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O Rec-Beat, um dos eventos alternativos mais tradicionais do Carnaval do Recife, estreou, neste sábado (2), sua 24° edição. E para fazer o público sair do chão, a programação contou com atrações de peso e uma já conhecida mistura de ritmos, com as batidas do DJ Dolores, a lenda dos sintetizadores Susan Dietrich com o projeto Lady Space, Radiola Serra Alta e a grande atração da noite: Shevchenko e Elloco, legítimos representantes do movimento brega funk.Em pleno sábado de galo e Zé Pereira, o DJ Dolores abriu a programação com seus maiores sucessos, fazendo o público pular.  Fãs do festival, as amigas Ariel Ciccone, paulista, e Julia Felix, recifense, estavam empolgadas com os shows. “O Rec-Beat é um evento muito legal, porque é antenado com o que está em alta no cenário musical e sempre traz boas surpresas”, comentou Julia. “Esse é meu segundo ano aqui e estou adorando toda a programação”, arrematou a paulista Ariel.Mas foi a dupla Shevchenko e Elloco, que saiu das periferias do Recife, a grande atração da noite. Um dos fenômenos musicais do momento no Youtube e responsáveis por levar as coreografias do passinho do brega funk para os quatro cantos do estado, os artistas colocaram o Cais do Alfândega para pular com sucessos como “Toma Empurradão”, “Gera Bactéria” e “Braba de Milionário”.Passaram ainda pelo palco do Rec-Beat a norte-americana Susan Dietrich – um dos grandes nomes da música eletrônica mundial, com o projeto Lady Space – e Radiola Serra Alta, dupla eletrônica de Triunfo, que mistura elementos da cultura popular nordestina como o coco de roda, o aboio, o forró e os reprocessa em batidas do dub, jungle e drum´n´bass.Da Prefeitura do Recife 

Formada por um trio de compositoras da Patagônia, a primeira atração internacional a ser confirmada no Festival Rec-Beat 2018 é a banda Féminina. O grupo argentino vai fazer sua estreia no Brasil no palco do evento que acontece entre os dias 10 e 13 de fevereiro, no Recife. A banda tem dois álbuns lançados e já passou por países como Estados Unidos e México. Quem compõe o grupo é Sofia \"Toti\" Trucco (vocais, violão, ronroco), Clara \"Wewi\" Trucco (vocal, percussão), e Clara Miglioli (voz, guitarra). Féminina tem um repertório com músicas que unem elementos de diferentes ritmos latinos, como cúmbia, candombe, rumba e bolero, além do groove do hip hop e funk. Outras atrações já confirmadas no palco do Festival são Carne Doce, Larissa Luz, Ana Muller e Xênia França. Todas nacionais. Segundo a organização do Rec-Beat, a programação completa da 23º edição será anunciada dia 05 de fevereiro. Durante os quatro dias no Carnaval do Recife, a programação é gratuita. O evento no Cais da Alfândega. Antes da programação oficial, duas prévias serão realizadas em Olinda e em Caruaru, no dia 3 de fevereiro. No sítio histórico, o evento será a partir das 19h, no Centro Luiz Freire, localizado na Rua 27 de Janeiro, nº 181, no bairro do Carmo. A entrada é gratuita. Em Caruaru, a festa acontece na Estação Ferroviária, que fica na avenida Rua Frei Caneca. O horário é o mesmo. Serviço 23ª edição do Festival Rec-Beat 201710 a 13 de fevereiro de 2018, a partir das 19h30Cais da Alfândega, Bairro do RecifeEntrada Gratuita LeiaJá também --> Rec-beat divulga primeira atração para 2018--> Rec-beat expande programação e chega a outras cidades 

O festival Rec -Beat, consagrado como um dos mais importantes de música independente no país, chega à sua 23ª edição em 2018 e, para comemorar, expande sua programação para o período pré-carnavalesco e para cidades além do Recife. O festival percorrerá Olinda, Caruru, Sobral e Fortaleza com shows gratuitos, em janeiro e fevereiro.

As primeiras cidades a receber o Rec-Beat serão Sobral e Fortaleza, no estado do Ceará. Ambas terão apresentações de Karina Buhr (PE), Larissa Luz (BA), Lucas Estrelas (PA), Daniel Peixoto (CE), Mitú (Colômbia) e Djs locais, nos dias 19 e 20 de janeiro, na Praça São João e na Praça Verde do Centro Dragão do Mar, respectivamente.

