Tópicos | Ricardo Oliveira

Enquanto pedala freneticamente na bicicleta ergométrica, Ricardo Oliveira dá uma dura no filho Walisson por estar quase 40 minutos atrasado para o treino. Diz ao menino que se quiser "sair da média" e "ser diferente no meio dos iguais" terá de fazer o que ninguém faz. A cena, filmada e registrada nas redes sociais do veterano, é suficiente para entender o que pensa e por que o atacante ainda está em atividade aos 41 anos, 21 deles dedicados ao futebol.

Ricardo é a estrela do Athletic Club, modesto time mineiro que tem um projeto ambicioso, depois de virar Sociedade Anônima do Futebol (SAF), e briga pela liderança do Estadual com Cruzeiro e Atlético-MG - é o vice-líder, atrás somente do atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil. Ele havia acertado com o São Caetano, mas desfez o acordo após "divergências" e deixou o clube paulista sem sequer estrear.

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O veterano não pensa em parar. Diz estar bem fisicamente e mentalmente para buscar o gol de número 400 e outras metas. Hoje, ostenta 387 gols em jogos oficiais por clubes e pela seleção brasileira e é o segundo maior artilheiro em atividade no futebol nacional. É superado apenas por Fred, do Fluminense. Novos recordes e a paixão pelo futebol são o que o motivam a continuar.

"O crescimento diário contínuo ainda me move a continuar jogando futebol aos 41 anos", disse ao Estadão. "Com certeza, eu vou até o dia em que não tiver mais alegria ao levantar pela manhã ou à tarde para ir treinar". Pelo novo clube, já balançou as redes uma vez desde que chegou. Foi na goleada por 4 a 0 sobre a URT. O Athletic é de São João del-Rei.

Nesta temporada, o veterano completa 22 anos como profissional. Ricardo Oliveira foi revelado pela Portuguesa e teve uma jornada de destaque por grandes clubes brasileiros e do exterior. Na Espanha, foi bem em Betis, Zaragoza e Valencia. No Brasil, deixou saudade nos torcedores de São Paulo, Santos e Atlético-MG. Antes de se desafiar no Athletic, passou sem brilho pelo Coritiba em 2020.

Depois de romper o acordo com o São Caetano, Ricardo levou dois dias para assinar o contrato com o Athletic e retornar a Minas Gerais. O clube já havia lhe procurado antes. "Achei interessante o projeto e estar voltando para um Estado onde eu já fui feliz vestindo a camisa do Atlético-MG", explica. "Em São João del-Rei fui muito bem acolhido, sou feliz aqui".

CEREJA DO BOLO

Gerido pela empresa V2 Participações, que detém 49% de participação no controle do Athletic, o clube tinha a ideia de trazer um camisa 9 de impacto, mas dentro de sua realidade financeira, e tentou outros dois nomes bastante conhecidos antes de acertar com Ricardo Oliveira.

"Procuramos o Rafael Moura e também fizemos contato com o Pirata (Barcos), mas a posição salarial em dólar atrapalhou o acordo", revela Vinícius Diniz, sócio-gestor do clube mineiro.

"O Ricardo veio para ser a cereja do bolo. A cidade abraçou a ideia de ter um nome internacional. E quando veio o nome dele, ficou difícil de a gente trazer outro porque eu acho que ele completaria tanto o ponto de vista de jogador quanto o de imagem", justifica o dirigente. Sua ideia, diz, foi buscar um medalhão que potencializasse o marketing da equipe, mas que ainda desse retorno em campo. A equipe, segunda colocada do Mineiro, almeja conseguir vaga na Série D e Copa do Brasil com a boa campanha no Estadual.

Embora tenha sido contratado pelo que pode fazer em campo, fora dele Ricardo também é figura importante para o elenco comandado por Roger, ex-atacante de Corinthians, Botafogo e tantos outros times, pela experiência acumulada. Neste ano, completa 22 anos de carreira.

"Eles acabam olhando todo o meu histórico e a carreira vitoriosa. Com certeza muitos deles acabam se aproximando de mim pedindo conselhos a respeito do futebol, da profissão e também da vida. É uma coisa que não tem como eu fugir".

EMPRESÁRIO, PASTOR, PALESTRANTE E ESCRITOR

O futebol é a primeira, mas não a única paixão de Ricardo Oliveira. O jogador é também empresário, palestrante, escritor, com livro lançado no ano passado, e pastor evangélico. Ele foi convertido aos 20 anos, na transição da base para o profissional, e nunca mais largou a atividade ministerial. "Encontrei uma direção em que eu encontrei realmente um sentido para poder viver e controlar uma vida mais quieta, mais focada", argumenta.

Ele cursou teologia e anos depois passou a ser pastor e pregar nas igrejas, espalhando mensagens bíblicas por meio de seu testemunho também com seus colegas nos clubes em que passa. "Eu amo fazer isso. De todos os títulos que eu ganhei na minha carreira profissional, o que me orgulha e me deixa muito feliz é ter sido escolhido por Deus para ser um agente na vida das pessoas", conta, orgulhoso dessa que considera uma missão.

Depois de se aposentar do futebol, Ricardo não sabe o que fará. Mas já está convencido sobre que função não quer exercer. "Tenho uma convicção que por anos eu tenho carregado comigo por ter vivido a maioria da minha vida ao lado de treinadores de futebol que não desejo ser um treinador de futebol", afirma.

O veterano não quer estar à beira do gramado, mas a ideia é continuar no futebol, como dirigente ou em outra área. "Já recebi alguns convites antes de acertar com o Athletic para ser comentarista", revela.

