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Uma das provas mais acirradas da natação brasileira nos últimos anos, os 100 metros peito garantiu mais três índices olímpicos ao País neste sábado, na seletiva disputada na piscina da Unisul, em Palhoça (SC). Felipe França, principal referência do Brasil na prova, obteve a marca ao lado de Felipe Lima e Pedro Cardona.

Ao vencer a prova, com o tempo de 59s56, França ainda bateu o recorde do campeonato. O nadador do Corinthians foi seguido de perto por Felipe Lima (1min00s09), do Minas Tênis, e por Pedro Cardona (1min00s41), do Pinheiros. O trio nadou abaixo do tempo de 1m00s57, o índice olímpico da prova.

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"A primeira coisa importante foi tirar o peso das costas. Estou treinando bem mais, ainda não estou totalmente descansado, mas graças a Deus deu tudo certo. A meta é sempre tentar diminuir o tempo. Até o Troféu Maria Lenk, tenho que continuar treinando muito, controlar a alimentação e segurar a ansiedade", disse França, referindo-se à segunda e última seletiva olímpica da natação brasileira, a ser realizada em abril de 2016.

Felipe Lima também demonstrou alívio com a meta alcançada nesta primeira seletiva. "Primeira página virada, primeiro passo dado. Primeira seletiva olímpica é muita pressão em cima de todo mundo, ainda mais sabendo que já têm três atletas nadando abaixo do índice, mas natação é assim, feita de superação. Todo mundo tem sua chance e a primeira já foi dada", declarou.

Também se destacaram neste sábado os velocistas Bruno Fratus, Marcelo Chierighini e Etiene Medeiros, todos com índice olímpico nos 50 metros livre. Fratus voltou a nadar abaixo do índice, como fez na quarta-feira, quando abriu o revezamento do 4x50m livre do Pinheiros, com 21s37, o segundo melhor tempo do mundo neste ano. Mas desta vez não foi tão veloz, com 21s66.

Com o resultado, manteve o índice obtido na quarta. Havia a possibilidade de ele perder a marca porque, pelo regulamento da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), os índices para provas de 50m, 100m e 200m livre feitos na abertura de revezamentos só valem se os respectivos atletas não participarem (ou tiverem participado) da prova individual no mesmo evento.

Fratus nadou a prova individual, mas não teve problemas para nadar abaixo da marca olímpica (que é de 22s27). "O objetivo foi cumprido. No revezamento era vencer a prova e hoje, conquistar o índice. Ganhei as três principais competições nacionais (Troféus Maria Lenk e José Finkel e Brasileiro Sênior), medalha nos Jogos Pan-Americanos e medalha no Mundial dos Esportes Aquáticos de Kazan. Ano que vem vai ser ainda melhor", disse o motivado nadador, que ameaça o domínio de Cesar Cielo da prova.

Marcelo Chierighini também obteve o índice, com 22s17. No feminino, Etiene Medeiros registrou 24s96. "É bom estar fazendo o índice, ver que estou conseguindo. Vou analisar com o meu técnico (Fernando Vanzella) o que vamos fazer para a nossa programação da Olimpíada", afirmou a nadadora.

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