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Já em Pernambuco, o festival acontece no Centro Luiz Freire, em Olinda, local que abrigou as primeiras edições do evento; e, em Caruaru, na Estação Ferroviária. A programação para estas duas localidades ainda não está fechada, mas os shows acontecem no dia 3 de fevereiro.

Serviço

Rec-Beat Sobral

19 de janeiro | 19h

Praça São João - Sobral (CE)

Gratuito

Rec-Beat Dragão

19 de janeiro | 19h

Praça Verde - Dragão do Mar - Fortaleza (CE)

Gratuito

Rec-Beat Apresenta

03 de fevereiro

Centro Luiz Freire - Olinda

Gratuito

03 de fevereiro

Antiga Estação Ferroviária - Caruaru

Gratuito

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Realizar o Rec-Beat em 2016 parecia um desafio e tanto para Antonio Gutierrez, o Gutie, produtor do festival. Com os recursos sumindo por conta da tão falada crise, foi necessário sair do óbvio e buscar maneiras de realizar mais uma edição de um festival com mais de 20 anos de história.

Além de enxugar custos, negociar com artistas e buscar novos parceiros, o Rec-Beat buscou também uma ferramenta de financiamento coletivo como mais uma forma de obter recursos. E conseguiu passar praticamente incólume pela atribulação, com mais uma edição elogiável, principalmente pelo frescor da programação, que sai do óbvio.

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Em conversa com o LeiaJá, Gutie se mostrou satisfeito com a edição que terminava no início da madrugada desta Quarta (10) com um show do cantor Johnny Hooker, que levantou o público seu show performático. "Não recuamos um centímetro em qualidade", disse o produtor do Rec-Beat.

Ele afirma ainda que  não se mexeu na estrutura técnica e de produção. "A gente só cortou onde nao afetou a questão artística e técnica", explica, usando como exemplo os custos de gráfica com cartazes e panfletos.

Aos 21 anos, o festival já é parte importante da programação do Carnaval do Recife e consegue a proeza de formar público e rer identidade no ambiente anarquico do Carnaval. "Em momento algum passou pela cabeça não fazer o festival ou usar isso como um tipo de chantagem. Fomos pra cima para resolver o problema. Acabou que o que fizemos ampliou na verdade o festival e o leque de parcerias", completou Gutie.

Para driblar a crise que vem afetando diversos setores da sociedade, inclusive o cultural, o Festival Rec Beat lançou uma campanha de financiamento coletivo para realizar sua edição de 2016. Com 21 anos de vida e inúmeros shows de grandes artista nacionais e internacionais no currículo, o Rec Beat reúne milhares de pessoas no Bairro do Recife, durante os quatro dias de Carnaval, numa programação alternativa aos típicos ritmos carnavalescos. 

O objetivo da campanha é suprir a redução do valor do patrocínio oferecido pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife e, assim, manter a qualidade da programação e estrutura do festival. Com o mote #eufaçorecbeat, a produção do evento está convocando seu público para garantir a realização da edição 2016 sem diminuir a qualidade e quantidade de atrações. A meta é arrecadar um total de R$ 200 mil.

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Através do site Kickante, uma plataforma para este tipo de iniciativa, os interessados podem contribuir com cotas que variam de R$ 20 a R$ 3 mil. Cada valor grante ao 'investidor' algum tipo de recompensa como ter seu nome nos agradecimentos da fanpage do festival e no telão do palco, camisetas, botons, CDs e ingressos para festivais parceiros como o Coquetel Molotov, entre outros.    

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Com um dos palcos mais diversificados do Carnaval do Recife, o Rec-Beat deste ano começa a desenhar sua programação. A banda uruguaia Max Capote está no line-up e traz um som fruto da mistura de soul com bolero, programação eletrônica com rock retrô em canções simples e espontâneas, foi indicada ao Grammy Latino em 2011. Bruno Souto, ex-Volver,  também está confirmado e faz seu primeiro show solo no palco armado no Cais da Alfândega, com seu disco Estado de Nuvem. E também tem atração vinda direto da Espanha,  o trio Guadalupe Plata, que trará uma apresentação pela uma atitude punk e desinibida, numa formação clássica de baixo artesanal, bateria, guitarra e voz. Essa é a 19ª edição do festival, aportado no Cais da Alfândega, no Recife Antigo, e acontecerá de 1 a 4 de março com entrada gratuita. 