Ao parar de jogar, o legado que deixará, ele projeta, é, além dos gols e títulos, de amor e dedicação à profissão. "Quero marcar a vida das pessoas, não apenas passar por elas".

O São Caetano surpreendeu nesta segunda-feira ao anunciar a contratação do experiente atacante Ricardo Oliveira. O jogador de 41 anos chega para a disputa da Série A2 do Campeonato Paulista.

"Ricardo Oliveira é do Azulão!!! O segundo maior artilheiro em atividade no futebol brasileiro, com 377 gols marcados por clubes e pela seleção, agora vai defender o São Caetano no Paulistão da Série A2. #OAzulaoVoltou", informou o clube em suas redes sociais.

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Ricardo Oliveira estava sem clube desde que deixou o Coritiba em fevereiro de 2021. Ele chegou a ser sondado pela Portuguesa, onde fez 51 gols em 85 jogos, mas as conversas não evoluíram. Ele também acumula passagens por Santos, São Paulo e Atlético-MG. Fora do Brasil, jogou por Valencia-ESP, Real Zaragoza-ESP, Real Betis-ESP, Milan-ITA, Al Jazira e Al Wasl, ambos dos Emirados Árabes Unidos.

Pela seleção, o atacante foi campeão da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005. Ele ainda tem no currículo as artilharias da Copa Libertadores de 2003, da Liga dos Campeões da Ásia de 2012, do Paulistão de 2015, do Brasileirão de 2015 e do Campeonato Mineiro de 2018.

O São Caetano, que já havia contratado o também experiente atacante Rildo, prepara-se para a estreia na Série A2 contra o Monte Azul nesta quarta-feira, às 15 horas, fora de casa. O São Caetano vem de rebaixamento na primeira divisão do Estadual.

Um dos centroavantes mais experientes do Brasil foi anunciado nesta terça-feira (29) pelo Coritiba. Ricardo Oliveira, de 40 anos, chega à capital paraense para reforçar o Coxa no Campeonato Brasileiro da Série A.

Com passagens na Espanha e no futebol italiano, defendendo times como Betis, Valencia e Milan, Ricardo Oliveira também brilhou no Brasil. Iniciou sua carreira na Portuguesa e, posteriormente, fez belas atuações no Santos, São Paulo e Atlético Mineiro. No Galo, por exemplo, marcou 37 gols em 110 jogos.

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Em seu currículo, o atacante ainda registra passagem pela seleção brasileira. “Entre os títulos mais importantes, Ricardo Oliveira tem a conquista do Brasileiro de 2006, foi campeão da La Liga da Espanha, da Copa da UEFA, ambos com o Valência e da Liga dos Campeões, com a camisa do Milan. Pela seleção, foi campeão da Copa América em 2004 e da Copa das Confederações em 2005”, destacou o Coritiba em seu site oficial.

O técnico Jorge Sampaoli não conta mais com sete jogadores do atual elenco do Atlético-MG para a sequência da retomada, quando o futebol nacional for retomado. Entre eles estão os atacantes Ricardo Oliveira e Franco Di Santo. Também estão na lista: Clayton, Edinho, José Welison, Lucas Hernández e Ramon Martínez

Os sete atletas não foram convocados pelo treinador para os testes de coronavírus que serão realizados no elenco atleticano na segunda-feira, na Cidade do Galo. Também serão examinados os membros da comissão técnica e os demais funcionários da equipe de apoio do Atlético.

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Sampaoli pretende contar somente com estes jogadores para a retomada do futebol nacional. Assim, não conta mais com jogadores como Ricardo Oliveira, um dos mais queridos pela torcida. De acordo com o clube, os sete atletas terão suas situações resolvidas caso a caso. Alguns poderão ser emprestados. Outros devem ter seus contratos rescindidos.

Ricardo Oliveira, Di Santo e Clayton têm contrato somente até o fim deste ano. Edinho apresenta vínculo até junho de 2023. O vínculo de Zé Welison estende um pouco além, até dezembro de 2023. Já Lucas Hernández e Ramón Martínez exibem contratos até dezembro de 2022.

EXAMES - Sem os sete atletas, o Atlético vai se apresentar na segunda para uma bateria de testes, tanto aquele que identifica a presença do novo coronavírus no organismo quanto aquele que detecta os anticorpos - para o caso de pessoas que já tiveram contato com o vírus e se recuperaram. Além disso, o clube fará uma avaliação médica em todos.

"Com essa avaliação médica e o resultado desses testes, vamos conhecer a real condição de saúde de todo nosso grupo e, a partir disso, teremos condições de traçar a estratégia e os próximos passos para voltarmos com segurança aos treinamentos. Tudo isso tem sido feito baseado em evidências médicas. Procuramos especialistas na área, infectologistas, e discutimos muito todos esses passos para que a gente possa fazer um retorno com segurança. Isso é a nossa prioridade", explica o diretor médico do Atlético, Rodrigo Lasmar.

"Dessa forma, teremos testado todos os nossos funcionários antes deles voltarem ao centro de treinamento e teremos um ambiente extremamente seguro, que nos permita, então, pensar nos próximos passos e traçar a melhor estratégia para voltar com segurança aos treinamentos. O Atlético não tem medido esforços e recursos para que todo esse processo aconteça da maneira mais correta e segura possível."

O Atlético-MG sofreu mais do que devia, mas conseguiu nesta terça-feira a sua classificação à terceira fase preliminar da Copa Libertadores. No estádio Independência, em Belo Horizonte, o time brasileiro abriu três gols de vantagem, mas permitiu uma reação do Danúbio que parou nos 3 a 2 suficientes para garantir a vaga. Na ida, em Montevidéu, na semana passada, os times haviam empatado por 2 a 2.

