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A partir deste mês, em data a ser definida, a população pernambucana maior de 18 anos poderá contribuir com o estudo da primeira vacina 100% brasileira contra a Covid-19, a Butanvac.

As fases 2 e 3 de estudo do imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan ocorrerão na Fiocruz Pernambuco, onde será possível ser vacinado com o produto nacional ou com o da Pfizer. Ninguém receberá placebo.

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O objetivo é comparar a eficácia da Butanvac com a do laboratório americano em adultos. A aplicação corresponderá a quinta dose de reforço contra a doença causada pelo coronavírus.

Poderão participar aqueles que já tomaram a quarta dose há pelo menos quatro meses. Ficam de fora os quem tem alergia a ovo ou frango; pessoas com doença cardiológica, neurológica, pulmonar, hepática ou renal não controlada; gestantes e mulheres que estão amamentando.

Os participantes serão acompanhados por uma equipe multidisciplinar (médicos, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, etc) durante o estudo e receberão ajuda de custo.

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Além de Pernambuco, há centros de recrutamento para o estudo nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e no Distrito Federal. Serão recrutados 4.400 voluntários, sendo 400 na fase 2 e quatro mil na fase 3, com idade a partir de 18 anos.

De acordo com o pesquisador da Fiocruz PE Rafael Dhalia, resultados preliminares do estudo realizado de julho de 2021 a outubro de 2022 com 320 voluntários, em Ribeirão Preto (SP), mostraram que a vacina é segura e induz a produção de anticorpos.

Em Pernambuco, os estudos da Butanvac serão coordenados pelo Instituto Autoimune com a colaboração da Fiocruz Pernambuco.

Informações:

(81) 2123.7871

vacinabutanvac.covid19@gmail.com

Um incêndio teve início na noite de domingo (30), no Pavilhão Lauro Travassos, no Campus Manguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e foi controlado após um trabalho que se estendeu pela madrugada desta segunda-feira (1º). O pavilhão abriga laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz, que se dedica à pesquisa de doenças e fármacos. Segundo informações da Fiocruz, não houve feridos, e a extensão dos danos causados pelo fogo ainda será avaliada.

A brigada de incêndio da Coordenação-Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic/Fiocruz) atuou em conjunto com o Corpo de Bombeiros (CBMERJ). Uma equipe do CBMERJ permanecia no campus na manhã desta segunda-feira para monitoramento.

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"A Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST/Cogepe) acompanhou o ocorrido, mas não houve feridos. O porteiro, único trabalhador que estava no pavilhão no momento do início do incêndio, não sofreu danos e está bem", diz nota divulgada pela fundação.

A parte do pavilhão atingida pelo fogo abriga laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), e o acesso ao local ainda está interditado. Assim que a brigada autorizar a entrada no pavilhão, a Cogic fará uma vistoria técnica de segurança no local para definir os procedimentos de acesso. De acordo com a Fiocruz, as chamas não chegaram aos containers que ficam na parte de trás do Pavilhão.

"Ainda não foi possível avaliar a extensão do impacto do incêndio nos laboratórios do IOC ou a causa. Ao longo desta segunda-feira e dos próximos dias, a presidência da Fiocruz coordenará um grupo com a direção da unidade e Cogic para avaliação dos impactos e tomada imediata de providências. A retirada de equipamentos e materiais críticos para mitigação dos danos só poderá ser realizada após a avaliação de segurança. Novas informações serão divulgadas assim que possível", afirma a Fiocruz.

Laboratórios de referência

O IOC tem alguns centros de pesquisa de destaque da Fiocruz entre seus 72 laboratórios, que desenvolvem trabalhos sobre temas como Aids, tuberculose, malária, febre amarela, dengue, doença de Chagas, leishmanioses, leptospirose, hepatites, hanseníase e meningites, dentre outras. Entre eles, está o Laboratório de Vírus Respiratórios, Exantemáticos, Enterovírus e Emergências Virais, que atua como referência da Organização Mundial da Saúde no continente americano deste o primeiro ano da pandemia de covid-19.

O instituto também tem pesquisas em estudos ambientais, na prospecção de fármacos e no desenvolvimento de novas vacinas, métodos de diagnóstico e estratégias terapêuticas.

A Food and Drug Administration (FDA, equivalente à Anvisa nos Estados Unidos) avaliou como seguro para alimentação humana, pela primeira vez, o consumo de carne cultivada a partir de células e sem matar animais. A análise foi sobre o produto de frango cultivado da Upside Foods, da Califórnia.

"A FDA está comprometida em apoiar a inovação no fornecimento de alimentos", aponta o comunicado do órgão norte-americano. A expectativa é de que o aval da FDA dê impulso à indústria de carne cultivada.

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Na prática, a Upside Foods ainda tem muitos obstáculos a superar, incluindo as inspeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, antes de poder vender seus produtos.

Para o presidente do Good Food Institute, um centro de estudos sem fins lucrativos com foco na expansão da carne cultivada e baseada em vegetais, Bruce Friedrich, a aprovação da FDA é um marco para o futuro dos alimentos.

