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Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) afirmou, nesta terça-feira (14), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará nas urnas em outubro, para a disputa pela Presidência da República. A legenda registra nesta quarta-feira (15), em Brasília, o nome do líder-mor petista para a disputa e, mesmo com ele estando preso desde abril deste ano, Gleisi disse que Lula e seus aliados chegam ao registro da candidatura “mais fortes do que desejavam os adversários”. 

“Muitos duvidaram que chegaríamos com o candidato do povo a essa data do calendário eleitoral. Pois chegamos e iremos além: até 7 de outubro, com o nome de Lula na urna eletrônica. Chegamos mais fortes do que desejavam os adversários”, ponderou, em artigo publicado no site do PT, ao lembrar a aliança firmada com Pros e PCdoB, além do apoio de candidatos a governador pelo PSB. 

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Apesar da condenação do ex-presidente pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, Gleisi diz que o PT “tem todas as razões para seguir defendendo o direito de Lula ser candidato”. Além disso, a dirigente aponta o que chamou de “abusos, arbitrariedades e armadilhas jurídicas” que o petista enfrenta. “Abusos confessados com desfaçatez”, salientou, citando a entrevista do chefe da Polícia Federal, Rogério Galloro, sobre a prisão do ex-presidente.

“Lula foi condenado pelas manchetes antes mesmo da ação penal. Foi processado por um juiz parcial, Sergio Moro, que nem sequer tinha jurisdição sobre o caso. Foi condenado sem provas, por ‘atos indeterminados’, o que não existe no direito. Sua pena foi aumentada, num julgamento combinado no TRF-4, na conta exata para evitar a prescrição do crime. Foi preso ao arrepio da lei, atropelando prazos”, argumentou a senadora.

Gleisi disse também que, mesmo com as investidas contra Lula, foi “tudo ao contrário do que previam” e, segundo as pesquisas de intenções de votos, ele tem a preferência do povo. “Votar em Lula é a reação do povo aos que mentiram dizendo que tudo ia melhorar quando o PT fosse apeado do poder. Aconteceu o oposto: o país andou para trás, a economia parou, a fome voltou, direitos foram retirados, a soberania nacional foi entregue”, ressaltou Gleisi.

“É por isso —e por trazer bem viva a memória das conquistas alcançadas nos governos do PT— que o Brasil confia em Lula para conduzir o país de volta ao desenvolvimento com inclusão. Nenhuma outra liderança encarna tão fortemente a possibilidade real de superar a crise econômica, social e política. De dar prioridade aos trabalhadores e aos mais pobres. E não se enganem os senhores da fortuna e do poder: só ele pode conduzir o país de volta à estabilidade perdida”, completou.

A senadora ainda ponderou acreditar que Lula é uma “saída pacífica e legítima” para o país e que precedentes da Justiça Eleitoral confirmam a legitimidade da postulação dele ao Palácio do Planalto.

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