No próximo mata-mata da Libertadores, que dará uma vaga na fase de grupos, o Atlético-MG terá pela frente o vencedor do duelo entre outro clube uruguaio, o Defensor, contra o Barcelona, do Equador. Na partida de ida, os equatorianos venceram por 2 a 1, em Montevidéu. O resultado, entretanto, se transformou em um 3 a 0 a favor dos uruguaios por conta da escalação irregular do volante Sebastián Pérez. A punição foi divulgada na noite desta segunda-feira pela Conmebol.

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Se avançar novamente, desta vez para a fase de grupos, o Atlético-MG entrará na chave que já tem Cerro Porteño (Paraguai), Nacional (Uruguai) e Zamora (Venezuela).

Em campo, o Atlético-MG começou de forma tímida, sem fazer tanta pressão no Danubio. As coisas mudaram somente a partir dos 14 minutos, quando saiu o primeiro gol. O meia Cazares arriscou um chute da entrada da área e o goleiro Cristóforo não conseguiu segurar a bola. Luan aproveitou o rebote e fez de cabeça.

Na sequência, Elias quase marcou o seu segundo, mas chegou atrasado na bola após cruzamento de Luan. Quem não perdeu a sua chance foi Ricardo Oliveira. Aos 23 minutos, o centroavante entrou em velocidade na área e foi derrubado pelo goleiro. Ele mesmo bateu com categoria e ampliou a vantagem atleticana.

Ricardo Oliveira não precisou nem de três minutos para balançar as redes novamente. Após lançamento preciso de Cazares do campo de defesa, o centroavante avançou rapidamente para a área, driblou Cristóforo e bateu rasteiro no canto direito para fazer 3 a 0 no placar.

Até o final do primeiro tempo, o Atlético-MG tinha o jogo nas mãos. Chegou a perder mais uma oportunidade com Chará, mas foi para o intervalo com o gosto amargo de ter sofrido um gol nos acréscimos. Patric fez falta dentro da área em Onetto e Grossmüller não deu chances de defesa para Victor na cobrança.

Para a segunda etapa, o técnico Levir Culpi demonstrou preocupação com o cartão amarelo recebido por Patric no lance do pênalti e colocou Guga na lateral direita. O problema é que o Atlético-MG parou de jogar e o Danúbio se aproveitou para pressionar. Aos 12 minutos, Pablo Siles acertou um forte chute da intermediária e colocou a bola no ângulo direito de Victor para fazer 3 a 2 e por pressão nos brasileiros.

O gol dos uruguaios anestesiou o Atlético-MG por vários minutos. Para sorte dos mineiros, o Danubio buscava as jogadas de ataque de qualquer jeito e pouco fez para buscar o empate que o classificaria. Do outro lado, os contra-ataques ficaram à disposição, mas Chará e Ricardo Oliveira não conseguiram marcar o gol que daria de vez um grande alívio a todos no Independência. Mas a vaga foi garantida.

FICHA TÉCNICA:

ATLÉTICO-MG 3 x 2 DANUBIO-URU

ATLÉTICO-MG - Victor; Patric (Guga), Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adilson, Elias (Zé Welison) e Cazares; Chará, Luan (Maicon Bolt) e Ricardo Oliveira. Técnico: Levir Culpi.

DANUBIO-URU - Cristóforo; Sergio Felipe, Renzo Ramírez (Ghan), Goñi e Leandro Sosa; Montes, Pablo Siles, Dennis Olivera (Maicol Ferreira) e Onetto; Grossmüller e Federico Rodríguez (Juan Gutiérrez). Técnico: Marcelo Méndez.

GOLS - Luan, aos 14, Ricardo Oliveira, aos 25 (pênalti) e aos 27, e Grossmüller (pênalti), aos 45 minutos do primeiro tempo; Pablo Siles, aos 12 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Elias, Fábio Santos e Patric (Atlético-MG); Maicol Ferreira, Juan Gutiérrez e Dennis Olivera (Danubio-URU).

ÁRBITRO - Patrício Loustau (Fifa/Argentina).

RENDA - R$ 772.179,00.

PÚBLICO - 22.205 torcedores.

LOCAL - Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG).

Após marcar seu primeiro gol com a camisa do Atlético-MG, que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre a URT neste domingo (4), em Patos de Minas, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro, o centroavante Ricardo Oliveira comemorou o fato de ter desencantado em seu novo clube e apostou que o Atlético irá encaixar o seu melhor futebol em breve.

"Sentimento de um grande esforço coletivo. Já sabíamos que era um jogo duro, uma equipe que marcava com linha baixa, ia dificultar as combinações por dentro. Insistimos por dentro, não conseguimos jogar. No lance do gol, o Otero fez um passe perfeito. Sensação também de alívio", disse o centroavante após a vitória suada.

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Em seu terceiro jogo pela equipe alvinegra, Ricardo Oliveira preferiu exaltar a atuação do time como um todo e projetou muita dificuldade na estreia do Atlético na Copa do Brasil diante do clube homônimo do Acre. A partida está marcada para a próxima quarta-feira (7), na Arena da Floresta, em Rio Branco. Para passar, basta um empate ao time mineiro.

"Terceiro jogo meu aqui, como centroavante a gente se sente na obrigação de marcar. Agradeço a Deus pelo gol, mas ressalto o trabalho coletivo", afirmou. "Agora é pensar no jogo de quarta-feira. Temos que ser bastante inteligentes, certamente vamos enfrentar dificuldades lá (no Acre). Já falei: nosso time vai dar liga, é só o terceiro jogo juntos. Hoje conseguimos vencer em um jogo difícil", concluiu o centroavante.