"A carne cultivada estará disponível em breve para os consumidores nos EUA que desejam que seus alimentos favoritos sejam produzidos de modo mais sustentável, com a produção exigindo uma fração da terra e da água da carne convencional quando produzida em escala", afirmou ele.

Uma das maiores críticas à pecuária em relação ao meio ambiente é a quantidade de gás metano emitida pelo gado.

A concentração de metano, um dos responsáveis pelo efeito estufa, atingiu níveis recordes, segundo relatórios feitos pela Organização das Nações (ONU) divulgado neste mês. Estratégias para reduzir essa poluições têm sido discutidas na Cúpula do Clima (COP-27), em Sharm el-Sheik, no Egito.

Concorrente da Upside Foods, a start-up Eat Just foi a primeira a receber autorização para comercializar carne artificial em Singapura, em 2020. Em maio deste ano, ela fechou acordo com uma fabricante de equipamentos para desenvolver tanques gigantes onde pretende produzir frango e carne bovina em larga escala.

Enquanto esperam poder servir carne de laboratório para os humanos - o que ainda é muito complicado, além de caro - , outras empresas querem conquistar o mercado de alimentos para animais de estimação, a priori menos difícil de satisfazer do que a seus donos.

Em países como Holanda, Portugal e Espanha, diferentes iniciativas também tentam produzir carne cultivada em células para atender à demanda de consumidores que rejeitam a ideia de sacrificar animais para se alimentar. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, desenvolveram uma cepa da Covid-19 em laboratório que está sendo considerada a mais letal. Críticos do mundo todo estão apontando que essa pesquisa pode causar uma nova pandemia caso o vírus saia do ambiente laboratorial. 

Segundo o Daily Mail, a equipe americana combinou a variante Omicron com a cepa original de Wuhan. Nos testes, essa combinação matou 80% dos camundongos usados no estudo. O professor e cientista do governo israelense,Shumel Shapira declarou que "isso deveria ser totalmente proibido. É brincar com fogo".

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Acredita-se que foi justamente pesquisas semelhantes realizadas em um laboratório chinês que desencadeou o novo coronavírus. Ao jornal britânico, o doutor Richard Ebright, químico da Universidade Rutgers em New Brunswick, Nova Jersey, revelou que "se quisermos evitar uma próxima pandemia gerada em laboratório, é imperativo que a supervisão da pesquisa aprimorada de patógenos pandêmicos seja fortalecida". 

O Governo de Pernambuco anunciou nesta terça-feira (13), que deu início ao diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da monkeypox, ou varíola dos macacos, como está sendo chamada popularmente. O processamento de amostras já está sendo realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE).

Inicialmente, o Lacen-PE recebeu do Ministério da Saúde (MS), sete kits moleculares com reagentes produzidos pelo Instituto Bio-Manguinhos/Fiocruz que irão permitir a análise de 700 amostras por meio de teste molecular (PCR). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a técnica é considerada padrão-ouro para detecção de material genético do vírus em uma amostra. 

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"Pernambuco já vinha pleiteando, junto ao Ministério da Saúde, a descentralização dos kits para que as amostras coletadas não precisem mais ser encaminhadas para o laboratório de referência nacional, no Rio de Janeiro. Com isso, vamos dar mais agilidade ao diagnóstico. Também estamos em diálogo com o órgão federal sobre o envio de mais kits para, desta forma, nos tornarmos referência na detecção da doença infecciosa para outros estados do Nordeste", afirma o secretário de Saúde, André Longo.

Dados

No início deste mês de setembro, Pernambuco confirmou a transmissão comunitária do vírus monkeypox no Estado. Até esta terça-feira (13), Pernambuco contabiliza 740 notificações, sendo 498 casos que ainda estão em investigação, 61 confirmados e 181 casos descartados.

O óleo que voltou a ser visto nas praias de Pernambuco há cerca de 15 dias não possui relação com o material que afetou a costa brasileira em 2019. Em comunicado emitido nessa sexta-feira (9), o Governo Federal afastou a ligação entre os materiais após análise laboratorial dos fragmentos. 

A nota do Ministério da Ciência e Tecnologia assinada em conjunto com Marinha, Ibama e universidades informou que os novos vestígios de óleo recolhidos no litoral do Nordeste provavelmente se trata de petróleo cru, "proveniente do descarte de água com óleo lançada ao mar após a lavagem de tanques de navio petroleiro, em alto-mar". 

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Alguns desses fragmentos vieram acompanhados de cracas, uma espécie de crustáceo. Pelo tamanho dos animais, foi observado que o material ficou mais de duas semanas no oceano antes de ser levado às praias. 

"Os biomarcadores, ou indicadores de origem, sugerem tratar-se de petróleo produzido no Golfo do México. Tal origem foi estabelecida a partir da análise das amostras coletadas, especificamente, nas praias de Pernambuco (Boa Viagem, Paiva e Quartel) e Bahia (Ondina)”, acrescenta o informe. 

