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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, classificou o governo do primeiro-ministro de Israel como "genocida" e criticou a Confederação Israelita do Brasil (Conib) nesta terça-feira (2).

"Continuaremos criticando o massacre do povo palestino pelo governo de Netanyahu em Gaza e Cisjordânia, que há muito extrapolou o legítimo argumento da defesa de Israel e se transformou em operação de genocídio", afirmou a deputada, nas redes sociais.

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Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou os ataques contra a Faixa de Gaza como "genocidas" e a ação do Hamas contra Israel como "terrorista" em 7 de outubro do ano passado.

No entanto, tanto o mandatário quanto o PT não aceitam chamar a organização radical Hamas de "terrorista", o que foi questionado pelo governo judeu e pela Conib.

A Embaixada de Israel no Brasil lançou uma campanha até 11 de janeiro no Rio de Janeiro, capital turística do país, para sensibilizar a opinião pública sobre os reféns que continuam em poder do Hamas.

Nesse contexto, Hoffmann e a Conib voltaram a polemizar na semana passada após um jornalista de origem judaica criticar o governo de Tel Aviv.

O jornalista foi defendido por Hoffmann. Entretanto, a Conib disse que o jornalista "promove o antissemitismo e a desinformação relativizando os assassinatos cometidos pelo Hamas".

A entidade judaica acrescentou: "A presidente do PT insiste em defendê-lo (ao jornalista), faz afirmações preconceituosas em relação à Conib, de dupla realidade, jargão clássico do antissemitismo", finalizou o comunicado da Conib.

*Da Ansa

 

Durante a Conferência Eleitoral do PT, neste sábado (9), a atual presidente da sigla e deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que queda na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode trazer o mesmo destino da ex-mandatária Dilma Rousseff, que deixou o Palácio do Planalto após sofrer um impeachment em 2016. 

Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta semana, 40% dos brasileiros nunca confiam no que o líder petista diz, enquanto 24% sempre confiam em suas palavras. Já no início do mês, o levantamento do Ipec indicou que 38% dos entrevistados classificam o terceiro mandato do presidente como ótimo ou bom, e os que avaliam como ruim ou péssimo somam 30%. 

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“Se a gente baixar a popularidade do presidente, esse Congresso engole a gente. Nós não temos força ali. Então o que nós temos que fazer é isso, é melhorar a vida do povo para que a gente possa ter essa base e possa fazer a disputa política”, afirmou Gleisi. 

No evento, a presidente do PT ressaltou a necessidade de pautas sociais na atual gestão e a discussão em torno de projetos fiscais. De acordo com ela, a política monetária não está nas mãos de aliados. As palavras foram usadas quando ela se referiu ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. 

“A gente não tem a política monetária que está com o Banco Central, que foi nomeado por Bolsonaro e Paulo Guedes. O presidente que tá lá é um neoliberal e que atenta contra o Brasil e contra os interesses do Brasil”, enfatizou. 

Gleisi tem defendido que os petistas assumam lugares normalmente ocupados por lideranças do bolsonarismo. Ela destaca que as eleições municipais do próximo ano “serão fundamentais” para o partido fazer um embate político contra a extrema direita e “as forças do atraso”, e para preparar as bases para a disputa presidencial de 2026. 

 

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), vem respondendo, nas redes sociais, a críticas feitas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). 

Tudo começou com uma fala da presidente do PL Mulher durante um evento no último sábado (25), quando ela mencionou o presidente Lula (PT) e o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. “O ministro que se diz ser do ministério Humano, que para mim é desumano, porque é um ministério, é um ministro do ‘todes’, só tem trabalho pros amigues e os ‘bandides’. Mas como eu não sou favorável a linguagem neutra, que eles acham que incluem, mas não inclui. O governo que não trabalha para as pessoas de bem. É um governo que não trabalha para todos”, disse em seu discurso. 

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No domingo (26), Hoffmann comentou no X, antigo Twitter, sobre a fala chamando Michelle e seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, de “casal mais cara de pau do planeta”. 

“Quem é ela pra falar? Usa a fé pra enganar as pessoas e se fazer politicamente, passeou no exterior com o maquiador a tira colo, tá envolvida no contrabando de joias do Estado, fora os rolos com Queiroz. Está pecando, sabe disso e continua, vai na igreja pregar o ódio”, disse na publicação. 

Imagem: Reprodução/X 

Utilizando da mesma plataforma, Michelle fez uma tréplica, na segunda-feira (27), e utilizou um codinome que teria sido designado a Gleisi em uma lista de propinas ligadas ao escândalo da Odebrecht, na época das investigações da extinta operação Lava-Jato. Na ocasião, em 2016, ela teria sido nomeada na lista com o apelido de “amante”. 

“O que teria levado a pessoa conhecida como AMANTE (codinome na lista da Odebrecht) a, gratuitamente, fazer ataques tão vorazes a mim e à minha fé?”, disse a ex-primeira-dama. 

