Tópicos | produtos de limpeza

As publicidades sobre materiais de limpeza e utensílios domésticos deverão trazer uma mensagem chamando atenção para dispositivos sobre a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, caso o projeto aprovado nesta quinta-feira (22) pela Câmara passe pelo Senado e seja sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O projeto, de autoria da deputada Rosa Neide (PT-MT), foi aprovado de forma simbólica, sem a contagem de votos, pelos deputados na sessão desta quinta e segue agora para a avaliação dos senadores.

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Pela medida, comerciais publicitários de produtos referentes aos afazeres e cuidados domésticos deverão apresentar uma advertência, similar ao que acontece hoje em dia com as propagandas sobre cigarro, que trazem alertas sobre os riscos à saúde, só que neste caso, a mensagem será sobre igualdade de gêneros.

"Sabemos que as mudanças culturais se dão quando a população começa a ouvir constantemente o que está regrado na legislação. Para isso, temos alguns exemplos no Brasil que deram certo", disse a autora do projeto, Rosa Neide. "No passado, quando o cigarro vinha ao ar com muita propaganda, percebíamos, após a propaganda do cigarro, que havia uma tarja: 'Fumar provoca câncer', ou alguma coisa parecida com isso. Nesse sentido, hoje temos uma das populações jovens no mundo que menos fuma, porque fortemente a propaganda foi feita de forma positiva."

O texto aprovado foi o substitutivo da deputada Vanda Milani (Solidariedade-AC). O parecer prevê que as mensagens deverão ser inseridas em destaque em anúncios veiculados na mídia impressa, internet, televisão ou outras. Determina ainda que caberá ao Poder Executivo estabelecer, em regulamento, as mensagens que serão veiculadas de forma rotativa.

Sob o risco de pena de infrações das normas de defesa do consumidor, que vão de multa à apreensão do produto, o texto determina ainda que as campanhas publicitárias não deverão "reproduzir estereótipos que reforcem a condição da mulher como única responsável por trabalhos e hábitos domésticos".

O deputado Gilson Marques (Novo-SC) foi contra o projeto. "Honestamente eu não vejo que o Estado precise se meter em propaganda obrigatória de produtos de limpeza, ainda mais em tempos de pandemia, em que sabidamente a responsabilidade do Estado deveria ser cuidar da saúde", disse.

A polícia fechou na manhã desta segunda-feira (3), uma fábrica de produtos de limpeza que funcionava no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife. O laboratório era clandestino e já havia sido fechado em 2012 por funcionar sem licença. O "dono" do estabelecimento, que faturou mais de R$ 600 mil ilegalmente, conseguiu fugir, deixando o problema para sua esposa, cujo nome aparece em todos os registros da empresa.

Às 8h30, quando a polícia chegou, a fábrica ainda não estava funcionando. Ao perceber a movimentação "estranha", Alexandre Ramos de Almeida, 41, fugiu pelos fundos da sua casa, localizada na Rua Aracaju, em frente ao laboratório. Foram encontrados mais de uma toneladas de produtos saneantes, entre detergentes, desinfetantes e sabonetes líquidos, além de documentos, recibos e garrafas pet, que serviam para embalar os produtos. 

De acordo com o delegado da Delegacia do Consumidor, Roberto Wanderley, como o local já havia sido fechado no ano passado, a polícia permaneceu investigando o local. "Chegaram umas denúncias de que a fábrica continuava, que ele produzia e envasava estes produtos sem nenhuma licença. Este é um produto tóxico de manuseio humano que exige várias licenças e ele não tem nenhuma", relatou.

A casa de quatro quartos, onde funcionava o estabelecimento, e a empresa estavam em nome de Patrícia Silva dos Santos, 29, esposa do "dono". Como Alexandre Almeida não se apresentou, ela pode ser presa em flagrante e responder pelos crimes.

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A advogada da empresa esteve no local, mas não quis se pronunciar e ainda chegou a pedir que a imprensa registrasse a ação da polícia. O produtos serão apreendidos pela Vigilância Sanitária e em seguida deve ser descartado ou doado, de acordo com o que for decidido pela justiça.

Com informações de Elis Martins

A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) em parceria com a Delegacia de Proteção ao Consumidor interditou, na manhã desta quarta-feira (21), duas empresas de produtos de limpeza. Os estabelecimentos funcionavam de forma clandestina, sem licença da Apevisa e autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a gerência da Apevisa, a produção das empresas também não atendia às boas práticas de fabricação oferecendo um risco para o consumidor. A ação foi deflagrada a partir de denúncias de consumidores recebidas nos dois órgãos.

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Na primeira empresa, localizada no bairro de Tejipió, Zona Oeste do Recife, foram apreendidos cerca de oito mil litros de desinfetantes, amaciantes, sabonete, água sanitária, além de matéria prima para fabricação dos produtos, embalagens vazias e rotulagens. 

No outro estabelecimento, que fica no bairro de Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes, a ação apreendeu uma pequena quantidade de matéria prima e mais de 200 litros de álcool, que também era fabricado de forma irregular.

As duas empresas foram interditadas e os responsáveis encaminhados à delegacia do consumidor para prestar esclarecimentos. A autuação pode acarretar em advertência e multa, podendo variar de R$ 2 mil a R$ 20 milhões.

 

Com informações da assessoria

 

 

 

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