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O Santos joga a classificação às semifinais do Campeonato Paulista nesta terça-feira, quando visita o Red Bull Brasil às 20 horas, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP). O time do técnico argentino Jorge Sampaoli chega com a vantagem de ter vencido bem no confronto de ida, no último sábado, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, por 2 a 0.

Dos quatro grandes do estado, o Santos foi o que conseguiu a maior vantagem na ida. Por causa do triunfo no primeiro jogo, a equipe alvinegra pode até ser derrotada por um gol de diferença que estará novamente nas semifinais do Paulistão. Nas últimas 10 edições do torneio, somente em uma o clube não chegou a esta fase.

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Trata-se, também, da chance de recuperação do Santos, que vivia momento conturbado na temporada. Depois de arrancar no início do ano, vencendo seis das primeiras sete partidas, o time alvinegro caiu de produção e chegou ao mata-mata em meio a um jejum de três partidas, nas quais sequer marcou gols.

Mas contra o Red Bull Brasil, o ataque santista voltou a funcionar. Carlos Sánchez e Diego Pituca marcaram os gols do Santos em uma partida na qual a equipe foi eficaz para aproveitar os erros defensivos do adversário.

Nesta terça-feira, a ordem é repetir o desempenho e esquecer os problemas extracampo. Afinal, se dentro de campo o time encaminhou vaga às semifinais, fora dele o clube enfrenta problemas financeiros e atrasou os salários de fevereiro aos jogadores. Nesta segunda, Felipe Jonatan chegou a dizer que a questão não havia sido resolvida, mas o presidente José Carlos Peres apareceu na sequência para garantir que tudo foi acertado.

"Não estamos quebrados. Foi um problema de fluxo de caixa. Os salários foram saldados hoje (segunda-feira)", afirmou. "Pagamos apenas a parte da comissão técnica, o que gerou um desconforto. Mas isso já passou, bola para frente. Temos jogo amanhã (terça) e a boa notícia é que o grupo pagou. Lamentamos o atraso e pedimos desculpas aos atletas".

RED BULL BRASIL - Do outro lado, o Santos vai encarar a grande surpresa deste Paulistão. Afinal, o Red Bull Brasil fez a melhor campanha de toda a primeira fase, ficando inclusive na frente do time alvinegro no Grupo A, e promete fazer jogo duro pela classificação.

Precisando vencer por três ou mais gols de diferença para ficar com a vaga no tempo normal, a ordem na equipe campineira é cometer menos falhas. O técnico Antonio Carlos Zago criticou bastante a atuação do último sábado, disse que seus comandados "nunca erraram tanto" quanto naquela partida, mas cravou: "Temos condições de melhorar neste aspecto".

O Red Bull Brasil terminou nesta quarta-feira a primeira fase do Campeonato Paulista com a melhor campanha geral e alguns aspectos interessantes. O time do técnico Antônio Carlos Zago construiu os bons resultados ao mesclar a proposta de organização financeira do clube empresa à estratégia de montar um elenco experiente, repleto de jogadores que tiveram passagens pelos principais clubes do Brasil.

Após ganhar oito dos últimos nove compromissos, o Red Bull Brasil terá pela frente nas quartas de final o Santos. O encontro, no entanto, não assusta o time de Campinas. A grande surpresa deste Estadual não perdeu para nenhum dos grandes até agora. O clube conseguiu empatar com o Palmeiras e São Paulo e ganhou do Corinthians por 2 a 0, fora de casa.

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O time comandado pela empresa austríaca de bebidas tem mentalidade empresarial e propostas de trabalho vinculadas à matriz, localizada em Salzburgo. O Red Bull Brasil obedece diretrizes de planejamento, seja nas metas ou nas finanças. A diretoria tem o cuidado de não gastar demais e enfrenta a limitação de que pelo clube ser uma empresa, tem de pagar mais impostos do que as demais equipes, que são registradas como clubes sociais.

Por isso, o Red Bull Brasil procura ser cirúrgico e não errar nas contratações. O técnico Zago e o diretor executivo Thiago Scuro procuraram montar um elenco mesclado. Os jovens das categorias de base têm a companhia de vários atletas experientes e acostumados ao alto nível do Campeonato Paulista por já terem atuado por grandes equipes do futebol brasileiro.

