Tópicos | professora de apoio

A criadora de conteúdo, Koriny Pessoa, usou as redes sociais, nesta quinta-feira (23), para denunciar a ausência de professora de apoio para o filho, Antônio, de 4 anos, no Centro Educacional Infantil, unidade Gaibu, do município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Na publicação, a mãe relata que este seria o primeiro dia de aula do filho, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

"Hoje foi o seu primeiro dia de aula na rede pública. E o que parecia ser mais uma conquista, teve mais um obstáculo. Hoje, tivemos uma péssima notícia, que o Antônio não poderia mais frequentar as aulas, pois, a professora que ficaria dando apoio educacional não tinha", escreveu Koriny. Confira a publicação:

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Em entrevista ao LeiaJá, ela conta que no ato da matrícula foi garantido o acompanhamento especializado e que alguns dias antes do retorno das aulas presenciais, a professora adjunta "do nada ela saiu do grupo da sala", relata. "Ela me dava muito apoio pedagógico, de como eu poderia orientar ele, porque as aulas eram remotas e antes, quinze dias antes, das aulas presenciais começarem, tiraram ela". 

De acordo com a criadora de conteúdo, durante o primeiro dia de aula de Antônio, ele foi acompanhado pela diretora da instituição de ensino. "Quando eu cheguei lá, ela (diretora) relatou que eu não poderia levar mais meu filho porque não tinha esse serviço pra ele e eu fiquei assustada. Ela me mostrou todas as conversas que teve com a Secretaria de Educação, com as pessoas de lá. Falei que eu iria entrar em contato com as pessoas da educação porque poderia deixar as coisas assim", desabafa.

Ao LeiaJá, Koriny afirmou que a Secretaria Municipal de Educação foi contactada tanto por ela quanto pela diretora da unidade, entretanto, não deram prazo para a chegada de uma nova educadora de apoio. "É importante para o meu filho, não só para o meu filho, mas para muitas crianças com autismo, terem um acompanhamento pedagógico focado na criança. Então, quando você tem uma professora que é focada só nele para direcionar nisso, ele consegue acompanhar a turma, as outras crianças", aponta.

Em nota, a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho afirmou que as contratações são feitas mensalmente e que novos profissionais estão sendo recrutados para preencher as vacâncias na volta às aulas presenciais. Confira a nota:

"A Prefeitura do Cabo esclarece que a educação inclusiva é uma das prioridade da gestão municipal e a Rede Municipal de Ensino conta com 394 professores de apoio, sendo 135 destes contratações feitas em agosto para o retorno às aulas presenciais. Com a volta no início de setembro, novas demandas surgem todos os dias e a contratação de novos profissionais é feita de acordo com o levantamento mensal feito pela Secretaria Municipal de Educação. Mais contratações já estão sendo programadas para sanar as lacunas durante o processo de retorno das aulas presenciais."

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