A decisão de deixar o Santos em 2018 e ir para o Atlético-MG não impediu que Ricardo Oliveira tivesse o reconhecimento por sua trajetória na Vila Belmiro. Momentos depois de o clube mineiro anunciar o acerto com o atacante, o time paulista divulgou vídeo homenageando o jogador de 37 anos.

"Líder, artilheiro e ídolo. O atacante Ricardo Oliveira fez história com a camisa do Santos. Em duas passagens pelo clube, o atleta marcou 92 gols em 173 jogos, com a conquista de dois Campeonatos Paulistas. Para homenagear o jogador, o Peixe preparou um vídeo de agradecimento", explicou o clube.

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O vídeo de um minuto mostra gols de Ricardo Oliveira em clássicos, sua relação de liderança e amizade com os companheiros de elenco e o carinho de alguns pequenos torcedores pelo atacante, que acertou com o Atlético-MG por duas temporadas.

Ricardo Oliveira não entrou em acordo com a diretoria santista para renovar o contrato e, inclusive, se despediu da torcida na última quarta. Através das redes sociais, ele lamentou a saída e garantiu: "Sempre foi minha prioridade permanecer, mas não foi possível. Tenho que pensar na minha carreira, no meu futuro e na minha família".

O vínculo de Ricardo Oliveira com o Santos termina neste mês de dezembro. Curiosamente, as conversas do atacante para renovação aconteceram com a atual diretoria, que também deixa o clube no fim do ano. O novo vice-presidente santista, Orlando Rollo, inclusive lamentou recentemente que o jogador tenha definido sua saída antes de conversar com os novos dirigentes.

O Atlético-MG será mesmo a nova casa de Ricardo Oliveira a partir de 2018. Nesta quinta-feira, o clube anunciou que chegou a um acordo com o veterano atacante, de 37 anos, que estava no Santos e assinará contrato por duas temporadas depois de ser submetido a exames médicos.

Em rápido comunicado, a direção do Atlético-MG explicou apenas que o acerto depende justamente da aprovação nos exames. "O Atlético-MG acertou a contratação do atacante Ricardo Oliveira até o fim de 2019. O contrato está condicionado à aprovação nos exames médicos."

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Ricardo Oliveira não entrou em acordo com a diretoria santista e, inclusive, se despediu da torcida na última quarta. Através das redes sociais, ele lamentou a saída e garantiu: "Sempre foi minha prioridade permanecer, mas não foi possível. Tenho que pensar na minha carreira, no meu futuro e na minha família".

O vínculo de Ricardo Oliveira com o Santos termina neste mês de dezembro. Curiosamente, as conversas do atacante para renovação aconteceram com a atual diretoria, que também deixa o clube no fim do ano. O novo vice-presidente santista, Orlando Rollo, inclusive lamentou recentemente que o jogador tenha definido sua saída antes de conversar com os novos dirigentes.

De qualquer forma, Ricardo Oliveira chega ao Atlético-MG após uma temporada decepcionante do clube, que sequer se classificou à Libertadores do ano que vem. A contratação, aliás, vai de encontro com uma reforma que se esperava no elenco alvinegro, já que a própria diretoria chegou a manifestar o desejo de rejuvenescer o grupo.

Nesta temporada, Ricardo Oliveira esteve longe dos melhores momentos, sofreu com lesões e marcou apenas 12 gols, em 40 jogos disputados. A contratação do atacante pode sinalizar a saída de Fred, titular da posição. O centroavante de 34 anos estaria na mira do Flamengo para o ano que vem.

Ricardo Oliveira é o quarto reforço confirmado pelo Atlético-MG para 2018. Antes, a diretoria já havia acertado com o lateral-direito Samuel Xavier, do Sport, o volante Arouca e o atacante Erik, ambos do Palmeiras, todos por empréstimo. O meia e lateral Danilo Barcelos voltará ao clube após atuar pela Ponte Preta emprestado no último Brasileirão.

Depois de não entrar em acordo com o Santos para renovação de seu contrato, Ricardo Oliveira confirmou na noite desta quarta-feira que está deixando o clube. O atacante, que tem compromisso com o clube por vencer no final deste mês, usou as redes sociais para anunciar que encerrou a sua segunda passagem pelo time e, ao mesmo tempo, para garantir que estava lutando pela sua continuidade na Vila Belmiro.

"Estou aqui para que todos saibam que meu ciclo no Santos se encerra este ano. Sempre foi minha prioridade permanecer, mas não foi possível", escreveu o jogador de 37 anos em sua página no Instagram, na qual não revelou em qual time irá atuar, mas enfatizou: "Tenho que pensar na minha carreira, no meu futuro e na minha família".

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O novo vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, disse nesta quarta-feira possuir informações de que o atleta já tem acordo encaminhado para reforçar o Atlético-MG em 2018. "Em breve espero poder resolver a minha nova casa para poder dividir com todos", disse Ricardo Oliveira no final da publicação que fez nesta noite.

Antes disso, ele exaltou os números de suas passagens pelo clube, que fez questão de enfatizar que considera "vitoriosas". A primeira delas foi em 2003, após deixar a Portuguesa, e naquele mesmo ano o atacante foi contratado pelo Valencia, da Espanha.

"Foram 173 jogos, 92 gols (no total). 141 partidas neste retorno e 71 gols", ressaltou o atacante, que depois completou: "Conquistamos vitórias, títulos e, mais que isso, uma família. O Santos é o clube pelo qual mais atuei e mais marquei gols... E, sempre juntos, colocamos o Peixe na briga entre os melhores do Brasil nas duas passagens".

