Tópicos | Prevenção ao Suicídio

Neste sábado (10), é realizado oficialmente o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma realidade que atinge a população do planeta e gera grandes prejuízos à sociedade. Só no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que, em média, 38 pessoas cometem suicídio por dia.

Em campanhas como o Setembro Amarelo, o Governo de Pernambuco incentiva os municípios a realizarem estratégias e ações sobre o tema. No Recife, a Secretaria de Saúde realiza, através de Centros de Atenção Psicossocial (Caps), assistência aos munícipes que buscam atendimento por estarem passando por algum sofrimento psiquico ou transtorno mental, prevenção ao suicídio ou necessidades decorrentes do uso de álcool ou alguma substância.

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Os atendimentos são realizados nas 17 unidades dos Caps (a lista pode ser conferida aqui) espalhadas pelos Distritos Sanitários da cidade e contam com uma equipe multidisciplinar, composta por médicos psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. 

Esses centros funcionam de segunda a sexta-feira e o cidadão pode buscar o serviço de forma espontânea ou por encaminhamento de uma unidade da Atenção Básica. Além dos Caps, há também o serviço desenvolvido pelo Samu Psiquiátrico, com uma Unidade de Suporte Básico (USB) exclusiva para atender aos chamados de pacientes em surto psiquiátrico. A população pode contatar o serviço através do 192. 

Camaragibe

A Secretaria de Saúde de Camaragibe disponibiliza atendimento gratuito para os munícipes por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Veja quais são:

CAPS Transtorno Casa da Primavera - Rua Severina Francisca do Nascimento, nº 27, Timbi. Contato: 3484 - 2949

CAPS Camará Mirim - Rua Afonso Pena, nº 81 A, Timbi. Contato: 3456 - 3665

CAPS AD Campo Verde - Rua Candelária, nº 10, Santa Maria, Alberto Maia. Contato: 3484 - 3382

Olinda

A Secretaria de Saúde de Olinda também disponibiliza, de graça, atendimento psicológico nos Centros de Atenção Psicossocial da rede de saúde mental do município, bem como oferta consultas especializadas com profissionais psiquiatras e psicólogos nas Policlínicas.

Sobre o Setembro Amarelo

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) foi responsável pela criação da campanha Setembro Amarelo, juntamente com o Conselho Federal de Medicina (CFM), em 2014. Neste ano, o lema é: "A vida é a melhor escolha!".

"Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha", aponta a ABP em campanha.

Por isso, é importante que toda a população fique vigilante. Para auxiliar, o Conselho Federal de Medicina tem uma cartilha informando como prevenir o suicídio. Acesse!

“A vida é a melhor escolha” é o lema da campanha do Setembro Amarelo deste ano, celebrada no Brasil há oito anos, a partir de uma iniciativa da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). A data oficial da celebração é todo 10 de setembro, mas o mês todo é marcado por ações de prevenção ao suicídio, que mata mais gente no mundo do que guerra, homicídios, HIV, malária ou câncer de mama, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Suicídio também foi a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, ficando atrás de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpesoal. No Brasil, 12,6% a cada 100 mil homens, em comparação a 5,4% a cada 100 mil mulheres, cometem suicídio. Os números apenas refletem a necessidade e importância de um mês que trate sobre a prevenção, autocuidado e cuidado com o outro. 

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A psicóloga Maria Eduarda Brandão Vaz, CRP 02/22764, detalhou que existe uma real eficácia no objetivo do mês, mas destacou que “não se cuida com eficiência da saúde mental de uma população sem olhar para questões de saúde pública como moradia, emprego, alimentação e educação”. “O suicídio é multifatorial. A criação de diálogos sobre a temática, indicação de profissionais, apoio com familiares e com a comunidade precisam existir, mas não são iniciativas suficientes. É preciso olhar a saúde como um todo, o mês de setembro representa isso, mas saúde nós fazemos o ano inteiro mesmo”. 

Outros dados importantes a serem destacados é que, de acordo com os últimos números divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2016, o risco de jovens entre 10 e 29 anos que se autodeclaram pretos e pardos no Brasil é 45% maior do que entre os brancos. Jovens e adolescentes negros do sexo masculino têm 50% a mais de chances de cometer suicídio, em comparação ao mesmo grupo entre os brancos na mesma faixa etária. 

A taxa de suicídio entre pessoas brancas permaneceu estável de 2012 a 2016, mas aumentou em 12% na população negra. 

Pela prevenção ao suicídio e a indicação da procura de um profissional para ajudar tenha maior evidência neste mês, que também tem como objetivo ofertar um maior espaço e cuidado, a procura por psicólogas e psicólogos acaba sendo maior em comparação a outros meses. “O suicídio existe e por existir ele precisa ser falado. Mas há uma grande diferença entre falar com atenção, explicando o momento em que ele existe, como podemos cuidar desse ato e como há tratamento, e falar com julgamento. Identificar pensamentos suicidas e tentativas fazem parte da sensibilização que a campanha busca ofertar”, disse Eduarda. 