As análises foram feitas em três laboratórios, o de Compostos Orgânicos em Ecossistemas Costeiros e Marinhos (OrganoMAR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); pelo Centro de Excelência em Geoquímica, Petróleo, Energia e Meio Ambiente (LEPETRO/IGEO), da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e pelo Laboratório de Geoquímica Ambiental Forense (LGAF) do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Marinha. 

Os exames ainda indicaram que os vestígios que apareceram em Itacimirim e Itapuã, na Bahia, possuem relação com o óleo de 2019. Porém, um novo derramamento do mesmo material não foi confirmado. A explicação foi que esse óleo estava na areia das praias ou preso em rochas e recifes  e se desprenderam com a força dos ventos e das ressacas que ocorrem nessa época do ano.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) inaugurou nesta sexta-feira (3), em Manaus, um biomódulo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), que possibilitará a manipulação de microrganismos classificados com Nível de Biossegurança 3 (NB3). 

Ao elevar o nível de segurança de seus laboratórios, o Inpa terá condições de manipular o Sars-Cov-2 e, também, outros patógenos que exigem esse nível de segurança. Segundo o ministério, a infraestrutura inaugurada teve um custo de R$ 2,86 milhões. 

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O ministro da pasta, Paulo Alvim, disse que a nova estrutura “vai alavancar tremendamente a pesquisa na região, além de prestar serviço para a criação de uma rede de biossegurança de todo o país”, lembrando que é o segundo laboratório do tipo construído na Região Amazônica, e o primeiro no estado. 

De acordo com o secretário de Pesquisa e Formação Científica, Marcelo Morales, 18 estruturas nacionais receberam recursos para elevar, de 2 para 3, o nível de segurança de seus laboratórios. “Na Região Amazônica, isso é fundamental. É estratégico para o país”, disse. 

“Pesquisa, inovação e ciência nos trazem soberania, e dentro do ambiente da Amazônia, que é essa riqueza desconhecida, a pesquisa tem de estar presente para desvendar esses mistérios, em meio às riquezas da região”, disse o secretário.  A expectativa é de que, com suas estruturas, o Inpa possa prestar serviços não só para outras instituições e empresas, como para ajudar na transferência de tecnologias para o setor produtivo.

Um laboratório que vendia testes negativos da Covid-19 no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi desmontado pela Polícia Civil nessa quinta-feira (24). Três pessoas foram presas em flagrante. 

Conforme as autoridades, o laboratório oferecia teste rápido de Covid-19 e emitia os laudos, todos com resultado negativo, como se os clientes tivessem passado pelo exame RT PCR.

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Duas pessoas de 45 anos e uma de 24 foram presas e podem receber penas de detenção de dois a cinco anos por Crime contra as Relações de Consumo.  

A ação da Delegacia de Proteção ao Consumidor em parceria com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) identificou que o estabelecimento de análises clínicas funcionava sem alvará e desrespeitava os padrões de biossegurança. 

A disputa pelo governo da Bahia se transformou em laboratório do que pode ocorrer no cenário nacional, com um jogo de traições entre partidos do Centrão, além de divórcios na seara do PT. O vice-governador da Bahia, João Leão (Progressistas), está disposto a romper com o PT de Luiz Inácio Lula da Silva e se aliar ao ex-prefeito de Salvador ACM Neto, candidato ao Palácio de Ondina pelo União Brasil e favorito nas pesquisas.

Apesar dos apelos do senador Jaques Wagner (PT-BA), que chegou a pedir desculpas a Leão por ter anunciado uma composição na Bahia sem levar em conta o interesse do antigo aliado de ficar os últimos nove meses do ano à frente do governo, não houve acordo. "Leãozinho, me desculpe. Estou aqui para conversar", disse Wagner.

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Foram várias as negociações a portas fechadas, no Palácio do Planalto e no Congresso, mas não houve sinal de fumaça para o PT de Lula. Pela estratégia definida no gabinete do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira - coordenador da campanha do presidente Jair Bolsonaro à reeleição -, Leão deve ser candidato ao Senado pelo Progressistas, na chapa de ACM Neto.

Lula e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), ainda vão tentar demovê-lo da ideia, nos próximos dias. No Planalto, porém, a separação é tratada como favas contadas. Se assim se confirmar, o partido de Ciro Nogueira e do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), ficará com Bolsonaro - e não com Lula - na Bahia. Trata-se do quarto maior colégio eleitoral do Brasil, só perdendo para São Paulo, Minas e Rio.

O movimento não para aí. Pré-candidato ao governo baiano, o ministro da Cidadania, João Roma, está a um passo de se desfiliar do Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, para ingressar no PL de Bolsonaro. A estratégia foi discutida em gabinetes do Planalto, na esteira de uma articulação política que prevê a construção de palanque para o presidente enfrentar Lula na Bahia.

Apoio

Mesmo com importante ala do Centrão indo na sua direção, ACM Neto se recusa a dar apoio explícito a Bolsonaro, uma vez que Lula lidera todos os levantamentos de intenção de voto e tem seu melhor desempenho no Nordeste. "Nós teremos um palanque aberto na Bahia porque contamos com o apoio de vários partidos", desconversou o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara e aliado de Neto.