Ricardo Oliveira também mostrou gratidão ao Santos por ter apostado em seu futebol também em 2015, quando foi contratado já como um veterano, antes de justificar o investimento com muitos gols. "Gostaria de agradecer a todos que fizeram parte desse meu segundo ciclo no clube. Jogadores, funcionários, torcida... Espero ter retribuído dentro e fora do campo um pouco desse carinho. Agradeço imensamente o incondicional apoio que vocês sempre tiveram comigo. Obrigado!", escreveu.

A permanência de Ricardo Oliveira no Santos emperrou por causa de um entrave entre as partes. Ele desejava firmar um compromisso de pelo menos dois anos com o time para permanecer, mas o novo presidente santista, José Carlos Peres, deixou claro, na noite da última segunda-feira, que não aceitaria um acordo com este período de duração para manter o goleador na Vila Belmiro, pois considerava o mesmo inviável pelo fato de o atleta ser considerado um atacante com um custo caro para quem já está com 37 anos.

Modesto Roma Júnior, que fica na presidência santista até o final deste ano após ter sido derrotado por Peres em eleição neste mês, chegou a fazer uma proposta de renovação em um contrato de dois anos, mas o valor financeiro oferecido não agradou e, por isso, a negociação também não andou.

O vice-presidente do Santos, Orlando Rollo, garantiu nesta quarta-feira que o clube está perto de anunciar um "nome de impacto" para a temporada de 2018. Perguntado se o reforço pode ser o retorno de Gabriel, o "Gabigol", o cartola desconversou: "Gosto muito do Gabigol. Sou fã dele".

"O presidente prometeu um presente de Natal à sua torcida, e estamos fazendo o possível e o impossível para esse presente chegar antes do Natal", disse Rollo, ao SporTV. "O único problema é que a gente ainda não assumiu, a gente só assume no dia 2 de janeiro. Mas se tudo der certo, a torcida vai ganhar esse presente aí e vai ficar muito satisfeita. É um nome de impacto e é brasileiro."

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O cartola afirmou que o Santos trata a preparação para a Libertadores como prioridade e assumiu que gostaria de ver Gabigol na disputa pelo título continental. "A Libertadores é a nossa prioridade e já faz parte do nosso planejamento. Eu gostaria muito de ter o Gabigol no Santos nesta Libertadores."

Rollo disse que o Santos se esforçará para não perder atletas para rivais. Gabigol também foi sondado e está no radar do São Paulo. "A gente vai trabalhar nessa gestão para não perder atleta nenhum para time adversário. Não é fácil, porque a gente ainda não assumiu. Então, é uma concorrência até desleal que a gente está encontrando no mercado. A gente está negociando com jogadores sem ter o mandato. É muito difícil isso, mas faz parte."

RICARDO OLIVEIRA - Rollo ainda confirmou que o Santos deve mesmo perder seu centroavante Ricardo Oliveira. Ele disse ter informações de que o atleta já tem acordo encaminhado para reforçar o Atlético-MG em 2018. "Parece que já estava encaminhado com o Atlético-MG. Tinha situação entre o jogador e o agente. Muito provavelmente o martelo já está batido, mas estamos vislumbrando outras opções de atacante."

Wesley entrou de frente para encarar o Santos, nesta quinta-feira (19), na Ilha do Retiro. Jogou o primeiro tempo inteiro, mas não voltou para a segunda etapa. Ainda sem cair nas graças da torcida rubro-negra, o jogador vem sendo muito criticado e foi alvo de vaias sempre que pegava na bola.

Segundo o treinador Vanderlei Luxemburgo, esse foi o principal motivo para sacar o atleta no intervalo, e dar a vaga ao atacante juninho. "Não posso trazer um ambiente hostil para dentro do jogo. Eu acho que foi injusto, não vi ele jogar mal. Estou tentando descobrir essa coisa com o Wesley, eu não vi ele jogar mal como eles (torcedores) estão achando. Tirei para deixar a torcida do nosso lado", revelou.

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Enquando alguns atletas saíram de campo frustrados com o 1 x 1, o técnico disse que o placar foi dentro do esperado. "Jogo bom e resultado justo. Falei para os jogadores no vestiário para, nessas circunstâncias, temos que valorizar o empate porque é melhor do que ir para casa com uma derrota. Lá na frente, na somatória, esse ponto pode ser importante para nós", disse.

Sobre sair atrás do placar logo aos 3 minutos, Luxemburgo preferiu não apontar o gol relâmpago como algo crucial para a partida. "O Ricardo (Oliveira) é um grande jogador. Não foi desatenção, foi qualidade do adversário, e conseguimos manter o equilibrio. Hoje não foi contra um time que não está fazendo nada na competição, o Santos é vice líder", lembrou.

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Não faltou luta. Tanto que a torcida aplaudiu o esforço dos jogadores. Diego Souza voltou a jogar bem. Mas diante de mais de 16 mil torcedores, o Sport só empatou com o Santos e não conseguiu se distanciar do Z4. Agora, terá que vencer o Atlético Paranaense em Curitiba para sair da situação incômoda.

O jogo

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O Sport começou sonolento e viu o Santos chegar duas vezes em menos de 3 minutos. Na primeira, Ricardo Oliveira foi lançado nas costas da defesa, avançou em velocidade e bateu rasteiro. Magrão conseguiu tocar na bola, mas ela ainda passou raspando a trave dos donos da casa. Na segunda, o gol santista. Jean Mota trocou passes com Zeca e depois deu bela enfiada novamente para Ricardo Oliveira, que dessa vez não perdoou e bateu por baixo de Magrão para abrir o placar.