“Seja qual for o motivo, não perderemos tempo jogando “xadrez com pombos”. Assassinar reputações com mentiras é a especialidade da extrema-esquerda. Nós não somos "AMANTES" dessa estratégia”, afirmou Michelle. 

Imagem: Reprodução/X 

Já nesta terça-feira (28), Hoffmann teceu novos comentários, também na rede social, e citou escândalos em que Michelle esteve envolvida durante o governo anterior, como o caso do dinheiro desviado pelo ex-assessor do então presidente, Fabrício Queiroz, e do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. “MICHEQUE espalha veneno e inveja, mas não adianta se fingir de santa, os corredores da Câmara conhecem sua historia!”, afirmou. 

Imagem: Reprodução/X

 

O ministro Edson Fachin, relator dos processos remanescentes da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), votou por rejeitar mais uma denúncia contra a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR). 

O caso é julgado no plenário virtual, em que os ministros votam remotamente, em sessão prevista para durar até as 23h59 de 20 de novembro. Relator, Fachin foi o único a votar até o momento.  

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A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em abril de 2018, tendo como fonte delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo do executivo Marcelo Bahia Odebrecht.  

No documento, Gleisi foi acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por supostamente ter recebido R$ 3 milhões em propina da empreiteira para arcar com despesas de campanha quando concorreu ao governo do Paraná, em 2014.  

Após analisar o caso, Fachin escreveu haver “insuficiência de elementos indiciários” para sustentar a denúncia, havendo “vácuos investigativos intransponíveis” para demonstrar os supostos crimes praticados.  

O ministro destacou que os gastos apontados como ilícitos coincidem com gastos de campanha regularmente declarados à Justiça Eleitoral. Ele rejeitou a denúncia e declarou a prescrição dos supostos crimes em relação ao ex-marido da deputada, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo.  

Fachin rejeitou ainda a parte da denúncia que acusava o antigo coordenador de campanha de Gleisi Hoffmann, Leones Dall´agnol, de corrupção passiva.  

O magistrado seguiu entendimento da própria PGR, que em setembro deste ano resolveu mudar de posição, passando a pedir pela rejeição da própria denúncia, ante o que disse ser uma “ausência de justa causa” para a ação.  

Os demais ministros do Supremo ainda devem se manifestar no caso, com a exceção do ministro Cristiano Zanin, que se encontra impedido de votar por ter atuado no processo quando era advogado. 

Em junho, a maioria do Supremo rejeitou uma outra denúncia oriunda da Lava Jato contra Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo.   

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado em todo o país neste domingo (5), é um dos assuntos mais aguardados quando se trata da prova. Neste ano, o Enem trouxe à tona uma discussão, através do texto dissertativo-argumentativo, sobre os "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil". O tema foi enaltecido por parlamentares, ministros e aliados do governo do presidente Lula. 

A primeira-dama Janja Lula da Silva disse no X, antigo Twitter, que "adorou" o tema. Segundo ela, é "difícil, porque a política do cuidado ainda é muito recente e o debate está só começando, mas é urgente e extremamente importante dialogarmos sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil".

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"Nós, mulheres, continuamos sendo as principais responsáveis pelo trabalho de cuidado e enfrentamos muitos desafios diariamente para exercer essa função sem deixar de lado as tantas outras atribuições que a sociedade nos impõe. Colocar milhões de jovens e adultos que estão fazendo a prova do Enem para discorrer sobre o assunto é um estímulo importante para a construção da política e do plano nacional de cuidados que estamos construindo no governo @LulaOficial e uma etapa essencial neste caminho para uma sociedade mais justa", escreveu.

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), lembrou que segundo pesquisas, as mulheres passam mais tempo em funções domésticas do que os homens.

"Muito bom o tema da redação do ENEM, que acontece hoje. Candidatas e candidatos do Brasil inteiro terão que escrever sobre o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pelas mulheres. Segundo dados, mulheres passam o dobro do tempo dos homens em funções domésticas e de cuidado com filhos e/ou demais familiares. Essa realidade precisa mudar, isso passa também por uma educação emancipatória!", escreveu. 

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) também usou a rede social para tratar do assunto. "Muito importante o tema da redação do Enem, colocando luz no trabalho do cuidado, que é exercido, muitas vezes, quase que exclusivamente pelas mães - um dos maiores mecanismos de perpetuação das desigualdades de gênero na nossa sociedade... Países como Japão e França adotam medidas exemplares para pensar a totalidade dos desafios da política do cuidado. O Brasil tem uma imensidão pela frente para que a reprodução da força de trabalho saia da invisibilidade e espero que o tema tenha rendido boas reflexões e redações", afirmou.

A presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PR), declarou que "é muito oportuno e chama atenção pra desigualdade profunda que sobrecarrega e sub-remunera milhares de mulheres pelo mundo".

