Tópicos | Planeta dos Macacos

O filme “Planeta dos Macacos: A guerra” conseguiu arrecadar R$ 13,7 milhões em seu fim de semana de estreia para ficar com a primeira colocação das bilheterias brasileiras. Dirigido por Matt Reeves e estrelado por Andy Serkis como líder primata Cesar, o filme estreou na última quinta-feira (3).

O terceiro longa da trilogia arrecadou mais de R$ 10 milhões do que o segundo colocado, “Transformers: O último cavaleiro”. O novo longa da franquia dirigida por Michael Bay fechou o seu terceiro final de semana de exibição no país com mais R$ 3,7 milhões, e já soma R$ 37 milhões.

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“Meu Malvado Favorito 3” fechou o top 3 nacional, mesmo em sua sexta semana de exibição. A animação conseguiu outros R$ 2,7 milhões e chegou a R$ 120,7 milhões nas bilheterias brasileiras.

“Dunkirk”, também com R$ 2,7 milhões, e “Homem-Aranha: De volta ao lar”, com R$ 2,6 milhões, completam o top 5. O novo projeto de Selton Mello como diretor, chamado “O filme da minha vida”, estreou na 8ª colocação, com R$ 1,2 milhão.

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O filme Planeta dos Macacos: o confronto continua firme na liderança de bilheteria nos Estados Unidos. O longa arrecadou, neste fim de semana, 36 milhões de dólares nos EUA.

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Aviões 2 também está entre os filmes mais lucrativos. Confira na reportagem em vídeo.

 

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Ao assistir o trailer ou ver um poster de Planeta dos Macacos: O Confronto, é possível se enganar e entrar no cinema aguardando um filme com foco na ação, recheado de explosões e pancadaria entre humanos e macacos. Mas assim como seu antecessor (Planeta dos Macacos - A Origem), este filme é uma agradável surpresa que explora a queda da raça humana e a ascensção dos primatas de maneira inteligente, criando uma tensão palpável entre os dois lados.

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Em O Confronto, já se passaram dez anos dos eventos do último filme e o vírus que gerou a gripe símia infectou pessoas ao redor do mundo, aniquiliando boa parte da população. Uma minoria imune se encontra lutando pela sua sobrevivência. Malcom (Jason Clarke) e Ellie (Keri Russell) são dois destes sobreviventes e fazem parte de uma comunidade liderada por Dreyfus (Gary Oldman) e precisam encontrar uma fonte de energia para se manterem vivos.

Enquanto isso, nas florestas de São Francisco, a população de macacos inteligentes floresceu e os primatas estão visivelmente avançados. Eles têm técnicas de caça, usam linguagem de sinais e muitos já conseguem falar. O protagonista é, mais uma vez, Cesar (Andy Serkis), que agora lidera a população primata. Malcom e Ellie são enviados para encontrar e reparar uma represa que resolverá sua crise de energia, mas ao chegar descobrem que ela se encontra dentro do território de Cesar, fazendo o clima entre as duas populações ficar mais pesado.

Divulgação/Fox Film

O mais interessante é que o diretor Matt Reeves (Cloverfield, Deixe-me entrar) faz com que nenhum dos lados seja pintado como o antagonista - até Dreyfus, apresentado no trailer como alguém que só se importa com humanos, não se comporta como um vilão - e isso traz uma sensação de desespero para o longa. Diante da natureza da saga Planeta dos Macacos, o filme se torna uma contagem regressiva, e quando o cronômetro zerar haverá derramamento de sangue. A genialidade do roteiro é fazer o público simpatizar com ambos, humanos e macacos, e torcer para que o conflito seja evitado por preocupação que alguém se machuque. Planeta dos Macacos se mascara de um filme de ação, mas ao contrário de outras produções hollywoodianas, não glorifica a violência e a trata como o momento de maior tragédia do enredo.

