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Novos bombardeios foram registrados nesta sexta-feira (18) perto de Stanytsia Luganska, uma cidade no leste da Ucrânia sob controle das forças do governo que lutam contra os separatistas pró-Rússia, constataram jornalistas da AFP no local.

O som das bombas era ouvido na cidade, que foi alvo na quinta-feira (17) de bombardeios dos separatistas. Um deles atingiu uma creche, mas não provocou vítimas.

Os bombardeios aumentam a tensão entre a Rússia e os países ocidentais, que temem uma invasão da Ucrânia por parte de Moscou, que mantém quase 150.000 militares mobilizados na fronteira.

A Ucrânia e vários países ocidentais acusaram a Rússia de buscar um pretexto para invadir o vizinho. Os confrontos cada vez mais intensos entre o exército ucraniano e os separatistas poderiam ser, de acordo com as potências, a desculpa perfeita para o Kremlin.

O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, reconheceu nesta sexta-feira que seu país demorou para reagir diante do fluxo de migrantes, mas ressaltou que todos os que chegam estão sendo registrados.

Neste verão, a Grécia foi surpreendida pela amplitude do fluxo migratório a partir da costa turca do Egeu. "Mas desde setembro, não há uma só pessoa que chegue que não seja registrada", afirmou o primeiro-ministro, respondendo no Parlamento a uma pergunta.

O dirigente reconheceu que, diante da falta de aparelhos suficientes para digitalizar as impressões digitais, às vezes são necessárias várias horas entre o momento em que elas são recolhidas com tinta, de forma tradicional, e seu registro em uma base de dados europeia, o que representa um risco para a segurança.

Por isso, pediu novamente que seus sócios europeus forneçam à Grécia mais aparelhos Eurodac. Segundo um comunicado do ministério grego das Relações Exteriores, Atenas recebeu até o momento 39 aparelhos, dos 100 pedidos.

Na quinta-feira a Comissão Europeia pediu precisamente a Grécia, Itália e Croácia uma maior rapidez no recolhimento de impressões digitais, uma rotina que deve ser aplicada a todos os que chegam de forma irregular para transmitir posteriormente os dados ao sistema central Eurodac em um prazo de 72 horas.

Segundo a Comissão, estes três países não fizeram os avanços necessários, apesar de uma primeira advertência em outubro. Pelo mar Egeu transitaram desde o início do ano mais de 750.000 migrantes, que se aventuram no mar para alcançar a Grécia e dali continuar até a Europa central e do norte em busca de uma vida melhor.

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