Para ela, o acolhimento é imprescindível na prevenção, que pode ser a partir da “fala de alguém, ser o ombro amigo, um espaço sem julgamento, já é um grande começo”. “Após esse acolhimento, acompanhe essa pessoa no contato com profissionais de saúde mental, seja psicólogos ou psiquiatras. A sua escuta é válida, mas não é qualificada como de um profissional que se capacita e sabe das condutas para aquele momento. Você também pode se comprometer em ser rede de apoio no dia a dia, procurar saber como a pessoa está, falar com a família dela, explicar o que está acontecendo e o tipo de cuidado que o momento pede”, sugeriu. 

Eduarda elucidou que a depressão e a tendência suicida “não necessariamente” andam juntas. “O suicídio é o ato de finalizar a vida por vontade própria. Segundo  a Associação de Brasileira de Psiquiatria (ABP), 50% das pessoas que vivenciaram o suicídio tinham transtornos mentais, ou seja, pode ser um agravante, mas não é uma regra, uma determinação. O suicídio é multifatorial, não está só relacionado ao fato da pessoa ter diagnóstico ou não a respeito dos transtornos mentais, mas pode ocorrer devido a um luto, condições sociais, problemas relacionais, entre outras coisas”, detalhou. 

Questionada sobre “o que não se deve falar” para quem tem depressão, a psicóloga problematizou ser um assunto delicado de se falar pelo estigma que se tem sobre a saúde mental. “Ninguém pontua para uma pessoa que tem diabetes, por exemplo, que ela deve “pensar positivo” e assim não passará mal quando sua glicose baixar”, observou. “ A mesma coisa funciona quando se trata das doenças mentais: elas acontecem e precisam de cuidado tanto quanto. Enquanto pessoa e profissional, acredito que o acolhimento pode mudar o mundo. Ao invés de procurar julgar, ver o que está errado, intitular como “frescura” ou “falta de Deus”, procure ouvir o que a pessoa tem a dizer. Procure encaminhar o contato de profissionais”. Ela destacou, ainda, que não existe sofrimento “maior ou menor”, e que “eles são válidos e podem e devem ser cuidados”. “Procure não reduzir o sofrimento dela, pois cada pessoa sente de uma forma”, orientou. 

Setembro Amarelo e a rede de ajuda nas redes sociais

Quem navega na internet se depara com algumas publicações de internautas abrindo um canal de conversa com quem precisa desabafar, “entrando na campanha” do Setembro Amarelo e na tentativa de ser alguma rede de apoio para prevenir o possível suicídio de alguém. No entanto, Maria Eduarda afirmou que “nem toda ajuda é verdadeiramente uma ajuda”, apesar de reconhecer a tentativa do apoio e do “ombro amigo”. “Mas a pessoa que se propõe a escutar pode não saber lidar com aquela demanda, pode tomar para si o movimento que o outro esteja passando, por exemplo. Ao invés de abrir esse espaço para diálogo, proponho que seja um espaço para falar sobre o suicídio, que está tudo bem procurar ajuda profissional, que você pode auxiliar essa pessoa na procura desse profissional”, orientou. 

A especialista indicou que perfis que falem sobre saúde mental, como blogs ou sites, além do contato do Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza apoio emocional e prevenção ao suicídio, atendendo pessoas de forma voluntária e gratuitamente 24h por dia, sejam encaminhados para as pessoas. “Então, ao invés de disponibilizar o direct para uma escuta ou conversa, disponibilize um pouquinho do seu tempo para ofertar um cuidado qualificado que seja eficaz na vida das pessoas”. 

Serviço

Centro de Valorização da Vida (CVV)

Contato: 188 (atende 24 horas)

Endereço: Av. Manuel Borba, 99/102 - Boa Vista

Horário: 24 horas

O CVV também tem um chat aberto para conversas com voluntários, respeitando o anonimato e com sigilo sobre tudo o que for dito. Você pode conferir os horários disponíveis para atendimento neste link

Na paleta de cores dos meses que compõem um ano, setembro é o amarelo. É durante o nono mês do calendário que acontece, no Brasil, uma campanha de conscientização e prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo. O projeto é um trabalho conjunto entre o Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e, desde 2015, vem alertando a sociedade para este problema de ordem global. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 800 mil pessoas se matam por ano em todo o planeta. Os dados da OMS indicam também que no Brasil houve um aumento de 7% nos casos de suicído entre 2010 e 2016. Outros dados apontam que 96,8% dos casos estão relacionados com transtornos mentais e a depressão aparece como sendo a principal doença, nesse sentido. Logo, a enfermidade é considerada pela OMS como o mal do século e, acredita-se atualmente que 300 milhões de pessoas sofrem desse mal. 

