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Após o início da ofensiva para recuperar a cidade de Mossul do Estado Islâmico, as forças curdas anunciaram nesse domingo (6) uma operação contra Raqqa, com o apoio de países árabes e dos norte-americanos. A informação é da Agência Ansa.

Raqqa, que fica no Norte da Síria, é vista como uma das principais cidades para o Estado Islâmico no país, atrás da capital declarada do califado, Mossul, no Iraque. Os municípios estão separados por cerca de 400 quilômetros. A nova ofensiva, batizada como "Fúria do Eufrates", foi iniciada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), em uma aliança contra o Estado Islâmico coordenada por curdos, de acordo com a porta-voz da operação, Jihan Sheikh Ahmad.

Os Estados Unidos darão apoio aéreo, enquanto os combatentes da FDS avançam em solo contra Raqqa. Será a segunda maior ofensiva lançada contra o Estado Islâmico, que está sofrendo perdas sucessivas no Iraque com o cerco a Mossul. As milícias curdas tiveram importantes vitórias contra o Estado Islâmico ao longo do ano, trabalhando em conjunto com a coalizão internacional.

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O governo da Turquia considera os grupos curdos organizações terroristas, como o Estado Islâmico, e combate membros do partido separatista PKK. Por isso, Ancara tem dado apoio a rebeldes sírios que lutam contra os curdos. Nesse domingo, um ataque do governo sírio contra opositores ao regime do ditador Bashar al-Assad atingiu uma escola infantil e matou pelo menos quatro crianças, além de ferir 19 pessoas.

O ataque ocorreu na área de Harasta, perto da capital Damasco, em uma zona controlada por rebeldes.

Ataques aéreos conduzidos pelas forças do presidente Bashar Assad e pela aviação russa atingiram a capital de fato do grupo extremista Estado Islâmico na Síria, Raqqa, causando a morte de ao menos 18 civis mortos, disseram grupos de ativistas.

Paralelamente, Assad nomeou um novo primeiro-ministro para formar o governo após as eleições parlamentares de abril. A votação, feita apenas em áreas controladas pelo presidente, foi descartada por grupos de oposição e boa parte da comunidade internacional como um "faz de conta".

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Os ataques aconteceram no final da terça-feira, após forças de Assad registrarem reveses contra o Estado Islâmico no norte. Ativistas de do grupo conhecido como "Raqqa vem sendo aniquilada silenciosamente", disseram que a ofensiva deixou outros 28 feridos.

Já o Observatório Sírios de Direitos Humanos, um grupo baseado no Reino Unido, afirmou que 25 pessoas foram mortas, incluindo seis crianças.

Ambos os grupos afirmam que os ataques foram conduzidos por forças russas e sírias. Para eles, esses governos estão autorizando esse tipo de ataque em meio a uma frustração com o mau resultado da ofensiva realizada na província desde o início de junho. Fonte: Associated Press.

Uma aliança de curdos sírios e de combatentes árabes apoiada pelos Estados Unidos e os aliados, conhecida como Forças Democráticas da Síria (SDF), iniciou nesta quarta-feira uma ofensiva para expulsar militantes do grupo terrorista Estado Islâmico do território ao norte da cidade síria de Raqqa, perto da fronteira com a Turquia.

O ataque abriu uma segunda frente crucial contra o Estado Islâmico depois que as forças iraquianas lançaram um esforço na segunda-feira para retomar Fallujah, a oeste de Bagdá. O grupo extremista sunita recentemente sofreu uma série de derrotas, incluindo as perdas da antiga cidade síria de Palmyra e capital da província iraquiana de Ramadi.

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Na quarta-feira, as Forças Democráticas da Síria, composta por milhares de combatentes árabes e curdos sírios, atacaram vilas e cidades em poder do Estado Islâmico na província de Raqqa. O objetivo da ofensiva é "libertar" a zona rural ao norte da cidade de Raqqa, disse o SDF. Ele não estabeleceu uma data para uma tentativa de retomar a cidade em si.

A coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico realizou quatro ataques aéreos na província na terça-feira, atingindo uma unidade tática do Estado Islâmico e uma guarnição militar, de acordo com o Comando Central dos EUA. O chefe do Comando Central dos EUA, o general Joseph Votel, reuniu lutadores das Forças e das forças de operações especiais dos EUA no norte da Síria no sábado, em uma rara visita não anunciada para discutir a ofensiva em Raqqa.

O Estado Islâmico proibiu os moradores de deixar a cidade com nada além de roupas, dificultando a saída, disse Mohamad Mosaraa, um porta-voz de um grupo ativista. Os civis que tentaram sair com colchões, eletrodomésticos e outros pertences foram impedidos, acrescentou. "Isso mostra o que os moradores mais temiam, que os militantes confiscassem suas casas e móveis", disse ele. Como resultado, cerca de 300 mil moradores optaram por permanecer na cidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um avião militar sírio caiu em Raqqa, considerada a capital do grupo Estado Islâmico no país, e matou oito pessoas, enquanto milhares de moradores fugiam para vilas próximas em razão da expectativa de ataques aéreos norte-americanos contra os militantes sunitas, informaram ativistas.

Não estava claro se o avião que caiu na cidade, localizada no nordeste da Síria, foi atingido por fogo antiaéreo ou sofreu uma falha técnica, segundo um ativista que mora em Raqqa e o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres.

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Em Damasco, rebeldes sírios que estavam escondidos no esgoto saíram para atacar tropas do governo durante a madrugada, uma das poucas tentativas de ultrapassar os limites da capital desde o início do conflito contra o governo do presidente Bashar Assad, três anos atrás, disseram ativistas.

Pelo menos 18 combatentes foram mortos na área de Midan, ao sul da capital, depois de dois grupos de rebeldes terem se reunindo na rede de túneis da cidade para atacar um posto de verificação do governo sírio, informou Rami Abdurrahman, do Observatório. Os combatentes pertencem a várias brigadas rebeldes, dentre elas a Frente Nusra, afiliada à Al-Qaeda.

Os confrontos duraram quatro horas, disse um ativista que mora no leste de Damasco e se identifica como Mamoun Ayoubi. Segundo ele, os combatentes tentavam aliviar a pressão sobre os rebeldes no leste de Damasco. "Esta não é uma situação normal. Os combates não foram interrompidos entre 3h e 7h", disse Ayoubi, pelo Skype.

Pesados confrontos têm sido registrados na parte leste de Damasco nas últimas semanas. Os rebeldes têm lançado morteiros em direção à capital, matando civis, e entrado em combate perto do bairro de Jaramana, controlado pelo governo. Aviões do governo têm bombardeado cidades próximas, aparentemente em represália, matando dezenas de civis. A tentativa de entrar na capital nesta terça-feira aconteceu após uma fracassada ação semelhante, um dia antes.

Mais de 190 mil pessoas foram mortas desde o início do conflito, em 2011, que acabou por se transformar numa guerra civil.

Os Estados Unidos têm realizado ataques contra combatentes do Estado Islâmico no Iraque, desde que eles começaram a avançar na direção de cidade de Irbil, na região curda semiautônoma, no mês de agosto. Na semana passada, o presidente Barack Obama autorizou a realização de ataques aéreos contra o grupo também em território sírio e seu governo tenta estabelecer uma coalizão internacional para combater o grupo. Fonte: Associated Press.

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