A partir daí, o Leão ficou a maior parte de tempo com a bola, mas sem ameaçar a meta de Vanderlei. Até que aos 12, Osvaldo cobrou falta pela direita e André subiu para testar e obrigar o goleiro santista a fazer uma boa defesa.

Do 30 em diante, o Sport avançou suas linhas e tentou pressionar o Santos em seu campo ofensivo. Aos 32, Patrick recebeu na grande área e bateu. Parte dos torcedores gritou gol, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Com o time mais avançado, também sobrou espaço para os contra-ataques do Peixe. Numa descida em altíssima velocidade, Matheus Jesus deixou toda a zaga leonina para trás e chegou na entrada da área, de onde bateu, mas a bola subiu e foi para fora. Aos 34, Diego Souza invadiu a área adversária e fez bela jogada antes de bater firme para defesa espetacular de Vanderlei. 

Voltando ao time, André teve duas boas oportunidades aos 43 e 45. Na primeira, Raul Prata deu ótimo lançamento para Patrick, que enxergou André dentro da área e deu o passe. O centroavante rubro-negro teve muita dificuldade no domínio e só conseguiu rolar para Osvaldo que bateu fraco, sem problemas para Vanderlei.

Na última chance do primeiro tempo, Diego Souza deu belo passe de primeira para André, que outra vez demorou para definir a jogada e viu Vanderlei sair do gol e chutar a bola para longe.

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Segunda etapa de pressão

O Sport começou com mudança ofensiva. Luxemburgo sacou o contestado Wesley e colocou Juninho no jogo. Mas foi o Santos quem ameaçou primeiro. Aos 10, Lucas Lima deu enfiada para Ricardo Oliveira, que entrou na área e só foi parado por Magrão que ganhou no pé de ferro e ficou com a bola na sequência.

Aos 14, Diego Souza fez boa jogada e abriu para Osvaldo cruzar para André tentar bater de voleio e por pouco a bola não sobrou para Juninho completar para as redes. Logo depois, aos 15, Osvaldo foi lançado pela direita e cruzou para Juninho que cabeceou para o meio onde estava Samuel Xavier. O baixinho lateral do Sport tentou aproveitar, mas mandou de cabeça por cima.

Juninho apareceu aos 20, quando deixou dois defensores para trás e bateu rasteiro, mas a bola passou à direita de Vanderlei. E perdeu outra chance aos 21. Diego Souza deu de cavadinha, a defesa tentou cortar e a bola sobrou para o prata da casa que bateu para fora.

O time do Santos ficou apenas se defendendo e errava muitos passes do meio para frente. Mesmo sem muita organização, o Sport aproveitou para pressionar.  Aos 33, Diego Souza teve boa chance e falta na meia lua da área. Ele bateu colocado, mas Vanderlei espalmou.

De tanto insistir o Sport foi premiado com o gol de empate aos 38. Aproveitando bobeira da zaga do Santos que saiu jogando errado, Rogério tabelou com Juninho, cortou para o meio e bateu cruzado. A bola ainda bateu na trave antes de entrar e fazer explodir a torcida rubro-negra.

Aos 43, Kayke perdeu um gol feito. Vecchio foi lançado, girou e deu passe açucarado para o centro avante. Ele entrou cara a cara com Magrão, mas ao tentar encobrir o goleiro do Sport acabou batendo para fora.

Kayke ainda perdeu outro gol aos 47. Jean Mota foi lançado na direita e cruzou na cabeça do atacante, que cabeceou fraco, nas mãos de Magrão.

O castigo quase veio no último minuto. Rogério fez boa jogada e deu passe para Sander, que cruzou no meio da área e Vanderlei ficou perdido até que David Braz afastou e o juiz apitou para terminar.

FICHA DO JOGO

SPORT: Magrão, Raul Prata (Samuel Xavier), Durval, Henriquez e Sander; Patrick, Rithely, Wesley (Juninho) e Diego Souza; Osvaldo (Rogério) e André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SANTOS: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Yuri, Matheus Jesus, Lucas Lima, Jean Mota e Serginho (Copete); Ricardo Oliveira (Kayke). Técnico: Levir Culpi

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA)

Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Jose Ricardo Guimaraes Coimbra (PA)

Cartões amarelos: Wesley (Sport); Lucas Veríssimo, Yuri, Vecchio, Copete, Matheus Jesus (Santos)

Público: 16.377

Renda: R$ 236.458,00

Depois de passar em branco ao não marcar gols no decepcionante empate por 2 a 2 com o Vitória, na noite desta segunda-feira (16), no Pacaembu, onde o Santos fracassou na tentativa de diminuir para sete pontos a diferença para o líder Corinthians, Ricardo Oliveira não escondeu a decepção pelo resultado amargado no confronto que fechou a 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O atacante apontou que o time santista não soube neutralizar a força ofensiva da equipe baiana, que levou perigo de forma constante em contragolpes e por muito pouco não saiu do Pacaembu com um triunfo diante dos santistas.

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"Primeiro a gente encontrou dificuldades para fazer o nosso jogo. Sabíamos que o Vitória iria fazer uma proposta de contra-ataque. Não conseguimos encurtar as nossas linhas (de marcação) no campo para não darmos os contra-ataques para eles, mas infelizmente não conseguimos isso e também não conseguimos o nosso objetivo, que era o de vencer o jogo", afirmou o artilheiro, em entrevista ao SporTV ainda no gramado do tradicional estádio paulistano.