Sábado de Zé Pereira, dia de desfile do Galo da Madrugada, no Recife, sorrisos, fantasias e muita irreverência ocupam as ruas e avenidas dos principais focos da folia, ao menos para algumas pessoas é assim. Para outras, o momento é de agonia, desperdício de tempo e dinheiro e uma desculpa para cair na algazarra.

Não adianta escapar, todo mundo conhece alguém que não gosta de carnaval. Sempre tem aquele tio que vai para o interior, o vizinho que viaja para a praia e outros que se trancam em suas residências e só aparecem na quarta-feira de cinzas para criticar a sujeira e bagunça deixada nas ruas.

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Representante dos caseiros, o estudante Daniel Ferreira diz que prefere olhar a brincar. "Gosto de ficar em casa e ver filmes. Cresci na igreja e acho que isso me influenciou, mesmo não sendo mais evangélico hoje", explica. Daniel ainda conta que já foi um dia à Olinda, mas não gostou da multidão e do calor, questionado se ele ainda sairia depois desta experiência ele falou: "Dependendo do lugar eu iria, fui convidado para ir ao Rec Beat, mas ainda não sei se vou. Na verdade eu não vou".

Outra que não gosta nem um pouco da multidão é a jornalista, Anaíde Lima. Para ela, a folia "aumenta o nível de violência, as ruas ficam sujas e malcheirosas, tem muita gente". Em sua primeira experiência como foliã, ela revelou que foi assaltada e isso não a estimula para ir outra vez. "Este ano eu vou para a praia de Japaratinga em Alagoas. Lá é super calmo, vou fugir da agitação" revela.

A vendedora Leilane Bezerra também não tem uma boa experiência, em sua primeira vez em Olinda, ela, a irmã e algumas amigas quase foram violentadas. "Na terça-feira do carnaval de 2003 nós estávamos passando por uma rua de Olinda onde acontecia um show de uma banda de samba, cinco homens vieram agarrar eu, minha irmã e minhas amigas a força, eu consegui escapar e fui ajudar minha irmã e depois uma outra amiga, depois saímos correndo e desde esse ano que não fui mais".

Quase dez anos depois do ocorrido Leilane se prepara para voltar às ladeiras da cidade histórica. O motivo? "Agora está diferente, tem mais segurança e eu acho que agora está mais tranquilo. E eu vou para um camarote também. Mas, não entendo como podem gostar (de ficar na rua) eu acho que eles gostam é da cachaça", complementa ela.

Para aqueles que preferem se resguardar e viver momentos de paz e introspecção, também existe a opção de retiros para oração, como o coordenado por Ana Fábia. Voltado para pessoas que não gostam do carnaval, o retiro recebe neste ano 182 pessoas que vão passar os quatro dias do carnaval em meio a orações e atividades diversas.

"A ideia para realização da primeira edição veio de uma revelação de uma das nossas coordenadoras da renovação carismática há 15 anos. Depois um grupo resolveu fazer (o retiro) em uma granja e desde então eles se reúnem", fala Ana Fábia.

A programação diária começa com uma missa, depois eles compartilham suas vivências no local e partem para gincanas, ver filmes religiosos, brincadeiras, luau com karaokê e também um louvorzão em ritmo de carnaval. Ana ainda diz que um baile de máscaras e um bloco infantil também são realizados.

Composto basicamente por jovens, esse ano o retiro ocorre no Damas em Aldeia. "No alojamento dos meninos vai ter um torneio de playstation e no das meninas elas querem fazer uma festa do pijama", conta a coordenadora. Ela disse que as histórias contadas pelas pessoas que foram ao ambiente é que a fizeram ter vontade de ir pela primeira vez: "Eles passavam tanta alegria que eu quis experimentar", diz ela.

Para defender a folia de momo, as estudantes Djan Alvez e Ísis Albuquerque chegam com tudo. A primeira afirma que até concorda com quem não gosta, por respeitar, mas vê na festa uma oportunidade de expressar sua opinião e insatisfações. "(O carnaval) É uma espécie de manipulação massiva, a ideia do pão e circo, mas também é quando eu me encontro como cidadã e posso manifestar minha revolta sarcasticamente, inclusive em minha fantasia".

Ísis já defende a festa como uma forma de mostrar a identidade cultural: "De certa forma o carnaval inclui uma cultura a qual fazemos parte. É uma manifestação que nos faz participantes de nossa cultura. Por exemplo, em Pernambuco eu vejo um caboclo de lança, no Rio de Janeiro as escolas de Samba, é identidade cultural de cada lugar".

