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Audino Vilão, pseudônimo de Marcelo Marques, 18 anos, morador de Paulínia (SP) e estudante de História, tem tomado a internet com vídeos onde, de maneira simples e com linguagem da periferia, tem desmistificado representantes da Filosofia clássica, como Platão, Sócrates e René Descartes.

Com títulos criativos, como "Nietzsche: o famoso roba brisa" e "Traduzindo Karl Marx para gírias paulistas", ambos com mais de 140 mil visualizações, o estudante apresenta conteúdos complexos de maneira despretensiosa e didática.

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 "Eu sempre fui muito de ajudar o pessoal na escola", contou Audino (cujo nome vêm de um dos personagens do anime "Pokémon") em entrevista ao Hypeness, e completou, citando o pedagogo Paulo Freire (1921-1997): "Quando você tem uma docência horizontal, onde o aluno e o docente estão no mesmo patamar, dá certo, porque o aluno vai se sentir valorizado".

O estudante do quinto semestre foca em pensamentos e conteúdos filosóficos que são mais abordados nos vestibulares, além de disponibilizar os conteúdos de seus vídeos em escrito, para auxiliar na assimilação dos vestibulandos.

 

O Partido dos Trabalhadores decidiu em reunião, nesta quinta-feira, 3, convidar o ex-ministro de Finanças grego Yanis Varoufakis e o economista francês Thomas Piketty para participarem da conferência econômica que o partido pretende organizar entre o fim de maio e começo de junho.

A ideia foi discutida em reunião da Executiva nacional do PT na tarde desta quinta-feira, 3, em São Paulo. Segundo participantes, a reunião já estava marcada previamente e o vazamento da delação do senador Delcídio Amaral não entrou na pauta formal. Carlos Árabe, da corrente Mensagem ao Partido, ficou responsável por convidar Varoufakis e Piketty para o evento do PT. "O PT está em busca de uma alternativa possível, no mundo de hoje, ao neoliberalismo", disse Árabe à reportagem.

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Varoufakis integrou o governo radical de esquerda na Grécia até julho de 2015. Do partido Syriza, o ex-ministro é representante da linha antiausteridade na Europa. Varoufakis foi uma das principais vozes críticas à negociação do primeiro-ministro grego Alexis Tsipras com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Eleito em setembro, Tsipras reabriu as negociações com o FMI, com a Comissão Europeia e com o Banco Central Europeu, depois de a Grécia ter sido o primeiro país da história a dar um calote no FMI em 30 de junho do ano passado. O plano de Tsipras inclui medidas impopulares, como uma reforma previdenciária.

Já Thomas Piketty é de uma linha ideológica mais moderada, mas ainda à esquerda. O francês se notabilizou pela obra publicada em 2013: O Capital no Século 21. Piketty mostrou com uma série de compilações de dados que há uma concentração de riqueza no mundo capitalista e recomenda que governos implantem impostos sobre a riqueza como forma de combater a desigualdade social. Uma das principais propostas há anos no PT é aumentar a tributação sobre heranças e criar faixas de imposto de renda com alíquotas maiores para as parcelas mais ricas da população.

Como adiantado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o PT sugeriu a realização da conferência econômica na semana passada, em reunião do diretório nacional no Rio de Janeiro, em mais um movimento de pressão para que o governo Dilma Rousseff mude a direção da política econômica. O partido é crítico ao ajuste fiscal e à priorização do resultado primário como medida para conter o endividamento do Estado. O partido não aceita a proposta de discutir reforma previdenciária e chega a sugerir que o governo use as reservas internacionais para a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego. Dilma vem sinalizando que não pretende mexer nas reservas.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta terça-feira (4), que republicará um conjunto de obras de grandes educadores e pensadores brasileiros. Paulo Freire, Cecília Meireles, Fernando Azevedo e Darcy Ribeiro são alguns deles. O anúncio foi feito pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante, durante o evento “O Manifesto dos Pioneiros da Educação e sua Atualidade na Política Educacional no Brasil”, em comemoração ao 80º Aniversário do Manifesto dos Pioneiros da Educação, no Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro.

Mercadante falou sobre o Manifesto dos Pioneiros e destacou outros fatos históricos importantes para a formação educacional. “O Manifesto dos Pioneiros nasceu em um momento histórico de grandes transformações no Brasil. Nos anos 20, a cultura já antecipava as mudanças que viriam. A Semana de Arte Moderna e o manifesto antropofágico colocavam na agenda nacional uma identidade própria da nossa cultura. Era uma ruptura muito importante”, disse o ministro, conforme informações do MEC.

De acordo com Mercadante, o projeto educacional sugerido no documento, durante a década de 30, está presente nas salas de aula até hoje. Naquele período, intelectuais, líderes da sociedade civil e educadores redigiram e fizeram o lançamento do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. A ação, entre outras reivindicações, pedia a reconstrução da educação nacional, deixando o poder público, no caso o Estado, como o responsável por conduzir as políticas públicas para o setor educacional. O manifesto também propôs uma escola única, com educação em tempo integral para todas as pessoas, além da criação de universidades gratuitas.

O ministro também comentou sobre a relação do manifesto com a ideia de uma boa educação para os brasileiros. “Queremos buscar exatamente este espírito do manifesto, que é o debate da educação, como debate essencial para o país. O que nós queremos ser como sociedade? Como povo? Como nação? A educação tem papel decisivo e continua sendo nosso maior desafio histórico: ter uma educação universal, republicana, que dê oportunidades iguais para todos”, questionou o ministro, de acordo com informações do MEC. Sobre as datas das republicações, essas ainda não foram divulgadas.









 

 

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