Com o empate, o Santos ficou nove pontos atrás do líder Corinthians, que no último domingo foi derrotado por 2 a 0 pelo Bahia, em Salvador, onde abriu oportunidade para que a equipe santista se aproximasse um pouco mais na tabela de classificação.

Do outro lado, o Vitória saiu de campo reconhecendo a importância de somar um ponto fora de casa, mas admitiu que poderia ter aproveitado melhor o grande número de oportunidades de gol que criou ao longo do confronto.

"Fizemos mais um bom jogo fora de casa. Nossa equipe vai um pouco triste para casa, porque sabemos que poderíamos ter ganhado o jogo", afirmou Neilton, ex-Santos, ressaltando que o time precisa manter essa mesma "postura" que vem exibindo fora de casa quando atua também como mandante. "Infelizmente isso não está acontecendo dentro de casa", admitiu.

Criticado pela torcida nas últimas semanas por causa da falta de ritmo, o atacante Ricardo Oliveira foi o responsável pelo gol da virada do Santos na vitória sobre o Flamengo por 3 a 2, na noite desta quarta-feira (2), no Pacaembu, em rodada do Brasileirão.

O gol decisivo, porém, não serviu de desafogo para o atacante. Pelo contrário, ele admitiu que ainda está sem ritmo de jogo. Foi apenas a sua terceira partida desde seu retorno, ao fim de uma sequência de problemas físicos, que incluem lesão muscular e até uma pneumonia.

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"Até têm razão [aqueles que me criticam pela falta de ritmo]", reconheceu o experiente atacante, em entrevista ao Sportv, na saída de campo. "Foi apenas o terceiro jogo. A gente procura melhorar a cada jogo. Foi como o Levir [Culpi] falou: quanto mais você joga, mais você adquire ritmo. Mas peguei uma bola ali e fiz, fui feliz."

O gol decisivo saiu aos 42 minutos do segundo tempo. Daniel Guedes cruzou da direita e o atacante, então apagado em campo, cabeceou sem qualquer marcação para o gol. Até então o Flamengo vinha dominando o jogo, até com uma virada no placar, após sair atrás no placar - todos os gols da partida saíram no movimentado segundo tempo do jogo.

Antes do confronto desta noite de quarta, Ricardo Oliveira havia entrado em campo para enfrentar o Flamengo na quarta passada, pela Copa do Brasil, e o Grêmio, no domingo, em rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante não jogava uma partida desde o início de junho.

Os principais líderes do elenco do Santos prestaram solidariedade ao companheiro Rafael Longuine, que perdeu os pais em um acidente de carro no Paraná, na noite do feriado de 1.º de maio. Sentados na bancada de entrevistas do CT Rei Pelé, em Santos, estavam: Renato, Lucas Lima, Victor Ferraz, David Braz, Vanderlei e Ricardo Oliveira. O atacante, capitão da equipe, expressou os sentimentos do grupo em relação à tragédia.

"Apresentando a todos os nossos companheiros, dizer ao Rafael (Longuine) que sentimos muito o que aconteceu na noite passada com os seus familiares e também expressar as nossas condolências aos familiares da outra vítima que se envolveu no acidente. É notória a nossa tristeza. Nós gostaríamos de, publicamente, dizer que ele vai receber todo o nosso apoio e ânimo que ele vai precisar durante esses dias", declarou o atacante Ricardo Oliveira.

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O acidente envolvendo os pais do meio-campista Rafael Longuine, de 26 anos, ocorreu na rodovia BR-376, em Alto Paraná, no noroeste do Paraná. A batida fatal envolveu o carro onde estavam Maria Fátima de Carvalho Longuine e Wellington Longuine, mais uma mulher, um caminhão e seu motorista. Todos os quatro faleceram.

O clube emitiu um comunicado oficial lamentando o acidente, prestando solidariedade às vítimas e anunciando apoio ao jogador, que foi dispensado do treino desta terça-feira, ocorrido no período da tarde. A imprensa não teve acesso às atividades comandadas pelo técnico Dorival Júnior.

O Santos se prepara para enfrentar o Independiente Santa Fe, da Colômbia, nesta quinta-feira, às 21h45, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. A tendência é que Dorival Júnior mantenha a equipe que venceu o Paysandu, na quarta passada - 2 a 0, no estádio da Vila Belmiro, em Santos -, na primeira partida entre as equipes pelas oitavas de final da Copa do Brasil.

Desta forma, o time santista deverá entrar em campo com: Vanderlei; Victor Ferraz, David Braz, Lucas Veríssimo e Matheus Ribeiro, Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Vitor Bueno, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira.

Já passava da metade do segundo tempo contra o Independiente Santa Fe quando o técnico Dorival Júnior resolveu fazer mudanças no ataque do Santos e trocou Ricardo Oliveira por Copete. O veterano, contudo, não gostou da decisão e descontou sua frustração em chute num copo d'água ao sair do gramado.

"Tem hora que você acha que pode continuar e ajudar. Não queria sair, mas é normal. Existe sempre o respeito ao Dorival", disse o atacante, em entrevista ao Sportv, após o empate sem gols em Bogotá, em jogo do Grupo 2 da Copa Libertadores.

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"Faz parte do jogo, só queria permanecer para ajudar. Não vai ter bronca. [Mas estamos] Super de boa. Eu só queria ajudar", reforçou Ricardo Oliveira, substituído aos 25 minutos do segundo tempo.

Na entrevista coletiva, Dorival Júnior preferiu não valorizar o episódio de irritação do experiente jogador. "Normal. No banco ele já estava ajudando", disse o treinador, também minimizando a atitude de Ricardo Oliveira.