O goleiro Júlio César, por exemplo, jogou no Corinthians. O zagueiro Ligger tem a experiência de ter passado por Botafogo e Fortaleza. O volante Uilian Correa defendeu clubes como Coritiba, Cruzeiro e Vitória. Já o artilheiro do time na competição, Ytalo, com cinco gols, teve passagem pelo São Paulo, em 2016.

O Red Bull Brasil chega ao mata-mata com oito vitórias nos últimos nove compromissos. Nesta quarta-feira, o time bateu o Guarani por 2 a 1, em Campinas, com a formação reserva. O treinador resolveu dar descanso aos principais jogadores e ainda assim comemorou ter fechado a primeira fase com a melhor campanha: 27 pontos e 70% de aproveitamento.

Os sonhos do clube estão além da disputa do Campeonato Paulista. Ser campeão é um objetivo, assim como expandir a atuação do Red Bull Brasil. A diretoria negocia para comprar uma outra equipe e conseguir colocar o elenco para disputar a Série B do Brasileiro. Uma das opções mais prováveis é realizar essa operação com Oeste, que manda os jogos em Barueri.

Sob vaias dos poucos torcedores que compareceram ao estádio do Morumbi, o São Paulo empatou com o Red Bull Brasil por 0 a 0, neste domingo, pela 8ª rodada do Campeonato Paulista.

Com o resultado, o São Paulo sobe para 10 pontos, na terceira colocação do Grupo D, atrás de Oeste (12) e Ituano (11), fora da zona de classificação para as quartas de final. O time do Morumbi não vence há três rodadas. O Red Bull Brasil chega aos 15 pontos, na segunda posição do Grupo A, quatro pontos atrás do líder Santos, e com a segunda melhor campanha na classificação geral.

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Na 9ª rodada, o São Paulo encara o Bragantino, domingo, em Bragança Paulista. No sábado, o Red Bull Brasil recebe o Novorizontino, no estádio Moisés Lucarelli.

O JOGO - A situação adversa e o clima tenso começaram mesmo antes de a bola rolar neste domingo. Parte da torcida foi ao Morumbi para protestar contra a atual fase do clube, tendo como alvos o presidente Leco, o diretor Raí e alguns jogadores, entre eles Nenê. O primeiro tempo do São Paulo foi reflexo do momento vivido pelo clube fora do campo: conturbado.

Logo aos 11 minutos, o técnico Vagner Mancini perdeu o lateral Reinaldo machucado. Para piorar a situação, aos 18, o atacante Gonzalo Carneiro foi expulso pelo Luiz Flávio de Oliveira após uma entrada violenta em Rafael Carioca.

Com um jogador a menos, o São Paulo perdeu força e pareceu confuso em campo. Ficou dividido entre se impor como o time grande mandante e abrir o placar ou se expor demais e acabar sofrendo um gol do bom time do Red Bull Brasil, o que poderia complicar ainda mais a situação em campo.

Apesar de ter um jogador a menos que o adversário, a melhor chance da primeira etapa foi do São Paulo. Aos 41, Júlio César fez duas boas defesas após o chute de Arboleda e o rebote de Léo. Com o fim da primeira etapa a torcida do São Paulo não perdoou e ecoou uma sonora vaia ao time, não levando em consideração a desvantagem numérica.

No segundo tempo o São Paulo teve um lampejo de superioridade nos primeiros minutos e apertou o Red Bull Brasil. Porém, com um a mais em campo, o time do interior se impôs, equilibrou o jogo e teve três chances de abrir o placar, que Volpi impediu com boas defesas: aos 18, com Osman; aos 28, com Roberson e aos 38, com Everton.

No final do confronto, um choque de cabeça entre Arboleda e Rafael Carioca fez com que o jogador do time visitante sofresse uma convulsão no gramado e saísse de campo de ambulância, sendo encaminhado ao hospital para melhor recuperação.

Thiago Volpi ainda fez duas outras defesas evitando o gol do Red Bull Brasil, após chutes de Ytalo, aos 49 e Roberson, aos 51.

 

FICHA TÉCNICA:

SÃO PAULO 0 x 0 RED BULL BRASIL

SÃO PAULO - Tiago Volpi; Arboleda, Bruno Alves e Anderson Martins; Igor Vinícius, Luan, Helinho (Biro Biro, depois Nenê), Antony e Reinaldo (Léo); Gonzalo Carneiro e Pablo. Técnico: Vagner Mancini.