"Duplas, triplas jornadas que levam mulheres à exaustão. Segundo relatório da Oxfam, na média, mulheres passam o dobro do tempo no trabalho de casa e cuidados (crianças, idosos, doentes). Somando as horas de trabalho não pago de meninas e mulheres seria equivalente ao quarto maior PIB do mundo, US$ 10,8 trilhões por ano. No Brasil, somos 6 milhões de mulheres a mais que os homens. Debate fundamental e providencial para confrontarmos a sociedade patriarcal em que vivemos e avançarmos em políticas para as mulheres", disse.

Veja outros posicionamentos sobre o tema da redação do Enem:

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A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (RS), deixou a UTI do Hospital DF Star nesta segunda-feira (2) onde se recuperava de uma cirurgia cardíaca. Ela foi transferida para a área de cuidados intermediários, onde continuará o processo de reabilitação.

O boletim médico é assinado por Ludhmila Hajjar, chefe da equipe médica, Fernando Antibas Atik, cirurgião cardiovascular e Alisson Borges, diretor médico do hospital. Gleisi passou por uma cirurgia de revascularização do miocárdio no sábado (30).

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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, está se recuperando e demonstra resposta positiva à cirurgia cardíaca a que se submeteu neste sábado (30), informou o Hospital DF Star, localizado em Brasília. A deputada foi internada na quinta-feira (28) para fazer exames de rotina, que revelaram uma obstrução coronária. Ainda não há previsão de alta.

Em nota à imprensa, a equipe de médicos responsáveis por Gleisi também informou que ela já respira espontaneamente, "está conversando e se alimentando". "Atualmente, encontra-se em fase de recuperação, demonstrando resposta positiva à cirurgia realizada", diz o boletim assinado pelos médicos Ludhmila Hajjar, Fernando Antibas Atik e Allisson B. Barcelos Borges.

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O procedimento cirúrgico pelo qual passou a presidente do PT consiste na revascularização do miocárdio, com realização de dois enxertos de artéria mamária para restaurar a circulação sanguínea ao coração. A cirurgia transcorreu com sucesso, sem quaisquer intercorrências ou complicações, afirma a equipe médica.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), fará neste sábado, 30, uma cirurgia de revascularização do miocárdio para corrigir uma obstrução coronária que foi detectada em exames. A dirigente partidária está internada no hospital DF Star, em Brasília, desde esta quinta-feira, 28.

"O procedimento é rotineiramente realizado em casos de doença arterial coronária, e refere-se a colocação de um enxerto de mamária e uma ponte de safena, que criam um novo caminho para o sangue fluir até o coração. No momento, a paciente está assintomática e clinicamente bem", diz boletim médico assinado pelos médicos Ludhmila Hajjar e Allisson B. Barcelos Borges.

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A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PR), passará por um procedimento cirúrgico no coração. Gleisi foi internada nesta quinta-feira, 28, no Hospital DF Star, em Brasília, para fazer exames de rotina, que revelaram uma obstrução coronária. No X (antigo Twitter), a deputada federal afirmou nesta sexta-feira, 29, que está "bem e sendo cuidada".

"Nesse momento, quero agradecer todo o carinho que tenho recebido da militância, companheiros e companheiras que querem notícias, e vamos repassar, e que estão torcendo por mim. Forte abraço", afirmou a parlamentar.

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As artérias coronárias são os vasos sanguíneos responsáveis por levar oxigênio e nutrientes do coração para todo o corpo. A obstrução dessas artérias ocorrem quando placas de gordura ou coágulos impedem que essa circulação ocorra normalmente. Caso não seja tratada, a anormalidade pode levar a infartos e lesões irreversíveis.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) protocolou uma representação na Advocacia-Geral da União (AGU) contra a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), pelas críticas dela à Justiça Eleitoral. A postura de Flávio contradiz opiniões e práticas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar.

Na representação, encaminhada ao ministro da AGU, Jorge Messias, o senador pede para que a conduta de Gleisi seja apurada por "afetar a preservação da legitimação dos Poderes e de seus membros para exercício de suas funções constitucionais".

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Na última quarta-feira, a presidente do PT defendeu o fim da Justiça Eleitoral durante uma sessão da Câmara que discutiu a PEC com a maior anistia da história a partidos políticos. Hoffmann afirmou que a existência da instituição é um "absurdo" e que as multas aplicadas para as legendas são "inexequíveis", inviabilizando a existência das agremiações.

"A Justiça Eleitoral é uma instituição essencial para o funcionamento do Estado e fortalecimento da democracia brasileira, nos termos do Art. 118 e seguintes da Constituição Federal de 1988?, diz Flávio na representação. "O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão máximo da Justiça Eleitoral, formada pelo TSE, pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), por juízas e juízes eleitorais e pelas juntas eleitorais."

