os investigadores acreditam que o tiroteio aconteceu durante uma visita supervisionada com as crianças, e a quarta vítima, um adulto, poderia ser o acompanhante. A identidade do atirador não foi divulgada.

"Haverá muitas evidências físicas que precisam ser coletadas", disse Grassmann. "Pode contar que estaremos aqui fora esta noite". COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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