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O Banco Central Europeu (BCE) afirmou hoje, em seu relatório mensal, que ainda existem riscos de baixa para a previsão econômica da zona do euro, em meio a uma "incerteza particularmente alta". Segundo o BCE, as tensões nos mercados financeiros, tanto na Europa como no restante do mundo, em função da crise da dívida soberana, além do potencial contágio dessas tensões na economia real da zona do euro, são os principais riscos de baixa para a previsão econômica.

"As atuais tensões nos mercados financeiros e os efeitos desfavoráveis nas condições de financiamento devem, provavelmente, desacelerar o ritmo do crescimento econômico na área do euro na segunda metade deste ano", afirma o relatório.

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Os riscos para a previsão de inflação, entretanto, permanecem "amplamente equilibrados", diz o BCE. A inflação deve continuar acima da meta de 2% nos próximos meses, mas posteriormente vai desacelerar. O principal risco de baixa para a inflação é um crescimento menor do que o esperado na zona do euro. Já os maiores riscos de alta são o aumento de impostos indiretos e preços controlados, devido a uma necessidade de consolidação fiscal. As informações são da Dow Jones.

Os excessivos níveis de dívida e de déficit em toda a zona do euro estão sob risco de piorar e exigem medidas de consolidação fiscal de longo prazo durante os próximos 15 anos, afirmou a Comissão Europeia em seu relatório trimestral sobre o estado das economias do bloco. O braço executivo da União Europeia (UE)prevê que a dívida da zona do euro vai superar 100% da produção econômica do bloco durante a próxima década e meia se nenhuma nova medida for implementada.

A comissão destacou que os gastos relacionados ao envelhecimento da população terão papel importante no aumento dos níveis de dívida nos próximos anos por elevar os custos com aposentadorias e cuidados com a saúde. "Com o aumento da dívida, o efeito bola de neve vai se mostrar significativo durante o tempo; os gastos com juros vão subir continuadamente e vão cada vez mais contrabalançar o efeito do crescimento", disse a comissão.

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Tendo em vista essas dinâmicas na zona do euro, a comissão avaliou que muitos países vão precisar adotar "medidas de consolidação permanentes significativas - além e acima das já introduzidas".

A comissão também alertou que existem "perigosas ligações" entre a dívida soberana e o setor bancário. Além disso, a comissão afirmou que medidas para reduzir os custos domésticos - chamadas desvalorizações internas - podem ser tão eficientes quanto uma desvalorização nominal da taxa de câmbio. As informações são da Dow Jones.

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