A postura de Flávio contraria a prática do próprio pai, que já atacou a Justiça Eleitoral, levantou suspeitas sobre fraudes nas urnas eletrônicas que nunca foram comprovadas e xingou o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. A conspiração das urnas originou uma decisão da Justiça Eleitoral que declarou Bolsonaro inelegível até 2030.

Dos integrantes da família Bolsonaro, Flávio é o mais comedido nos ataques ao Poder Judiciário. Ele mesmo já foi alvo de investigação pelas suspeitas de "rachadinha" e decidiu atuar mais nos bastidores. O senador já defendeu o voto impresso nas eleições do passado, mas chegou a afirmar que não teve fraude nas urnas após o primeiro turno da disputa presidencial de 2022.

Flávio Bolsonaro diz que Justiça Eleitoral tem missão de ‘fortalecer a democracia’

"Apesar de serem plenamente admissíveis no contexto do debate democrático críticas e propostas de reforma da Justiça Eleitoral, a conduta consistente na proposição de sua extinção corresponde, em tese, a proposta efetiva de subtração da legitimação do Poder Judiciário em sua missão de garantir a legitimidade do processo eleitoral e a efetiva prestação jurisdicional, a fim de fortalecer a democracia", diz agora o filho "01? de Bolsonaro na representação.

Flávio também enviou a representação para a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNUDD), órgão da AGU criado pelo governo Lula para defender a União em ações que envolvem a preservação das instituições democráticas e da legitimidade dos Três Poderes.

A crítica da presidente do PT foi feita no contexto em que partidos políticos articulam a maior anistia da história para as legendas, livrando a siglas de multas e de punição por descumprirem regras eleitorais no passado, entre elas, a cota para candidaturas de mulheres e negros. Moraes repreendeu Gleisi pelas declarações e classificou as afirmações como "errôneas" e fruto de "total desconhecimento" sobre o funcionamento da instituição.

O protagonismo político do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco foi o centro do discurso dos dirigentes do partido durante uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22). O evento concentrou as falas nos presidentes estadual e nacional do PT, o deputado Doriel Barros e a deputada federal Gleisi Hoffmann. Com a movimentação por alianças para as eleições municipais de 2024, algumas parcerias históricas da sigla, como a com o PSB, tem sido questionadas.

Recentemente, o PSB-PE se aproximou do União Brasil, partido que protagonizou o espaço bolsonarista em Pernambuco nos últimos quatro anos. Além disso, apesar de compor uma chapa local e nacional ao lado dos socialistas, o PT deixou claro que buscará protagonismo nas eleições de 2024 e 2026. Nesta mesma coletiva, Doriel Barros anunciou que Humberto Costa será a aposta do PT-PE ao Governo do Estado. Por outro lado, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), também é cotado para o cargo nas futuras eleições.

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"A gente está no processo de discussão da política de alianças. O PSB é um partido importante para esta política de alianças, estiveram juntos com Governo Lula e, aqui no Recife, a gente compôs o governo de João Campos e o apoiamos. Óbvio que a gente quer continuar essa caminhada conjunta, mas também queremos ter o reconhecimento da importância que o PT tem aqui. O PT já governou o Recife por três vezes, duas vezes foi para segundo turno, é um partido que tem organização na capital e óbvio que temos estatura para participar de um processo de disputa estando na vice. Respeitamos o PDT, mas achamos que isso é importante para esta composição e queremos conversar com o PSB neste sentido", afirmou Gleisi.

A soberania do Partido dos Trabalhadores também foi defendida por Doriel. "O PT não vai assumir um papel secundário no processo político. Nós queremos assumir um papel de protagonismo na política aqui em Pernambuco em 2024 e 2026. Nossa prioridade será eleger os prefeitos e prefeitas. Temos uma meta de começar com 20 prefeitos e prefeitas eleitas, dobrar, no mínimo, a quantidade de vereadores e vereadoras eleitos hoje. A missão do partido será essa, para que a gente possa se fortalecer para 2026", discursou o presidente estadual.

Alianças com partidos de direita

A presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, lamentou a bancada enxuta construída pela centro-esquerda e disse se desagradar das alianças com partidos da direita, mas se mostrou compreensiva aos requisitos para a governabilidade e a urgência pela aprovação de pautas sociais. A declaração surgiu no momento em que a parlamentar foi perguntada sobre a aproximação do PSB, aliado do PT, ao União Brasil.

“A nossa militância compreende o que é uma aliança política por governabilidade. Óbvio que gostaríamos de não fazer alianças com partidos de direita. É difícil para a nossa militância, por exemplo, ver gente que fez campanha contra Lula ocupando um cargo federal e isso está existindo. Não é fácil e eu gostaria de não ter essas alianças. Mas, para não ter, precisaríamos ter feito uma bancada maior. Temos uma bancada de centro-esquerda com 130 a 135 deputados, numa Câmara de 513. Como se aprovam os projetos? Como se avança? A militância compreende isso. O importante é não perder o rumo. É saber por que elegemos Lula e por quem lutamos", acrescentou Gleisi.