Na outra ponta, o problema para Roma e para Bolsonaro é que o Republicanos não pretende apoiar oficialmente nenhum candidato à Presidência. Até agora, tudo caminha para que o partido libere diretórios regionais na campanha e invista na eleição dos deputados federais. Não sem motivo: a divisão do dinheiro dos fundos Partidário e de financiamento eleitoral leva em conta o tamanho das bancadas na Câmara.

Diante desse cenário, a alternativa para o impasse é a filiação de Roma ao PL, comandado por Valdemar Costa Neto. As tratativas já provocaram divergências entre aliados do governo porque a cúpula do Republicanos se sente desprestigiada na Esplanada e avalia que sofre ataque especulativo, por parte do PL, sob orientação do presidente.

Como efeito colateral dessas idas e vindas, o presidente do PL na Bahia, José Carlos Araújo, não só renunciou ao cargo como entregou sua carta de desfiliação. Argumentou que o partido havia garantido a aliança com ACM Neto e descartou a possibilidade de trair o compromisso para apoiar Roma no PL e dar palanque a Bolsonaro.

Roma foi chefe de gabinete de ACM Neto na prefeitura de Salvador, entre 2013 e 2018. Elegeu-se deputado com o aval de Neto, mas se distanciou do padrinho político após ser nomeado ministro da Cidadania, há um ano.

Imbróglio

No Palácio de Ondina, a ira de João Leão chegou às redes sociais, provocou impacto na chapa do PT e pode ter reflexos na campanha de Lula. O imbróglio ocorreu porque Jaques Wagner desistiu da candidatura ao governo e fez um arranjo pelo qual Rui Costa não sairá para concorrer ao Senado, como previsto, ficando no cargo até o fim da gestão. Com isso, o vice Leão - que já estava até convidando amigos para a posse - não assumirá a cadeira de governador, como gostaria.

A confusão teve início após Otto Alencar (PSD) se recusar a ser candidato ao governo da Bahia, com respaldo do PT, no rastro da desistência de Wagner. Otto é desafeto de Leão e vai disputar novo mandato no Senado. "Se eu fosse candidato a governador, havia risco de ganhar", ironizou o senador.

A equação para a montagem das alianças na Bahia ainda pode causar estragos ao PT, que planeja lançar o secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues, ao Palácio de Ondina. "Quando o Lula desembarcar na Bahia, acaba essa falsa novela", amenizou Wagner. "É por isso que o ACM Neto quer que o Lula mande um beijinho para ele."

Nesta quarta-feira (23), uma nova análise confirmou que 179 casos testaram positivo para a influenza, sendo 174 foram positivos para o subtipo A H3N2 e cinco A não subtipada. Com isso, Pernambuco totaliza 222 casos da doença, sendo 216 positivos para a influenza A H3N2. As análises foram realizadas no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE).

Dos 222 casos, 28 (12,6%) apresentaram quadro de síndrome respiratória aguda grave (Srag). Também estão confirmados três óbitos pela influenza A (H3N2). O primeiro, informado na última segunda-feira (20/12), foi de um homem de 46 anos, morador do Recife e paciente renal crônico, que faleceu no último domingo (19). O segundo foi de uma mulher de 69 anos, residente no Recife, e que teve o início dos sintomas, tosse e falta de ar, no dia oito de dezembro.

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A paciente, que tinha hipertensão e diabetes, estava internada desde o dia 17 de dezembro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Referência à Covid-19 - unidade Boa Viagem, Zona Sul do Recife, falecendo na segunda-feira (20).

Já o terceiro óbito foi de um homem de 24 anos, com sobrepeso e hipertensão. De acordo com a família, ele tinha histórico recorrente de busca por serviço de saúde por causa da pressão alterada. O início dos sintomas, febre, tosse, falta de ar, foi em 14/12 e o óbito, no dia 16, no Hospital Municipal Carozita Brito, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife (RMR).

"Estes números só reforçam a circulação comunitária da influenza A (H3N2) em Pernambuco e a necessidade de reforço nos cuidados, especialmente com uso da máscara. Precisamos, neste momento, de uma atenção redobrada com as crianças, idosos e pessoas com comorbidades severas, que são grupos com maior risco para agravamento pela influenza", afirma a secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael.

Analisando apenas as ocorrências para a influenza A (H3N2), 65,8% envolviam pessoas entre 20 e 49 anos. No quesito sexo, 53,4% são do sexo masculino e 46,6% do feminino. Os municípios de ocorrência da H3N2 são: Araripina (1), Cabo de Santo Agostinho (7), Camaragibe (2), Camocim de São Félix (1), Carpina (1), Caruaru (12), Catende (1), Igarassu (5), Ipojuca (3), Itambé (1), Itapissuma (10), Jaboatão dos Guararapes (18), Moreno (2), Olinda (19), Paulista (9), Recife (119), Vitória de Santo Antão (2), Ribeirão (1), Santa Terezinha (1), Serra Talhada (1) e Timbaúba (1).