RED BULL BRASIL - Júlio César; Aderlan, Léo Ortiz, Ligger e Rafael Carioca (Romário); Jobson (Claudinho), Uillian Correia e Pio (Everton); Osman, Ytalo e Roberson. Técnico: Antônio Carlos Zago.

CARTÕES AMARELOS - Pio, Osman, Léo Ortiz.

CARTÃO VERMELHO - Gonzalo Carneiro.

ÁRBITRO - Luiz Flávio de Oliveira.

RENDA - R$ 355.422,00.

PÚBLICO - 10.391 torcedores.

LOCAL - Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP).

O técnico Fábio Carille vai usar a partida desta quarta-feira (30), diante do Red Bull Brasil, como um ensaio para o clássico de domingo, diante do Palmeiras. Isso ficou evidente na definição da escalação. No ataque, o treinador fez a opção pelo argentino Mauro Boselli - Gustagol deve ficar no banco de reservas. Na defesa, Manoel vai estrear para formar a "dupla ideal" ao lado de Henrique.

Com Manoel, a defesa ficará mais experiente. Para a comissão técnica, os dois estilos se completam. O ex-cruzeirense garante vigor, imposição física e explosão; Henrique tem posicionamento e costuma tirar os espaços dos atacantes com eficiência. Com essa dupla, Carille espera corrigir a sua primeira dor de cabeça de 2019: os gols sofridos em bolas paradas. Já foram dois neste ano, falhas consideradas graves para especialista em esquemas defensivos como Carille.

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Embora Gustagol viva grande momento, com três gols em quatro jogos, Boselli deverá ser titular, o que indica um rodízio no ataque neste início de temporada. O argentino entrou bem na vitória sobre a Ponte e agora vai ser observado desde o início.

O ex-jogador do Fortaleza reconhece que corre por fora na disputa por uma vaga e também comentou a chegada de Vagner Love, que fez ontem seu primeiro treino e deverá ser uma opção para os lados do campo - sua estreia ainda não está definida. "A experiência de Love e Boselli no futebol é grande. Espero aprender com eles", disse Gustavo, que revelou a surpresa de Carille com sua evolução após passagem pelo Fortaleza.

"Depois da minha estreia e do meu rendimento, Carille ficou surpreso com minha evolução. Ele me elogiou e perguntou quem me ajudou. Falei que foram Rogério Ceni e Hélio dos Anjos. Ele pediu o telefone deles para agradecer os dois."

RED BULL BRASIL - O rival do Corinthians nesta quarta busca sua primeira vitória no campeonato. E, para tanto, precisa lutar contra a falta de concentração em campo, segundo as cobranças do técnico Antônio Carlos Zago.

"É um grupo equilibrado, mas mais um pouco de concentração e estaríamos na segunda posição com pontos a mais. Vai ser um jogo difícil contra o Corinthians, mas temos equipe para bater de frente com eles", declarou.

O Red Bull Brasil não esconde o cansaço da maratona desse início de ano. O clube vai para o quarto jogo em apenas 10 dias, com uma viagem para Mirassol entre duas partidas em casa. Ainda assim, Antônio Carlos Zago confia no trabalho feito na pré-temporada e deve manter a base do time que vem atuando.

A ideia é ter mais concentração, principalmente no último passe, para surpreender o Corinthians fora de casa. "É caprichar no último passe e na finalização", indicou Zago.

Na estreia, no estádio Moisés Lucarelli, o Red Bull Brasil arrancou um empate contra o Palmeiras por 1 a 1, com um golaço de Jobson. Depois caiu para o Mirassol por 1 a 0 fora de casa e recentemente empatou também por 1 a 1 com o Bragantino, novamente em Campinas. Com dois pontos, o time é o vice-líder do Grupo A, com dois pontos.

O Náutico encontrou, nos empréstimos, um meio de manter os jogadores em atividade depois da eliminação na Série C deste ano. O atleta da vez é Jobson. O volante foi emprestado para o Red Bull Brasil, para disputar a Copa Paulista. Outro atleta que teve o mesmo destino foi o zagueiro Suéliton

Jobson, que está no Náutico desde o ano passado, tem contrato com o Timbu até o final de maio de 2019. O volante foi o responsável pelo gol do título do Campeonato Pernambucano da equipe alvirrubra. No total, foram 22 jogos neste ano e três gols marcados. 