O senador Humberto Costa, por outro lado, demonstrou incômodo não apenas com a aliança em si, mas com a falta de diálogo entre PSB e PT. Para o legislador, essa movimentação deveria ter sido discutida ou, ao menos, antecipada aos partidos que compõem a aliança.

“Vi com estranheza [a aliança], porque a composição que temos hoje, politicamente, na administração municipal, é de centro-esquerda. O prefeito, inclusive, tem maioria folgada na Câmara de Vereadores. Ao mesmo tempo, é algo que, conosco, não foi discutido. Imagino que se temos uma aliança política na qual vários partidos participam, uma decisão importante como esta precisaria ter sido objeto de uma conversa. Pelo menos nós, do PT, gostaríamos de ter tido esta conversa. Eu, particularmente, não tenho nenhum problema pessoal com o ex-senador Fernando Bezerra [Coelho], na verdade, sou amigo dele; mas sabemos que o grupo que ele politicamente lidera esteve na vanguarda do bolsonarismo aqui no estado. Essa discussão, deveria, na melhor das hipóteses, ter acontecido com todas as forças”, acrescentou Humberto. 

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- - > 'Gleisi volta a criticar Justiça Eleitoral e cita Moraes'

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Pernambuco, deputado Doriel Barros, disse, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (22), que o senador Humberto Costa (PT-PE) é a aposta do diretório estadual da legenda para as eleições ao Governo do Estado, em 2026. A afirmação aconteceu na fala de encerramento da coletiva, organizada pela gestão local para receber a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann. 

Foram abordados temas como a federação "Brasil da Esperança" (PT, PCdoB e PV), eleições municipais de 2024, alianças com partidos da direita e as eleições de 2026. “Temos uma meta de começar com 20 prefeitos e dobrar o número de vereadores. E o PT, em 2026, terá candidato para governador aqui em Pernambuco e ele será o senador Humberto Costa", declarou Doriel Barros.

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Procurado pelo LeiaJá, o dirigente foi questionado sobre um possível racha com o PSB, que tem interesse em uma candidatura estadual para o prefeito João Campos. O presidente estadual da sigla reafirmou apoio a João, mas disse que o PT busca protagonismo na política local tanto em 2024, como em 2026, e que a aliança entre os dois partidos independe do quadro em Pernambuco.

“A aliança não passa pelo PSB só pelo fato de o PT não ter candidatura aqui. É uma aliança nacional. A municipal, das eleições, é o que estamos construindo e queremos caminhar junto ao prefeito. Mas o PT, como partido, pode trabalhar na estratégia de ter uma candidatura própria. [Humberto] É um nome para discutir com os demais partidos e acredito que a gente deva contar com o apoio dos demais aliados na defesa de um nome do PT. Se o PT abre mão, os outros partidos também precisam abrir. Tudo é um processo de construção. Não está escrito que só um partido pode governar Pernambuco. O PT também tem o direito de se colocar, tem nomes e quadros importantes”, disse Doriel ao LeiaJá

O petista reafirmou que, em uma pesquisa autoral, o partido constatou Costa como um nome forte entre a população pernambucana. Ele enfatizou que essa é a principal aposta do partido e o projeto que deve ser levado adiante, mas que o curso das eleições municipais vai ajudar a dar o tom da campanha mais para frente. Ou seja, Humberto não é uma decisão definitiva. 

"O que estamos falando é que o partido vai buscar construir um caminho até 2026 tendo a possibilidade de um candidato a governador pelo PT, pelo presidente Lula. Evidente que a liderança que temos colocada hoje com esse acúmulo é o senador e, claro, ainda vamos passar pelas eleições municipais, mas o objetivo é esse, de apresentar um nome nosso. É uma grande oportunidade e não vamos abrir mão desse caminho”, concluiu o presidente em entrevista ao LeiaJá

Ao fim da fala de Barros, o que chamou a atenção do público foi a reação de descontentamento de Humberto Costa. O senador, antes de deixar a coletiva, voltou a falar com a imprensa para justificar sua perspectiva diante de uma possível candidatura ao governo estadual. O legislador dispersou a possibilidade por agora, mas se mostrou disposto a entrar na disputa.

“Esse lançamento que Doriel fez na verdade é uma iniciativa dele. Sou senador, tenho um mandato que se vence daqui a três anos, e, de uma forma ou de outra, serei candidato majoritário, podendo ser também candidato a governador. Tudo isso depende de muita coisa. Com o cenário que nós temos hoje, falar de eleição ao governo é um pouco precipitado. Temos que viabilizar que o Governo Lula se fortaleça e temos que consolidar a candidatura dele à reeleição, além de pensar em com quem vamos nos aliar. É muito cedo para discutir isso. Quando pensamos em 2026, é no projeto nacional do presidente Lula e o resto a gente discute ao longo do tempo”, esclareceu o parlamentar. 

