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JOÃO PESSOA (PB) - Um caso de erro médico, que supostamente teria envolvimento de um médico estrageiro contratado pelo Programa Mais Médicos, teria causado a amputação do pé de um paciente diabético. O caso aconteceu na cidade de Lagoa, localizada a 400 km de distância de João Pessoa.

Elpídio Ferreira da Silva gravou um vídeo para contar a sua história. Segundo a gravação, ele foi atendido em Lagoa por um "médico cubano", que teria retirado os curativos do seu pé e receitado água com sal para o tratamento.

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O idoso precisou ser levado para Campina Grande, onde teve o membro amputado no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, devido ao estado de necrose. “Eu tava só com uma topadinha na cabeça do dedo”, lamenta o homem ao explicar como estava o ferimento no dia da consulta com o médico. Ele informa ainda que é diabético há 24 anos.

O vídeo foi postado pelo médico em formação Alcides de Oliveira Campos Sobrinho, nomeado para residência médica em fevereiro deste ano, e teria sido gravado dentro da Unidade de Trauma do hospital. No Facebook, Sobrinho faz parte de um grupo que é contra o programa Mais Médicos e já postou outras críticas à médicos cubanos.

A Secretaria de Saúde de Lagoa rebateu a informação repassada no vídeo e informou que existem documentações que comprovam que Elpidio Ferreira da Silva não compareceu ao posto de saúde para dar seguimento ao tratamento. Ele teria sido orientado a esterilizar o local enquanto aguardava para se consultar com um especialista, mas não retornou ao Posto de Saúde.

JOÃO PESSOA (PB) - Treze profissionais do Programa "Mais Médicos" desembarcam na Paraíba, na manhã deste sábado (14). Do total de médicos, nove são cubanos, dois espanhóis, um uruguaio e um brasileiro formado na Espanha. O grupo ficará hospedado no Centro de Treinamento da Policia Militar de João Pessoa, no bairro de Mangabeira, onde participarão de uma capacitação promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).No curso, os profissionais serão apresentados a situação da saúde da Paraíba, o Plano Estadual de Saúde, a regionalização das ações e serviços da saúde.

No próximo dia 23, eles seguem para os municípios onde irão trabalhar. Desde o dia 3 de setembro, 47 médicos brasileiros estão trabalhando na Paraíba. O regime trabalhista é de 40 horas semanais e a remuneração será uma bolsa no valor de R$ 10 mil. A estimativa é que o Programa Mais Médico beneficie mais de 180 mil paraibanos.

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JOÃO PESSOA (PB) - Os médicos estrangeiros do Programa Mais Médicos só começarão a trabalhar na Paraíba no próximo dia 16. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (2), pela Secretaria de Comunicação Institucional do Governo Estadual (Secom/PB).

Segundo a Secom/PB, apenas o médicos brasileiros inscritos já começaram a desempenhar as suas funções pelas cidades. Isto porque os 13 profissionais de outros países selecionados estão, desde o último dia 26, frequentando um curso de formação no Recife, que será finalizado no dia 13.

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Os nove cubanos, dois espanhóis e dois bolivianos estão aprendendo sobre Legislação do SUS (Serviço Único de Saúde), Políticas Públicas de Saúde e Língua Portuguesa. Todo serão avaliados e passarão por um teste linguístico e, caso sejam aprovados, receberão um registro profissional provisório.

Os municípios de Água Branca e Baía da Traição receberão médicos espanhóis, enquanto São José de Piranhas receberá os bolivianos. Algodão de Jandaíra, Damião, Gado Bravo, Juazeirinho, Manaíra e Serra Grande terão os cubanos à disposição.

Além dos 13 estrangeiros, a Paraíba receberá 47 brasileiros para atuar na atenção básica no interior do Estado, beneficiando cerca de 180 mil pessoas. Estes trabalharão em João Pessoa (20); Bayeux (2); Areia (2); Alagoinha (1); Bananeiras (1); Barra de Santana (1); Belém do Brejo do Cruz (1); Caaporã (1); Cacimba de Dentro (1); Cajazeirinhas (1); Catingueira (1); Caturité (1); Conde (1); Cruz do Espírito Santo (1); Cubati (1); Ingá (1); Itapororoca (1); Juripiringa (1); Lucena (1); Nova Floresta (1); Pocinhos (1); São Miguel de Taipu (1); Serra Redonda (1); Solânea (1); Tavares (1) e Vieirópolis (1).

A bolsa, tanto para os brasileiros quanto para os estrangeiros, será no valor de R$ 10 mil, e os municípios se responsabilizam pelas despesas com moradia e alimentação dos médicos.

Os secretários estaduais e municipais de Saúde do Norte e Nordeste declararam apoio ao programa do Governo Federal: Mais Médicos, que pretende trazer médicos do exterior para suprir a falta dos profissionais no país. No encontro que aconteceu nesta quarta-feira (30) na capital do Maranhão, os gestores também assinaram a Carta de São Luiz com 30 itens reivindicatórios que serão entregues ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Um dos pontos defende 10% da receita Corrente Bruto da União para a Saúde e solicita a aprovação desse projeto pelo congresso nacional, outro reforça que as regiões distantes e remotas deveram ser priorizadas com a vinda de profissionais de outros países. O Brasil precisaria de mais 168.424 médicos para chegar meta estabelecida pelo governo.
  
De acordo com o secretário de Gestão Estratégica do ministério da Saúde, Odorio Monteiro, que participava do evento, essa medida, vai resolver os problemas em curto prazo, pois são muitas as cidades brasileiras com déficits de residentes. Cerca de 700 municípios não possuem médicos morando nas localidades.

Dados do Ministério da Saúde ressaltam que 22 estados da região norte e nordeste estão abaixo da média nacional que é de 1,8 médicos por mil habitantes. O governo federal tem como exemplo a Inglaterra e pretende chegar à meta de 2,7 médicos por mil habitantes.

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