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O Palmeiras é o único time com 100% de aproveitamento no Campeonato Paulista graças a uma vitória construída por dois heróis discretos. Se não fosse pelo goleiro Jailson e pelo volante Thiago Santos, autor dos dois gols do time nos 2 a 1 sobre o Red Bull Brasil, nesta quinta-feira, o time teria deixado o Allianz Parque bastante decepcionado.

O goleiro foi fundamental ao defender um pênalti no segundo tempo e o volante virou goleador. Thiago Santos marcou dois gols pela primeira vez em um jogo - foi o 99º com a camisa do Palmeiras -, levando o time vencer o duelo ao seu estilo, com dedicação e sem grandes virtudes técnicas.

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Após ter vencido as duas primeiras partidas, o Palmeiras se encontrou em 2018, diante de um rival complicado, com a impaciência. O time teve um primeiro tempo ruim, ao sair atrás no placar aos 23 minutos e também por construir poucas chances de gol. A lentidão em criar e o excesso de passes laterais provocaram um ambiente de insatisfação da torcida no estádio, com os jogadores ansiosos em campo por quererem reagir logo.

Entre o gol de Deivid, para o Red Bull Brasil, e o empate, no último lance do primeiro tempo, o Palmeiras penou com o nervosismo. A equipe não conseguia se organizar e parecia estar tomada pela angústia até ser salva por uma jogada de bola parada. Lucas Lima cobrou falta para Thiago Santos igualar, de cabeça, em impedimento não assinalado pela arbitragem, dando a chance para o jogo recomeçar na etapa final de forma mais tranquila.

A igualdade no placar não representou um domínio simultâneo. Na verdade, o jogo continuou parecido ao do primeiro tempo e com características que lembravam o ano passado. Borja, muito isolado no ataque, errava domínios de bola e era vaiado como em 2017, e, como nos piores momentos da última temporada, a equipe parecia indecisa com a bola nos pés.

O segundo tempo avançava e colocava o Palmeiras diante dos seus defeitos. O time já tinha como obstáculos as falhas de organização, a ansiedade em ganhar e, para piorar, teve um pênalti marcado contra, aos 30 minutos. O goleiro Jailson justificou a titularidade ao defender o chute de Rodrigo Andrade e também o rebote.

Nervoso pelo erro, o jogador do Red Bull Brasil acabou expulso depois e permitiu ao Palmeiras crescer. Se a técnica faltava em uma noite sem inspiração, restava insistir. Assim, aos 42 minutos da etapa final, Thiago Santos apareceu na área para concluir um cruzamento e garantir a vitória.

Com nove pontos, o Palmeiras lidera o Grupo C do Paulistão e voltará a jogar no domingo, fora de casa, contra o Bragantino. Já o Red Bull Brasil, terceiro do Grupo D com dois pontos, vai receber o Linense, no Moisés Lucarelli, na segunda-feira.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 X 1 RED BULL BRASIL

PALMEIRAS - Jailson; Mayke, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Thiago Santos, Tchê Tchê (Bruno Henrique) e Lucas Lima; Keno (Willian), Dudu e Borja (Guerra). Técnico: Roger Machado

RED BULL BRASIL - Julio César; Nininho, Ewerton Páscoa, Thiago Alves (Anderson Marques, depois Doriva) e Breno Lopes; André Castro, Eder, Rodrigo Andrade, Deivid (Éverton Silva) e Éder Luís; Edmilson. Técnico: Ricardo Catalá.

GOLS - Deivid, aos 23, e Thiago Santos, aos 47 minutos do primeiro tempo. Thiago Santos, aos 42 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - José Cláudio Rocha Filho.

CARTÕES AMARELOS - Nininho, Thiago Santos, Victor Luís, Rodrigo Andrade, Júlio César, Eder.

CARTÃO VERMELHO - Rodrigo Andrade.

RENDA - R$ 1.520.285,80.

PÚBLICO - 26.559 pagantes.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo.

A volta de Ricardo Oliveira foi frustrante, para ele e para o Santos. Para o artilheiro, por ter ficado em campo apenas 45 minutos contra o Red Bull Brasil e quase não ser notado. Para o time, porque, apesar de ter mantido a liderança de seu grupo no Campeonato Paulista, viu terminar sua invencibilidade, ao ser derrotado por 2 a 0, na noite deste domingo, em São José dos Campos.