Depois da carne, café de laboratório? Cientistas finlandeses finalizaram uma nova técnica que permite que uma das bebidas mais consumidas do planeta seja fabricada de forma mais sustentável.

"É realmente café, porque não há nada além de matéria de café no produto", assegura à AFP o Dr. Heko Rischer.

Esse novo produto não foi moído, mas é o resultado de um aglomerado de células de uma planta de café, sob condições de temperatura, luz e oxigênio controlados em um biorreator.

Depois de torrado, o pó é preparado exatamente da mesma forma que o café clássico.

Para a equipe de Rischer, do instituto finlandês de pesquisa técnica VTT, esse método permite evitar os atuais problemas ambientais do café, cuja produção mundial está próxima a 10 milhões de toneladas o grão.

"O café é claramente um produto problemático", diz o especialista, lembrando que as mudanças climáticas reduzem a produtividade das plantações e levam os agricultores a expandir suas terras adentrando a floresta tropical para suas lavouras.

"Há também a questão do transporte, do uso de combustíveis fósseis (...), por isso é lógico buscar alternativas", insiste o cientista.

O café que desenvolveram é baseado nos mesmos princípios da agricultura celular, cada vez mais usada para a carne produzida em laboratório, que não envolve matar animais.

Este produto foi aceito para venda em 2020 pelas autoridades de Singapura.

A equipe finlandesa está agora desenvolvendo uma análise mais profunda da sustentabilidade de seu produto se for fabricado em grande escala.

"Já sabemos que nosso consumo de água, por exemplo, é claramente menor do que o necessário para o crescimento no campo", explica Rischer. A técnica também exigiria menos mão de obra do que o café tradicional.

- Desconfiança -

O projeto tem particular importância na Finlândia, que, segundo analistas do data center Statista, está entre as nações com maior consumo de café no mundo, com média de dez quilos por pessoa ao ano.

Para os amantes do café, a chave do seu sucesso será o sabor. Até agora, apenas um painel especialmente treinado de "especialistas sensoriais" teve permissão para provar esta nova bebida devido ao seu status de "novo alimento".

"Uma das diretrizes do comitê de ética é apenas provar e cuspir, não engolir", explica à AFP Heikki Aisala, que dirige os provadores.

"Comparado ao café comum, o café celular é menos amargo", afirma Aisala, que defende a tese de um teor de cafeína um pouco menor. O sabor frutado também é menos pronunciado.

"Dito isso, temos que admitir que não somos torrefadores profissionais e que grande parte da criação de sabores vem do processo de torra", explica Rischer.

Depois de concluídos os testes e o refinamento do processo, a equipe espera encontrar um parceiro para aumentar a produção e poder comercializar seu café celular.

Os pesquisadores estimam que levará pelo menos quatro anos para que o café de laboratório chegue às prateleiras dos supermercados.

Existem outras iniciativas em andamento para encontrar uma alternativa mais sustentável ao café.

A start-up Atomo de Seattle anunciou em setembro que havia levantado US $ 11,5 milhões para um "café molecular" com o mesmo sabor do café, mas obtido de matéria orgânica de outra planta.

Mesmo assim, estudos realizados nos Estados Unidos e Canadá revelam uma desconfiança do público, principalmente dos idosos, em relação aos substitutos alimentares cultivados em laboratório.

Deixando de lado os benefícios ambientais, alguns especialistas em política alimentar também alertaram que a subsistência dos produtores de café pode ser ameaçada se esses produtos se espalharem.

Os desembargadores da 27ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo determinaram o bloqueio de R$ 142 mil da Precisa Medicamentos - empresa alvo de investigações da CPI da Covid e do Ministério Público Federal - no âmbito de uma ação de cobrança movida pelo laboratório mineiro Côrtes Villela envolvendo a compra de 7.201 doses da vacina indiana Covaxin, a 38 dólares cada.

O valor bloqueado corresponde ao montante que o laboratório de Juiz de Fora pagou como sinal ao fechar a compra da vacina indiana com a Precisa, em janeiro de 2021. Os R$ 142 mil equivalem a 10% do valor do contrato, que estipulou que, em caso de não entrega dos imunizantes, o laboratório poderia reaver o dinheiro em até 10 dias úteis.

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Após a Anvisa indeferir o registro do imunizante produzido pela Bharath Biotech, o laboratório mineiro notificou a intermediária para que o valor do sinal fosse restituído. Além disso, em maio, o Côrtes Villela e a Precisa fecharam um termo de distrato de compra e venda, documento que previu a restituição do valor em 10 dias úteis.

O que o laboratório de Juiz de Fora alegou ao Tribunal de Justiça foi que, mais de 89 dias das tratativas, a Precisa ainda não restituiu a quantia paga pelas doses da Covaxin. Além disso, Côrtes Vilella alegou que a intermediária passou a agir como se não tivesse realizado o distrato, enviando comunicados sobre a possível entrega das doses de vacina. O laboratório ainda lembrou da investigação criminal contra a Precisa sobre suposta corrupção na negociação dos imunizantes com o Ministério da Saúde.