 

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), voltou a criticar nesta sexta-feira, 22, o funcionamento da Justiça Eleitoral e afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi "impelido" a sair em defesa da instituição. Na quarta, 20, a petista defendeu que o País "não pode ter uma Justiça Eleitoral" e classificou a existência da instituição como "absurda".

Em entrevista a jornalistas em Recife (PE), a parlamentar afirmou que a declaração dela na sessão da comissão especial da PEC da Anistia foi retirada do contexto.

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"Fiz uma crítica muito dura à Justiça Eleitoral, especificamente ao corpo técnico da Justiça Eleitoral, que reiteradamente não se atém aos aspectos técnicos da prestação de contas. Coloca a vontade, faz interpretações e fere a jurisprudência. Reclamam dos partidos políticos e dos valores das multas, mas nós temos um custo da Justiça Eleitoral. É três vezes quase o que custa a campanha eleitoral. Numa democracia como nós estamos, qualquer instituição é passível de crítica e de ser discutida", afirmou Gleisi.

O posicionamento foi rebatido pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, que classificou a fala como "agressões infundadas" contra a Justiça Eleitoral, nesta quinta, 21. A presidente do PT disse não saber se o magistrado teve "condições de ouvir" a declaração dela. E acrescentou que pretender encontrar o ministro para esclarecer o assunto, para ele se "inteirar" sobre o que ela disse e "reiterar as críticas à Justiça Eleitoral".

"Respeito o posicionamento dele. Ele foi impelido a fazer uma defesa da Justiça Eleitoral, do Tribunal Superior Eleitoral, nesse calor dos debates. Mas em cima do que a mídia soltou da interpretação da minha fala."

Entenda o caso

Na quarta, Gleisi Hoffmann defendeu a troca das multas por sanções eleitorais aos partidos políticos. Uma das suas sugestões é a de substituir um homem eleito por uma mulher com menos votos caso a cota de 20% de participação feminina no Congresso não seja alcançada. Durante o discurso, criticou a atuação da Justiça Eleitoral.

"Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem uma visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos, inviabilizam os partidos. Os partidos são a base da sociedade democrática", afirmou.

"Não pode ter uma Justiça Eleitoral, que aliás é um absurdo. Um dos únicos lugares do mundo que tem Justiça Eleitoral é no Brasil. O que já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha para disputa eleitoral", completou.

A declaração de Gleisi ocorre no momento em que o nome dela é citado para assumir o comando do Ministério da Justiça, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique Flávio Dino, atual chefe da pasta, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PR), defendeu o fim da Justiça Eleitoral na sessão da comissão especial que discute a PEC que anistia dívidas de partidos políticos. Hoffmann afirmou, nesta quarta-feira, 20, que a existência da instituição é um "absurdo" e que as multas aplicadas são "inexequíveis", inviabilizando a existência das siglas. Após críticas, Gleisi disse, nesta quinta, 21, que o "funcionamento da Justiça Eleitoral está sujeito ao escrutínio da sociedade".

"Eu queria falar das multas dos tribunais eleitorais, que não são exequíveis e trazem uma visão subjetiva da equipe técnica do tribunal, que sistematicamente entra na vida dos partidos políticos, querendo dar orientação, interpretando a vontade de dirigentes, a vontade de candidatos, inviabilizam os partidos. Os partidos são a base da sociedade democrática. (...) Não pode ter uma Justiça Eleitoral, que aliás é um absurdo. Um dos únicos lugares do mundo que tem Justiça Eleitoral é no Brasil. O que já é um absurdo e custa três vezes mais do que o financiamento de campanha para disputa eleitoral", disse a presidente do PT.

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A declaração de Gleisi ocorre no momento em que o nome dela é citado para assumir o comando do Ministério da Justiça, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique Flávio Dino, atual chefe da pasta, para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Gleisi Hoffmann defendeu a troca das multas por sanções eleitorais aos partidos políticos. Uma das suas sugestões é a de substituir um homem eleito por uma mulher com menos votos caso a cota de 20% de participação feminina no Congresso não seja alcançada. De acordo com a deputada, esse tipo de punição seria "pedagógica". Somados os valores de multa por irregularidades na conta partidária entre 2015 e 2017, o PT tem dívidas de pouco mais de R$ 23 milhões.

"Para realizar os 20%, um homem terá que ser substituído por uma mulher. Pode ser um homem eleito, mas será substituído pela mulher mais votada para que a gente possa cumprir a cota. Eu tenho certeza que, mesmo com as críticas que tivermos e com a realidade que a gente tem nos partidos, se aprovarmos essa PEC, nós vamos ter um grande avanço na história da participação de mulheres, de negros e negras com essas mudanças que a gente está sugerindo", afirmou.

Moraes: 'Fruto do total desconhecimento'

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, criticou a defesa da presidente do PT à extinção da Justiça Eleitoral.