Ela ainda polemiza: "Quem não gosta é uma alienação. Especialmente se não gosta sem conhecer a festa. Mas, se a pessoa tem seus motivos, eu ainda a escuto. Só acho que ninguém pode dizer que não gosta sem conhecê-lo". E você, gosta de carnaval? Ou vai ver a folia de longe? 

A cantora paulistana Tulipa Ruiz que é destaque na música popular brasileira e recentemente lançou seu segundo álbum intitulado Tudo Tanto, está sendo uma grande aposta para a 18ª edição do Rec Beat que acontece entre os dias 9 e 12 de fevereiro, no Cais da Alfêndega.

A grade musical do evento está programada para sair nesta terça (29) com um total de 26 atrações, que estão sendo divulgadas aos poucos. Os músicos BNegão & Seletores de Frequência (RJ), Céu (SP), Os Sertões (PE), Combo X (PE), a colombiana Monsieur Periné e o venezuelano MCklopedia já foram confirmados. Além de Tulipa, Troker (México), Os Mulheres Negras (SP), Juan Cirerol (México), Catarina Dee Jah (PE), Anelis Assumpção (SP) e Uh La La! (PR) são algumas das bandas que estão sendo especuladas para o festival.

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A cantora e compositora Céu apresenta seu mais novo trabalho intitulado Caravana Sereia Bloom no Rec Beat deste ano. Céu, que está de passagem rápida no Recife, conferiu nesta quarta (16) o show da cantora Marisa Monte, no Teatro Guararapes, e confirmou presença no carnaval do Recife de 2013. 



*Com informações do repórter Nathan Santos

Diferente do desfile do Galo da Madrugada, que lotou as ruas do centro do Recife, durante a manhã e tarde deste sábado (18), parece que a chuva que cai sobre toda a cidade, desde o início da manhã, tirou a disposição dos foliões recifenses para a programação noturna.

Apesar da chuva de ter dado uma trégua, agora à noite, a movimentação nos polos do Carnaval do Recife é tranquila e ainda há espaço para os foliões que assistem neste momento a apresentação da Orquestra Contemporânea de Olinda, no Palco Multicultural, no Marco Zero.

O Rec Beat, onde o músico pernambucano Siba (ex-Mestre Ambrósio) acaba de começar sua apresentação, também ainda possui um público tímido. Nesta noite, o palco do festival já foi comandado pelo também pernambucano Tibério Azul e pelo grupo paraense Gang do Eletro.

O trânsito segue tranquilo em todas as imediações dos polos do centro da cidade. Para quem vai ao Recife Antigo, há táxis na rua Madre de Deus, onde guardas da CTTU monitoram o tráfego.

Para quem prefere ir de ônibus, a dica é o "Expresso da Folia", que faz o percurso entre o Terminal do Cais de Santa Rita, no bairro de São José, e os shoppings Recife, Tacaruna e Plaza — por apenas R$ 2,50.

Foram anunciadas, nesta quarta-feira (14), as primeiras atrações do Festival Rec Beat, que faz parte da programação descentralizada do Carnaval Multicltural da cidade do Recife. Entre os nomes mais esperados, está o do rapper paulista Criolo, a cubana Yusa e a banda paraense Gang de Eletro.

Kleber Cavalcante Gomes, mais conhecido como Criolo (ou criolo doido) é um dos nomes mais falados no momento no cenário musical do país. Só este ano, ele arrematou três troféus na última edição do Video Music Brasil (VMB) 2011, o de Revelação, o de Melhor Disco e o de Melhor Música, com "Não existe amor em SP". Durante o festival, ele irá apresentar o seu premiado álbum “Nó na orelha”.

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“Arrastada” para as terras canarinhas pelo Leão do Norte -Lenine - (participando do CD In Cité, em 2004), a cubana Yusa é de um som marcante, que tem entre suas influências ritmos marcantes como o rock e o MPB, além das músicas características de sua terra natal, como rumba.

Representando a linha tecnobrega, que está bastante em voga no país, a banda paraense Gang Eletro já tem um disco de sucesso, mesmo estando em fase de produção do seu primeiro álbum, de fato. O acontecido é que os próprios fãs da banda compilaram um disco virtual com os maiores hits do grupo, espalhando-o pela internet para divulgar o trabalho dos ídolos.

Este ano, o carnaval acontece entre os dias 18 e 21 de fevereiro. Antonio Gutierrez, produtor do festival, irá falar aos poucos os próximos participantes.

Confira, abaixo, a música de Criolo, "Não existe amor em SP", vencedore de Melhor Música no VMB:

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