Apesar do empate, o Santos manteve a liderança da chave na Libertadores. O time brasileiro chegou aos cinco pontos, sendo seguido de perto pelo próprio Santa Fe, com quatro. A terceira colocação da chave está com o The Strongest, que tem quatro pontos, mas saldo de gols inferior ao time colombiano. O Sporting Cristal completa o grupo, com dois pontos.

O atacante Ricardo Oliveira é a principal esperança do Santos para encerrar o jejum de três jogos sem vitórias no Campeonato Paulista. Poupado no duelo da última terça-feira (21) com o Ituano, que terminou empatado em 0 a 0, o centroavante retornará ao time neste sábado (25), diante do Botafogo de Ribeirão Preto, pela sexta rodada do torneio estadual.

Em entrevista coletiva no CT Rei Pelé, Ricardo Oliveira garantiu estar bem condicionado depois de ter uma semana livre para treinos. O centroavante também ressaltou que esse período para atividades estava programado previamente pela comissão técnica, pois ele perdeu boa parte da pré-temporada por causa de uma caxumba.

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"Fiz alguns trabalhos específicos e estou muito bem. Fiquei fora desse jogo contra o Ituano porque já existia uma programação para jogar contra a Ferroviária e ficar fora depois", explicou, nesta sexta-feira, em entrevista coletiva.

O jejum de vitórias não só tirou o Santos da zona de classificação às quartas de final do Paulistão como deixou o time em crise, sob cobranças de torcedores. Um grupo deles inclusive se reuniu com a comissão técnica na última quinta-feira. Questionado sobre o assunto, Ricardo Oliveira não escondeu sua insatisfação com cobranças que ele considera excessivas.

"Aqui existe muita convicção. Nada vai tirar isso da nossa cabeça. A gente só fica chateado porque é o momento de ver o torcedor aplaudindo e gritando, porque é nas dificuldades que vemos quem de fato está do nosso lado. Na vitória é fácil", reclamou o artilheiro do Santos.

Nesta quarta-feira (25), o atacante Ricardo Oliveira se apresentou no CT Rei Pelé, na Baixada Santista, depois de se recuperar de uma caxumba.

O camisa 9 fará uma pré-temporada individual durante 15 dias. Ele também não entrará em campo na estreia do Peixe pelo Campeonato Paulista, no dia 3 de fevereiro, contra o Linense, na Vila Belmiro.

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No período em que esteve longe do CT, Dorival testou Rodrigão e Kayke para substituir o atacante. 

Ainda sem Lucas Lima, o Santos também não poderá contar com Ricardo Oliveira na partida contra o Flamengo, nesta quarta-feira (3), na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 18ª rodada do Brasileirão. Segundo o clube, o atacante está com dores no joelho direito e por isso foi vetado do jogo.

Quanto a Lucas Lima, o meia continua se recuperando de um edema na coxa esquerda e ainda pegou gripe. Por isso, nem viajará para Mato Grosso. Nesta terça-feira, o técnico Dorival Júnior treinou com Jean Mota em seu lugar, em atividade sem a presença da imprensa.

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Após o treino, o lateral-direito Victor Ferraz foi quem confirmou a equipe. "Não deve mudar muito. Tem essa questão do Jean entrar. Mas forma de jogar não muda. Tenho certeza. Acho não, eu sei (risos). Tenho certeza", disse o lateral, que comentou as diferenças da equipe em ter Jean Mota e não Vecchio na equipe, como aconteceu na última rodada.

"O Jean é mais parecido com Lucas. Mais incisivo, driblador, que sabe fazer gol. Além de ser canhoto também. Vecchio é mais de passe e de extrema qualidade. São jogadores bem diferentes", explicou. O Santos deve ir a campo com Vanderlei; Victor Ferraz, Luiz Felipe, Gustavo Henrique e Caju; Renato, Léo Cittadini e Jean Mota; Vitor Bueno, Copete e Rodrigão. 

Confira a lista de relacionados do Santos:

Goleiros: Vanderlei e Vladimir;

Laterais: Victor Ferraz, Caju e Daniel Guedes;

Zagueiro: Luiz Felipe, Gustavo Henrique, David Braz e Lucas Veríssimo;

Meio-campistas: Renato, Vitor Bueno, Yuri, Jean Mota, Elano, Léo Cittadini, Fernando Medeiros, Vecchio, Valencia e Rafael Longuine;

Atacantes: Paulinho, Joel, Copete e Rodrigão.

Ricardo Oliveira continua fazendo tratamento para se recuperar de uma inflamação no joelho direito e ainda não tem data para retorno ao Santos. Mas nesta segunda-feira o atacante recebeu uma boa notícia: a hipótese de cirurgia está descartada, segundo o departamento médico do clube.

"O atleta apresentou uma melhora substancial do quadro inflamatório no joelho e está dentro da programação inicial do Departamento Médico", disse o coordenador do Departamento de Saúde do Santos, Rodrigo Zogaib.

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"Nos próximos dias, ele deve evoluir para novas atividades físicas indoor (trabalhos físicos e funcionais dentro de área do Cepraf, controlada por preparadores físicos)."

Por causa da lesão, Ricardo Oliveira acabou cortado da lista do técnico Dunga para defender a seleção brasileira na Copa América Centenário. O atacante de 36 anos disputou seu último jogo no dia 8 de maio, na final do Paulistão contra o Audax. Foi dele o gol da vitória por 1 a 0 na Vila Belmiro, garantindo o bicampeonato ao Santos.

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