Sem citá-la diretamente, Moraes afirmou, em uma nota publicada no site do TSE, que as falas da deputada são "afirmações errôneas e falsas realizadas no intuito de tentar impedir ou diminuir o necessário controle dos gastos de recursos públicos realizados pelos partidos políticos". O presidente também disse que as declarações são "fruto do total desconhecimento" sobre a atuação da Justiça Eleitoral.

"Lamentavelmente, a própria existência da Justiça Eleitoral foi contestada por presidente de partido político, fruto do total desconhecimento sobre sua importância, estrutura, organização e funcionamento", disse Moraes.

Gleisi diz que críticas são para abrir o debate

Ainda nesta quinta-feira, Gleisi se pronunciou nas redes sociais afirmando que a Justiça Eleitoral possui um "papel relevante", mas que "o seu funcionamento está sujeito ao escrutínio da sociedade, como o de qualquer instituição". Ao reiterar as suas críticas sobre as multas que são aplicadas ao partido pelo desrespeito às cotas de gênero e raça, a deputada disse que a sua fala teria dado "margem a interpretações em outro sentido".

"Estas foram as críticas que fiz, no sentido de abrir o debate para que tudo seja aperfeiçoado, embora minha fala tenha dado margem a interpretações em outro sentido. Não tentem nos igualar aos que atacam a democracia e têm medo de eleições", afirmou.

Lula destacou atuação da Justiça Eleitoral após vitória nas eleições

No dia 12 de dezembro do ano passado, na diplomação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a atuação da Justiça Eleitoral foi essencial para a garantia da lisura das eleições. Segundo Lula, a atuação dos tribunais eleitorais fizeram valer "a soberania do voto popular".

"Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular. Cumprimento cada ministro e cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis", disse o petista.

A presidenta nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, e a secretária Nacional de Organização do partido, Sonia Braga, se juntam a lideranças e militantes da legenda uma rodada de seminários no Recife, nesta sexta (22). No dia seguinte, a cúpula petista participa do evento de pré-candidatura do recém-filiado Elias Gomes.

Com as temáticas “Conjuntura Política e Desafios do PT em Pernambuco” e "O Governo Lula e as Mulheres no Brasil”, os debates serão realizados no Hotel Jangadeiro, na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul, a partir das 14h.

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No sábado (23), as lideranças do partido estarão na Faculdade Metropolitana, em Jaboatão dos Guararapes, para receber o ex-prefeito Elias Gomes. De olho em seu retorno à gestão do município nas eleições de 2024, Elias se filiou ao partido nesta quarta (20).

A presidente do PT e deputada Gleisi Hoffmann (PR) se manifestou nas redes sociais sobre a decisão de Dias Toffoli divulgada nesta quarta-feira (6). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou imprestáveis as provas do acordo da Odebrecht na Operação Lava Jato e disse que a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi "um dos maiores erros judiciários da história" do Brasil.

"Decisão exemplar do ministro Toffoli confirma o que sempre dissemos sobre a farsa da Lava Jato. Cedo ou tarde a verdade sempre vence. Os que mentiram, falsificaram provas, arrancaram depoimentos à força terão, agora, de responder por seus crimes. A história segue restabelecendo a Justiça sobre a maior armação judicial e midiática que já se fez contra um grande líder", escreveu Gleisi.

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Após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) inocentar a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) por supostas pedaladas fiscais em ação de improbidade administrativa durante seu governo, parlamentares usaram suas redes sociais para afirmar que a atual presidenta do banco dos Brics sofreu um golpe de estado em 2016.

A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), atual presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, fez três publicações após a decisão desta última segunda-feira (21), nas quais relembrou declarações da ex-chefe do Executivo sobre o cenário político brasileiro no período em que ela deixou o Palácio do Planalto. Gleisi escreveu que "o mundo dá voltas" e que "a história mostrou a verdade".

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"Nossa presidenta Dilma Rousseff foi inocentada no caso das pedaladas fiscais pelo TRF1. É a justiça sendo feita com uma mulher honesta e honrada vítima da misoginia e da arbitrariedade. Não podemos esquecer no que virou o Brasil depois de 2016, ataques à soberania e aos direitos dos trabalhadores, deterioração das políticas sociais, chegando ao bolsonarismo que demoliu o Estado e atentou contra a democracia, trazendo preconceito, ódio e violência".

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Outra petista a se manifestar sobre o assunto foi a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ). Ela destacou que os aliados da ex-presidenta sempre disseram "que não houve nenhuma pedalada ou ilegalidade na atuação" de Dilma. Compartilhando da mesma opinião, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) acusou a direita brasileira de ter sido responsável pela saída da ex-mandatária. Além disso, a parlamentar fez críticas aos opositores de Dilma, que segundo ela, abriram o "caminho" para os governos dos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).