O caso chegou ao TJSP após o laboratório mineiro questionar decisão de primeira instância que negou o bloqueio de bens. No entanto, relator do processo na corte paulista, desembargador Alfredo Attié, avaliou que o entendimento deveria ser reformado.

O magistrado ponderou que verificava-se, no caso, a presença dos requisitos legais para o arresto de bens. De acordo com o relator, a medida 'visa resguardar o direito pretendido' e deve ser determinava 'quando houver probabilidade do direito e perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo'.

Attié registrou que a probabilidade do direito considerando que as partes fecharam o contrato e, após o distrato, a Precisa não pagou os valores devidos, como acordado. Já o perigo de dano, o desembargador ligou ao fato de a intermediária ser investigada por uma 'série de ilícitos penais e civis' envolvendo a compra da Covaxin.

"Conforme documentação juntada na inicial e em agravo, de fato, a ré vem sendo investigada por participação alegada em uma série de ilícitos penais e civis, envolvendo a compradas vacinas da Covaxin, de forma superfaturada e fraudulenta, fatos que são gravíssimos, por Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal, a denotar sério risco de não pagamento dos valores antecipados pela autora. Há, assim, perigo de dano e risco ao resultado útil do processo", registrou acórdão publicado na terça-feira, 21.

O colegiado determinou o envio de cópia integral dos autos de 1º grau, assim como os do recurso, à CPI do Senado.

O laboratório britânico AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira (11) que o seu lucro líquido em 2020 mais que dobrou em relação ao ano anterior, situando-se em 3,2 bilhões de dólares, em um ano marcado pela pandemia contra a qual o grupo farmacêutico desenvolveu uma vacina com a Universidade de Oxford.

As vendas também aumentaram fortemente, em 9%, para US$ 26,6 bilhões em um ano, impulsionadas por novos medicamentos, forte demanda por produtos contra doenças geradas pelo vírus, contra asma, por exemplo.

E isso apesar da queda na receita de outros produtos cuja distribuição aos pacientes foi retardada pela pandemia, principalmente na área de oncologia, por conta de tratamentos adiados para dar prioridade aos atendimentos da Covid-19.

O grupo também registrou aumento em seus custos, principalmente logísticos, e de equipamentos em decorrência da pandemia.

"Os sucessos em nossos medicamentos em desenvolvimento, a aceleração de nosso desempenho comercial e o progresso da vacina a Covid-19 mostram o que podemos alcançar", enquanto a proposta de US$ 39 bilhões para a aquisição da Alexion "visa acelerar nosso desenvolvimento comercial e científico", comentou Pascal Soriot, diretor-geral do grupo.

AstraZeneca prevê de 1 a 4% de aumento das vendas e lucro "acelerando" no próximo ano, mas ressalta que essas projeções não levam em consideração as vendas de vacinas contra o vírus, para as quais divulgará resultados a parte no próximo trimestre.

O grupo lembra ter recebido, em dezembro, autorização emergencial para iniciar a distribuição de sua vacina no Reino Unido, seguido por Índia, Argentina, México, Marrocos e agência europeia de medicamentos.

Também enfatiza ter iniciado estudos de fase 3 para um medicamento baseado em anticorpos contra a Covid-19. AstraZeneca "prometeu acesso a 170 milhões de doses da vacina em 190 países".

O imunizante rendeu ao laboratório elogios iniciais da comunidade internacional, que conta com as vacinas para tentar virar a página da pandemia, mas atrasos nas entregas na Europa e dúvidas sobre sua eficácia em pessoas com mais de 65 anos geraram polêmica.

Além disso, no domingo, a África do Sul informou que um estudo mencionava a eficácia "limitada" dessa vacina contra a variante detectada no país, considerada mais contagiosa e em grande parte responsável pela segunda onda da epidemia na região.

Contudo, na quarta, um grupo de especialistas da OMS emitiu recomendações provisórias indicando que o imunizante é eficaz em pessoas idosas e também onde estão circulando variantes preocupantes do vírus.

O Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein deve começar em março, por um período de 45 a 90 dias, o teste da fase 3 da vacina Covaxin, com previsão para o resultado em maio. Serão em torno de 3 mil voluntários testados em cinco centros de referência. A vacina é desenvolvida na Índia pelo laboratório Bharat Biotech.

De acordo com a imunologista e pesquisadora do instituto Glaucia Vespa, a Coxavin é uma vacina de vírus inteiro inativado e apresenta efeitos colaterais comuns. “Os efeitos colaterais serão determinados no estudo clínico de fase 3. Os dados observados até agora indicam que a vacina é bem tolerada e segura, apresentando apenas efeitos colaterais comuns às vacinas inativadas utilizadas rotineiramente”.

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Os locais em que a vacina será testada ainda não foram determinados. “Estamos em processo de finalização de contrato com cinco centros de referência pelo Brasil. Serão 3 mil voluntários, com inclusão competitiva. Ou seja, vai depender da seletividade no processo de recrutamento e inclusão dos centros”, disse. 

Os voluntários não precisam ser profissionais de saúde, apenas maiores de 18 anos de idade, sem histórico da covid-19. Serão aplicadas duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias.