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Vírgina Almeida, psicóloga clínica, explica como a arte pode ser usada como remédio ou 'gatilho'. Foto: Cortesia 

Várias são as maneiras de lidar com a depressão e a arte está dentro do rol de estratégias disponíveis aos convalescentes. Filmes, livros e músicas podem atuar como ferramenta de apoio e alívio para aqueles que sofrem com dores na emoção. Segundo a psicóloga clínica Virgínia Almeida, a arte - sendo ela uma forma de expressão do ser humano -, pode ser muito benéfica para a saúde mental não só de quem a produz, como de quem a consome. "Quando falamos em quem observa a arte, podemos dizer que a pessoa pode se sentir representada por aquela arte. Quem nunca sentiu que aquela música tinha sido feita especialmente para você? Esse sentimento de que você não está sozinho, e que está sendo compreendido de alguma forma, faz com que a arte seja um instrumento que alivia as dores de quem está passando por uma fase difícil". 

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Porém, é preciso estar atento ao emocional para que aquele conteúdo artístico não tenha o efeito contrário e acabe potencializando alguns desconfortos já existentes através do famoso 'gatilho'. "Nesse caso (as pessoas) podem reviver momentos traumáticos que o sujeito esteja evitando escutar por que ainda é um assunto doloroso. Por isso, é preciso perceber quais os assuntos que são mais sensíveis e o que traz compreensão", orienta a psicóloga. Ela ainda aconselha evitar séries, filmes ou músicas e livros que possam despertar algum trauma ainda não tratado durante um momento difícil. 

Já pessoas emocionalmente saudáveis podem até se sentir um pouco tristes ao consumir alguma obra de arte de teor mais melancólico, o que é considerado normal segundo a especialista. No entanto, caso o 'gatilho' aconteça, desencadeando uma crise depressiva, é preciso pedir ajuda. "Talvez essa pessoa esteja em um momento em que qualquer outra situação poderia gerar essa crise. Ou seja, não é um filme que pode causar depressão em uma pessoa saudável, mas a forma como essa pessoa está se relacionando com as questões da vida é que pode fazer ela entrar em quadro depressivo. Para quem já está sensível, não só o filme mas como qualquer situação da vida pode fazer com que ela entre em uma crise", explica Virgínia. 

Arte 'tarja preta'

O “mal do século”, a depressão não escolhe idade, etnia ou classe social. De tão recorrente, o problema saiu dos consultórios médicos e invadiu, também, o mundo da arte. São inúmeras as obras, dos mais variados segmentos artísticos, que abordam o tema e que podem atuar como instrumento não só de informação como de auxílio para os que buscam a cura. A psicóloga Virgínia indica dois filmes: As Vantagens de Ser Invisível e Ela. "São dois filmes que conseguem falar sobre como é se sentir depressivo e como precisamos desse apoio de quem está ao nosso lado. Uma rede de apoio é extremamente importante nesses casos, e por isso, acho filmes muito interessantes, não só para quem está passando pela depressão como para quem não a tem, para que possam compreender mais essas pessoas e oferecer mais apoio a elas”.

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Mais dicas

Confira outras dicas de livros, discos e músicas que falam sobre a depressão. 

Livros

O Lado Bom da Vida, de Mathew Quick

A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath

Mrs. Dalloway, de Virginia Wolf

O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger

Filmes

The Babadook, de Jennifer Kent

As Horas, de Stephen Daldry

Garota Interrompida, de James Mangold

Pequena Miss Sunshine, de Jonathan Dayton e Valerie Faris

Divertida Mente, de Pete Docter

Músicas

Fucking Perfect - Pink

Prtty Hurts - Beyoncé

Boulevard of Broken Dreams - Green Day

Minha Cabeça - Clarice Falcão

Ansiejazz - Tássia Reis

Conflitos - Dexter

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Procure e/ou ofereça ajuda

Pedir ajuda é um passo fundamental para quem sofre de depressão. A atitude, no entanto, pode ser de grande dificuldade para quem está doente, sendo assim, reconhecer e acolher quem passa pelo problema é de extrema importância. Além da arte, uma rede de apoio e acompanhamento profissional podem promover a cura e a retomada de uma vida plena e saudável. O Centro de Valorização da Vida (CVV) é um serviço gratuito que presta auxílio por telefone, e-mail e chat para pessoas que precisam de apoio emocional. O atendimento pode ser feito via internet ou pelo telefone 188. 

As ligações para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que tem abrangência nacional na prevenção do suicídio, se tornaram gratuitas em todo o Brasil. A decisão partiu de um acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde, assinado em 2017, que permitiu o acesso gratuito ao serviço por meio do telefone 188.