"Foi golpe e sempre soubemos: em unanimidade, o TRF-1 manteve a decisão pelo arquivamento do processo que acusava Dilma Rousseff de improbidade pelo caso das "pedaladas fiscais". A justificativa da direita para o impeachment foi uma grande farsa! Abriu caminho para os seis anos de horror que vivemos. A verdade venceu", escreveu.

O senador Jaques Wagner (PT-BA), ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Dilma Rousseff, classificou as acusações contra a líder petista como "infundadas". Sua colega de Casa Legislativa, a senadora Teresa Leitão (PT-PE), também se manifestou sobre a decisão do TRF-1m afirmando que em 2016 o Brasil "sofreu um golpe".

"Dilma Rousseff é uma lutadora. Lutou contra a tortura, enfrentou um câncer e defendeu a democracia. O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1) a inocentou de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais", o que foi usado para o seu afastamento em 2016, quando este país sofreu o golpe", escreveu a parlamentar pernambucana.

Decisão do TRF-1

A decisão desta última segunda-feira (21) considerou o entendimento aplicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei de Improbidade Administrativa (LIA), que passa a exigir a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos atos de improbidade. Sendo assim, por unanimidade, a 10ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) arquivou a ação do Ministério Público Federal (MPF) contra Dilma Rousseff.

 A 4ª Vara Federal Cível do DF já tinha definido o arquivamento do caso no ano passado, mas o MPF recorreu pedindo que a ação de improbidade fosse restaurada. Além da ex-chefe do Executivo, a ação do MPF também tinha como alvos o ex-ministro da Fazenda, o Guido Mantega; o ex-presidente do BNDES, Luciano Galvão Coutinho; e o ex-subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Marcus Pereira Aucélio

Em 2016, as pedaladas fiscais foram um dos elementos do processo de impeachment de Dilma.



 

 

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou neste sábado (5) que o partido gostaria de indicar uma "vice mulher" para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) nas eleições para a Prefeitura de São Paulo, mas o tema passará por discussão da direção municipal. A petista também ressaltou que o PT gostaria de ter candidatos "em todos os lugares, mas nem sempre é possível".

Boulos disse que o entendimento é que o PT escolherá seu vice. "Não há pressa", afirmou neste sábado.

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Neste sábado, foi feito um evento em São Paulo que formalizou o apoio do PT a sua pré-candidatura pelo PSOL.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou neste sábado, 5, que o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) é um candidato para disputar e ganhar a prefeitura da cidade de São Paulo.

"Haddad ganhou aqui, Lula ganhou aqui", disse ela, referindo-se às vitórias, na capital paulista, nas eleições de 2022, do então candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Haddad (que foi derrotado pelo atual governador, Tarcísio de Freitas, do Republicanos), e ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu, na mesma cidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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As declarações foram feitas na chegada de Gleisi a evento do Diretório Municipal do PT, no qual o apoio à candidatura de Boulos deve ser oficializado ainda neste sábado. "O PT já governou o município por três vezes, isso mostra que temos uma liderança e inserção nesse campo mais à esquerda na cidade."

A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, associou a saída de Jair Bolsonaro da Presidência ao avanço das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Nesta segunda-feira, a Polícia Federal prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, suspeito de ocultar provas do crime.

"Muito bom o avanço da Polícia Federal nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes. Só foi Bolsonaro sair da Presidência pro inquérito andar. Agora é chegar no mandante", escreveu Gleisi.

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O assassinato de Marielle e Gomes ocorreu em 2018, quando o carro em que ambos estavam foi alvejado por tiros na região central do Rio, após deixarem um evento do PSOL. Uma assessora sobreviveu ao atentado. Dois ex-policiais estão presos - Ronnie Lessa, PM reformado apontado como executor, e Élcio Queiroz, que seria o motorista do carro que perseguiu o veículo de Marielle e Anderson Gomes.

Como mostrou o Estadão, na campanha presidencial de 2022, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, insinuou que Bolsonaro tem proximidade de milicianos e afirmou que "gente dele não tem pudor em ter matado a Marielle".

Operação da PF prende suposto envolvido no assassinato de Marielle

De acordo com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, Maxwell teria participado de ações de vigilância e acompanhamento de Marielle, dando "apoio logístico de integração" com os demais investigados.

O chefe da corporação diz que o ex-bombeiro teve "papel importante" no caso, tanto "antes como depois". Agentes ainda vasculham sete endereços no Rio de Janeiro e na região metropolitana da capital fluminense.

Maxwell já havia sido preso por suposto envolvimento com a morte de Marielle e Anderson. Em 2020, foi detido sob acusação de tentar obstruir as apurações. No ano seguinte, condenado em razão das mesmas imputações. O ex-bombeiro teria ajudado a ocultar as armas de um dos acusados dos assassinatos da vereadora e do motorista.

Mais cedo, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, contou que falou com o ministro da Justiça, Flávio Dino, que pediu a entrada da Polícia Federal na investigação, e com Andrei Rodrigues, diretor-geral da PF.

"Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e diretor geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?", questionou Anielle.

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