Mesmo com a decisão de ontem (3) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de não exigir estudos da fase 3 em andamento no Brasil para autorização emergencial no país, a pesquisadora Glaucia Vespa disse que o objetivo do instituto é consolidar o país como referência no segmento, além de aumentar o acesso às vacinas. 

“O Einstein acredita que a realização de estudos clínicos com vacinas candidatas confere maior expertise aos centros de pesquisas clínicas brasileiros, consolidando o país como referência no segmento, e apresenta vantagens aos participantes, que receberão a vacina imediatamente após a conclusão pela sua eficácia. Além de aumentar o acesso à vacinas nesse momento pandêmico tão crítico para a população”, disse a pesquisadora.

 

O laboratório americano Merck anunciou nesta segunda-feira (25) a interrupção do desenvolvimento de duas vacinas contra a Covid-19, uma delas desenvolvida com o Instituto Pasteur da França, depois que mostraram eficácia inferior às vacinas desenvolvidas por outras empresas.

Os resultados dos primeiros ensaios clínicos com ambas as vacinas, batizadas V590 e V591, mostraram que "a resposta imunológica foi inferior à provocada por uma infecção natural e à relatada por outras vacinas" contra a Covid-19, explicou a companhia em um comunicado.

O abandono desses dois projetos de imunizantes contra o coronavírus ocorre em um momento em que os laboratórios que já receberam autorização para sua própria vacina enfrentam dificuldades para atender à alta demanda mundial.

O laboratório francês Sanofi, por sua vez, já havia anunciado em dezembro que sua vacina havia sofrido atrasos e não estaria disponível até o final de 2021, após obter resultados menos satisfatórios do que o esperado.

Em contrapartida, Merck planeja continuar sua pesquisa sobre dois tratamentos para a Covid-19.

Os primeiros resultados dos ensaios clínicos sobre o projeto batizado como MK-7110 mostram uma redução de mais de 50% no risco de morte ou insuficiência respiratória em pacientes hospitalizados com formas moderadas a graves da Covid-19, informou a empresa. Espera-se que os resultados completos sejam publicados ainda neste primeiro trimestre.

O outro medicamento se chama molnupiravir e é desenvolvido pela empresa americana Ridgeback Bio. Os primeiros resultados do ensaio clínico em andamento sobre sua eficácia também devem ser conhecidos antes do final de março.

Merck continuará avaliando o potencial das plataformas baseadas nos vírus da rubéola e da estomatite vesicular.

O grupo americano registrará perdas financeiras em suas contas no quarto trimestre, como resultado da paralisação de suas pesquisas sobre as vacinas contra a Covid-19, mas não especificou seu valor.

  Dos dias 2 a 4 de dezembro, ocorrerá o evento “Laboratório de Gestão de Conhecimentos”. Por causa da pandemia de covid-19, a programação será totalmente virtual. Os interessados em participar devem se inscrever gratuitamente no site even3.com.br/labgc20, onde os usuários também poderão encontrar os horários das palestras, os professores palestrantes e os temas a serem debatidos.

De acordo com a coordenadora do evento, Luciana Ferreira, o LabGC é uma disciplina complementar do programa de mestrado profissional em Gestão de Conhecimento  para o Desenvolvimento Socioambiental da UNAMA - Universidade da Amazônia, de Belém. "E se refere a uma disciplina em formato de evento, com carga horária de 30 horas, que visa compartilhar com a comunidade acadêmica os estudos e os produtos de pesquisa dos alunos veteranos”, disse.

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Luciana também destacou a importância do evento para a sociedade. “É um evento de entrega de resultados e que mostra a potência de pesquisas práticas que o mestrado profissional deve entregar ao público. Temos pesquisas que trazem produtos no contexto da escola, de empresas públicas e privadas e de comunidades”, afirmou.

O LabGC será um espaço para alunos de graduação observarem como as pesquisas científicas podem ser dinâmicas e interdisciplinares, e também como o Mestrado Profissional pode ser um diferencial na vida do acadêmico e da sociedade. A programação ainda conta com a presença de professores como Mauro Margalho e Carla Noura, para falar de Desenvolvimento Organizacional, e João Arroyo e Igor Charles, para debater sobre linha de saberes e aprendizagens.

Por Henrique Herrera.

Um homem, de 29 anos, suspeito de tráfico de drogas foi preso em uma ação integrada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar. A polícia encontrou em sua casa, localizada no bairro de Rio Doce, Olinda, Região Metropolitana do Recife, 20 mudas de skank, batizadas pelos policiais de "Supermaconha". A ação aconteceu nesta última terça-feira (24).

A PM aponta que a residência do suspeito, que não teve o nome revelado, foi localizada a partir da prisão de um homem que aguardava a encomenda de cocaína no Terminal Integrado de Passageiros (TIP) do bairro do Curado, Zona Oeste do Recife. Com ele a PRF havia encontrado 500 gramas do entorpecente. 

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O proprietário da casa onde era cultivada a maconha aguardava a cocaína dentro de um carro e disse aos policiais que cultivava a droga na casa dele e levou os policiais até lá.