Reeves comanda os dois grupos de personagens numa rota de colisão. É doloroso e satisfatório ver a forma com a qual o diretor gerencia a história. A violência eventualmente chega e as cenas de ação acontecem, mas o público conhece quem está lutando, então há uma qualidade pessoal para estes momentos. O plano original era ter uma conclusão mais explosiva, mas Reeves inteligentemente trocou isso por algo que trouxesse um fechamento digno dos personagens desenvolvidos ao longo da trama. É uma bela exploração da violência e suas consequências

Divulgação/Fox Film

Nas atuações, o holofote vai mais uma vez para Serkis, que é tão bom como Cesar quanto foi como Gollum na série Senhor dos Anéis. Ele é um talentoso ator que se destaca, especialmente nos papéis que interpreta através de captura de movimento, personagens gerados por computação. O filme começa com um quadro fechado nos olhos de Cesar e isso é uma declaração de Reeves para mostrar não só quão avançados os efeitos especiais implementados são, como também a capacidade de Serkis de transmitir o personagem através de expressões faciais. É uma das atuações mais impressionantes do ano, e quando Cesar começa a falar, cada palavra é entregue com uma entonação de poder e autoridade, digna do líder dos macacos.

A atuação de Serkis não é a única a se destacar entre os macacos. Toby Kebbell faz um belíssimo trabalho como o raivoso Koba, um dos poucos que não confia 100% em Cesar, e ele se prova incrivelmente versátil trazendo uma interpretação que totalmente baseada em seu doloroso passado com os humanos, ajudando a justificar as ações questionáveis do personagem. Nick Thurston é a grande surpresa em sua atuação como Blue Eyes, filho mais velho de Cesar. Ele representa muito bem o conflito interno que há entre os macacos: perdoar ou não os humanos pelo que fizeram com macacos antes do vírus?

Por outro lado, personagens humanos não apresentam tanta variedade na atuação. Jason Clarke faz um belo trabalho como alguém que quer o bem para todos, mas Keri Russell não tem muita profundidade, até por falta de material no roteiro. Kirk Acevedo interpreta o responsável por consertar os circuitos da represa, e ele passa boa parte da trama com a mesma expressão facial; Kodi Smit-McPhee, que vive o filho de Malcom, também falha em adicionar peso ao filme. Gary Oldman é o destaque entre os humanos, e em uma cena sem diálogo ele passa para o público tudo que precisam saber sobre seu personagem para simpatizar com sua causa. 

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Visualmente, Planeta dos Macacos: O Confronto é um espetáculo. A fotografia de Michael Seresin conta com diversos quadros em que a câmera desfocada é usada para enganar o espectador, induzindo-o a pensar que está vendo humanos, quando na verdade se trata de macacos. O design de produção de James Chunlund ajuda a criar duas sensações opostas dentro dos ambientes do mundo, uma de perda para os humanos e outra de ascenção para Cesar e seu grupo. O filme foi filmado em florestas reais ao invés de apelar para telas verdes e a diferença é visível, especialmente quando combinada com os belíssimos efeitos especiais que trazem os primatas à vida.

Planeta dos Macacos: O Confronto é mais um filme que discorda da suposição que blockbusters são bonitos de se ver, mas rasos nos quesitos de história e personagens. Ele traz uma ótima visão para um clássico de ficção científica e vai agradar fãs dos filmes clássicos ao mesmo tempo que conquistará pessoas que queriam outra versão da história. O que Reeves faz neste filme é uma conquista digna de nota e vai ser interessante ver o que ele tem planejado para o terceiro filme, que deve ser lançado em 2016. Ainda sobre o longa recém-lançado, as bilheterias norte-americanas já registram o sucesso da franquia. Confira no vídeo a seguir: 

 

 

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A Fox Film do Brasil liberou o trailer do mais novo filme da série Planeta dos Macacos. Estrelado por Andy Serkis, Gary Oldman, Jason Clarke, Kodi Smit-McPhee, Keri Russell e Judy Greer, Planeta dos Macacos - o confronto se passa após a humanidade ser dizimada pela gripe símia.