Ricardo Oliveira não parecia à vontade, talvez em função da reconhecida frustração pelo fracasso na negociação que lhe daria um salário milionário no futebol chinês. Ele comemorava 100 jogos pela equipe, foi homenageado pelos companheiros antes de a bola rolar, mas, em campo, pouco fez. Estava bem marcado, é verdade, mas a rigor na primeira etapa só apareceu ao isolar por cima do gol uma bola rebatida pelo goleiro.

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Se o artilheiro não compareceu - no intervalo acabaria sendo substituído por Joel após sentir dores no joelho -, Lucas Lima mais uma vez liderou o time. Movimentando-se bastante, era o responsável pela criação das principais jogadas do Santos.

O problema é que o Red Bull marcava bem e estava fechado. Com isso, o time da Vila Belmiro quase não ameaçava o gol de Saulo. Além disso, os santistas erravam muito. E o Red Bull soube aproveitar uma dessas falhas para abrir o placar. Serginho errou uma saída, deu a bola no pé do adversário e Thiago Galhardo tabelou com Roger antes de bater sem chances para Vanderlei.

A desvantagem levou o Santos a ser mais agressivo na etapa final. Victor Ferraz passou a subir mais e Lucas Lima descobriu espaço para criar boas jogadas pela direito. A equipe começou a pressionar o adversário.

Então, ocorreu uma situação até comum no futebol. Chances perdidas, tempo passando, jogadores ansiosos, erros, espaço dado ao adversário. O Santos ficava mais com a bola, mas foi perdendo o poder de incomodar com perigo a zaga rival.

E acabaria castigado com o segundo gol do Red Bull. Num contra-ataque, Roger tocou para o gol em cima da linha numa bola em que Gustavo Henrique marcaria contra.

FICHA TÉCNICA

RED BULL BRASIL 2 x 0 SANTOS

RED BULL BRASIL - Saulo; Everton Silva, Anderson Marques, Diego Sacoman, Willian Rocha (Misael); Luan, Maylson, Thiago Galhardo (Arthur Caculé); Edmilson (Dráusio), Breno Lopes e Roger. Técnico: Maurício Barbieri

SANTOS - Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, Zeca; Thiago Maia (Vitor Bueno), Renato, Lucas Lima, Serginho (Patito Rodriguez); Gabriel e Ricardo Oliveira (Joel). Técnico: Dorival Júnior

GOLS - Thiago Galhardo, aos 38 minutos do primeiro tempo; Roger, aos 42 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Vinicius Gonçalves Dias Araujo

CARTÕES AMARELOS - Luan, Dráusio, Breno Lopes (Red Bull Brasil)

PÚBLICO - 6.191 pagantes.

RENDA - R$ 293.970,00.

LOCAL - Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos

No processo de reformulação do elenco em que se encontra o Náutico, mais dois jogadores entraram na lista de possíveis reforços. O volante Willian Magrão, do Red Bull Brasil-SP, e o atacante Núbio Flávio, que atua no Icasa-CE, estão na mira do Timbu. De acordo com o vice-presidente de futebol, José Barbosa, os atletas já negociam com o clube e podem chegar após a disputa dos estaduais.

“Estamos conversando ainda, iniciando a negociação com os dois. E tem mais outros também. Mas temos de ter pressa e cautela ao mesmo tempo. Nosso objetivo é errar o menos possível para ter sucesso na Série B”, afirmou o dirigente.

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Willian Magrão disputa o Campeonato Paulista pelo Red Bull Brasil e tem 28 anos. Antes, vestiu as camisas do Cruzeiro, Grêmio, Figueirense e Portuguesa. Apesar de ser volante, o jogador também atua como zagueiro. Já Núbio Flávio, do Icasa-CE, tem apenas 22 anos e é o artilheiro do Campeonato Cearense com dez gols.  

Outros nomes também estão na pauta da diretoria alvirrubra. O primeiro a chegar será o volante Marino, do São Bernardo. O atleta desembarcará no Recife nesta sexta-feira (10). A partir próxima segunda-feira (13), mais atletas devem chegar ao clube, porém, José Barbosa não revelou a quantidade.

“Ainda não definimos o número de reforços. Vamos reforçar na medida em que precisamos. Pode ser oito, dez ou até doze contratações. São jogadores que chegarão a partir de segunda-feira”, finalizou o vice de futebol do Náutico.

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