O cultivador da maconha foi apreendido, juntamente com as ervas, e levado para a Central de Plantões da Capital, em Campo Grande, Zona Norte do Recife. Ele poderá responder por tráfico e cultivo de drogas.

O Governo do Estado publicou, nesta sexta-feira (20), o edital da seleção simplificada da Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE). No total, o processo seletivo reúne 23 vagas para o cargo de técnico de laboratório.

Os candidatos devem ter curso de nível médio profissionalizante em análises clínicas ou curso técnico na área, por meio de instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Os aprovados atuarão no Recife, em turno único de 24 horas ou de dois turnos, cada um com 12 horas. Também há a possibilidade de atuação nas cidades de Caruaru, Petrolina e Serra Talhada.

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De acordo com o Governo de Pernambuco, a seleção terá análise curricular, cujo resultado preliminar está previsto para 3 de dezembro deste ano. O cronograma traz que o resultado final será divulgado no dia 11, também de dezembro.

“Em decorrência da pandemia da Covid-19 em Pernambuco, não será permitida a participação na seleção pública de candidatos com mais de 60 anos, gestantes, puérperas ou que sejam de algum outro grupo de risco para o novo coronavírus, conforme descrito no edital”, informou a gestão estadual, por meio da sua assessoria de comunicação.

Segundo o edital de abertura do certame, plantonistas receberão R$ 1.079 mensais, enquanto os diaristas contarão com um salário de R$ 1.045. As inscrições podem ser feitas até o dia 26 deste mês, pela internet, sem taxa de adesão.

A Swissmedic, a agência suíça de medicamentos, iniciou a análise da vacina experimental contra a Covid-19 do laboratório americano Moderna, que apresentou um pedido de autorização, anunciou nessa sexta-feira (13), recordando que as solicitações para as vacinas da AstraZeneca e Pfizer/BioNTech já estão sob revisão.

A solicitação do laboratório Moderna será iniciada como parte de um procedimento de revisão contínua, que permite avaliar os dados assim que estiverem disponíveis e atualizá-los sem esperar os resultados finais de todos os estudos em andamento, disse em um comunicado.

A agência suíça de medicamentos pode assim “ter uma ideia inicial do perfil benefício/risco” das vacinas em estudo, antes mesmo de os ensaios clínicos realizados para a sua autorização estarem totalmente concluídos, tornando possível iniciar rapidamente a sua avaliação e assegurando ao mesmo tempo uma análise cuidadosa de sua segurança, eficácia e qualidade.

A empresa de biotecnologia americana já apresentou dados sobre aspectos pré-clínicos, sobre os primeiros aspectos clínicos, bem como sobre a qualidade da preparação da vacina em estudo, chamada mRNA-1273.

A agência suíça de medicamentos já havia recebido em outubro os primeiros pedidos para examinar as vacinas da AstraZeneca, e depois da Pfizer.

Em agosto, a Confederação já havia assinado contrato com Moderna para a compra de 4,5 milhões de doses para garantir à Suíça acesso rápido a essa vacina.

Embora a Suíça conte com uma grande indústria farmacêutica que contribui com quase 20% de suas exportações, seus grandes laboratórios não estão envolvidos na corrida das vacinas, tendo a Novartis vendido suas últimas atividades neste campo em 2015 como parte do uma grande reorganização de seu portfólio de tratamento.

O grupo suíço Lonza, que é um dos maiores fornecedores da indústria farmacêutica, por outro lado assinou contrato de fornecimento com a Moderna em maio para fornecer-lhe os componentes necessários à fabricação de sua vacina.

O governo dos Estados Unidos vai investir US$ 486 milhões no desenvolvimento e distribuição em larga escala de um tratamento para a Covid-19 do laboratório britânico AstraZeneca, que está em fase final de testes clínicos, anunciou a gigante farmacêutica nesta segunda-feira (12).

O medicamento, atualmente chamado AZD7442, é uma combinação de dois anticorpos de longa ação derivados de pacientes convalescentes da Covid-19, descobertos pelo centro médico da Universidade de Vanderbilt e licenciados pela AstraZeneca em junho.

Com investimento de quase 500 milhões de dólares, o governo dos Estados Unidos contribuirá para o desenvolvimento e distribuição de 100 mil doses até o final de 2020 e poderá adquirir mais um milhão em 2021, anunciou o laboratório em comunicado à Bolsa de Valores de Londres.

Este fármaco "avança rapidamente nos testes de fase 3", acrescentou o grupo.

Para esta última fase, dois ensaios serão conduzidos "nos Estados Unidos e em outros lugares" envolvendo "6.000 adultos para a prevenção da doença" e "ensaios adicionais em cerca de 4.000 adultos terão como foco o tratamento da infecção" pelo coronavírus, disse.

AztraZeneca, que desenvolve em paralelo com a Universidade de Oxford uma vacina contra a Covid-19, havia anunciado no final de agosto o início da fase 1 de seu medicamento AZD7442, que já era financiado pelo governo dos Estados Unidos com US$ 25 milhões.

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