Pelo número, as pessoas que sofrem com transtornos psicológicos como ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio podem conversar e ser aconselhadas por mais de 2 mil voluntários do CVV.

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A ligação gratuita para a instituição começou a ser implantada há quatro anos em Santa Maria, Rio Grande do Sul, após o incêndio na boate Kiss, que deixou 242 jovens mortos. O CVV existe há 55 anos e também presta assistência pessoalmente, por e-mail ou chat.

O Centro de Valorização da Vida (CVV), instituição que promove a prevenção ao suicídio através do atendimento focado na escuta e apoio às pessoas que precisam de ajuda, está recebendo inscrições de interessados em fazer o curso de treinamento para novos voluntários. Confira a programação dos próximos cursos em todo o país

Além do desejo de ajudar e aprender, o único requisito para fazer o curso é ter no mínimo 18 anos de idade. O treinamento é gratuito e o primeiro módulo será realizado no próximo sábado (13), pela manhã e a tarde, e também no domingo (14) apenas pela manhã, no Centro de Assistência Social dos Bombeiros, na avenida João de Barros, 380, Boa Vista. 

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O primeiro módulo apresentará uma noção do princípio da abordagem e do tipo de diálogo mantido com as pessoas que ligam para o CVV, que se baseia no método desenvolvido pelo teórico da psicologia Carl Roger. O treinamento completo tem três módulos. As inscrições para o curso podem ser feitas pelos telefones 3421-7311 ou pelo 141, através do endereço de e-mail recife@cvv.org.br ou entrar no site do Centro de Valorização da Vida.

Como ser voluntário? 

Quem quer ajudar trabalhando voluntariamente no CVV Recife deve concluir os três módulos do curso e ter pelo menos 4 horas por semana para ajudar atendendo às ligações em um horário escolhido pelo voluntário na sede do CVV, que fica na rua Manoel Borba, 99, no bairro da Boa Vista. Quem tiver interesse em se tornar voluntário deve entrar em contato com o CVV através dos meios de contato informados nesta matéria, conhecer o centro e então organizar um horário para iniciar os atendimentos. 

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Será realizado neste sábado (16) o I Simpósio sobre Emergências Psiquiátricas no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio de Miranda Burity (Ortotrauma). A partir das 9h, na sala multiprofissional do Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM). Abordando a prevenção do suicídio, o evento faz referência à campanha Setembro Amarelo. Será aberto a médicos, residentes, estudantes, pacientes egressos e, principalmente, familiares de pacientes.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) Alfredo Minervino fará a abertura do evento. Em seguida, o presidente da Associação Paraibana de Psiquiatria (APP), José Brasileiro Dourado e os psiquiatras do PASM, Rivando Rodrigues e Roberto dos Santos participarão de um debate sobre a situação das emergências psiquiátricas no Nordeste. Além de palestras sobre o comportamento suicida no serviço de emergência psiquiátrica, a magnitude do suicídio - epidemiologia e fatores de risco, como abordar o paciente com intencionalidade suicida e a conduta terapêutica do paciente deprimido na emergência.

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“Precisamos falar a respeito do suicídio, embora seja um assunto que as pessoas temem. Precisamos cuidar de quem está sofrendo e esconde. Quem perceber um comportamento suspeito, precisa saber procurar ajuda, e a Prefeitura de João Pessoa dispõe desta estrutura para trabalhar na prevenção das patologias ligadas ao suicídio”, declarou o coordenador do PASM, Jaceguai Martins, sobre a importância do tema na sociedade.

O PASM é o único serviço municipal na Paraíba e também atende a região metropolitana da Capital. Atende casos de ideação suicida, distúrbios psiquiátricos em fase aguda, descompensação dos tratamentos psiquiátricos e aparecimento de sintomas patológicos agudos. Oferece atendimento através de uma equipe multiprofissional, começando pela psicologia, serviço social e enfermagem.

Nos últimos dias começou a circular no Facebook uma corrente com telefones para a prevenção de suicídio, em Pernambuco. O texto pede para que o internauta copie a informação e cole para, pelo menos, três amigos da rede. 

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A equipe do Portal LeiaJá tentou contato através dos números. Um deles não existe e o outro ninguém atende. Apesar de serem telefones 0800, sem cobrança para o cliente, os números são complexos, diferindo do telefone oficial do Centro de Valorização da Vida (CVV), o 141.

Em casos de prevenção ao suicídio, o CVV realiza apoio emocional a fim de evitar o ato. O atendimento é feito por voluntários e a ligação é gratuita. O trabalho é voltado para as pessoas com tais tendências e também familiares. O contato pode ser feito por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias e sob sigilo. 

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