A ação se dá quando os primatas geneticamente evoluídos, liderados por Cesar, entram em contato com humanos sobreviventes pela primeira vez. O encontro leva a um conflito e uma série de eventos que ameaça levar as duas raças à guerra que determinará qual espécie irá dominar a Terra. Planeta dos Macacos - o confronto estreia em julho na Brasil. Confira o trailer:

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Na Lista dessa semana, o Zona resolveu consagrar uma das artimanhas mais legais do cinema: o Plot Twist, as grandes reviravoltas de roteiros cinematográficos que ficaram marcadas na memória da nossa equipe de críticos. Dessa vez a estreia de O Passado (Le Passé), filme do fantástico Asghar Farhadi (A Separação e À Procura de Eli), é o nosso elemento inspirador. Em Cannes, no ano passado, impressionou público e crítica com um roteiro inteligente que segue por rumos inesperados, com reviravoltas e revelações cheias de suspense.

A trama é basicamente aquela que passava na televisão, em 1970, só que com efeitos especiais incrivelmente desenvolvidos pela Weta Digital, mesma empresa que deu vida às maravilhas estéticas de “Avatar” (2009), de James Cameron. E realismo é o carro-chefe do filme: não foram usados animais nas filmagens. Apenas efeitos especiais.

“Planeta dos macacos: A origem” chega nesta sexta-feira (26) às salas de cinema brasileiras após ter arrecadado cerca de US$104,9 milhões em apenas 10 dias de exibição nos Estados Unidos, segundo informações de Hollywood. O filme manteve por duas semanas consecutivas a liderança nas bilheterias americanas.

No filme, os macacos aparecem, em um primeiro momento, como cobaias de testes neuronais, comandados pelo cientista Will Rodman (James Franco), que pretende descobrir a cura do Mal de Alzheimer. Mais uma vez, o homem utilizando a natureza em benefício próprio: o pai do cientista sofre do da doença, o que o motiva a fazer experimentos científicos em animais.

Em um segundo momento, acontece a esperada rebelião dos macacos, liderada pelo chipanzé Caesar (vivido pelo ator Andy Serkis), que começam a sair pelas ruas e a fazer grandes estragos no cotidiano dos humanos. “Nossa maior descoberta se tornará nossa maior ameaça”, poetisa o trailer.

Leituras sociológicas podem ser feitas a partir deste filme, não apenas sob o aspecto dos limites éticos no uso de animais por cientistas, mas pela cobiça do homem, no desejo de domínio sobre a regência da vida e pela confiança perdida com o próximo.

Orçado em US$94 milhões, o filme é dirigido por Ruppert Wyatt e utiliza a técnica de motion capture, em que marcadores são postos nos corpos dos atores para reproduzir fielmente os movimentos dos efeitos. E assim, cria-se a vida dos chipanzés.

Confira aqui o trailer.

Salas e horários de exibição:

Boa Vista 1 | 13h30, 15h45, 18h e 20h15
Boa Vista 5 | 14h, 16h15, 18h30 e 20h45
Box 6 (dub) | 14h30, 16h50, 19h10 e 21h30
Box 7 | 14h, 16h20, 18h40 e 21h
Box 12 (dub) | 13h30, 15h50, 18h10 e 20h30
Caruaru 2 | 15h10, 18h e 21h
Eldorado 1 | 14h (exceto sex), 16h30, 18h50 e 21h10
Plaza 2 | 12h20*, 14h40, 17h, 19h20, 21h40 e 0h*
Recife 2 | 13h50, 16h10, 18h30, 20h50 e 23h10*
Recife 4 | 12h10*, 14h30, 16h50, 19h10, 21h30 e 23h50*
Recife 8 | 13h10, 15h30, 17h50, 20h10 e 22h30*
Rosa e Silva 1 | 14h30, 16h40, 18h45 e 20h50
Tacaruna 5 | 13h10, 15h30, 17h50, 20h10 e 22h30
Tacaruna 6| 12h*, 14h20, 16h40, 19h, 21h20 e 23h50

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